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Museu Casa de Casimiro de Abreu será municipalizado nesta semana
A partir desta semana, o museu será gerido pela Fundação Cultural Casimiro de Abreu.
O Museu Estadual Casa de Casimiro de Abreu, no distrito de Barra de São João, que hoje é administrado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, será municipalizado em uma solenidade no próximo dia 13 de maio, a partir das 14h. O evento terá presença de autoridades estaduais e municipais.
A partir dessa data, o museu será gerido pela Fundação Cultural Casimiro de Abreu, mas manterá um convênio com o estado, que assegura o repasse anual de R$ 60 mil ao ano para a realização de exposições.
Segundo a presidente da Fundação Cultural Casimiro de Abreu, Cláudia Rejane Baptista, a municipalização do museu vai refletir em uma administração mais presente e em autonomia nas decisões. “Poderemos promover mais atividades culturais como exposições na Casa. Antes ficava mais complicado por conta da distância da administração”, explicou Cláudia.
O museu foi reformado recentemente pelo governo estadual e guarda muitas relíquias, entre elas, edições do livro mais conhecido de Casimiro de Abreu, “Primaveras”, cópias de manuscritos do poeta, jornais da época com notícias sobre o escritor, réplica de um desenho feito pelo romancista retratando a Batalha de Waterloo (a última de Napoleão Bonaparte) e cópia de cartas, inclusive uma em que Casimiro escreve para Machado de Assis chamando-o de “Machadinho”.
No ano passado, mais de 15 mil pessoas visitaram o local, que tem uma sala de exposições itinerantes, uma outra para peças permanentes de artistas locais e uma sala de audiovisual, onde os visitantes podem assistir ao filme “Brasilianas: Meus 8 anos”, dirigido por Humberto Mauro em 1955. Há também um áudio narrado por Paulo Autran intitulado “Quatro séculos de poesia no Brasil”. Casimiro de Abreu viveu até os 10 anos em uma casa construída ao lado de onde hoje é o museu.
ATIVIDADES - O museu será palco de atividades promovidas nos dias 28 e 29 de maio, no 1º Encontro de Poetas em Casimiro de Abreu, que contará com palestras e oficinas, shows, oficinas de teatro, música, contação de histórias e artes plásticas.
Já no segundo semestre será promovida com a verba destinada pelo estado uma exposição que conta todo o processo do artesanato feito com a fibra da bananeira, ligado ao projeto "Arte em Fibra" que terá o nome de “Da montanha ao litoral: arte natural em Casimiro de Abreu”.
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Último dia de inscrições para o Prodesporte
Em breve, todos também poderão desfrutar da academia popular.
Os moradores de Casimiro de Abreu não têm mais motivos para ficarem parados. Futebol de campo, vôlei de praia, beach soccer, futevôlei, arvorismo, rapel, rafting, skate, judô e capoeira são algumas das modalidades oferecidas gratuitamente nas escolinhas da prefeitura. As aulas começam hoje segunda-feira, dia 10.
Em breve, todos também poderão desfrutar da academia popular, que recebeu mais de 100 aparelhos de ginástica.
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Vandalismo em rede de fibra ótica deixa usuários sem internet na região
O problema, que foi detectado por volta das 12 horas.
Quem precisou acessar a Internet pelo provedor Velox, da Oi/Telemar, enfrentou diversos problemas durante boa parte do dia de ontem. A pane, até então identificada como uma atualização dos sistemas da empresa, foi provocada por um ato de vandalismo na região de Rio Bonito, município da Região dos Lagos.
Segundo um dos técnicos reponsáveis pela manutenção da empresa, pessoas ainda não identificadas destruíram 72 cabos de fibra ótica, que faziam a interligação entre as centrais do Rio de Janeiro e Região dos Lagos. A pane atingiu os usuários de diversas cidades entre Araruama e Campos dos Goytacazes, incluindo Macaé, Rio das Ostras, Quissamã e Rio Bonito (pequena parte).
O problema, que foi detectado por volta das 12 horas, causou sérios danos aos usuários destes municípios. Em Macaé, por exemplo, diversos estabelecimentos comerciais e instituições ficaram sem poder trabalhar pela falta de internet.
Um dos prejudicados pelo ato de vandalismo foi a imobiliária Amarante Imóveis, no Centro da cidade. Segundo o proprietário Maurício Amarante, a falta de internet impossibilitou a realização de diversos serviços, como o recebimento de alugueis, repasse dos proventos aos clientes e a consulta jurídica ao site do Tribunal de Justiça.
“Aqui nós realizamos diversas atividades com a internet, e esta pane da Velox atrapalhou o nossos trabalhos. Nós deixamos de realizar diversas consultas, que são necessárias para o fechamento de contratos. Com isto, todos os prazos tiveram que ser adiados”, disse.
Ainda segundo Maurício Amarante, este prejuízo, causado por pouco mais de cinco horas perdidas, pode chegar a R$ 3 mil. “É um dinheiro que certamente nós deixamos de ganhar”, completou.
No Aeroporto de Macaé, algumas atividades também tiveram que ser adiadas pelo problema. Já no Centro, estabelecimentos comerciais também deixaram de realizar vendas e consultas na internet.
“Eu mandei um e-mail para a minha mãe que mora no bairro Miramar e ela me informou que estava sem acesso. Tentei contactar a empresa, mas não tive sucesso. Chamava e ninguém atendia”, disse o comerciante Miguel Souza, que só conseguiu usar a Internet porque tinha outro provedor. Contactada no início da tarde, a empresa Oi/Telemar chegou a informar que a pane havia sido provocada por manutenção dos sistemas e que o serviço só seria reestabelecido por volta das 19 horas. Entretanto, por volta das 17h30, o fornecimento de Internet foi normalizado.
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Descaso no hospital Nelson de Sá Earp continua: faltam médicos e sobram pacientes
Domingo não havia clínico geral, pediatra e nem psiquiatra no HNSE, em Petrópolis
Mais um fim de semana de espera para pacientes que buscaram atendimento na rede pública de saúde em Petrópolis. Muitos fazem uma peregrinação, passam de hospital em hospital para conseguir um médico.
A passadeira Maria da Silva chegou ao pronto socorro do hospital Nelson de Sá Earp (HNSE) praticamente se arrastando, neste domingo em Petrópolis. Além da crise de bronquite, o desespero aumentou ao saber que não havia médico para atendê-la.
O estampador Alex Salestino foi mais um a procurar socorro no hospital neste domingo. Mas não havia clínico geral, pediatra ou psiquiatra. Apenas ortopedsta e dentista. Indignado, foi procurar atendimento em outro lugar.
Sem atendimento no Nelson de Sá Earp, muita gente buscou o pronto socorro do Alto da Serra. Dona Maria, que não conseguiu atenimento no primeiro hospital, foi levada de ambulância para o Alto da Serra onde finalmente pode ser socorrida.
Já no hospital Alcides Carneiro, em Correas, o atendimento também foi considerado normal durante todo domingo. Dez profissionais ficaram de plantão: 5 clínicos, 2 pediatras, um obstetra, um cirurgião e um ginecologista.
A dona de casa Luciane do Valle também deveria ser socorrida no hospital Nelson de Sá Earp, o principal da região central da cidade. Mas sem especialistas, a ambulância a levou direto pro Alcides Carneiro, há 15Km de onde mora. A irmã dela ficou revoltada.
De acordo com a Prefeitura de Petrópolis, os médicos que faltaram ao plantão neste domingo, no pronto socorro do hospital Nelson de Sá Earp, terão o dia descontado no pagamento. Informou ainda que a Secretaria Municipal de Saúde está reestruturando o setor.
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