BRASIL / MUNDO
Terremoto que devastou o Haiti completa uma semana
Tremor de magnitude 7 foi o maior na região em 200 anos. Reveja notícias, fotos e vídeos sobre a tragédia.
Chávez diz que PlayStation é um veneno para as crianças
Presidente venezuelano afirmou que games são 'estrada para o inferno'. Para ele, países capitalistas criam jogos para vender cigarros e drogas.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o videogame PlayStation é um “veneno” e leva as crianças para a “estrada do inferno” que é o capitalismo.
No pronunciamento realizado neste domingo (17) durante o programa “Alo Presidente”, ele também, disse que “estes jogos PlayStation ensinam a matar”. “Em um deles, colocaram a minha cara e o objetivo era matar o Chávez”, esbravejou. O presidente classificou os games que “explodem bombas em cidades” como produto dos países capitalistas que querem semear a violência para vender suas novas armas para as crianças. “Esses países promovem a necessidade por cigarros, drogas e álcool para que possam vender para elas. O capitalismo é a estrada para o inferno”, afirmou. Em vez de ter esses jogos, Chávez recomenda a produção de jogos educacionais. Parlamentares venezuelanos criaram uma lei em outubro passado que proíbe a venda de jogos violentos, com pena de reclusão por até cinco anos.
Juro do cheque especial tem alta ‘insignificante’ em janeiro, diz Procon
Taxa média subiu 0,01 ponto percentual, para 8,79%. Juros do empréstimo pessoal ficaram estáveis em 5,17%.
Após registrar queda em dezembro, a taxa média de juros cobrada pelos bancos no cheque especial registrou uma alta de 0,01 ponto percentual em janeiro, segundo os dados do Procon, que considerou a variação “insignificante”. A taxa média, que ficara em 8,78% ao mês em dezembro, passou a 8,79%. A alta reflete a elevação dos juros cobrados pela Caixa Econômica Federal, que alterou sua taxa de 6,72% para 6,75% ao mês. Nos demais bancos pesquisados, (Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco), a taxa permaneceu estável.
Taxas de juros praticadas em janeiro(ao mês) | ||
Bancos | Empréstimo pessoal | Cheque especial |
Banco do Brasil | 4,48% | 7,65% |
Bradesco | 5,34% | 8,24% |
Caixa Econômica Federal | 4,39% | 6,75% |
HSBC | 4,61% | 9,34% |
Itaú | 5,86% | 8,59% |
Nossa Caixa | 4,48% | 7,65% |
Real | 5,63% | 9,38% |
Safra | 5,40% | 12,30% |
Santander | 5,63% | 9,38% |
Unibanco | 5,86% | 8,59% |
Fonte: Procon-SP
Também não tiveram variação as taxas de juros cobradas pelos bancos no empréstimo pessoal: o juro médio ficou em 5,17% em janeiro - o mesmo registrado no último mês de 2009.
Gigante aérea japonesa 'quebra' e anuncia programa de recuperação
Japan Airlines passará por reestruturação e terá nova administração. Graças a ajuda de fundo do governo, empresa continuará voando.
A companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), a maior da Ásia , apresentou nesta
terça-feira (19) pedido de concordata em um tribunal de Tóquio, de acordo com a lei local de Reabilitação Corporativa, informou a agência "Kyodo". Segundo a Reuters, a companhia acumulava um total em dívidas de 2,3 trilhões de ienes ( US$ 25,4 bilhões) até o final de setembro.
A concordata é um recurso legal que empresas utilizam quando não conseguem mais pagar suas dívidas para continuar em atividade. O pedido de concordata durante o processo de falência permite manter a empresa em funcionamento. Na falência, cessam todas as atividades da empresa.
A companhia, de acordo com agências internacionais, continuará voando graças ao apoio de quase 1 trilhão de ienes (US$ 11 bilhões) do Enterprise Turnaround Initiative Corp of Japan (Etic), fundo apoiado por recursos do governo e voltado a resgatar empresas que informou que vai apoiar a companhia aérea.
A empresa, no entanto, mas deverá passar por uma profunda reestruturação sob novas administração e conselho. A JAL já foi socorrida pelo governo três vezes nos últimos dez anos.
Trata-se da sexta maior quebra da história do Japão após a Segunda Guerra Mundial, a mais grave já registrada por uma companhia não financeira japonesa.
O plano prevê que a JAL possa voltar aos números positivos no ano fiscal de 2011. Caso a reestruturação não dê certo, os bens da companhia seriam postos à venda para ressarcir os credores.
Está previsto que, por conta da quebra, as ações da JAL deixem de ser negociadas. Em apenas uma semana os títulos perderam 90% de seu valor, até alcançar uma capitalização total de apenas US$ 150 milhões, o preço de um Boeing 787.
Para analistas, são muitas as razões que levaram a companhia à situação financeira em que se encontra. A administração da empresa tem frequentemente sido criticada: um diretor executivo deixou a companhia em 2005 depois que uma série de falhas se segurança prejudicou a marca da companhia. Além disso, a companhia enfrentou outros problemas familiares à aviação mundial na última década, como o atentado de 11 de setembro, a gripe aviária, o aumento dos preços dos combustíveis e a crise financeira internacional. Na opinião do mercado, a ajuda do governo é a única razão pela qual a empresa não faliu antes.
Na semana passada, a empresa anunciou que cortaria cerca de 15.600 empregos, 30% do quadro de contratados, para o pagamento de dívidas. O corte de empregos, superior ao previsto anteriormente, deve acontecer até antes de abril de 2013. Ele foi definido pelo fundo de investimento paraestatal encarregado de salvar empresas em risco (Etic), responsável pelo plano de viabilidade da JAL. O Etic estima que a perda operacional da JAL chegará aos 265,1 bilhões de ienes.
Oficinas se especializam em atender carros alagados em SP
Com período de chuvas, demanda por estes serviços aumenta. Proprietários investem na propaganda e no boca-a-boca.
As fortes chuvas que castigam São Paulo desde o primeiro dia do ano causam transtornos à população e, principalmente, aos motoristas, mas criam um nicho de mercado para prestadores de serviço como mecânicos, lava-rápidos e especialistas em sistemas eletrônicos de veículos.
Cada vez mais, faz parte da propaganda destas oficinas a oferta de um serviço especializado: o de recuperação de carros que foram atingidos por alagamentos. A demanda por este tipo de serviço tem aumentado em 2010.
O empresário Edgar de Toledo, de 43 anos, tem oficinas de mecânica e funilaria no Imirim, na Zona Norte de São Paulo, e nas avenidas Rebouças e Consolação, na região da Paulista. Nestas duas, ele decidiu estender faixas, anunciando o serviço de recuperação de carros alagados.
“Eu já prestava este serviço há cinco anos na oficina do Imirim, que tem um espaço maior para receber os carros. Coloquei a faixa na semana com o aumento das chuvas”, disse. Segundo ele, a procura por este tipo de serviço aumentou cerca de 30% em 2010. “No ano passado, recebemos uns nove, dez carros. Só neste período de chuvas já foram 14 carros. E a tendência é aumentar um pouco mais, à medida em que vão conhecendo o serviço. Um fala para o outro e ajuda na divulgação”, afirmou Toledo. Em suas oficinas, o serviço abrange a parte de tapeçaria, mecânica, elétrica e eletrônica. “Fazemos a parte de limpeza tanto no motor quanto nas partes eletrônicas. Mas qualquer dano mais grave é preciso levar para um especialista. Se o motorista tentou ligar o motor com água dentro dele, os danos são grandes e é preciso levar para uma retífica”, explicou. Ao prestar este tipo de serviço, o mais importante é saber elaborar o orçamento para poder convencer o cliente. “O preço da mão de obra é fixa, mas tem o custo das peças. Você precisa desmontar tudo, trocar o que for preciso. Por isso, o orçamento tem de ser bem elaborado”, disse.
Na Vila Olímpia, por exemplo, um estabelecimento que funciona como lava-rápido na maior parte do ano vira um centro de recuperação de veículos que ficaram presos em alagamentos nesta época do ano. No lava-rápido, a limpeza é só da tapeçaria.
Até a segunda-feira (18), o empresário Roberto Forestieri, de 52 anos, dono do lava-rápido, havia sido procurado por 78 motoristas interessados no serviço. Em todo o mês de janeiro em 2009, foram 81 consultas. “Como as chuvas devem continuar, creio que vamos superar esse número de consultas”, disse. Ao menos 30 carros alagados já passaram pelo lava-rápido, quase dois por dia, neste mês. Um oficina mecânica no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, por sua vez, se especializou em recuperar módulos eletrônicos de carros alagados. Esses módulos eletrônicos "gerenciam" sistemas importantes do carro, como câmbio automático e travas elétricas das portas.
Em média, neste período do ano, são ao menos 20 motoristas que contratam o serviço de recuperação. Ao menos, por enquanto, a média vem se mantendo em 2010. “Eu faço o serviço mais complicado. É uma vantagem grande para o cliente que não tem seguro recuperar este módulo. Dependendo do carro, tem módulo que custa R$ 20 mil. E se estragar dois ou três módulos, o seguro pode dar perda total”, disse o empresário Rubens Nogueira Venosa, de 53 anos.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!