Com a plantação da rama do material a produção pode chegar a 22 toneladas.
Aipim oferece resistência a doenças e variedade de concentração de beta-caroteno.
A Fundação Municipal Casimiro de Abreu adquiriu um material genético diferenciado do aipim, que garante uma alta produtividade. Ao invés de produzir de 8 a 12 toneladas por hectare, com a plantação da rama do material a produção pode chegar a 22 toneladas. O aipim, adquirido através do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), tem outros diferenciais. O IAC desenvolve pesquisas com a cultura da mandioca desde meados da década de 30.
Além da alta produtividade, o material (IAC 576-70) oferece resistência a doenças e variedade de concentração de beta-caroteno. O presidente da Fundação, Alexandre Magno, explicou que o produto é idôneo, selecionado e isento de microrganismos. “E se a experiência der certo, vamos replicá-la para todos os produtores interessados, no município”, destacou o presidente.
O produto será plantado na fundação e em outras três localidades particulares do muncípio, em locais estratégicos para que o material genético seja testado de diferentes formas. A Fundação adquiriu 1,5 metro cúbico do produto.
Magno afirmou que o manejo também é importante para o sucesso do projeto. “Precisamos melhorar também o manejo, porque existem técnicas específicas de plantio para garantirmos um bom resultado”, frisou.
DADOS- A IAC 576-70, que foi trazida para Casimiro pelo técnico em agropecuária da Fundação, Osvaldo de Oliveira, possui excelente qualidade culinária e beta-caroteno, um dos precursores da vitamina A no corpo humano. Sua colheita se dá a partir do 9º ao 14º mês de cultivo, quando aumentam os teores de fibras.
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