Presidente também decide se mantém o fim do fator previdenciário.
Data final para vetar temas aprovados pelo Congresso acaba nesta terça.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia nesta terça-feira (15) se vai vetar ou sancionar o reajuste de 7,7% aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo e se mantém o fim do fator previdenciário, que limita o valor dos benefícios pagos pela Previdência. O reajuste e o fim do fator previdenciário foram aprovados pelo Senado no dia 19 de maio, depois de passar pela Câmara.
Esta terça é a data-limite para o presidente anunciar sua decisão. O impacto negativo de um eventual veto ao reajuste dos aposentados deve ser reduzido pela expectativa da estreia do Brasil na Copado Mundo da África do Sul, às 15h30, contra a Coreia do Norte.
Na sexta-feira passada (11), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o presidente pretendia ter mais uma conversa sobre o tema com a equipe econômica antes de anunciar sua decisão. Se depender dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento), Lula deve vetar as duas propostas.
Segundo os ministros, as contas públicas não suportam reajuste superior a 6,14%. Ambos já recomendaram ao presidente que vete as matérias, porque as contas do governo não suportariam o aumento de despesa.
O próprio presidente já sinalizou que deve vetar o reajuste. Nesta segunda, em Minas Gerais, o presidente afirmou que não se deixaria “seduzir” pela questão em um ano eleitoral. “Vou fazer aquilo que tiver que fazer, aquilo que for melhor para o Brasil e aquilo que for melhor para todo mundo”, declarou o presidente. "Não pensem que eu me deixarei seduzir por qualquer extravagância que alguém queira fazer por conta do processo eleitoral" .
A proposta inicial do governo era de um reajuste de 6,14% aos benefícios, retroativos a janeiro deste ano. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), chegou a alterar o índice para 7% antes da votação, num acerto com o governo para reduzir a pressão da oposição por um reajuste maior. Ainda assim, o índice de 7,7% acabou sendo aprovado na Câmara e depois no Senado.
Para gays, Júlio Cesar é o 'bofe' da Copa do Mundo
Goleiro é descrito como um 'cafuçu', ou seja, homem rústico.
Cristiano Ronaldo, David Beckham e Kaká também foram citados.
O mundo está de olhos voltados para os jogos da Copa, na África do Sul. E também para os jogadores, inevitavelmente. Com tanta testosterona em campo, o G1 foi saber com os gays quem é o ídolo da vez. O "bofe" mais votado foi, disparado, o goleiro Julio Cesar.
O astro Cristiano Ronaldo, da Seleção Portuguesa, já foi citado inúmeras vezes em revistas estrangeiras como o jogador preferido dos gays. Entretanto, parte do público homossexual brasileiro acha ele vaidoso em excesso.
O blogueiro Renato Soares explica o que Julio Cesar tem que os outros não têm. “Ele tem uma beleza super normal, ele é grande, ele é o que preserva melhor a masculinidade. E tem isso dos gays se interessarem porque ele é meio cafuçu”, disse Renato, explicando em seguida o significado do termo usado pelos gays:
“É o homem rústico, o bofe da padaria, o pedreiro, o entregador da pizza, eles não sabem da beleza deles. E o Julio Cesar tem isso, parece que só a gente sabe do potencial dele. Ele é um homem natural, não é um cara que está na moda, não faz ensaio fotográfico de cueca”, definiu o dono do blog “Coisinhas e algo mais”.
Quem também curte o estilo do goleiro da seleção brasileira é Renato Araújo. “O Kaká é só fofinho, Julio Cesar é charmoso”, explicou.
Outro que votou no goleiro do Brasil foi Diego Mendanha, coordenador de produção de comerciais publicitários. “É goleiro e tem pegada”, disse. O professor de artes Douglas Ramalho considera Cristiano Ronaldo um dos mais bonitos desta Copa, mas Julio Cesar é mais interessante na sua opinião. “Ele é rude e, ao mesmo tempo, sensível”, explicou.
Adriano foi perda “como elemento estético”
Kaká também entrou na lista, só que a maioria o considera apenas um rostinho bonito. Os gays acham que falta charme e masculinidade ao rapaz. Para o acupunturista Jorge Cunha, que adora futebol, Cristiano Ronaldo não deixa de ser "um colírio para os olhos". Mas ele afirma que Kaká é melhor.
Já o produtor cultural Marcelo Veloso é mais radical e diz que o atacante é “horrível”. Segundo ele, o melhor da atual seleção brasileiro é Robinho. “Bonito, divertido, charmoso e ainda joga bola bem”. Para Veloso, David Beckham não está fora de moda. Em relação ao ídolo Julio Cesar, foi enfático como a maioria: “Maravilhoso”, disse ele.
O atacante Adriano, que foi cortado da escalação de Dunga, fez falta para alguns gays. “Adriano foi a grande perda da Copa como elemento estético. A torcida gay ficou triste que ele não foi”, revelou o carioca Felipe Gomes. Ele não considera Kaká bonito. Já seu companheiro, o DJ Junior Coxx, elegeu Beckham como o eterno "bofe" do futebol.
Mais de 50 terremotos atingem fronteira entre EUA e México
Terremotos foram sentidos em San Diego e Los Angeles.
Maior tremor atingiu magnitude 5,7, seguido por dezenas entre 2,5 e 4,5.
Mais de 50 terremotos atingiram nas últimas horas a Califórnia, nos Estados Unidos, junto à fronteira com o México. O terremoto de maior intensidade, com magnitude de 5,7 graus, foi registrado à 1h26 desta terça-feira (15) - horário de Brasília -, informou o Instituto Geológico dos EUA (USGS) em seu site.
O epicentro ficou a 8 km ao sudeste da localidade californiana de Ocotillo, no condado de San Diego, e o tremor chegou a ser sentido no condado de Los Angeles.
Não há informações sobre danos, mas, segundo o Jornal “Los Angeles Times”, o tremor paralisou um jogo de beisebol em San Diego.
Após o forte tremor inicial, aconteceram vários abalos de magnitudes entre 2,5 e 4,5, todos eles concentrados na mesma zona próxima a Ocotillo, segundo o USGS.
China apresenta trem comercial mais rápido do mundo
Veículo deve atingir 380 km/h. Primeiro trajeto conectará a capital Pequim e Xangai
A China apresentou trem comercial mais veloz do mundo. O modelo 380 A, também chamado de He Xie, pode atingir mais de 380 km/h, cerca de 30km/h acima do trem atualmente usado nas linhas chinesas. Ele começará a funcionar em 2011 em uma nova linha de Pequim para Xangai que atualmente está em construção. A ideia é fazer a viagem entre as cidades durar menos de quatro horas: há 10 anos, o mesmo percurso era feito em 19 horas.
Em março deste ano, o governo chinês entrou em acordo para comprar 100 destes veículos da fabricante Changchun Railway Vehicles Co. A China atualmente é dona de uma das linhas de trem maiores e mais avançadas do mundo, e planeja adicionar nela 25 mil quilômetros até 2020, para se conectar a mais de 17 países da Ásia e Europa Oriental.
Em 2003, um trem japonês de levitação magnética (também conhecido como Maglev), atingiu 581 km/h, mas em testes. O recorde do trem, fabricado pela Central Japan Railway Company, ainda hoje não foi alcançado.
‘Popularidade de Lula deve assustar a oposição’, diz advogado-geral
AGU vai questionar no STF multas contra Lula por antecipar campanha.
Lula já foi multado cinco vezes por propaganda eleitoral irregular.
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no
início do mês (Foto: Valter Campanato/ABr)
O advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, afirmou nesta segunda-feira (14) que as ações na justiça eleitoral que acusam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de antecipar a campanha eleitoral são uma reação da oposição à popularidade de Lula.
“É um presidente muito popular e essa popularidade evidentemente deve assustar a oposição, porque acaba influenciando o processo eleitoral, o que é legítimo. Se o presidente Lula fosse absolutamente impopular, a oposição estaria usando isso a seu favor”, afirmou Adams.
Depois de participar da sessão do Conselho Nacional de Justiça, o advogado-geral da União voltou a negar que haja uso da máquina eleitoral em favor da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Para o ministro, a oposição não pode transformar uma “situação política” em acusações com a finalidade de eliminar a presença do presidente Lula no processo eleitoral. “Seria sonegar o direito a uma pessoa de participar de um processo eleitoral apoiando alguém”, justificou o ministro.
A Advocacia-Geral da União (AGU) aguarda a publicação das decisões para recorrer no Supremo Tribunal Federal (STF) de três das cinco multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao presidente Lula, em relação às quais não cabem mais recursos na justiça eleitoral.
Adams afirma que as multas são inconstitucionais, porque houve um “enrijecimento” do TSE em relação ao que os ministros consideram campanha eleitoral irregular. “Esses elementos novos não podem retroagir para alcançar condutas que ele [Lula] praticou antes. Não quer dizer que a decisão de enrijecer seja considerada inconstitucional. Ela só deve ser aplicada a condutas futuras”, argumentou o ministro.
Marina critica política de energia, mas diz que 'manterá avanços'
Candidata do PV afirmou que não fará ‘discurso da oposição pela oposição’.
Mas disse que falta planejamento para energia e que há risco de apagão.
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, declarou em entrevista no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, nesta segunda-feira (14), que “houve avanços nos últimos 16 anos", que eles serão mantidos, mas que ainda "há muito a ser perseguido".
“Não vou fazer o discurso fácil da oposição pela oposição, de atacar o adversário do jeito que der”, disse em resposta a uma pergunta sobre a política de energia do atual governo.
Segundo Marina, é importante reconhecer, por exemplo, que houve avanço na área energética após a criação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas, na sua opinião, ainda falta planejamento para o setor. "Tivemos ameaça de apagão no governo do presidente Fernando Henrique. No governo do presidente Lula, a gente sofre o tempo todo essa ameaça de apagão. Isso tem um nome 'falta de planejamento'", afirmou.
Apesar da crítica à política de energia, Marina destacou, algumas vezes, pontos positivos dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, chegando a elogiar ambos. Sobre o primeiro, declarou que o Plano Real só foi possível, pois FHC não assumiu apenas o papel de “gerente” do país. Já sobre Lula, a candidata do PV afirmou que o petista quebrou o paradigma de que era preciso primeiro crescer para depois distribuir. “Ele provou que foi distribuindo que conseguimos crescer”.
Segundo Marina, o seu adversário tucano, José Serra, já sinalizou que terá uma posição oposicionista ao atual governo na corrida presidencial. Já a petista Dilma Rousseff deixa claro que pregará a continuidade. E que ela se colocará como uma terceira via, enfatizando que Lula precisa ter "um sucessor".
Ela chegou a ser indagada se não era, então, candidata da oposição. Em resposta, a representante do PV disse que "não trabalha com rótulos” e que quer estabelecer o diálogo. “Não estamos nem à esquerda, nem à direita. No governo Fernando Henrique, quando havia uma proposta que considerava boa, votava a favor. Foi assim quando foi criada a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira)”, exemplificou.
A candidata verde disse que pretende, se vencer as eleições, construir uma maioria no Congresso com o PT e o PSDB. Segundo ela, essa “construção nunca foi tentada” e que é preciso fazer um “realinhamento histórico” entre os dois partidos. “Nós precisamos acabar com os intermediários políticos. Precisamos dos mediadores políticos, como Cristovam Buarque (PDT-DF) e o Pedro Simon (PMDB-RS)”.
Agenda do governo e temas polêmicos
No programa, Marina falou sobre alguns temas da agenda do governo. Sobre o reajuste dos aposentados, afirmou que sancionaria o aumento de 7,7% “para que haja reparação”. Mas vetaria o fator previdenciário.
Já acerca da atuação do Brasil em relação ao Irã, falou que “não se pode criticar o diálogo”. No entanto, disse que se trata de uma “situação preocupante”, pois o Irã desrespeita os direitos humanos.
A candidata também não fugiu dos temas polêmicos, como o aborto e a união civil dos casais gays. Sobre o aborto, reafirmou que é contrária, mas defende um plebiscito sobre o tema. Porém, voltou a afirmar que é contrária ao casamento de homossexuais, apesar de reconhecer o direito de deles de ter "uma união civil de bens".
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