Criança foi abandonada em rua de Niterói.
Dona de casa quer adotar o menino.
Foi um dia de susto e emoção para os moradores da Rua Mário Joaquim no Bairro São Francisco, em Niterói, na Região metropolitana do Rio, que encontraram um bebê dentro de uma bolsa de viagem pendurada na grade de uma casa. O motorista André Gomes ouviu o choro da criança e correu para buscar ajuda.
“Eu fiquei tão abalado, fiquei assim cinza, não sabia nem o que fazer”, contou ele.
A dona de casa Maria da Penha, também moradora da rua, foi a primeira a ver a criança, achada na manhã de quarta-feira (16). E até os policias chamados para levar o menino ao hospital se emocionaram.
"Que essa criança possa ter uma vida, uma continuidade, né, e possa, se Deus quiser, ter um lar bem melhor que o anterior”, disse o cabo da PM Ronaldo Carneiro.
Policiais da delegacia do bairro procuram a mãe da criança, mas se depender da dona Maria da Penha, o bebê já tem uma nova família.
"Amanhã (quinta-feira, dia 17), eu vou lá no Antônio Pedro (hospital). Vamos ver se a gente vai conseguir pegar esse bebê”, afirmou ela.
O menino está em observação no Hospital Antônio Pedro, em Niterói e passa bem. Ele é chamado de Francisco pelos médicos e enfermeiros, Quando receber alta, será encaminhado a um abrigo até que o juizado decida sobre o processo de adoção.
Muitas mulheres não sabem, mas é possível entregar um bebê recém-nascido para ser adotado no Juizado de Menores ou mesmo na maternidade em que ele nasceu. Desta maneira, a criança permanece em segurança, sendo assistida, e a mãe não comete crime de abandono, que prevê pena de seis meses a três anos de prisão.
Médicos resfriam bebê por quatro dias após cirurgia cardíaca
Procedimento foi necessário para salvar vida de Finley Burton, de 4 meses, que passou por duas cirurgias cardíacas.
Um bebê de 16 semanas passou por duas cirurgias cardíacas e teve o corpo resfriado pelos médicos para que sua vida fosse salva depois de problemas pós-operatórios.
Finley Aaron Burton, de County Durham, norte da Inglaterra, passou 4 dias sedado e com a temperatura do corpo a cerca de 33ºC, enquanto se recuperava das complicações e tinha o ritmo do coração estabilizado por um marcapasso externo.
Quando tinha apenas 10 semanas de idade, seus pais o levaram a um exame médico de rotina, preocupados porque ele não ganhava peso e parecia ter dificuldades para respirar. No exame, o médico acreditou ter escutado um ruído estranho no coração do bebê e pediu exames mais específicos, entre eles um ultrassom cardíaco e um eletrocardiograma, que identificaram que Finley tinha dois buracos no coração.
Mais tarde, também foi descoberto um estreitamento em uma das principais veias cardíacas. Por conta disso, seu pulmão trabalhava mais do que o normal, deixando-o mais cansado com o esforço e dificultando sua alimentação.
"Por causa dos buracos, muito sangue era enviado para seu pulmão", disse à BBC Brasil a enfermeira especializada em cirurgias cardíacas em crianças do Freeman Hospital, Paddy Walsh.
Cirurgias
Em maio passado, Finley passou por duas cirurgias no Freeman Hospital, em Newcastle, para consertar os defeitos congênitos. Mas ao fim do procedimento, seu coração passou a bater a um ritmo muito mais rápido do que o normal, o que poderia causar sua morte.
Os médicos apelaram então para uma técnica normalmente usada na recuperação de pacientes de ataque cardíaco - o resfriamento do corpo, também conhecido como hipotermia terapêutica. A técnica é usada para evitar sequelas e permitir que o ritmo cardíaco se estabilize.
"Ela não apresenta riscos para a saúde", afirma Walsh. "Ela é usada para salvar a vida do bebê, que estava em risco por causa das complicações surgidas após a cirurgia."
O bebê ainda estava sedado quando os médicos usaram um cobertor elétrico para resfriar seu corpo e mantê-lo a uma temperatura média de cerca de 33ºC (a temperatura normal de um bebê é de 37ºC).
A temperatura mínima que pode ser suportada pelo corpo humano nessas condições é de 32ºC. O procedimento retardou seu metabolismo e fez com que seu ritmo cardíaco diminuísse. Ao mesmo tempo, os cirurgiões o conectaram a um marcapasso para estabelecer um novo ritmo de batimentos.
Finley passou quatro dias sedado e resfriado, até que seus batimentos se estabilizaram.
Em sua página no Facebook, os pais contam como, logo após a cirurgia, os médicos aos poucos aumentaram sua dose de alimentos. Ao recobrar a consciência, contaram os pais, Finley passou a se alimentar com muito mais voracidade, ganhando peso rapidamente e distribuindo sorrisos, ainda no hospital.
O bebê já está em casa, se recuperando plenamente.
Os pais, Donna Link-Emery e Aaron Burton lançaram uma campanha para arrecadar fundos para o centro cardíaco do Freeman Hospital.
Produtos de uso civil poderão entrar só sob inspeção no território palestino.
Israel continuará desenvolvendo ações contra o transporte de armas.
Israel anunciou nesta quinta-feira que irá amenizar o bloqueio terrestre à Faixa de Gaza que provocou aumento da condenação internacional após uma operação militar contra um comboio que levava ajuda humanitária à região, controlada pelo grupo islâmico Hamas, que deixou nove mortos.
Uma nova lista de produtos que podem entrar em Gaza, aprovada por Israel, inclui todos os alimentos, brinquedos, artigos de escritório, utensílios para cozinha, colchões e toalhas, disse Raed Fattouh, coordenador palestino de suprimentos para a região.
Mas Israel manteve seu bloqueio marítimo para a área costeira e uma proibição à importação privada de materiais de construção, vitais para a reconstrução após a guerra promovida por Israel entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Os materiais poderão entrar, desde que passem por uma supervisão internacional.
O Hamas classificou as medidas israelenses de "propaganda midiática".
Um comunicado do governo israelense, divulgado após uma reunião do gabinete de segurança, afirmou: "concordou-se em liberalizar o sistema pelo qual bens civis entram em Gaza e expande o fluxo de materiais para projetos civis que estão sob supervisão internacional".
Israel afirma que a importação sem restrições de cimento pode fazer com que o Hamas use o material para reconstruir infra-estrutura militar. O país permite a entrada de uma quantidade limitada de material de construção para projetos da Organização das Nações Unidas (ONU)."Nos próximos dias, o governo decidirá os passos adicionais que serão tomados para que esta política seja efetivada", indica a nota.
Na semana passada, Israel começou a afrouxar o cerco a Gaza e anunciou que permitiria a entrada de refrescos, sucos, frutas em conserva, bolachas, aperitivos e batatas fritas, medida que os palestinos consideraram insuficiente.
Ferrari, Porsche e Lamborghini vão a leilão em Santos
Carros de luxo foram apreendidos e serão leiloados pela Receita Federal.
Expectativa é que sejam arrecadados cerca de R$ 6 milhões.
Na próxima sexta-feira (18), a Receita Federal de São Paulo leiloa 58 veículos, entre carros, motos e quadriciclos, recolhidos durante operações ao longo de quatro anos. O leilão vai ocorrer em Santos, no litoral sul do estado, e a Receita espera arrecadar cerca de R$ 6 milhões com a venda dos produtos.
O inspetor-chefe da Receita Federal em Santos, José Antonio Gaeta Mendes, informou que os carros e as motos foram apreendidos porque a legislação brasileira não permite a importação de usados.
Entre os carros leiloados, estão uma Lamborghini 2008, que terá o lance inicial mais caro: R$ 500 mil. “Mas ela deve valer o dobro”, apostou o inspetor-chefe. Um Porsche Cayenne do mesmo ano começa valendo R$ 150 mil. Além dos dois automóveis, os compradores poderão adquirir uma Ferrari 360 Modena, ano 1999, e Scooters, cujo preço inicial foi estimado em R$ 1 mil.
Mendes contou que o leilão deve atrair muitos colecionadores de carros e, por isso, já pediu a ajuda da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para organizar o trânsito na cidade. Segundo ele, o último leilão do tipo ocorreu há quatro anos. “Muitos carros antigos vão interessar aos competidores. Temos uma Mercedes Benz de 77, que é para colecionador.”
Toyota pode tirar do papel sua segunda fábrica no Brasil
Novo complexo seria construído em Sorocaba, a 100 km de São Paulo.
Empreendimento criaria 2.500 empregos diretos e cerca de 11 mil indiretos.
A japonesa Toyota voltar a estudar um plano de 2008 para abrir uma nova fábrica em Sorocaba, a 100 km de São Paulo, sua segunda fábrica no Brasil, informa o jornal econômico japonês Nikkei nesta quinta-feira (17). O projeto, congelado pela crise econômica, pode sair do papel.
Uma porta-voz da Toyota explicou que o grupo "está considerando, entre outras questões, qual seria o melhor momento para abrir a fábrcia", que precisaria de um investimento entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões.
Segundo os cálculos de 2008, a fábrica traria pelo menos 2.500 empregos diretos e cerca de 11 mil indiretos.
A Toyota tem, desde 1998, uma fábrica em Indaiatuba, também no interior paulista. A planta fabrica 80 mil unidades do Corolla por ano.
Segundo o jornal econômico Nikkei, a segunda fábrica no Brasil teria uma capacidade anual superior a 100 mil carros pequenos, destinados ao mercado interno, e poderia ser inaugurada no ano que vem.
Desde 2008, quando o projeto foi abandonado, o mercado brasileiro de automóveis cresceu 11%, chegando a 3,14 milhões de unidades no ano passado.
O Brasil foi em 2009 o quinto mercado mundial em vendas de automóveis, mas, segundo analistas, em 2010 o país vai ultrapassar a Alemanha e se tornará o quarto, atrás de China, EUA e Japão.
Cerca de 60% do mercado automobilístico brasileiro é dominado por Fiat, Volkswagen e General Motors.
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