Restos de móveis misturados com lama são descarregados no local.
Terreno abrigava parques e circos que visitavam a cidade.
O terreno baldio localizado no bairro de Duas Pedras, em Nova Friburgo, que foi projetado para ser um shopping center e que recentemente abrigava parques e circos que visitavam a cidade, está sendo utilizado como aterro.
Restos de móveis, lama, eletrodomésticos e outros pertences que diversas famílias perderam com a chuva que devastou a cidade estão sendo levados para o local.
O trabalho constante das máquinas e tratores na cidade tem atraído diversos curiosos. No Centro de Nova Friburgo, onde quatro bombeiros morreram soterrados, equipes ainda trabalham em busca de novas vítimas. A rua Luiz Spinelli, em frente a Praça Getúlio Vargas, continua parcialmente interditada pois ainda há risco de desmoronamentos.
Estradas
A ligação com o distrito de Muri, em Nova Friburgo, na Região Serrana, pela RJ-116 (Itaboraí-Macuco-Nova Friburgo) foi restabelecida neste domingo (16). De acordo com a concessionária Rota 116, o km 75 da estrada foi desbloqueado na tarde de sábado (15), mas por medida de segurança, o tráfego só foi permitido a partir deste domingo.
O tráfego está em meia pista e segue no sistema pare e siga, já que só há passagem para um veículo por vez. A chuva forte que causou transtornos e morte na Região Serrana, abriu um imenso buraco na pista. Segundo a Rota 116, caso volte a chover forte, o tráfego poderá ser interrompido novamente.
Os técnicos da concessionária também concluíram a construção de uma ponte auxiliar no km 92, na localidade do Vale do Tainá, que também opera no sistema pare e siga. Com isso, foi restabelecida a ligação somente até a entrada da cidade de Bom Jardim. Mas o município ainda está isolado desde a queda de uma ponte no km 102,5 da RJ-116.
Desde a noite de terça-feira (11), a forte chuva na Região Serrana do Rio já causou mais de 600 mortes nos municípios de Nova Friburgo, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro, Petrópolis e Teresópolis.
Maior tragédia da história
Esta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril.
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