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BRASIL / MUNDO
PEC dos militares é aprovada
Com tramitação acelerada e votação em dois turnos, o Senado aprovou a proposta de emenda à Constituição 41/08, que determina a edição de lei para fixar piso salarial dos policiais civis e militares, incluindo bombeiros militares.
O texto, que segue à Câmara dos Deputados, teve em primeiro turno 62 votos a favor, com 55 votos favoráveis às emendas, e em segundo turno 55 votos a favor da proposta com as emendas e 56 a favor de emenda apresentada em Plenário.
A emenda de Plenário deixou claro que o piso se aplica a policiais e bombeiros da ativa ou aposentados.
A proposta também estabelece que a União participe no custeio de parte da implantação desse valor, por meio de fundo próprio, formado com receitas tributárias e federais. Em razão de acordo de líderes partidários, a PEC foi votada em um só dia, como tem sido costume no Senado, com a quebra dos interstícios constitucionais que estipulam cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno.
A proposta, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), fora anteriormente aprovada com duas emendas, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A emenda apresentada pelo relator da matéria e presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), reduziu de dois para um ano o prazo para o início da implementação gradual do piso. Resultou também de emenda do relator o ajuste que permite a inclusão os servidores do Corpo de Bombeiros Militares.
Para antecipar o início da aplicação do piso, Demóstenes propôs que o presidente da República deverá baixar ato dando início à sua implementação gradual dentro de um ano após a promulgação da PEC. Assim, a remuneração mínima começará a ser paga mesmo se ainda não tiver sido aprovada a lei que deve regulamentar em definitivo tanto o piso quanto o funcionamento do fundo, que deve complementar o pagamento nos estados sem meios para arcar com a totalidade da nova despesa.
Segundo Demóstenes, os recursos podem começar a ser transferidos aos estados por meio do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci), dentro das prioridades estabelecidas pelo Executivo. Ele disse que fez consultas ao Ministério da Justiça para elaborar seu relatório, para que o texto final da PEC tenha condições de ser efetivamente implementado pelo Executivo. Ao defender a PEC, Renan Calheiros afirmou que nenhum outro problema preocupa tanto a população como a segurança pública.
Segundo ele, a estrutura do aparelho policial e os salários dos servidores da área precisam ser condizentes com o desafio representado pelos altos índices de violência, cabendo também ao Congresso tomar providências para o enfrentamento dessa questão. O senador afirmou que a melhoria salarial terá efeito instantâneo na carreira dos trabalhadores em segurança pública e na diminuição das taxas de criminalidade.
Renan argumentou que "os policiais trabalham um dia e folgam dois, mas como não ganham o suficiente acabam vendendo esses dias para complementar renda e sustentar suas famílias". Para ele, "isso não pode continuar, e é por isso que esse piso salarial precisa ser especificado por lei".
Demóstenes também ressaltou a necessidade de apoio às atividades dos policiais civis e militares, o que inclui a garantia de bons salários.
Segundo ele, um dos graves problemas da segurança pública, além da estrutura policial arcaica, é a remuneração dos policiais. Em seu parecer, salientou que a falta de remuneração adequada leva os policiais a buscar complementação de renda, trabalhando com segurança privada nos horários de folga. "Essa duplicação da jornada compromete a qualidade do trabalho, quando não a necessária isenção no exercício da autoridade", afirmou. Para ele, "a remuneração adequada é condição para atrair e manter na carreira profissionais de qualidade, motivados e comprometidos com a segurança pública e o bem-estar do cidadão".
As informações são da Agência Senado.

Ex-BBB Ana Carolina quer perder 14 kg em novo reality

"Não estou gorda, mas na TV eu apareço gorda"

Há uma semana, a balança confirmava: a ex-BBB 9 e atual apresentadora da Rede TV! Ana Carolina Madeira ostentava 70,55 kg distribuídos por 1,70 m. Insatisfeita com seu peso, a loira teve a ideia de registrar seu esforço para se livrar das gordurinhas a mais num quadro do programa feminino Manhã Maior, comandado por Arthur Veríssimo, Daniela Albuquerque e Keila Lima. Corra, Ana, Corra! estreou na quinta-feira, dia 26 de novembro, e segue toda semana até ela alcançar sua meta: 56 kg. - Não gosto de malhar. Então, estou experimentando outros tipos de exercício físico, como caminhada, corrida, andar de bicicleta, pilates e até aula de circo. Fiz uma reeducação alimentar e em uma semana já perdi 1,5 kg! O quadro funciona como um reality show, acompanhando o dia a dia da apresentadora. Mas não são 24 horas por dia. - Me filmam quando eu vou ao mercado fazer compras, quando eu vou na clínica de estética, quando estou me alimentando e fazendo as atividades físicas, mas não é o dia inteiro. Eu preciso ter a minha vida também. Quando Ana Carolina viaja, ela mesma grava as cenas, com o auxílio de uma câmera portátil em alta definição. - Agora, por exemplo, estou em Florianópolis. Vim cuidar de um cachorro meu que está doente. Como não posso descuidar do meu esforço para emagrecer, gravo tudo. O cinegrafista fica direto só em São Paulo, onde estou morando atualmente. Mas a pergunta que não quer calar é: por que ela decidiu emagrecer?

- Todo mundo que trabalha na televisão é magro. Pessoalmente, mais ainda, já que o vídeo engorda. Não estou gorda, mas na TV eu apareço gorda. As pessoas quando me veem nas ruas falam que eu não sou tão gordinha quanto aparento na TV. Para conquistar a nova silhueta, Ana Carolina foi até um médico e não está tomando remédios para emagrecer. - O médico quer que eu perca 8 kg, mas por questões de estética posso perder os 14 kg que eu quero. Estou tomando muito cuidado com a alimentação. Não como mais macarrão, pão nem arroz à noite e coloquei legumes na minha vida, que quase não comia. Sofri muito no começo, mas estou com muita força de vontade. Mesmo com as férias coletivas na Rede TV!, a partir do dia 18 de dezembro, o esforço de Ana não vai parar. Ela vai viajar de férias para os Estados Unidos e vai continuar registrando tudo com sua microcâmera. Na volta, em janeiro, ela mostra as imagens, e seu quadro vira mensal. Até perder os tais 14 kg.

Pão de Açúcar anuncia acordo de fusão com as Casas Bahia

Operação consolida o Pão de Açúcar na liderança do varejo nacional. Em junho, grupo tinha anunciado compra da rede Ponto Frio.

O Grupo Pão de Açúcar anunciou nesta sexta-feira (4) ter fechado um acordo de fusão com as Casas Bahia. Segundo comunicado divulgado ao mercado, o contrato "visa a integração dos seus negócios no setor de varejo e de comércio eletrônico". A associação vai unir as operações do Ponto Frio (Globex), das Casas Bahia e do Extra Eletro (Grupo Pão de Açúcar) em uma única e nova sociedade.

A decisão ainda precisa ser aprovada em assembleia dos acionistas e também pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Com a aquisição, o Pão de Açúcar se consolida na liderança do varejo brasileiro. O grupo tem participação da rede varejista francesa Casino na sociedade.

O valor da aquisição não havia sido divulgado até por volta das 11h30. Mais detalhes sobre a operação serão divulgados pelo presidente do conselho de aministração do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, e pelo dono das Casas Bahia, Samuel Klein, em entrevista marcada para a manhã desta sexta.

40 bilhões

De acordo com a nota, a empresa resultante da operação terá 1.582 lojas, em 337 municípios, incluindo super e hipermercados. As unidades estão em 18 estados e no Distrito Federal. O faturamento anualizado da Companhia (2008) com Ponto Frio e Casas Bahia está ao redor de R$ 40 bilhões.

Em junho deste ano, o Pão de Açúcar anunciou a compra da rede de varejo de eletrônicos e eletrodomésticos Ponto Frio, por R$ 824,5 milhões, retomando a liderança do varejo brasileiro, que havia sido perdida para o grupo francês.

Empresas

Aos 57 anos, as Casas Bahia têm cerca de 500 lojas em 11 estados do país. No ano passado, a empresa teve um faturamento de R$ 13,7 bilhões. Em fevereiro, acuada pelo avanço de outros varejistas, a rede lançou seu site de vendas pela internet, com um investimento de R$ 3,7 milhões. Em 2008, o Grupo Pão de Açúcar registrou vendas brutas de R$ 20,9 bilhões, em suas 597 lojas, em 14 estados e no Distrito Federal. Com a compra do Ponto Frio, o número de lojas alcançou 1.055 e as vendas anuais chegaram a R$ 26 bilhões, em dados de junho. No terceiro trimestre, o lucro consolidado do Pão de Açúcar foi duas vezes e meia maior que o obtido um ano antes, de R$ 171 milhões no terceiro trimestre, apoiado em aumento nas vendas e contenção de despesas. As vendas líquidas sob o conceito "mesmas lojas", que incluem apenas as lojas com no mínimo 12 meses de operação e por isso excluem as operações do Ponto Frio, subiram 12,9%. O faturamento sem incluir aquisição somou R$ 5,07 bilhões, ante R$ 4,40 bilhões no terceiro trimestre de 2008. Incluindo o Ponto Frio, a receita líquida foi de R$ 6,15 bilhões nos três meses encerrados em setembro. Além das lojas do Pão de Açúcar e Ponto Frio, o grupo também detém as bandeiras Comprebem, Sendas, Extra e Assaí.

Suspeita de bomba fecha o local do sorteio dos grupos da Copa do Mundo

Situação foi controlada por membros do esquadrão antibombas da polícia sul-africana. Objeto suspeito era uma lente fotográfica

Uma ameaça de bomba fechou o Centro de Convenções da Cidade do Cabo, na África do Sul, no início da tarde desta sexta-feira. A poucas horas do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2010, o acesso ao local foi bloqueado, o policiamento foi reforçado e o esquadrão antibombas, com cães farejadores, precisou ser acionado. Um jornalista estrangeiro, de nacionalidade ainda não divulgada e que foi o causador de todo o tumulto, está preso. Uma outra pessoa também foi presa pelo mesmo motivo no aeroporto da cidade.

Tudo começou às 12h45m (8h45m pelo horário de Brasília) no portão 5 de entrada ao CTICC, por onde a imprensa tem acesso. Todos precisam passar por um detector de metais e colocar seu equipamento de trabalho numa máquina de raio-X. Um fotógrafo, segundo informações da polícia local, deixou uma bolsa na esteira, disse que tinha uma bomba e saiu correndo. Imediatamente foi detido pelos homens responsáveis pela segurança e o portão já foi fechado. Quem estava fora não entrava, quem estava dentro não saía.

Do lado de fora, com o acúmulo de jornalistas na porta, o policiamento foi reforçado. Em poucos minutos, um carro do esquadrão antibombas estacionou e dois peritos desceram. Logo atrás entraram mais dois policiais com cães. Nesse momento era possível ver um dos cachorros farejando uma lente de máquina fotográfica no chão.

Logo depois, os peritos saíram, foram até a viatura e tiraram três caixas do carro. Enquanto um preparava a aparelhagem para checar a bolsa suspeita, outro se vestia com uma roupa específica de chumbo para se proteger de uma possível explosão. Mais parecendo um astronauta, ele entrou no prédio. Mas logo saiu fazendo um sinal de positivo. Na sequência, o objeto suspeito foi colocado num saco plástico e levado para análise. E o acesso dos jornalistas acabou, enfim, liberado.

Cerca de 1h30m depois do início da confusão, o supervisor de segurança da polícia local, Vish Naidoo, fez um comunicado oficial no centro de imprensa. - Um jornalista estrangeiro deixou uma bolsa, disse que portava uma bomba e saiu correndo. Isso é um ato muito sério em nosso país. Ele foi preso - explicou o chefe do policiamento, que não aceitou divulgar a nacionalidade do jornalista. Vish Naidoo também revelou que no aeroporto da cidade uma outra pessoa também foi detida pelo mesmo motivo. - Às 8h uma pessoa fez ameaça de que estava com um dispositivo de explosivo. Também foi preso e será interrogado como o outro. Ainda não sabemos se existe uma relação entre os dois casos - completou.

Apesar de oscilações de popularidade, 'esquerda latino-americana' continua forte

Segundo analistas, políticas podem se desgastar, mas se mantêm ativas. Na Bolívia, Evo deve garantir reeleição já no 1º turno neste domingo (6).

Uma pesquisa do instituto Gallup divulgada na metade de novembro mostrou que a popularidade do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está em queda. Segundo o estudo, em agosto deste ano, apenas 47% dos venezuelanos diziam aprovar o desempenho de Chávez, contra 61% no final de 2006 (leia a íntegra da pesquisa, em inglês). Mas, ainda que enfrente oscilações de popularidade, o 'socialismo do século XXI' de Chávez continua de pé. E, calcados nele, outros governos que surgiram como oposição às administrações da década de 1990 se mantêm. A análise é feita por especialistas e pesquisadores entrevistados pelo G1. Um exemplo prático é a vitória quase certa do presidente da Bolívia, Evo Morales, nas eleições presidenciais deste domingo (6). Assim como Chávez, Morales fez mudanças na Constituição do país. Também fortaleceu o Executivo, deu prioridade às minorias e mudou a maneira como o Estado explora os recursos naturais da Bolívia.

"Pode ter alguma variação, como qualquer processo histórico, mas grosso modo há de continuidade de ascensão de regimes que eu não classificaria como de esquerda ou socialistas, mas, melhor, como contrários às políticas que prevalecerem nos anos 1990", explica o economista e professor da PUC-SP Pedro Silva Barros, que faz doutorado na USP sobre os governos de Chávez na Venezuela e de Evo Morales na Bolívia. "Acho que é difícil dizer que Chávez produziu uma alternativa interessante para a América Latina. [...] Acredito que esse modelo de 'socialismo do século XXI' não está trazendo muitos benefícios e acho que a decadência pode ser vista de maneira mais clara no caso da Venezuela", disse em entrevista ao G1 Michael Shifter, analista e diretor do Projeto Andino do instituto independente Inter-American Dialog. Para ele, os casos da Bolívia e do Equador são menos evidentes, pois os governantes estão há menos tempo no poder e existe mais oposição no Congresso. Os dados do governo da Venezuela, no entanto, não apontam para uma decadência - pelo menos não na área econômica. De acordo com um relatório do Centro de pesquisa Econômica e Política (CEPR, na sigla em inglês) divulgado no começo deste ano, desde 2003 o PIB real venezuelano quase dobrou, crescendo 94,7% em pouco mais de cinco anos. Ainda segundo o estudo, no mesmo período a taxa de pobreza caiu pela metade e, na última década, o desemprego diminuiu de 11,3% para 7,8%.

Para Mark Weisbrot, co-diretor do CEPR e um dos autores do relatório, o movimento "definitivamente está ficando mais forte". "Esses países veem as mudanças que estão empreendendo como positivas e querem continuar com elas de maneira independente."

Questionado sobre a queda de popularidade de Chávez, Weisbrot disse que isso é algo comum em tempos de crise. "A maioria dos governos perdeu popularidade no período de crise, incluindo Obama. É preciso que se considere isso. A popularidade de Chávez sempre variou com a economia. Está diminuindo agora, mas também estava há dois anos."

O caso do Chile

Já o Chile não atravessou esse mesmo processo político enfrentado por outros países - leia-se Bolívia, Venezuela e Equador. O especialista Pedro Barros explica: "Os governos da esquerda que chegaram ao poder a partir do Chávez fizeram uma mudança institucional, eles 'refundaram o país' por meio de uma Constituição que aumentou o poder no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. No Chile, é um processo completamente diferente, o contexto histórico em que a Concertación [coalizão de partidos de centro-esquerda que governa o país desde o fim da era Pinochet] chegou ao poder é bem diferente. A Concertación chegou ao poder num momento de êxito das políticas neoliberais e não em um momento de crise econômica como esses outros países, mas num momento de estabilidade."

Nas próximas eleições para a Presidência do Chile, que ocorrem no dia 13 deste mês, o candidato da direita, Sebastián Piñera, aparece na frente nas pesquisas. Segundo Barros, isso pode significar um "desgaste natural" depois de quase 20 anos no poder.

Corpo de Leila Lopes será velado esta manhã em Esteio, RS

Atriz foi encontrada morta nesta quinta em São Paulo. Enterro está previsto para 18h, em cemitério onde está sua mãe.

O corpo da atriz Leila Lopes deve chegar por volta das 8h30 desta sexta-feira (4) ao Cemitério Municipal 2 de Novembro, na cidade de Esteio, Rio Grande do Sul. O velório será aberto ao público e realizado na Capela B do cemitério. De acordo com um funcionário do local ouvido pelo G1, o sepultamento da atriz está previsto para as 18h.

O corpo de Lopes foi liberado por volta das 16h desta quinta (3) do Instituto Médico Legal (IML) central de São Paulo e transportado para Porto Alegre durante a madrugada.

A atriz foi encontrada morta na madrugada desta quinta no apartamento onde morava no bairro do Morumbi, na Zona Sul da capital paulista. De acordo com o registro da ocorrência policial, ela tinha 50 anos e não havia sinais de violência física no corpo. A hipótese de suicídio é investigada.

Entre os principais trabalhos de Leila Lopes na TV estão as novelas "Pantanal", em 1990, quando interpretou Lúcia; "O Rei do Gado", em 1996, como Suzane; e "Renascer", em 1993, no papel da professorinha Lu.

Nascida em São Leopoldo (RS), Leila Lopes também fez um ensaio fotográfico para a edição de março de 1997 da Revista "Playboy". Após 2008, passou a fazer filmes pornográficos.

Polícia investiga

A Polícia Civil investiga as causas da morte da atriz. O corpo estava caído no chão do apartamento, ao lado da cama. Segundo uma equipe de bombeiros que foi até o local, ela sofreu uma parada cardíaca.

O delegado Celso Lahoz Garcia, do 89º DP (Portal do Morumbi), diz que suicídio é a principal hipótese para morte. Segundo ele, a atriz sofria de depressão e ingeriu veneno para matar ratos.

Em outubro, Leila Lopes ficou duas semanas internada por causa de dores abdominais. Os exames revelaram que ela sofria de endometriose. No mês passado, os médicos retiraram o útero da atriz e atualmente ela se recuperava da cirurgia.

Cartas

Segundo a polícia, o corpo foi achado por uma amiga da atriz, que foi ao apartamento a pedido do marido, já que ela não atendia a telefonemas. O G1 apurou que Leila Lopes deixou cartas escritas de próprio punho, nas quais disse que tomaria veneno para se matar.

Ela escreveu duas cartas, uma de cinco páginas e outra de sete, destinada à família. De acordo com o que apurou a reportagem, a atriz afirma no texto que tomava remédios para dormir e que estava cansada da vida de exercícios em uma academia de ginástica.

De acordo com o registro do boletim de ocorrência, o marido da atriz ligou para a dentista Liliana Nieto Alonso, amiga da atriz que morava no mesmo prédio, pedindo que ela solicitasse à portaria para entrar em contato com Leila porque ela não atendia a telefonemas.

Como o porteiro também não conseguiu falar com a atriz, o marido, de acordo com o boletim, pediu à amiga que levasse um chaveiro ao apartamento. Segundo a polícia, a amiga contou que o marido estava preocupado com Leila porque ela estava com problemas de saúde.

Ainda de acordo com informações do boletim de ocorrência, quando o chaveiro abriu a porta do apartamento, a amiga encontrou a atriz caída no chão, diante da cama do quarto do casal.

Segundo o chaveiro relatou à polícia, a amiga saiu do apartamento gritando que a atriz havia morrido. O chaveiro disse ter ido até o quarto e observou que a atriz aparentava não estar respirando.

Liliana Nieto Alonso, de 36 anos, afirmou que estava abalada e preferia não falar com a imprensa. “A gente está muito abalado. Eu gostava muito dela”. Liliana disse ter visto Leila Lopes pela última vez há cerca de uma semana. O boletim de ocorrência informa que, chamada ao local, a polícia localizou no quarto embalagens de remédios usados e um prato com restos de comida misturados a um veneno de rato, conhecido como "chumbinho".

'É definitivo'

De acordo com o assessor de imprensa de Leila Lopes, Cacau Oliver, ela estava "se sentindo ótima" e não tinha mais dores relacionadas ao problema de saúde que enfrentou em outubro. Ele, no entanto, não soube informar se a atriz ainda tomava medicamentos. "Falei ontem com a Leila. [Ela] estava muito decepcionada com relação ao trabalho. Estava apresentando um programa [em um canal adulto] e tinha muitos problemas, cancelamentos constantes na gravações", conta o assessor. Ele diz que, em conversa na semana passada, a atriz disse que queria jogar tudo para o ar e chegou a afirmar: "É definitivo".

A assessora Suely Couto, que esteve nesta quinta no Instituto Médico-Legal e se apresentou como amiga de Leila Lopes, disse não acreditar na hipótese de suicídio. Ela disse que encontrou Leila na última terça-feira (1). “Ela foi testemunha minha num processo no fórum e estava ótima, conversamos, brincamos”, contou.

Suely disse que Leila estava sem trabalho, mas que começaria a ensaiar uma peça no ano que vem, quando voltasse da viagem. “Na terça eu falei para ela se animar, que iam aparecer trabalhos, coisa que a gente diz para toda amiga”, afirmou.

Idade

Embora informações divulgadas anteriormente sobre a atriz indicassem que ela tinha 40 anos, a data de nascimento de Leila Lopes no boletim de ocorrência é 19 de novembro de 1959, segundo informou a delegada titular do 89º DP, Silvana Françolin.

STF aceita denúncia, e Azeredo passa a ser réu em caso do mensalão mineiro

Senador vai responder a ação no STF por lavagem de dinheiro e peculato. Tucano é acusado de envolvimento com caixa dois de campanha em MG.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (3), por cinco votos a três, abrir uma ação penal contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento com suposto caixa dois de campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Três ministros não participaram do julgamento porque não compareceram ao STF –Carmen Lúcia, Ellen Gracie e Celso de Melo.

A decisão do Supremo coloca Azeredo na condição de réu em processo que tramitará na própria Corte. Ele responderá a ação pelos crimes de lavagem de dinheiro e de peculato –quando o servidor se aproveita do cargo que ocupa para desviar dinheiro em proveito próprio ou alheio.

Iniciado no dia 4 de novembro, o julgamento acabou interrompido no dia seguinte, após um pedido de vista do ministro José Antonio Dias Toffoli. Antes disso, somente o relator do caso, Joaquim Barbosa, havia votado.

Barbosa se posicionou favorável a abertura da ação penal contra Azeredo, ao considerar que o esquema de lavagem de dinheiro fica demonstrado a partir da comprovação de que empresas de Marcos Valério, apontado como o operador do caixa dois da campanha, receberam recursos públicos para a prestação do serviço de publicidade. As verbas chegaram na forma de patrocínios de eventos esportivos bancados por estatais mineiras.

Recibo

Nesta quinta, o julgamento foi retomado com o voto de Toffoli, que se manifestou contrário ao recebimento da denúncia. Para ele, o recibo citado por Joaquim Barbosa, que comprovaria que Azeredo teria recebido R$ 4,5 milhões do grupo de Marcos Valério, é falso.

Toffoli destacou que não é possível constatar o vínculo de Azeredo às práticas dos crimes relatados na denúncia. “A denúncia imputa-lhe os fatos apenas por ele ter sido na época o governador”, afirmou.

O advogado do senador, José Gerardo Grossi, afirmou que uma perícia técnica feita no recibo a pedido da defesa de Azeredo teria comprovado que o documento é falso. “O recibo para ser examinado nesse momento deveria ter sido colocado na denúncia e não foi”, disse.

Depois do voto de Toffoli, Barbosa pediu a palavra para fazer esclarecimentos sobre seu voto. Ele disse que foi criada uma “polêmica artificial” em torno do recibo e criticou o voto de Toffoli. “Vossa Excelência não leu o meu voto. Estou tentando provar isso. Nada do que eu abordei aqui foi falado no voto de Vossa Excelência”, criticou.

O relator também revelou que havia omitido uma informação importante em seu voto, referente ao recibo. “Sinto-me obrigado a mencionar algo que deliberadamente omiti. O informante Nilton Monteiro fez juntar aos autos desse inquérito uma cópia do recibo em que há a autenticação do recibo em cartório. Não mencionei porque o acusado não teve oportunidade de se defender”, destacou Barbosa.

Denúncia

De acordo com a denúncia do MPF, parte da verba que seria destinada ao caixa dois era repassada para uma empresa intermediária, que transferia o dinheiro público para as contas da campanha no formato de doação. No entanto, os empresários teriam tomado empréstimos fictícios para comprovarem a origem lícita do recurso que era doado ao comitê de campanha.

“Ocultaram a origem aparentemente criminosa desses recursos. [A denúncia] Confirma fartamente que o dinheiro deriva de recursos públicos destinados de companhias estatais”, disse Joaquim Barbosa, em seu voto proferido em novembro. "As empresas de Marcos Valério não tinham nenhuma participação formal na campanha. Só entram para proceder a lavagem de dinheiro", completou Barbosa.

Defesa

Na defesa de Azeredo, o ex-ministro José Gerardo Grossi desqualificou a denúncia feita pelo MPF. “Não diz onde, quando e de que maneira [os fatos ocorreram]”, destacou. “A denúncia não indica um ato de Azeredo com participação de obtenção de dinheiro. Descreve muito sinuosamente, indo para lá e para cá, trazendo coisas impertinentes. O dinheiro de Minas tinha contratos devidos de licitações”, afirmou Grossi.

Em plenário, os ministros Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello seguiram o voto do relator Joaquim Barbosa, formando a maioria necessária para abrir a ação penal contra Azeredo. Votaram pela rejeição da denúncia apenas Toffoli, Eros Grau e Gilmar Mendes.

Outros denunciados por suposto envolvimento com o mensalão mineiro que também seriam julgados pelo STF passaram a responder o inquérito na Justiça Federal de Minas Gerais. Em maio, o inquérito acabou desmembrado por Joaquim Barbosa. Assim, acusados como o empresário Marcos Valério e o ex-ministro das Relações Institucionais Walfrido dos Mares Guia, então coordenador da campanha de Azeredo, passaram a responder ao processo em Minas.

Roman Polanski chega a seu chalé para cumprir prisão domiciliar

Cineasta estava detido em prisão na Suíça desde 26 de setembro. Ele chegou ao local em um carro negro, mas não foi visto pela imprensa.

O cineasta Roman Polanski, preso na Suíça há mais de dois meses, foi libertado e transferido para seu chalé, na estação de esqui de Gstaad, nos Alpes, para cumprir prisão domiciliar.

O diretor chegou ao local minutos antes das 13h (horário local) aparentemente em um dos carros negros que entraram na garagem da casa. Não foi possível vê-lo.

Polanski deixou a cadeia de Winterthur na quinta-feira (3), em direção a "outro lugar" por "motivos de segurança", informou à agência de notícias AFP um porta-voz do Ministério da Justiça do país.

"Polanski foi transferido do cárcere de Winterthur a outro lugar por motivos de segurança e de proteção à pessoa", declarou o porta-voz do ministério, Folco Gallli.

A justificativa da transferência a um lugar não revelado foi a forte presença da imprensa nos arredores da cadeia, que poderiam impedir uma saída "tranquila" do cineasta.

De acordo com a agência Efe, Polanski ficou em um centro de detenção para, na manhã desta sexta, ser levado para seu chalé. Em sua casa, o diretor será vigiado eletronicamente 24h por dia através de um bracelete eletrônico e de um conjunto de câmeras de segurança e alarmes que já foram instalados.

Durante a prisão domiciliar, o cineasta poderá receber visitas, realizar telefonemas e usar a internet. Polanski também não está proibido de promover festas particulares.

Polanski é considerado fugitivo pela Justiça americana desde 1978, quando deixou o país sem autorização após ter sido declarado culpado por ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos. Após várias tentativas de capturar o cineasta - que nunca mais voltou aos EUA -, Polanski foi finalmente detido pela polícia de Zurique em 26 de setembro deste ano, quando chegava à cidade para participar de um festival de cinema.

Desde então, autoridades dos dois países têm realizado conversas para decidir se o cineasta será ou não extradidado para solo americano. Se devolvido aos EUA, Polanski enfrentará uma pena máxima de até dois anos.

O diretor de nacionalidade franco-polonesa tem entre seus filmes "O pianista", vencedor do Oscar de 2002, "O bebê de Rosemary" e "Chinatown".

Inspirado em serial killer da TV, garoto de 17 anos estrangula irmão de 10 nos EUA

Andrew Conley, de Indiana, disse que se inspirou no personagem Dexter. Ele afirmou que queria matar como um faminto quer comer um hambúrguer.

A polícia do estado americano de Indiana prendeu um rapaz de 17 anos acusado de ter estrangulado seu irmão de 10 anos. Andrew Conley, da cidade de Rising Sun, é acusado de ter estrangulado Conner Conley durante uma briga no último domingo, enquando seus pais trabalhavam. De acordo com a polícia, ele vai ser processado como um adulto.

Segundo documentos judiciais, Conley disse a investigadores que matou o irmão para "satisfazer um desejo", como uma pessoa faminta faria comendo um hambúrguer. Ele também disse que as últimas palavras da vítima foram: "Andrew, pare!". O adolescente disse que ele tinha fantasias a respeito de matar alguém havia muito tempo e que ele se identificava com o serial killer Dexter, da série de TV de mesmo nome.

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