Um defensor atende em média cem pessoas por dia em Rio das Ostras
Quem precisa recorrer à justiça tem que disputar espaço com muitas pessoas na mesma situação.
Na defensoria pública de Rio das Ostras a espera é constante, diferente dos cartórios que têm um prazo para terminar. A defensoria funciona no fórum da cidade. Como tem muita gente a procura do serviço, o espaço fica pequeno. E o pior, tem apenas um defensor, para fazer em média cem atendimentos por dia.
Quem precisa recorrer à justiça, mas não tem condições de pagar um advogado e procura a defensoria pública de Rio das Ostras tem que disputar espaço com outras pessoas na mesma situação. Até idosos e mulheres com criança de colo, com prioridade no atendimento, aguardam sem qualquer conforto no lugar sem ventilação.
O atendimento é por ordem de chegada. Por dia, em média, cem pessoas passam por lá. O dobro de um ano atrás. O pior é que nem todos conseguem registrar o problema.
O motivo da espera é o número limitado de defensores públicos. Dois eram responsáveis pelos atendimentos, só que recentemente um deles foi remanejado para a defensoria de Macaé por tempo indeterminado.
A lei da prioridade, segundo a defensoria, é cumprida, mas é que tem muita gente e a demora é inevitável. A assessoria disse que o setor reconhece a necessidade de mais defensores. Por isso, um concurso público será realizado em maio. O novos profissionais serão convocados no segundo semestre deste ano. Quanto à falta de estrutura da defensoria de Rio das Ostras, a assessoria disse que a responsabilidade é do tribunal de justiça, órgão que cedeu o espaço para a defensoria. A equipe procurou o representante do tribunal de justiça, só que ele esteve em audiência.
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