Segundo ainda levantamento dos pesquisadores, é necessário construir 942 moradias para às famílias de baixa-renda.
Três etapas do Plano de Habitação já foram concluídas.
Excepcionalmente, o prefeito Antônio Marcos foi representado no evento pelo secretário de Habitação, Saneamento e Urbanismo, Carlos Alberto de Oliveira. Ele abriu a reunião apresentando a doutora em arquitetura e urbanismo da Universidade Federal Fluminense, Regina Bienstein, coordenadora da pesquisa, no município.
O Plano de Habitação é uma exigência do Ministério das Cidades para projetos de construção de moradias populares. Casimiro de Abreu foi elogiado pela representante da UFF por estar à frente de outros municípios na elaboração do plano, prestes a concluí-lo até o fim do ano, conforme exigência do governo federal. “A prefeitura tem cumprido as exigências no plano de habitação”, disse Carlos Alberto.
De acordo com a arquiteta Regina Bienstein, três etapas do Plano de Habitação de Casimiro de Abreu já foram concluídas. A primeira etapa definiu a metodologia de trabalho, a segunda diagnosticou os problemas, e a terceira prevê a ação definindo onde, quando e quantas moradias serão necessárias construir. “É um plano que objetiva evitar a favelização nas cidades, oferecendo moradia digna ao trabalhador de baixa renda”, argumentou.
Entre as metas estabelecidas no Plano de Habitação estão enfrentar o déficit habitacional, implementar a função social da propriedade urbana, reverter processos de segregação e exclusão sócio-espacial. Áreas consideradas ociosas são chamadas tecnicamente pelos realizadores da pesquisa por assentamentos. Casimiro de Abreu possui nove assentamentos considerados precários, com 1324 domicílios inadequados para moradias que carecem de intervenção ou recuperação.
Atualmente, segundo ainda levantamento dos pesquisadores, é necessário construir 942 moradias para atender às famílias de baixa-renda. A construção desses imóveis poderá ser feita em 25 áreas em diversos locais do município. Dentro de algumas semanas a pesquisa será concluída, estabelecendo sugestão de prazos para edificação. Isto não significa que moradias serão imediatamente construídas, já que o orçamento do município precisa ser estabelecido em tempo hábil, além das formas de financiamento e convênios com o governo federal. “A prefeitura trabalha no combate ao déficit habitacional e quer promover moradias dignas para os munícipes. Esta audiência pública é um exemplo do nosso empenho”, concluiu Carlos Alberto. Ao final da apresentação, perguntas foram feitas aos coordenadores da pesquisa, e dúvidas puderam ser tiradas pela população presente.
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