BRASIL /MUNDO
As apostas para a Mega-Sena da Virada podem ser feitas até as 14h (horário de Brasília) desta quinta-feira (31). Segundo a Caixa Econômica Federal, já foram feitas cerca de 180 milhões de apostas e o prêmio pode chegar a R$ 140 milhões. As apostas na Lotofácil e na Quina serão encerradas no mesmo horário.
A Caixa diz que, se o prêmio da Mega-Sena for aplicado na poupança, pode render R$ 700 mil por mês. E o valor não deve acumular. Se ninguém acertar os seis números sorteados, a bolada será dividida entre os acertadores de cinco números.
Até agora, o maior prêmio pago por essa modalidade de loteria foi de R$ 64,9milhões, em outubro de 1999. Ainda de acordo com a Caixa, se a bolada fosse atualizada, seria de R$ 115 milhões.
O sorteio acontece a partir das 20h, na Estação da Luz, em São Paulo.
Os números mais sorteados na Mega-Sena foram 41 (que saiu 134 vezes), 05 e 33 (133 vezes, cada um), 42 (131 vezes), 04 e 16 (130 vezes, cada um). Os menos sorteados foram 46 (cem vezes), 22 e 48 (98 vezes, cada um), 39 (96 vezes), 09 (95 vezes) e 26 (84 vezes).
Funcionário de padaria que matou cliente em Higienópolis se entrega e é preso
Eduardo Soares Pompeu estava foragido desde domingo (27). Ele disse que esfaqueou e matou empresário para se defender.
O funcionário de uma padaria de São Paulo que matou um empresário durante uma discussão e briga se entregou na noite de quarta-feira (30) à Polícia Civil. Segundo os policiais e sua advogada, ele disse que agiu em legítima defesa quando esfaqueou o cliente na frente da padaria Dona Deôla, em Higienópolis, no domingo (27).
Eduardo Soares Pompeu estava foragido desde a data do crime, quando matou o empresário Dácio Múcio de Souza Júnior, de 29 anos. Ao se apresentar às 23h30 no 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, ele foi preso e indiciado pelo crime de homicídio doloso, com intenção de matar. Meia hora antes, a Justiça havia decretado a prisão temporária do suspeito por 30 dias. Cinco dias antes do crime, Pompeu havia trocado ofensas com a estudante Nathalia Curti de Souza, irmã do empresário. “Ele agrediu a gente verbalmente e eu voltei lá para conversar com o superior dele, para que falassem com ele”, disse a mulher durante a semana.
De acordo com Adriana, seu cliente afirma ter agido em legítima defesa. Ele teria sido agredido fisicamente pelo empresário, que, segundo o suspeito, pediu para a irmã dele buscar um revólver no carro. Foi quando o segurança decidiu usar a faca. “O xingavam de baiano, galo”, disse a advogada. “Ele foi agredido com dois tapas na cara. O pegaram pelo colarinho do uniforme da Dona Deola. Ele pensou que a arma seria mais rápida. E então ele pensou: ‘antes ele do que eu’. Talvez tenha sido isso.” Pompeu não andava armado e não era segurança. Trabalhava havia dois anos na padaria orientando o público. Segundo a advogada, na madrugada do crime, o empresário foi duas vezes à padaria. E foi no intervalo de uma das discussões que Pompeu pegou uma faca de cerca de 30 centímetros que era utilizada para cortar laranjas. A faca usada no crime não foi encontrada. A advogada do suspeito disse que vai entrar com um pedido de habeas corpus na Justiça para que o funcionário aguarde o julgamento em liberdade.
Sobe para dez número de mortos pela chuva no Rio e na Baixada
Segundo Defesa Civil de Caxias, criança de 7 anos morreu em Gramacho. Rio e Magé também tiveram vítimas em decorrencia de desabamentos.
Uma criança de 7 anos morreu em Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em decorrência dos estragos causados pela chuva na manhã desta quinta-feira (31). Com isso, sobe para dez o número de vítimas no estado.
Segundo a Defesa Civil do município, os rios Saracuruna, Sarapuí e Capivari transbordaram e deixaram 192 pessoas desabrigadas. Os bairros mais atingidos foram Imbariê, Pilar, Via Rosdário e Campos Elíseos.
Cascadura
Ainda nesta manhã, a coordenadoria de Defesa Civil confirmou a morte de mais outras duas pessoas no Rio de Janeiro. Elas estavam soterradas numa casa na Rua Lancaster, em Cascadura, no subúrbio . Uma pessoa foi resgatada com vida. Com isso, sobe para nove o número de mortes em todo o Grande Rio.
A prefeitura do Rio emitiu, à 1h50 desta quinta, um alerta sobre a possibilidade de deslizamentos de terra em encostas e morros de três regiões diferentes da cidade: zonas Norte, Centro e Oeste (Jacarepaguá e Barra da Tijuca), em razão da chuva acumulada nas últimas horas e da previsão de mais chuva para a véspera do Ano Novo.
Jacarepaguá
Os bombeiros resgataram com vida, na madrugada desta quinta, apenas uma pessoa das cinco pessoas de uma mesma família soterradas em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Quatro morreram: um adulto, duas jovens e uma criança. Segundo os bombeiros, a sobrevivente foi identificada como Elisa Marinho Ribeiro da Silva, de 38 anos, mãe das duas jovens e da criança. Os demais soterrados foram encontrados mortos. São eles: Isabela Ribeiro Marinho, de 18 anos, Elisangela Ribeiro Marinho, 22, e João Pedro, de apenas 3 anos, além de um adulto identificado como Vladimir, que seria o padrasto. Segundo o coronel Sérgio Simões, comandante da Defesa Civil do município, a mulher foi levada para um hospital da região. O desabamento aconteceu por volta de 22h na comunidade São Sebastião, na Praça Seca.
Morro do Sapê
Duas crianças de uma mesma família ficaram soterradas no desabamento de uma casa no Morro do Sapê, em Irajá, subúrbio do Rio. Segundo a Defesa Civil, uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu. No momento do acidente, as crianças estavam em casa com a família. Elas foram socorridas pelos próprios familiares e levadas para uma clínica próximo ao local.
Magé
Bombeiros identificaram como Jéssica Souza Martins, de 12 anos, a vítima de um desabamento causado pelo deslizamento de terra que ocorreu no distrito de Piabetá, no município de Magé, na Baixada Fluminense, na tarde de quarta-feira.
Uma outra criança, de 9 anos, foi levada com vida pelos bombeiros para o Hospital Fragoso. O outro morto é um homem.
Barreiras em estradas
A forte chuva que cai sobre o Rio de Janeiro provocou deslizamento de barreiras em algumas estradas do estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve deslizamentos de terra na Rio-Santos, na altura de Angra dos Reis, no Litoral Sul, e na BR-040, no trecho Rio-Juiz de Fora, na Serra de Petrópolis, que opera em meia pista. Na madrugada desta quinta-feira (31), sete pessoas morreram em desabamentos na região do Grande Rio. De acordo com a PRF, não houve feridos em nenhum dos deslizamentos nas estradas. A Rio-Santos, que teve problemas no quilômetro 476, já foi liberada.
Helicóptero faz pouso forçado em garagem de ônibus
Segundo funcionários, piloto alegou instabilidade por causa da chuva. Pátio estava vazio na hora, mas empregados ficaram assustados.
Tiroteio em shopping center próximo à capital da Finlândia mata 4, diz polícia
Tiros foram disparados em centro comercial em Espoo, perto de Helsinque. Motivos do atirador, de 43 anos, ainda são desconhecidos.
Fumante obriga trem mais rápido do mundo a parar durante 3 horas na China
Mil passageiros foram prejudicados, segundo jornal. 'Culpado' não foi localizado.
Ataques deixam 13 mortos no Afeganistão
Oito americanos morreram na província de Khost; outro incidente matou cinco canadenses em Kandahar.
Oito americanos foram mortos em um atentado suicida no leste do Afeganistão, segundo informações divulgadas por militares dos Estados Unidos nesta quarta-feira.
O militante suicida usava um cinturão explosivo quando entrou em uma base militar na província de Khost, segundo a imprensa americana. As autoridades não revelaram detalhes sobre o número de feridos no ataque ocorrido próximo à fronteira com o Paquistão. Ainda não está claro se os mortos seriam civis ou agentes americanos. A agência de notícias Reuters afirma que todas as vítimas eram civis, mas os militares não confirmaram a informação oficialmente. Já a rede de notícias americana CNN afirma que os oito mortos seriam agentes da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos.
Em outro ataque no Afeganistão, cinco soldados e uma jornalista canadenses morreram após a explosão de uma bomba em uma estrada em Kandahar.
O incidente foi o pior ataque fatal contra canadenses no país em mais de dois anos.
Segundo o correspondente da BBC em Toronto Lee Carter, o incidente vai preocupar os canadenses, já que um civil está entre os mortos. A jornalista foi identificada como Michelle Lang, de 34 anos, do jornal Calgary Herald, que estava fazendo uma cobertura no Afeganistão.
No ano que vem, o total de soldados nas forças internacionais no Afeganistão deve subir de 113 mil para 150 mil.
No sábado, uma operação da Otan causou um desentendimento entre o governo afegão e as forças internacionais. O presidente do país, Hamid Karzai, acusa soldados internacionais de terem atirado indiscriminadamente contra dez civis, incluindo oito adolescentes.
A Otan nega as alegações afegãs.
A morte de civis afegãos nas operações da Otan, embora em menor número do que nos ataques do Talebã, costuma gerar grande ressentimento entre a população local.O Talibã luta desde 2001, quando foi derrubado pela Otan, contra o governo do presidente Karzai e as forças estrangeiras no Afeganistão.
Lula deve rever decreto que fez cúpula das Forças Armadas ameaçar demissão
Presidente prometeu rever decreto e pediu explicações de Tarso. Militares reforçaram nesta terça pedido de modificação do decreto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve rever um decreto proposto pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos e assinado por ele que gerou controvérsia entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. O decreto, publicado no Diário Oficial da União no dia 22, propõe a criação da Comissão Nacional da Verdade, que investigaria violações aos direitos humanos durante a ditadura militar.
O documento sugere ainda a revogação de leis do período que vai de 1964 a 1985 que sejam contrárias aos direitos humanos ou que tenham dado sustentação a graves violações. Tudo depende de aprovação no Congresso Nacional.
Os comandantes militares e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, consideram que o artigo do decreto que possibilita a revogação de leis editadas durante a ditadura abre a possibilidade de revisão da Lei de Anistia, de 1979. A lei perdoou todos os que cometeram crimes praticados por motivação política durante o regime militar. A legislação valeu para agendes da repressão e militantes de esquerda. Jobim e os comandantes militares criticaram o decreto por não incluir a investigação de excessos praticados por grupos da esquerda armada. Eles apresentaram carta de demissão coletiva ao presidente lula. O presidente disse que assinou o documento em meio aos debates da conferência do clima, em Copenhague e não percebeu a omissão quanto aos grupos de esquerda. Ele também prometeu rever o decreto.
Lula cobrou explicações do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. Nesta terça-feira (29), Tarso minimizou a crise. “Não há nenhum tipo de pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável entre ministério da defesa e secretaria de direitos humanos”, disse após sair de uma reunião com Lula.
Militares
“Eu espero que o decreto seja revisto e seja reformulado no sentido de proporcionar uma pacificação da sociedade brasileira”, defendeu o presidente do Clube Militar, general Gilberto Figueiredo. A Ordem dos Advogados do Brasil, por sua vez, considera que crimes como a tortura não devem ser prescritos. “O Brasil tem que encontrar o seu passado para que ele não se repita na parte ruim”, disse o presidente da OAB, Cézar Britto. Para o brigadeiro da reserva José Carlos Pereira, não é hora de reabrir feridas. “Se a coisa é séria e se que investigar, ir fundo no problema, teria que investigar os dois lados,é claro. Mas me parece que não é o caso, nem de investigar um lado nem de investigar o outro”, disse.
Segundo o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da Comissão de Segurança da Câmara, a anistia não deve ser revista porque pacificou o país. “A anistia foi a pedra de toque da transição da ditadura para a democracia e acredito que isto é um pacto político e como tal não vale a pena reabrir essas velhas feridas”, afirmou ele.
Pai de Eloá presta depoimento na Justiça de Alagoas
Everaldo Pereira foi preso após condenação por morte de delegado. Eloá foi sequestrada e morta pelo ex-namorado em Santo André, em 2008.
Everaldo Pereira dos Santos, pai da menina Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, prestou depoimento na 7ª Vara Criminal nesta quarta-feira (30), em Maceió. Ele se reuniu com o promotor Hamilton Carneiro e com os juízes Maurício Brêda e Rodolfo Osório.
Eloá foi sequestrada e morta pelo ex-namorado, Lindemberg Alves Fernandes, de 22 anos, no dia 17 de outubro de 2008, dentro de um apartamento em Santo André, no ABC.
Everaldo estava acompanhado do advogado Raimundo Palmeira durante o depoimento. Para o Ministério Público, as poucas informações passadas pelo preso à Justiça vão impedir que ele tenha o benefício da delação premiada.
Ele é acusado de integrar a Gangue Fardada e foi condenado, em novembro deste ano, a 33 anos de prisão por envolvimento no assassinato do delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador Ronaldo Lessa. O crime ocorreu em outubro de 1991, época em que o delegado investigava um crime ocorrido na Unidade de Emergência e que tinha como principal suspeito o grupo ligado ao ex-tenente coronel PM Manoel Cavalcante.
A prisão
Everaldo foi preso na tarde desta segunda-feira (28), em um sítio nas imediações de um conjunto habitacional, em Maceió. Para José Edson Freitas, delegado geral adjunto de Maceió, disse ao G1 que Everaldo era monitorado desde a morte da filha Eloá, em outrubro de 2008. "O mandado de prisão foi expedido pelo juíz de Alagoas naquela época, logo que o identificamos em uma imagem de TV, recebendo atendimento médico após a morte da filha."
Freitas afirmou que Everaldo foi preso na casa de uma cunhada dele. "Descobrimos que ele estava no sítio há dez dias. Provavelmente passaria as festas de fim de ano na região. Cercamos a casa e ele ainda tentou fugir pulando o muro. Não estava armado e foi levado para a sede da Polícia Civil, onde prestará depoimento."
O delegado disse ainda que Freitas tomará ciência de todas as acusações que tem na Justiça de Alagoas. "Ele sabe que é um arquivo vivo. Ele nos disse que temia ser morto como queima de arquivo. Everaldo ainda tem muita informação para ajudar a polícia a esclarecer crimes, principalmente de homicídios." Freitas afirmou ao G1 que Everaldo circulou por vários estados durante a fuga desde a morte de Eloá. "Sabemos que ele passou por dois estados, pelo menos, e pela Bolívia, informação que já nos foi confirmada por ele logo após ser preso hoje. Ainda vamos esclarecer por onde ele passou. O fato de ele ser ex-policial pode ter ajudado durante todo esse tempo de fuga."
Morte de Eloá
Os desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo negaram, em 15 de dezembro, o recurso impetrado pela defesa de Lindemberg Alves Fernandes, para anular a sentença do juiz de Santo André, que leva o réu a júri popular.
Desse modo, Lindemberg, acusado de sequestrar e matar a ex-namorada Eloá, será mesmo julgado por um júri composto por pessoas comuns. A informação é da assessoria de imprensa do TJ. A data do julgamento, no entanto, ainda não foi marcada.
Foi o juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André, quem decidiu no dia 8 de janeiro que Lindemberg Alves, de 22 anos, iria a júri popular pela morte de Eloá.
O crime
Nayara Silva, Eloá Cristina Pimentel, e mais dois adolescentes foram feitos reféns por Lindemberg no dia 13 de outubro do ano passado em um apartamento em Santo André. Os dois jovens foram libertados no mesmo dia e as duas meninas seguiram no apartamento. Nayara deixou o local no dia 14, mas retornou no dia 16 após uma tentativa frustrada de negociação. No dia seguinte, a polícia invadiu o apartamento e as duas acabaram baleadas. Eloá, que era ex-namorada de Lindemberg, morreu atingida por dois tiros. Ele irá responder por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), duas tentativas de homicídio (contra Nayara e um sargento da Polícia Militar), cárcere privado e disparo de arma de fogo.
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