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Mercado Municipal: o passado como referência para o futuro

Macaé já tem um projeto para a reforma estruturante do Mercado Municipal de Peixes Dar o devido valor àquilo que foi no passado a principal fonte da economia local, servindo como referência arquitetônica, cultural e turística para o município no futuro. Esse foi o objetivo principal da visita do secretário de Governo e Planejamento, André Braga, e do urbanista Jaime Lerner ao Mercado Municipal de Peixe nesta manhã de quinta-feira (17). Localizado no centro, o mercado funciona na cidade desde 1924. O subsecretário de Pesca, José Carlos Bento, também participou da visita. - Nossa intenção é fazer do local não só um marco arquitetônico, mas também uma referência econômica, cultural e turística para Macaé, beneficiando os trabalhadores do setor pesqueiro, a população que adquire o pescado aqui e também ao turista que visita nossa cidade. Esse é um espaço fabuloso, muito bem localizado e a ideia é ter o Mercado Municipal como marca para a cidade, englobando também o Corredor Cultural Benedito Lacerda que fica ao lado -, observou André Braga. A Prefeitura de Macaé já tem um projeto para a reforma estruturante do Mercado Municipal de Peixes que prevê a implantação de três balanças computadorizadas (já adquiridas), a implantação de um galpão pré-moldado e um novo telhado na parte externa. “Estamos finalizando o processo de informatização dessas balanças, juntamente com a secretaria de Ciência e Tecnologia, que vão garantir o acompanhamento estatístico de todo o pescado que chega e sai do mercado, além disso estamos visitando outros municípios para trazer exemplos bem sucedidos para agregar ao projeto. Na reforma também está prevista a construção de três aquários (um no centro do mercado e dois nas extremidades do mercado) que contemplam cada ecossistema presente no município: mar, rio e lagoa”, explicou o subsecretário de Pesca. Para o urbanista Jaime Lerner, que estava acompanhado da arquiteta da sua equipe, Valéria Bechara, Macaé tem mais possibilidades que a cidade de Curitiba, que ele conseguiu transformar em cidade referência. - Se conseguimos tornar Curitiba, que não tem um mar como esse, em uma cidade referência porque não Macaé que tem ilhas, praia e petróleo? A nossa participação visa provocar ideias com os arquitetos daqui, lideranças locais e população para a melhoria da cidade. Ninguém realiza um projeto individual. É um conjunto de ideias que a gente ajuda a acontecer. A intenção é fazer uma grande parceria com as pessoas da cidade. Estou impressionado com esta cidade que possui muitos atrativos. O Mercado Municipal, por exemplo, poderia ser uma grande atração para a região tanto para a atividade pesqueira como para a população que poderá desfrutar dessa paisagem -, disse Lerner.

Educação de Macaé cria mutirão digital para implantação dos laboratórios de informática do governo federal No total, são 50 escolas que estão incluídas no programa Para garantir agilidade ao processo de implantação dos laboratórios de Informática do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Macaé e o Governo Federal, a secretária de Educação e vice-prefeita, Marilena Garcia, criou cinco equipes de profissionais da Educação e Ciência e Tecnologia. Os grupos visitaram 27 escolas, sendo oito na zona rural; verificaram se a infraestrutura disponível nas escolas atende as necessidades para instalação do laboratório de informática, relatando o que precisa ser providenciado. De acordo com Marilena, as escolas deverão estar prontas para receber a instalação dos laboratórios de informática até o final do mês. “As visitas já haviam sido iniciadas pela Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia. Mas devido à urgência na entrega das salas para a instalação dos computadores, estamos criando um verdadeiro mutirão digital. Uma força tarefa com esforço concentrado de todos para cumprimento do prazo estabelecido pelo governo federal para instalação dos computadores”, disse ela. No total, são 50 escolas que estão incluídas no programa. Destas, 45 já receberam os equipamentos e até o final do mês receberão os restantes. São mais de 20 computadores para cada escola, dando um total de aproximadamente 900 máquinas. A previsão é que até final de junho as escolas já estejam com o espaço funcionando. Segundo a subsecretária de Políticas Pedagógicas, Gelda Tavares, foi entregue um relatório para a Secretaria Municipal de Obras e para a arquiteta Cláudia Coquito a fim de que todas as providências necessárias sejam tomadas. “A secretaria de Obras disponibilizou quatro desenhistas e 30 eletricistas. Todos estão empenhados para resolver a questão elétrica e das grades que faltam em algumas unidades”.

Delegacia de Italva ainda não está com funcionalidade total

Problemas com telefones atrapalham o trabalho.

O prédio da Delegacia Legal em Italva fica às margens da BR-356. Foi inaugurado no dia 8 de junho. E segundo os funcionários começou a atender um dia depois. Já são sete dias de funcionamento, mas algumas instalações ainda nem foram usadas, como as duas celas da carceragem. Os computadores nem sequer foram ligados. Ainda estão sem o sistema de controle operacional interligado, que é o que permite fazer pesquisas como ficha criminal e registros de flagrantes, por exemplo. No local não há telefone. Antes, os casos da cidade eram registrados em Itaperuna, há quase 50Km daqui. A expectativa é de que as ocorrências policiais cheguem na delegacia de Italva, mas até agora nenhuma foi registrada. As portas permanecem abertas. Mas no pátio, hoje, no período em que a equipe ficou no local, nenhuma viatura foi vista. Um inspetor fazia o atendimento. Ao todo, são 12 funcionários que trabalham em esquema de revezamento. O delegado responsável pela Delegacia Legal estava em uma reunião em Campos. Disse que e empresa de telefonia atrasou a ligação da rede o que tem feito com que o trabalho seja feito de forma parcial. E disse que as viaturas estavam durante à tarde fazendo patrulhamento.

Mais um abatedouro clandestino encontrado no município

O local não tinha alvará de funcionamento e foi descoberto depois de uma denúncia do ministério público estadual.

No Matadouro em Cajueiro, distrito de São João da Barra, os animais eram mortos sem nenhuma condição de higiene. A carne era preparada dentro de um curral e ficava em contato direto com o chão onde há alto risco de contaminação. O local não tinha alvará de funcionamento e foi descoberto depois de uma denúncia do ministério público estadual. A pedido da justiça, homens da defesa agropecuária e da barreira fiscal fizeram uma operação para flagrar o abate clandestino. No terreno foi encontrado um bezerro prematuro morto que, segundo os agentes, foi retirado durante o abate. Nelson Rocha da Silva foi preso em flagrante e acompanhou a equipe até este açougue no Centro de São João da Barra, onde também é um dos responsáveis pela venda do produto. Os agentes encontraram freezeres cheios de carnes, resfriadas em sacos plásticos e algumas sem nenhuma proteção. A linguiça era preparada sem autorização da vigilancia sanitária. O homem foi levado para a delegacia de São João da Barra, onde vai responder por crimes ambiental, contra a saúde pública e fiscal.

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