Polícia Federal prende 19 no RS por operações irregulares de câmbio
Supostos doleiros teriam movimentado cerca de R$ 5 milhões. Dinheiro era levado clandestinamente para Uruguai e Argentina.
STF julga na manhã desta quarta o inquérito do mensalão mineiro
Ministros vão decidir se aceitam ou não denúncia contra Eduardo Azeredo. Senador é acusado de irregularidade em campanha para o governo de MG.
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para esta quarta-feira (4) o julgamento do inquérito do mensalão mineiro, que investiga o suposto caixa dois na campanha à reeleição do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, ocasião em que o tucano acabou derrotado por Itamar Franco. Atualmente exercendo o cargo de senador, Azeredo é o único denunciado no processo que tramita no STF. Caberá aos ministros da Suprema Corte decidirem se aceitam ou não a denúncia apresentada pelo Ministério Público, na qual o senador é acusado de peculato e lavagem de dinheiro. Caso os ministros considerem que há indícios de envolvimento do parlamentar com o esquema, uma ação penal será aberta e, assim, Azeredo passará à condição de réu. No entanto, se entenderam que a denúncia não tem consistência, o inquérito será arquivado. Outros denunciados por suposto envolvimento com o mensalão mineiro que também seriam julgados pelo Supremo passaram a responder o processo na Justiça Federal de Minas Gerais. Em maio, o inquérito acabou desmembrado pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa.
O STF também retirou outros denunciados do inquérito do Supremo, como o ex-ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, então coordenador da campanha de Azeredo. Ele também passou a responder ao processo na Justiça Federal mineira.
Em nota divulgada em novembro de 2007, o senador Eduardo Azeredo afirmou que a representação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) “servirá de oportunidade para que seja definitivamente comprovada” sua inocência. Segundo ele, “nunca houve ‘mensalão’ em Minas Gerais”. “As questões financeiras envolvendo a campanha de 1998 não foram de minha responsabilidade", destaca o texto.
Mensalão
O ministro Joaquim Barbosa também é o relator da ação penal do mensalão, esquema no qual parlamentares supostamente recebiam dinheiro em troca de apoio a projetos do governo no Congresso. O MPF foi o órgão responsável por denunciar o caso – a denúncia foi aceita em agosto de 2007 pelo STF, que abriu uma ação penal contra 40 acusados que passaram à condição de réu. Autor das denúncias do mensalão e do mensalão mineiro, o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza aponta o esquema no qual Azeredo foi denunciado como o “laboratório” que teria dado origem ao mensalão do governo federal.
“Os elementos de convicção angariados ao longo da investigação revelam que, realmente, o esquema delituoso verificado no ano de 1998 foi a origem e o laboratório dos fatos descritos na denúncia já oferecida no Inquérito 2245 [que deu origem a ação penal do mensalão]”, destacou a denúncia do então procurador-geral.
UNE classifica como ‘violência sexista’ hostilização à aluna na Uniban
Entidade divulgou nota em seu site criticando caso ocorrido no ABC. Aluna teve que ser escoltada pela PM após ir à aula com vestido curto.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou, por meio de nota divulgada no site da entidade na terça-feira (3), a atitude de estudantes da Universidade Bandeirante (Uniban) de São Bernardo do Campo, no ABC, que hostilizaram a estudante de turismo Geysi Arruda por ir à faculdade de vestido curto. Para a entidade, o ato foi uma “violência sexista”. O incidente aconteceu no dia 22 de outubro. O vestido usado por Geysi causou alvoroço na unidade, e a jovem teve de ser escoltada pela Polícia Militar até sua casa, em Diadema, também no ABC. O incidente foi gravado e colocado na internet. Desde então, a estudante tem evitado ir à universidade e ao trabalho. Para a UNE, o caso mostra a “opressão que as mulheres sofrem cotidianamente, ao serem consideradas mercadoria e tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo”. A entidade também pede punição para os estudantes envolvidos no episódio.
Leia a nota na íntegra:
“Nota da UNE sobre violência sexista na Uniban Nós, mulheres estudantes brasileiras, vimos a público repudiar todas as forma de opressão e violência contra as mulheres. No dia 22 de outubro deste ano, uma aluna da Uniban (campus ABC – São Paulo), com a falsa justificativa de ter ido à aula de "vestido curto", é seguida, encurralada, xingada e agredida por seus "colegas estudantes". A cena de horror é filmada, encaminhada à internet e vira notícia por todo o país. Não aceitaremos que casos de machismo como esse passem despercebidos ou que se tornem notícia despolitizada nos meios de comunicação. O fato em questão revela a opressão que as mulheres sofrem cotidianamente, ao serem consideradas mercadoria e tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo. Não toleramos comentários que digam que a estudante "deu motivo" para ser agredida. Nenhuma mulher deve ser vítima de violência, nem por conta da roupa que usa nem por qualquer outra condição. Nada justifica a violência contra a mulher. Sendo assim, nós, mulheres estudantes brasileiras, organizadas na luta pelo fim do machismo, racismo e homofobia, denunciamos a violência sexista ocorrida contra a aluna da Uniban, nos solidarizamos com as mulheres vitimizadas por esses crimes e queremos punição a todos os agressores envolvidos nesse episódio e em outros tantos que acontecem e não repercutem na mídia. Não vamos nos calar perante o machismo e a violência. Somos Mulheres e não Mercadoria! União Nacional dos Estudantes Diretoria de Mulheres”
Número de corpos achados em casa de suposto estuprador de Ohio sobe a 10
Anthony Sowell, de 50 anos, foi preso no sábado (31) em Cleveland. Ele já está sofrendo cinco processos por assassinato.
Chávez pede à população que use lanterna para ir ao banheiro na Venezuela
Presidente anunciou multas para quem desperdiçar energia elétrica. Demanda está provocando colapso no sistema elétrico do país.
Ir ao banheiro à noite com uma lanterna ao invés de acender a luz, fazer visitas surpresa às grandes empresas para avaliar o consumo das mesmas e multar quem desperdiçar energia elétrica: estas serão as medidas adotadas para economizar energia na Venezuela, segundo o presidente Hugo Chávez.
"Se você levanta às três da madrugada para ir ao banheiro, compadre, por quê gastar este pouco de luz? Deixe a lanterna ali, na mesa de cabeceira", pediu o presidente.
Chávez aprovou na terça-feira 413 milhões de bolívares (US$ 192 milhões) para projetos do setor elétrico no restante de 2009.
O objetivo é obter uma economia de energia de 20% que alivie um sistema elétrico em colapso pela crescente demanda.
Como exemplo, o chefe de Estado citou o "esbanjamento" de luz dos grandes centros comerciais e determinou que estes adotem medidas para gerar "sua própria eletricidade".
Também citou grandes empresas como o grupo privado de alimentação Polar e antecipou inspeções em todas.
Chávez pediu ao vice-presidente, Ramón Carrizález, que corte o fornecimento de energia das instituições do Estado que não obedeçam as normas.
Desde abril de 2008, a Venezuela foi cenário de pelo menos quatro apagões de alcance nacional e outros de menor alcance. O setor, nacionalizado em 2007, precisa de uma importante injeção financeira para ser modernizado e ampliar a capacidade de geração.
Em 21 de outubro, Chávez já havia pedido aos venezuelanos para que não cantassem no chuveiro para economizar energia.
Volks do Brasil tenta vender lote de Voyages para o Iraque
Montadora não divulga detalhes sobre as negociações. G1 apurou que o lote em negociação é de 10 mil unidades.
O possível retorno ao mercado iraquiano tem o suporte do sucesso da exportação do Passat brasileiro entre 1983 e 1988, chamado de “Brasili” no Iraque. Ao todo, foram vendidas 170 mil unidades, muitas delas rodam até hoje no país. “O Iraque teve bastante negócio com o Brasil na época do regime militar brasileiro. Nessa época, várias empresas brasileiras atuaram lá, como a Volkswagen, que vendeu muito Passat, e empreiteiras. Depois do fim da ditadura militar no Brasil e da invasão norte-americana no Iraque a maioria dos negócios foi inviabilizada”, afirma o economista da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite. A nova fase do Iraque e da própria alemã Volkswagen — que pretende ultrapassar a japonesa Toyota na liderança mundial em 2018 e produzir, como parte do plano, 1 milhão de unidades no Brasil até 2014 (o que inclui unidades para exportação) — propicia a retomada do investimento neste mercado. A vantagem da fábrica brasileira é que, segundo a câmara de comércio, o governo iraquiano dá preferência às empresas do Brasil, mesmo que a matriz seja em outro país.
Outras empresas do setor
Embora a venda do lote de Voyage seja o maior negócio em andamento do setor automobilístico, outras empresas prospectam novos negócios no país e participam da feira. Entre as interessadas está a Mercedes-Benz – que negociou a venda de 250 caminhões para o país em julho deste ano —, Comil Ônibus, Marcopolo e a fornecedora de implementos rodoviários Rondon. Em junho, quando o ministro da Indústria e Minerais do Iraque, Fawzi Hariri, esteve no Brasil o representante do governo iraquiano chegou a afirmar que pretende instalar uma unidade da Mercedes-Benz no país e ter a fábrica de São Bernardo como a principal exportadora de chassis e peças. O investimento estimado, segundo ele, seria de US$ 250 milhões.
De acordo com o gerente de exportação da Comil, Aderbal Marchi, o Iraque será novamente “muito em breve” um grande mercado no Oriente Médio, por isso o foco em novos negócios no segmento de ônibus. “O Iraque é um mercado de grande potencial para nossos negócios. Já temos nossos produtos bem testados e aprovados, já que fizemos vendas expressivas para a Arábia Saudita e Qatar”, diz Marchi.
Outra empresa com experiência na região é a Randon, com participação no mercado iraquiano desde outubro de 1978. Segundo a companhia, desde então as exportações foram mantidas e novos negócios sempre estão em andamento. “A relação entre os dois países se deslumbra no cenário de recuperação e novos investimentos. É uma boa oportunidade para as empresas brasileiras, embora o país não esteja pacificado. Mas há muito que fazer na reconstrução iraquiana e recursos para isso eles têm, o problema são as condições de se trabalhar lá, porque o país ainda é uma incógnita”, observa o economista Alcides Leite, ao destacar que o país ainda é uma região de violentos conflitos.
Balança comercial
As exportações de produtos brasileiros ao Iraque atingiram a melhor marca dos últimos 21 anos: US$ 484.585.939,18 no acumulado de janeiro a setembro. O comércio, segundo o presidente da Câmara, Jalal Chaya, tem sido um dos principais fatores de expansão da participação privada no Produto Interno Bruto. O crescimento em 2009 supera os resultados de todo o ano de 2008, de US$ 377.024.998,66. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o principal produto brasileiro exportado para o Iraque é carne, tanto de ave quanto bovina. Para estreitar ainda mais as relações comerciais com o Oriente Médio, a Câmara Brasil Iraque inaugurou um centro de exposições permanente em Sulaimaniyah. A cidade fica no Curdistão, próxima à fronteira com o Irã. O investimento foi de US$ 100 mil feito pela Câmara e pelo governo do Curdistão. Segundo a câmara, Sulaimaniyah tem o mais moderno aeroporto internacional da região e é a principal conexão entre o Iraque, a Europa e os demais países do Oriente Médio, o que justifica o investimento.
Republicanos vencem eleições para governador de dois estados dos EUA
Republicano assumirá na Virgínia após duas administrações democratas. Chris Christie levou Nova Jersey, derrotando atual ocupante democrata.
Os republicanos aplicaram um duro golpe ao Partido Democrata do presidente Barack Obama ao ganhar as eleições desta terça-feira para governador nos estados da Virgínia e Nova Jersey. Em Nova Jersey, o republicano Chris Christie venceu em uma disputada apuração o titular democrata, John Corzine. Segundo o canal NBC, Christie recebeu 49% dos votos, contra 45% para Corzine, em uma das eleições locais mais disputadas da terça-feira nos Estados Unidos. A CNN informou projeções de 50% para Christie e 44% para Corzine.
Alguns analistas consideravam que Corzine tinha boas possibilidades de vencer a disputa graças ao forte apoio dado pelo presidente Barack Obama. No entanto, a vitória republicana em New Jersey em um bastião democrata foi somada à conquista no estado da Virgínia, onde o republicano Bob McDonnell superou o democrata Creigh Deeds.
Segundo as projeções das TVs, McDonnell obteve 63% dos votos e Deeds, apenas 37%. McDonnel, um republicano conservador, assumirá o governo da Virgínia após duas administrações democratas.
A terça-feira foi marcada por eleições locais em vários estados e municípios do país, consideradas um teste um ano antes da votação de meio de mandato do presidente Obama, que renovará um terço do Senado, toda a Câmara de Representantes e mais de dois terços dos cargos de governador.
Prefeitura de Nova York
Em Nova York, o independente Michael Bloomberg conseguiu um terceiro mandato como prefeito da cidade. Bloomberg, que gastou cem milhões de dólares do próprio bolso em sua campanha, foi declarado vencedor da disputa com 48,9% dos votos contra 47,6% de seu rival democrata, William Thompson.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!