Os processos são uma mostra dos casos mais curiosos, de um tempo em que Macaé era escrito com h.
A exposição começou na segunda (12).
Foi aberta na segunda (12), em Macaé, uma exposição de documentos da justiça da cidade com casos intrigantes. Foi um resgate de 100 anos de história. Os processos são uma mostra dos casos mais curiosos. De um tempo em que Macaé era escrito com h.
Todos os processos vieram da 1ª Vara Cível da cidade. Foram restaurados e transformados em arquivo de computador. O mais procurado deles é de 1854, um documento que é parte do processo de condenação de Mota Coqueiro, que teria mandado matar uma família inteira em Conceição de Macabu depois de uma briga por terras. Segundo alguns historiadores, essa teria sido a última pena de morte aplicada à pessoas brancas no Brasil. É possível ver ainda o processo mais antigo do município até: ele é de 1821, um ato de devassa. Uma confusão causada na praça da cidade por um policial, quando Macaé pertencia ainda à Cabo Frio. Tem também a história de Virgílio: criança de quatro anos que trabalhava na fabricação de cal e morreu depois da explosão de uma caldeira. Na época, os donos da fábrica foram absolvidos.
Todos os processos passaram por uma limpeza criteriosa e delicada. Já são quase três anos de trabalho. E as surpresas e curiosidades sobre os processo não param por aí. Ainda faltam outros 4.800 processos a serem restaurados e estudados; fragmentos de uma historia que em 2013 completa 200 anos. A expectativa do resultado instiga quem trabalha no projeto. A mostra "Cultura e identidade" fica na sede da Coordenadoria Extraordinária Macaé 200 anos. A visitação vai até o dia 10 de fevereiro. A entrada é de graça.
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