O distrito de Cantagalo deve colher nesta safra 95 toneladas de feijão de duas variedades: Xodó e Pingo de Ouro.
A cultura foi plantada em uma área equivalente a de 84 campos de futebol.
Os agricultores do distrito de Cantagalo, na Zona Rural de Rio das Ostras, estão comemorando o sucesso da safra do feijão. Este ano, os grãos estão mais padronizados e, em consequência, muito mais valorizados no mercado. De grão em grão, Cantagalo deve colher nesta safra 95 toneladas de feijão de duas variedades: Xodó e Pingo de Ouro.
A cultura foi plantada em uma área equivalente a de 84 campos de futebol. Em média, cada hectare pertence a um agricultor. Ao todo, 74 fazem esse tipo de cultivo. Do plantio à colheita são três meses. Mas antes de o feijão ser retirado das lavouras, um técnico agrícola visita as propriedades para verificar se a hora de colher os grãos de fato chegou.
Um dos sinais de que o momento é adequado para a colheita é quando todos os pés de feijão estão secos. Por meio de um cronograma, a Secretaria de Agricultura cede máquinas para separar o grão da vagem, serviço que será feito até o início de outubro. E o apoio não para por aí. Os agricultores também recebem as sementes do município, assim como assistência técnica, adubo e os equipamentos necessários para o plantio.
Uma ajuda que fez a agricultora Nilza Flores a apostar na cultura pelo quarto ano consecutivo. Desta vez, ela espera colher 500 quilos de feijão do tipo Xodó. Destes, 100 quilos serão reservados para o consumo próprio e o restante será colocado à venda por aproximadamente R$ 3 o quilo.
A boa produtividade por área também serve de incentivo. Em 2005, cada hectare rendia cerca de 800 quilos de feijão e, atualmente, é possível retirar desse mesmo espaço cerca de 1.250 quilos. A escolha de variedades resistentes a pragas e que se adaptam bem ao clima da região contribuíram bastante. A limpeza correta da lavoura e a distância adequada de um canteiro para o outro também ajudaram a alcançar esse resultado. Trabalho que começou há seis anos, quando o cultivo de feijão não era comum na localidade.
O agricultor Jamil Barcelos investiu nessa cultura pela primeira vez e espera colher 1.800 quilos do grão. Ele, como os outros agricultores de feijão de Cantagalo, deixam 20% da produção com a Secretaria de Agricultura, que usa o produto como semente na próxima safra.
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