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BRASIL / MUNDO
O que você faria com o prêmio da Mega-Sena da Virada?
Comprar imóvel e ajudar a família são as respostas mais comuns. 'Eu faria uma plástica. Nem minha mãe me reconheceria', brinca apostador.

A Mega-Sena da Virada está levando muita gente às casas lotéricas. O G1percorreu estabelecimentos na região da Avenida Paulista, em São Paulo, e perguntou o que os apostadores fariam se ganhassem o prêmio, estimado pela Caixa Econômica Federal em mais de R$ 120 milhões.

O valor previsto até segunda-feira (28) era de R$ 100 milhões, e foi considerado o recorde das loterias na América Latina. O maior prêmio da história da Mega-Sena, até agora, foi pago para um apostador de Salvador (BA), em outubro de 1999. Ele ganhou R$ 64,9 milhões.

O sorteio da bolada acontece na noite de quinta-feira (31), na Estação da Luz, também na capital paulista. O prêmio não acumulará. Se ninguém acertar as seis dezenas sorteadas, o dinheiro será dividido entre os acertadores de cinco números. Dessa vez, até mesmo quem não tem o costume de fazer apostas, como é o caso do administrador de empresas Carlos Corrêa, resolveu tentar a sorte. “Não costumo jogar. Mas o prêmio é bom demais”, disse. “Se desse para comprar a imortalidade eu compraria, mas, como não dá, algumas coisas materiais são bem-vindas: uma Ferrari, uma ilha e um helicóptero”, brinca.

Houve quem não soube bem o que responder. Ao ser questionado, o porteiro Wesley Barbosa ficou calado por alguns minutos e logo depois disse: “nem sei, o que passa primeiro pela cabeça é [comprar] uma casa. Depois eu nem saberia o que fazer com esse dinheiro”.

Comprar um imóvel, ajudar a família e instituições carentes, além de aplicar uma parte dos ganhos foram as respostas mais comuns. Ao contrário de Wesley, Adir Nunes, outro apostador, diz que já tem pronta uma lista de aquisições. Ele até escolheu a cor do carro que gostaria de ter. “Eu compraria um Lamborghini Diablo amarelo. O meu sonho é ter um desses”, contou. Nunes se considera “pé quente” e fez entre 15 e 20 apostas na Mega-Sena da Virada.

Vale aposta com bom humor: “Eu faria uma plástica. Nem a minha mãe iria me reconhecer”, brinca Richard Balbachan.

Confira quais são os planos de alguns apostadores no vídeo. E o que você faria se ganhasse? Comente.

Arqueólogo descobre no AM novas marcas gigantes de povos ancestrais

Geoglifos foram encontrados em Boca do Acre (AM). Veja os desenhos antepassados por meio de imagens de satélite.

Em pouco tempo, arqueólogos poderão trabalhar por computador, dentro de uma sala fechada, com ar condicionado. Essa é a aposta do cientista Alceu Ranzi, que tem usado imagens de satélite do Google Earth para descobrir marcas gigantes, conhecidas como geoglifos, deixadas por povos ancestrais que viveram na Amazônia há pelo menos 700 anos. Os últimos desenhos foram encontrados nas proximidades da cidade de Boca do Acre, no Amazonas. São cinco conjuntos de formas geométricas, com círculos, quadrados e linhas, que chegam a medir mais de um quilômetro de um extremo ao outro.

De tão grandes, os geoglifos recém descobertos só são perceptíveis do alto. “Não se vê no campo. Há uma diferença na cor da grama, mas é muito tênue. Se não houvesse imagens de satélite, não haveria a menor condição [de fazer a descoberta]”, conta o arqueólogo, que é pesquisador da Universidade Federal do Acre (UFAC). Até agora, já são cerca de 300 geoglifos registrados no Acre e no Amazonas. Ranzi explica que já sabia da existência dos desenhos de Boca do Acre desde 2006, mas só queria divulgar a notícia por meio de uma revista científica. No início do mês, ele assinou com dois colegas um artigo na “Antiquity”, publicação especializada em arqueologia, em que descreve as cinco marcas encontradas no Amazonas.

Mistério

Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Até agora, não se sabe exatamente para que serviam, mas dão a pista de que ali, no meio da floresta, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imagina. Para desenhar geoglifos, eles tinham que ter conhecimentos de geometria e serem capazes de realizar grandes obras.

Tanto no Acre quanto no Amazonas, as marcas só foram descobertas por causa do desmatamento, que “limpou” o terreno e tornou os desenhos visíveis. Como as estruturas são profundas – os sulcos chegam a ter 12 metros de largura e quatro de profundidade -, acredita-se que ali, pelo menos sobre os geoglifos, houve um período em que não havia floresta. “Será que era realmente floresta [quando se construiu os desenhos] ou eles ocuparam essa área em um momento de crise climática, como essa de 2005?”, conjectura Ranzi. Ainda não se sabe qual era a função das marcas profundas cavadas no chão, mas especialistas imaginam que as formas geométricas não foram desenhadas à toa, e tinham algum significado. Entre as hipóteses sobre as funções dos geoglifos estão a de que eles serviam como fortificações ou como templo religioso.

Britânicos lançam camiseta masculina que esconde barriga

Semelhante aos espartilhos usados por mulheres, camiseta modela torso.

Uma loja de departamentos britânica está lançando uma camiseta para homens que "esconde" a barriga.

A exemplo dos espartilhos usados pelas mulheres no passado, a camiseta da Mark & Spencer (M & S)foi criada para formar uma silhueta mais magra.

A camiseta, que será vendida a partir da próxima semana por 15 libras (R$ 41), é desenhada para achatar a barriga e modelar o torso usando costuras especiais e um suporte acolchoado oculto. A (M & S) diz que testes realizados com os dois produtos da linha - a camiseta e um espartilho - permitiram uma redução de até 2,5 cm na cintura.

Um porta-voz da rede disse que "homens estão ficando cada vez mais conscientes de sua aparência".

"Nossa linha Bodymax foi criada como resposta a esse fenômeno, dando aos homens uma solução rápida para aquelas protuberâncias do mesmo jeito que roupas do tipo feitas para mulheres", disse ele.

As camisetas e o espartilho (vendido por R$ 33) são feitos de algodão e serão oferecidos nas cores preto e branco.

Lula promete rever
Decreto que cria Programa Nacional de Direitos Humanos abre crise entre ministros
O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada criando Programa Nacional de Direitos Humanos provocou uma crise no governo e levou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os três comandantes militares a entregar uma carta de demissão ao presidente. Os militares ficaram irritados com o trecho do programa que prevê a investigação dos atos cometidos por agentes do Estado durante a ditadura e abre espaço para revisão da Lei de Anistia, que pode levar à condenação de oficiais daquela época.
Lula não aceitou o pedido de demissão, argumentou que não tinha conhecimento do completo teor do programa e prometeu rever a parte do decreto que gerou o descontentamento. Lula ainda prometeu adiar o envio ao Congresso do projeto que cria a comissão encarregada de fazer as investigações sobre abusos durante a ditadura.
Jobim reuniu-se com Lula na Base Aérea de Brasília na terça-feira passada, um dia após o presidente lançar o plano. No encontro, não apenas manifestou a insatisfação da caserna como entregou a carta de renúncia coletiva. Antes de reunir-se com Lula, Jobim esteve com os comandantes Enzo Peri (Exército) e Juniti Saito (Aeronáutica). O comandante da Marinha, o almirante Júlio Moura Neto, não estava na cidade, mas apoiou a iniciativa.
Com a garantia de Lula de que o texto seria alterado, Jobim, no dia seguinte, seguiu para o Rio, onde reuniu-se com o Alto Comando. O ministro transmitiu a promessa de Lula aos generais, que, assim como os três comandantes, ficaram satisfeitos com as explicações e deram o assunto como encerrado.
Criação da Comissão de Verdade irritou militares
Duas diretrizes do programa irritaram profundamente os militares: a criação da Comissão Nacional da Verdade e a possibilidade da revisão da Lei de Anistia. A comissão, cuja criação depende de aprovação do Congresso Nacional, terá amplos poderes para investigar fatos ocorridos na ditadura e colaborar com a Justiça para auxiliar na apuração de supostos crimes. O projeto deverá ser encaminhado ao Congresso até abril de 2010, mas Lula prometeu aos militares suspender o envio da proposta.
Os militares também argumentaram que o texto trata com desigualdade os dois lados e não prevê qualquer punição ou apuração dos atos cometidos por guerrilheiros e ativistas políticos contra agentes do Estado.
Jungmann: episódio fortalece Nelson Jobim
No capítulo que trata do "Direito à memória e à verdade", o programa diz que o Brasil ainda processa com dificuldade o resgate sobre o que ocorreu com as vítimas da repressão. "A investigação do passado é fundamental para a construção da cidadania. Estudar o passado, resgatar sua verdade e trazer à tona seus acontecimentos caracterizam uma forma de transmissão de experiência histórica que é essencial para a constituição da memória individual e coletiva".
O documento lembra que tramita no STF uma ação que contesta a interpretação de que a Lei de Anistia não permite a punição de militares que atuaram na repressão. "A ação solicita um posicionamento formal para saber se, em 1979, houve ou não anistia dos agentes públicos responsáveis pela prática de tortura, homicídio, desaparecimento forçado, abuso de autoridade, lesões corporais e estupro contra opositores políticos".
Se confirmada a decisão de Lula em rever o decreto, o ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, sai enfraquecido. Ele é o mentor e coordenador do programa, que reúne centenas de ações em várias áreas, como segurança pública e educação. Vannuchi foi procurado pelo GLOBO, mas não retornou às ligações. Em entrevista à Agência Brasil, estatal, no lançamento do programa, Vannuchi disse que o debate sobre esclarecimentos do que ocorreu na ditadura avançou no governo Lula e citou a discussão sobre limites e impunidades de torturadores.
- Uma interpretação correta da Lei de Anistia de 1979, não o senso comum que foi forjado e que tenta ser imposto até hoje - disse Vannuchi à Agência Brasil.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, disse que o episódio fortalece Jobim.
- Ele chamou para si a crise e fez prevalecer sua autoridade - disse Jungmann.
Jobim, procurado nesta terça-feira, não quis se manifestar. O coronel da reserva João Batista Fagundes, representante das Forças Armadas na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, afirmou que não existem arquivos que possam trazer novas revelações sobre o período da ditadura.
- Sou testemunha que, por parte do Comando do Exército, sempre houve a maior boa vontade em trazer esses fatos à tona. Já falei com o general Enzo, que deu ampla carta branca para buscarem essas informações.

Preços para envio de cartas e telegramas pelos Correios vão subir

Carta não-comercial de até 20 gramas sobe para R$ 0,70 em 1º de janeiro. Carta social continua com o preço de R$ 0,01; veja regras para enviar.

Os preços dos principais serviços dos Correios vão subir a partir de 1º de janeiro de 2010. Para mandar uma carta não-comercial de até 20 gramas, por exemplo, o consumidor vai passar a pagar R$ 0,70, preço que antes era de R$ 0,65.

De acordo com portaria publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial, vão subir os preços para enviar cartas não-comerciais, cartões postais, cartas comerciais, aerogramas, cartas franqueadas e telegramas. Vão subir também os preços para cartas, cartões postais e telegramas internacionais.

A carta social continua custando R$ 0,01. Esse tipo de carta tem que ser enviado de pessoa física a pessoa física, com endereço escrito a mão, tem que ter peso de até dez gramas e trazer escrito "carta social" no canto inferior esquerdo do envelope.

Clique aqui para ver no Diário Oficial a tabela com os novos preços para cartas comerciais, aerogramas e cartas franqueadas.

Clique aqui para ver no Diário Oficial a tabela com os novos preços para cartas, cartões postais e telegramas internacionais.

CIA ignorou alerta de pai de suspeito de tentar explodir avião nos EUA, diz CNN

Presidente Obama viu 'falhas humanas e sistêmicas' no caso. Tentativa de atentado ocorreu no dia de Natal.

Um funcionário da CIA preparou um relatório sobre o homem que foi preso por tentar explodir um avião no dia de Natal, depois de se reunir na Nigéria com o pai dele, mas o documento não foi difundido pela agência norte-americana de inteligência, disse o canal CNN na noite de terça-feira (29), citando uma fonte não-identificada.

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, está preso sob acusação de ter tentado detonar uma bomba em um avião da Northwest Airlines que fazia a rota Amsterdã- Detroit com cerca de 300 ocupantes. A al-Qaeda assumiu a autoria da frustrada tentativa de ataque.

O pai dele, um importante banqueiro nigeriano, havia transmitido à Embaixada dos EUA em Abuja a sua preocupação sobre a radicalização do filho, que no entanto não foi incluído em uma lista de pessoas proibidas de voar.

Na terça-feira, o presidente Barack Obama apontou uma combinação de "falhas humanas e sistêmicas" no caso.

"Quando nosso governo tem informações sobre um conhecido extremista, e essa informação não é partilhada nem recebe uma ação conforme deveria ter sido, de modo que este extremista embarca em um avião com explosivos perigosos que poderiam ter custado quase 300 vidas, uma falha sistêmica ocorreu, e considero isso totalmente inaceitável", disse Obama no Havaí, onde passa férias.

Duplo atentado mata pelo menos 20 no Iraque

Mais de 100 pessoas ficaram feridas em Ramadi. Governador de província estaria entre os mortos.

Pelo menos 20 pessoas morreram e 100 ficaram feridas nesta quarta-feira (30) em um duplo atentado contra a sede do governo da província de Al-Anbar, na cidade de Ramadi, a 100 quilômetros ao oeste de Bagdá, segundo a polícia.

Segundo fontes policiais, entre os mortos, estaria o governador da província, Qasem Muhamad, e o membro do Conselho Provincial Sadun Abdel Mohsen, informação negada pela televisão estatal, que afirma que os dois ficaram feridos.

As fontes disseram que um veículo com explosivos que estava estacionado junto à sede do governo local explodiu, e depois um suicida com um cinto de explosivos detonou sua carga dentro do edifício, quando o governador e vários deputados provinciais se dirigiam para o local do atentado.

Segundo o porta-voz da Administração provincial de Al-Anbar, Hamid al-Hais, o suicida fazia parte do corpo de segurança pessoal do governador.

A província de Al-Anbar, de maioria sunita, se transformou no maior reduto do grupo terrorista Al Qaeda, após a queda do regime de Saddam, em 2003, até que seus membros foram expulsos com a ajuda das tribos locais.

Morador de Brasília protocola 16º pedido de impeachment contra Arruda

Servidor público Altivo Martins protocolou pedido nesta terça na Câmara. Governador é acusado de comandar suposto esquema de corrupção.

Nem o recesso dos deputados distritais do Distrito Federal, nem o clima de fim de ano que deixa a Câmara Legislativa às moscas fez o servidor público Altivo Dostoiewski Martins desistir de protocolar nesta terça-feira (29) mais um pedido de impeachment contra o governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Arruda é acusado de comandar um suposto esquema de distribuição de propina a aliados do governo.

“Eu acho que se os fatos se comprovarem, conforme estão denunciados, eles realmente indicam que uma máfia tomou conta do poder em todos os poderes: legislativo, judiciário e executivo. O meu interesse é simplesmente o cumprimento de um dever de cidadania”, disse Altivo Martins.

O pedido de Altivo está baseado no artigo 98 do Estatuto do Democratas, que diz: se o filiado eleito se desligar do partido durante o mandato, perderá automaticamente o cargo. No dia 11 de dezembro, Arruda fez um pronunciamento onde anunciou a saída do DEM. “Tomo a difícil decisão de deixar a vida partidária, desligando-me neste momento do partido Democratas”, afirmou Arruda ao anunciar sua saída do partido. Apesar da desfiliação de Arruda e do que diz o estatuto, o secretário geral do Democratas, Flávio Curi, disse nesta terça-feira (29) que o partido não vai fazer nada, porque para eles o assunto está resolvido. A principal preocupação é com as eleições do próximo ano. Já o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que não pode agir, a não ser que seja provocado. Nesse caso, Arruda correria o risco de perder o cargo.

O escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados. Repasses de dinheiro foram registrados em vídeos e entregues à PF por Durval Barbosa, ex-secretário do governo do DF, que denunciou o esquema.

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