Mobilização popular na Avenida Rio Branco contou com a presença da população e de políticos de todo Estado
Se aprovado no Senado, os municípios produtores passam a receber de 26,25% no bolo dos royalties para 17% em 2012, chegando gradativamente a 4% em 2020.
O deputado Sabino esteve nesta quinta-feira, dia 10, no Ato Público “Contra a Injustiça - Em Defesa do Rio”, que aconteceu na Cinelândia, no Rio de Janeiro e contou com grande adesão da sociedade e de políticos de todo Estado. Sabino falou sobre a importância de a população participar ativamente do movimento em defesa do Estado. "Eu entendo que a manifestação da população fluminense vai mostrar a todo País que esta questão é de interesse de todos. Vamos mostrar que o Rio de Janeiro pode se unir e lutar pelo que lhe é de direito", disse o deputado.
Sabino lembrou ainda os impactos causados para os municípios produtores em decorrência da exploração de petróleo. “Nós precisamos reagir porque somente a Bacia de Campos é responsável por mais de 80% da produção e o ônus disso vem de maneira pesada com a desorganização das cidades, o grande aumento populacional e a migração da população para esses municípios, que tem a população absurdamente aumentada”, destacou o deputado.
Com o movimento, Sabino disse que espera que a Câmara Federal assim como o Senado e a presidente Dilma possam encontrar uma solução que faça justiça ao Estado do Rio de Janeiro. Sabino frisou ainda as conseqüências da perda de R$300 milhões anuais para Rio das Ostras.
“Caso isso aconteça o município perderá sua maior parte de recursos inviabilizando a administração da cidade. Além disso, Rio das Ostras tem sua renda comprometida pela divida da Parceria Pública- Privada (PPP) e sem os royalties não vejo maneira de mudar essa situação”, afirmou.
PERDA- Pelo substitutivo aprovado no Senado, os municípios produtores passam da fatia de 26,25% no bolo dos royalties para 17% em 2012, chegando gradativamente a 4% em 2020. O Rio seria o Estado mais afetado pela aprovação da emenda - 12,3% do seu orçamento (ou R$ 6,8 bilhões em 2011) é proveniente de royalties do petróleo.
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