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REGIÃO
Auxiliares de Agentes iniciam trabalho no trânsito de Macaé
Começaram a trabalhar no trânsito de Macaé, nesta terça-feira (3), os 44 auxiliares de agentes de trânsito formados pela secretaria Municipal de Mobilidade Urbana/Mactran.
O reforço contribui para a ordenação no trânsito e a segurança viária, com a ampliação do contingente a serviço da população.
Os auxiliares foram divididos em dois turnos, com 22 pessoas em cada equipe – de 6h às 15h e de 10h às 19h. O secretário de Mobilidade Urbana, Jorjão Siqueira, ressalta que as equipes servirão como suporte para ações dos agentes em pontos estratégicos da cidade. “A atuação desses auxiliares vem somar com os nossos esforços para oferecer mais segurança ao tráfego tanto de pessoas como de veículos”, afirma. O gerente de Fiscalização de Trânsito, Itacir Indicati, informa que os auxiliares inicialmente atuarão em locais como Instituto Federal Fluminense (antigo Uned/Macaé), Mirante da Lagoa, Jardim Guanabara, Churrascaria Galope, bairro São Marcos e Rua Télio Barreto, principalmente nos horários de pico – 7h às 9h e 17h às 19h. Já na próxima semana, os auxiliares vão ajudar os agentes no corredor de trânsito da Barra, que vai da ponte à entrada da Nova Holanda, que sofrerá intervenções da Mobilidade Urbana/Mactran para facilitar a fluidez neste trecho da Rodovia Amaral Peixoto. A entrada em operação dos auxiliares nesses locais possibilitou o remanejamento de agentes para pontos críticos no centro da cidade que, além dos horários de pico normais, apresenta grande movimento das 11h às 13h, com o início do funcionamento dos bancos e entrada e saída dos alunos das escolas. Os condutores precisam ter atenção redobrada para outro ponto que sofre intervenção temporária na Imbetiba, na rua Elias Agostinho, onde foi instalado um palanque para a realização do I Festival de Cultura de Macaé, que começa quinta-feira (5) e vai até sábado (7). Neste trecho, o trânsito está sendo desviado pela rua Doutor Bueno, para quem vai para o Centro, no sentido rua da Igualdade.

Linha chilena: uma nova ameaça chega a Macaé

O superintendente da Infraero em Macaé, Hélio Batista dos Santos Filho, conta dos perigos que a linha chilena pode trazer para a aviação

O verão é considerado uma das melhores épocas para os amantes da arte de empinar pipas, já que o período concilia as férias escolares com os dias de sol. Com tantas condições favoráveis para a prática, uma velha preocupação vem à tona: o uso das linhas incrementadas com cerol, uma mistura à base de cola de madeira com pedaços de vidro moído.

O costume de se usar a substância em linhas de pipas já se tornou o grande tormento de motociclistas e até mesmo do espaço aéreo brasileiro. Porém, a situação que já era difícil de se controlar, parece ter piorado ainda mais com a chegada da linha que já é conhecida como a mais nova ameaça para a população brasileira: a linha chilena.

E o temor com relação aos perigos que a nova linha pode causar não é para menos. Se a mistura de cola de madeira com vidro já vinha trazendo consequências irrecuperáveis, a linha chilena consegue trazer danos ainda maiores. Feita de quartzo moído misturado a óxido de alumínio, a linha chilena tem um poder de corte até quatro vezes maior do que a linha com cerol, mesmo quando molhada.

Apesar de ser considerada novidade no país, a linha chilena já pode ser facilmente encontrada nos mercados do subúrbio do Rio de Janeiro e já é vendida até mesmo pela internet. Um rolo da linha pode custar entre R$ 8 e R$ 125, dependendo do seu tamanho.

Motociclistas mais do que preocupados

Se o cerol já era considerado o terror dos ciclistas e motociclistas, a linha chilena significa o aumento das ameaças e do número de acidentes pelo uso imprudente do material. Segundo dados da Federação de Motoclubes do Estado do Rio (FMCRJ), existem cerca de 200 mil motociclistas em todo o estado, fora o grande número de ciclistas que também são vítimas em potencial da linha.

Não há uma estatística precisa com relação ao número de acidentes com a linha de cerol mas, segundo os levantamentos mais recentes da ABRAM - Associação Brasileira de Motociclistas, acontecem cerca de 100 casos por ano no Brasil, sendo que 50% dos casos são graves e 25% são fatais. Em Macaé, a Associação de Motociclistas de Macaé - Amoto realiza uma campanha desde 2008 de prevenção e conscientização do uso do cerol em escolas e demais instituições. Segundo o presidente-diretor da Amoto, Cláudio Ramos, a linha chilena só vem para dificultar ainda mais o trabalho da associação contra o uso do cerol.

“Já tinha conhecimento da linha chilena e já estávamos preocupados com a possibilidade deste material já estar circulando por Macaé, visto que em alguns locais da capital já é vendido de forma indiscriminada, sem contar que até mesmo pela internet já é possível adquirir a linha, apesar de não existir nenhum documento que permita a comercialização da mesma. A linha de pipa chilena, por sua maior resistência ao corte, vem sido substituída pela antiga linha com cerol. O que já era perigoso para motociclistas, agora se torna uma arma indestrutível”, declarou.

Com cerca de 40 mil praticantes da arte de empinar pipas em todo o Estado do Rio de Janeiro, Cláudio diz que a saída não é reprimir a atividade e sim conscientizar sobre os locais adequados para a prática. “Em nossas palestras, tentamos alertar sobre o perigo do uso do cerol e de soltar pipas em locais de grande movimento. Contudo, destacamos que se praticada em locais apropriados, como parques, por exemplo, não oferece riscos a nenhum cidadão. Do contrário, se praticada aos redores de rodovias, avenidas e até mesmo perto de aeroportos pode gerar acidentes trágicos, inclusive fatais”, explicou.

“Por diversas vezes, contamos com a parceria do gerente de operação/SBME da INFRAERO, Carlos Roberto Gaspar Adolpho, e promovemos palestras em escolas alertando para o perigo que a linha com cerol pode trazer para as aeronaves. Mais uma vez, a AMOTO preocupa-se com essa questão e declara que é preciso agir. O trabalho de conscientização e de divulgação pelos órgãos de imprensa é muito importante para que todos tomem conhecimento da gravidade que um acidente com este material pode causar. Temos que fazer alguma coisa, para que esta linha letal não chegue ao nosso município”, completou.

Aeronaves também são alvo de preocupações

E para quem nem imagina os perigos que a linha chilena pode trazer para as aeronaves, basta observar o acidente que ocorreu recentemente com um avião bimotor na cidade de São Bernardo do Campo (SP). Quando o avião estava prestes a pousar, foi atingindo por uma linha com cerol, o que danificou parte da asa do veículo, causando um vazamento de combustível.

De acordo com o superintendente da Infraero em Macaé, Hélio Batista dos Santos Filho, o que já era perigoso se tornou ainda pior com a chegada da linha chilena ao Brasil. Ele ressalta os vários problemas relacionados à prática de soltar pipas próximas aos aeroportos, que cortar as estruturas do avião, uma turbina pode sugar uma pipa ou até mesmo as pessoas que trabalham no pátio correm o risco de serem decapitadas, ou cortadas em alguma parte do corpo pela linha com cerol ou a chilena.

"Há pouco tempo tivemos um acidente em Pampulha com um funcionário da Infraero que se cortou com uma linha destas enquanto trabalhava, quando uma pipa foi sugada para dentro de uma hélice. Se andar pelo pátio aeroportuário já é perigoso, imagina um destes garotos que entram correndo e olhando para o céu atrás da pipa. "Temos um índice de 10 a 15 pipas recolhidas por dia no espaço do pátio de pousos e decolagens no período de férias escolares, tanto as do meio quanto as do final do ano, todas com linhas perigosas que podem cortar qualquer um que estiver por perto, mecânicos, despachantes, ou até mesmo os funcionários que fazem a sinalização para as aeronaves”, informou o superintendente.

Ele também destaca o projeto “Infraero vai à escola”, onde o órgão promove uma série de palestras de conscientização nas escolas do município, e visitas guiadas pelo aeroporto de Macaé. “Com relação a esta nova linha chilena, a única coisa que podemos fazer é conversar com estas crianças e jovens. A educação é a nossa arma de prevenção contra este tipo de material, assim como a ajuda dos pais e responsáveis. Sem a parte educativa que a gente já está fazendo, até mesmo em parceria com a próprio Amoto, que dá depoimento de motociclistas que já passaram por alguma situação perigosa por conta da linha, a situação poderia estar até pior”, comentou.

Legislação

Também preocupados com a rapidez com que a venda da linha chilena pode se proliferar, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), por meio do deputado Dionísio Lins (PP), já entrou com um pedido de projeto de lei proibindo a comercialização da linha chilena em todo o estado. O deputado ainda pediu que o projeto seja votado em regime de urgência. De acordo com o texto, o comerciante que for flagrado vendendo o produto pagará multas de mil Ufirs, valor que pode ser acrescido em até 50 vezes em casos de reincidência.

No estado também já há uma lei, criada em 2001, que proíbe a industrialização e comercialização do produto denominado cerol e de vidro moído, elemento básico para sua produção. Quando o cerol ou o vidro moído estiverem sendo oferecidos pelo comércio estabelecido ou informal, deverá ser apreendido e encaminhado à autoridade policial para as devidas providências. O não cumprimento da medida implica em multa que varia de 100 até 500 Ufirs.

Infraero inicia reestruturação do aeroporto de Macaé

Superintendente Hélio Batista, da Infraero, reune-se com engenheiros para discutir o projeto executivo que contempla reformas na infraestrutura do aeroporto.

Depois do pontapé inicial que foi dado com a liberação da verba de R$ 120 milhões para as obras no Aeroporto de Macaé, o superintendente da Infraero, Hélio Batista, reuniu-se com engenheiros na terça-feira (27) para tratar do projeto executivo das reformas, que incluem planos de melhoria na infraestrutura local.

De acordo com o superintendente, a meta da equipe é finalizar esta etapa até o primeiro semestre de 2010 para que as obras sejam iniciadas em seguida, no segundo semestre. Hélio Batista explicou que o cronograma prevê reformas, inicialmente, no terminal de passageiros e no pátio onde as aeronaves ficam estacionadas, pois ambos estão defasados. “Sentimos a necessidade de ampliação há muito tempo, uma vez que em 2008 nós já havíamos chegado a 400 mil passageiros e mais de 60 mil pousos e decolagens. Mas, não é só melhoria na questão do espaço, precisamos proporcionar mais conforto, isso é visível, e uma coisa está ligada a outra”, disse.

Atualmente, 98% das movimentações no aeroporto de Macaé referem-se a atividades do petróleo e gás nas operações off-shore, entre vôos regulares, com o objetivo de receber pouso e decolagens de helicópteros que circulam entre as diversas unidades marítimas localizadas na Bacia de Campos. O superintendente ressaltou que, hoje, a pista atende perfeitamente ao segmento, com fluxo de taxi aéreo ou particulares, não sendo necessário mexer nela por enquanto. “No futuro, até se prevê uma nova pista, mas não o aumento desta. Isso seria para uma outra fase”, explicou.

A previsão da Infraero é que o aeroporto já esteja operando com todas as modificações finalizadas em 2012, no intuito de adequar-se a demanda futura do pré-sal, acompanhando a ampliação dos negócios e o desenvolvimento de toda a região. Hélio Batista comentou que a verba já estava sendo aguardada há muito tempo para que as melhorias na infra-estrutura de navegação aérea se tornassem realidade.

Corpo do prefeito de Italva foi enterrado nesta terça-feira

Segundo a família, o prefeito fazia um tratamento com antibióticos por causa de problemas circulatórios

O corpo do prefeito de Italva, Eliel Ribeiro, foi enterrado nesta terça-feira no cemitério São Paulo. Uma multidão acompanhou o enterro. Políticos da região também participaram da cerimônia. Parentes e amigos ficaram emocionados. Segundo a família, o prefeito fazia um tratamento com antibióticos a um mês por causa de problemas circulatórios. Ele teria começado a passar mal na manhã dessa segunda-feira, mas só teria procurado atendimento médico horas depois. Eliel tinha 55 anos e comandava a prefeitura de Italva pela 3ª vez. Quem vai assumir o cargo é o vice-prefeito, Joelson Soares, que também acumulava a secretaria de saúde por causa dos problemas financeiros do município. Sua posse acontece nesta quarta-feira (04), às 9h, na Câmara dos Vereadores de Italva.
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