Zagueiro de pouca estatura compensa com raça e bom senso de colocação para conquistar títulos pelo Barcelona e a seleção espanhola
Também é apelidado deTarzã
Dentro de um time com vários jogadores badalados tanto pelos fãs e comentaristas de futebol, como pelo público feminino, coube a um feioso e criticado zagueiro de cabelos desgrenhados marcar o gol que colocou a seleção da Espanha pela primeira vez numa final de Copa do Mundo. Carles Puyol, ídolo do Barcelona de 32 anos, brilhou na noite desta quarta-feira em Durban ao planar sobre adversários alemães e até companheiros de time e desferir o forte golpe de cabeça que fez o bom goleiro Neuer não ter reflexo suficiente para impedir que a bola tocasse sua rede, aos 28 minutos da segunda etapa.
No primeiro tempo, Puyol já havia feito um ensaio, só que com um voo rasante sobre a pequena área alemã após cruzamento de Iniesta da direita. Porém, naquele momento, a bola veio forte demais e acabou encobrindo a baliza defendida por Neuer. A consagração de um jogador repleto de troféus e medalhas, mas sempre como coadjuvante, viria um pouco mais tarde.
Com 1,78m de pura teimosia, como ele se define, o zagueiro catalão compensa sua baixa estatura com raça, bom senso de colocação e uma impulsão de impressionar. Na sua sala de troféus, o capitão do Barça tem dois títulos da Liga dos Campeões da Europa, três espanhóis e um Mundial Interclubes, e pela seleção espanhola conquistou a medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e foi campeão da Eurocopa, em 2008, em cima dos alemães.
Agora, Tarzã, como também é apelidado, terá a chance de ajudar a Fúria a tirar de vez a pecha de "amarelona" e se tornar rei na África ao conquistar o inédito título mundial para a Espanha na primeira Copa disputada no continente dos safáris e das savanas.
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