Segundo o setor jurídico da Câmara, a lei não permite que um acusado deixe o cargo público sem ter direito a defesa.
O pedido de afastamento do prefeito de São Francisco de Itababoana, Beto Azevedo, foi recusado na quinta-feira (24) pela Câmara de Vereadores do município. A solicitação entrou em pauta depois que um morador denunciou os serviços de saúde na cidade. Os vereadores decidiram não votar o assunto porque o prefeito não teve direito de defesa.
A Polícia Militar passou a tarde de quinta (24) de prontidão em frente à Câmara de Vereadores de São Francisco de Itabapoana. Tudo para evitar tumultos no prédio, que ficou lotado. Em pauta, a discussão sobre a possível cassação do prefeito Beto Azevedo, do Democratas. Mas o assunto nem chegou a ser votado. O pedido de afastamento do prefeito foi analisado e recusado pelo setor jurídico da Câmara. De acordo com os advogados, a lei não permite que um acusado deixe o cargo público sem que ele tenha primeiro direito à defesa. A oposição promete recorrer. A saída do prefeito foi pedida pelo motorista Jorge Ferreira. Na denúncia entregue por ele aos vereadores, supostos relatos de corrupção na saúde pública.
Na sessão de quinta (24), os parlamentares aprovaram a criação de uma comissão especial para investigar a denúncia. O grupo será presidido pelo líder da bancada governista. A comissão tem até 90 dias para terminar a apuração. Enquanto isso, continuam as investigações da CPI da Saúde, que também apura problemas na gestão municipal. Este ano, a cidade já teve três Secretários de Saúde.
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