Senado renova dois terços das 81 cadeiras na eleição de outubro.
13 senadores vão disputar governos estaduais e 28 não serão candidatos.
Dos 54 senadores cujos mandatos se encerram no começo do próximo ano, vinte e nove disputam reeleição para tentar continuar em seus cargos, conforme levantamento feito peloG1.
Em outubro, dois terços das cadeiras no Senado serão renovados, o que ocorre a cada oito anos. Um terço dos mandatos, que são dos senadores eleitos em 2006, termina no começo de 2015. Por conta disso, cada eleitor terá que votar, em outubro próximo, em dois candidatos ao Senado.
Dos 81 senadores, vinte e oito afirmaram não ter registrado candidatura a cargo nenhum – dezoito deles porque têm mandato até 2015 e dez, cujos mandatos terminam agora, disseram que não vão concorrer a nenhuma função eletiva. O prazo para registro das candidaturas terminou no dia 5 de julho e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve divulgar nos próximos dias os nomes de todos os candidatos.Alguns senadores afirmam que não vão disputar nenhum cargo por pura opção, como Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), Mauro Fecury (PMDB-MA) e Sérgio Zambiasi (PTB-RS). Outros, no entanto, perderam a disputa nas prévias dos partidos, como a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e Valter Pereira (PMDB-MS).
Dos outros 54 senadores que dizem ter registrado candidaturas para concorrer às eleições deste ano, nove têm mandato garantido até 2015, mas concorrem ao governo de seus estados. Com isso, se eleitos, deixarão a cadeira no Senado para seus suplentes.
Quatro senadores cujos mandatos terminam no começo de 2011 são candidatos ao governo de seus estados: Aloizio Mercadante (PT), de São Paulo; Hélio Costa (PMDB), de Minas Gerais; Ideli Salvatti (PT), de Santa Catarina; e Osmar Dias (PDT), do Paraná. O senador Flávio Arns (PSDB), será candidato a vice na chapa encabeçada por Beto Richa, do mesmo partido, ao governo do Paraná.
Cinco senadores tentam continuar no Congresso, mas na Casa ao lado, a Câmara dos Deputados. Em alguns casos, por conta do acordo entre as legendas nos estados e, em outros, para dar lugar a outro nome.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) cedeu sua vaga na chapa para o governador mineiro, do mesmo partido, Aécio Neves. Com isso, tentará vaga de deputado federal. Gerson Camata (PMDB-ES), por exemplo, dará espaço para a mulher, a deputada Rita Camata, e não registrou candidatura a nenhum cargo.
Almeida Lima (PMDB-SE) afirmou ao G1 que dará "um passo atrás" a se candidatar a deputado federal. "Eu queria continuar no Senado, tinha me preparado para isso. Mas ocorreu uma aliança política no estado, o governador fez apelo, o PMDB também. Entendi que poderia dar um passo atrás por isso. Vou candidato a deputado federal e vou lutar por isso nesta eleição."
Dois deputados tentam ir para a Assembleia de seus estados: José Nery (PMDB-AP) e Patrícia Saboya (PDT-CE). Nos dois casos, a alegação é fortalecer as bancadas nos estados.
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