| Rio das Ostras Jornal
Fiscais ambientais notificam e multam empresa de construção civil
A fiscalização ambiental do município notificou e multou nesta segunda-feira (1º), uma empresa do ramo da construção civil que está provocando uma grande erosão no condomínio industrial Bela Vista, localizado no perímetro urbano de Imboassica.
A falta de proteção da encosta próxima a uma caneleta por onde escoam as águas pluviais gerou um intenso assoreamento, que se estende por mais de um quilômetro e que leva toneladas de barro para o Rio Imboassica, sendo que este desemboca na lagoa do mesmo nome. A multa aplicada por falta de proteção na encosta do loteamento foi de 100 mil URMs (O valor atual de cada URM é de R$ 2,0183). Através da notificação a empresa tinha que apresentar imediatamente sua licença ambiental, para que os fiscais da secretaria de Meio Ambiente (Sema) pudessem verificar se estaria cumprindo as exigências legais do loteamento. Caso isso não acontecesse a Cofransa Constuções Ltda deverá pagar mais multas diárias a partir desta terça-feira (2) no valor de 10 mil URMs. De acordo com o secretário de Meio ambiente, Maxwell Vaz, a multa dada àquela empresa é pelo impacto ambiental gerado no local. Ele disse que a Sema chegou até o loteamento através de investigação que começou na Lagoa, passando pelo Rio Imboassica. - Constatamos que pelo tamanho da erosão a obra deve ter começado há mais de 30 dias. A empresa simplesmente abriu uma vala para escoar a água e provocou a erosão. Além disso, as águas pluviais canalizadas no loteamento e o barro estão escorrendo para o rio que desemboca na Lagoa Imboassica, diminuindo sua capacidade de armazenar água, disse, completando que a empresa deverá tomar providências imediatas para conter a erosão que impacta e pode ocasionar a morte da Lagoa Controle ambiental da lagoa – O titular da pasta ambiental do município de Macaé revelou que a Sema está cuidando da preservação da Lagoa Imboassica e que já solicitou ao Núcleo de Pesquisa Ecológica de Macaé-UFRJ (NUPEM) um apoio com relação ao projeto de manejo daquele corpo hídrico. Quanto ao desassoreamento, ele informou que a Sema está estudando uma forma de dragagem. “A dragagem é necessária, mas, também agride o meio ambiente. Por isso, precisamos estudar esse processo”.
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