José Eduardo Dutra é o novo presidente do PT
Com quase 86% dos votos apurados, ex-presidente da Petrobras tem 58,5% de preferência
Para vencer as eleições, o candidato precisava ter metade dos votos dos filiados mais um. Dutra tem a maioria dos votos, com 58,5% (252.260 votos). Em segundo lugar está José Eduardo Cardozo, com 18% (77.773); Geraldo Magela aparece em terceiro, com 12% (51.589). Em quarto lugar, Iriny Lopes tem 9,8% dos votos (42.408). Com menos de 1%, aparecem Markus Sokol, 0,9% (4.090) e Serge Goular, com 0,7% (3.111).
Dutra era o favorito na disputa e liderou desde o início da apuração. A votação aconteceu no domingo (22) e abrangeu mais de 4.000 cidades do Brasil e cerca de 1,5 milhão de filiados. O novo presidente do partido terá a missão de comandar o PT durante as eleições de 2010 e fica na presidência da legenda até 2012.
O ex-senador é membro da corrente Construindo um Novo Brasil, a maior da legenda do partido. Fazem parte da corrente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro-chefe da Casa-Civil José Dirceu e o atual presidente da sigla, Ricardo Berzoini.
O futuro presidente do PT é favorável a uma aliança nacional de seu partido com o PMDB em 2010 na candidatura da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Agora, Dutra vai precisar convencer os dirigentes do partido que são contrários a uma aliança nacional com o PMDB na disputa presidencial de 2010. No ano que vem, o partido também vai enfrentar a primeira eleição sem a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a vitória de Dutra, acusados no escândalo do mensalão vão voltar ao comando do partido. José Dirceu deve recuperar assento no Diretório Nacional petista. Dirceu é um dos 39 réus do processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) e, pela primeira vez desde 2005, ele integra a chapa da corrente antes conhecida como o Campo Majoritário do PT, hoje chamada Construindo um Novo Brasil.
No último domingo, o ex-ministro negou a existência do esquema de compra de votos de parlamentares em 2005, conhecido como mensalão, e descreveu o episódio como "caixa 2" para financiar campanhas eleitorais. Quatro anos depois da maior crise política do governo Lula, Dirceu rechaçou a tese de que seu provável retorno à direção petista signifique que o partido tenha enterrado o assunto.
Em tom de conciliação, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse no último domingo que é "normal" a volta de antigos dirigentes do PT envolvidos no caso do mensalão” ao comando do partido. Após votar na eleição interna da legenda, ela observou que até o momento não há uma conclusão dos julgamentos no STF (Supremo Tribunal Federal).
- Acho normal que essas pessoas exerçam seus direitos políticos.
Remédio abortivo é vendido ilegalmente pela internet
G1 constata venda de Cytotec pelo correio, após conversa no MSN. Medicamento é proibido no Brasil desde 1998.
Medicamentos abortivos de venda proibida no país, que podem até levar à morte de quem consome, podem ser comprados facilmente pela internet e têm, inclusive, propagandas em sites de relacionamentos, segundo relatos de internautas e conforme constatou reportagem do G1.
Na segunda-feira da semana passada, 16 de novembro, o G1 entrou em contato por e-mail e por MSN com uma mulher, após encontrar no seu perfil no site de relacionamentos Orkut relatos de pessoas que compraram dela o Cytotec – um dos nomes comerciais do misoprostol, substância abortiva. Nas mensagens, adolescentes e mulheres jovens agradeciam pelo fornecimento do remédio.
O misoprostol serve para induzir o parto em mulheres com dificuldades para ter dilatação e para expulsar fetos presos no útero após abortos naturais. Desde 1998, a comercialização para o público em geral é proibida no Brasil – há permissão exclusivamente para uso hospitalar. Atualmente, uma única empresa brasileira detém autorização do governo federal para fabricar e comercializar o misoprostol.
A reportagem manteve contato por dois dias com uma pessoa que dizia vender o medicamento. O valor era de R$ 370 por quatro comprimidos de Cytotec e um de mifepristone, outro abortivo. Na quarta-feira, dia 18, o depósito foi realizado. No sábado, dia 21, o medicamento foi entregue pelo correio.
Em uma caixa plástica de CD vieram quatro comprimidos de Cytotec, fabricado pela indústria farmacêutica Pfizer, e um quinto que não pôde ser identificado – a palavra na embalagem recortada termina em "ida". É possível deduzir que é nacional, devido à inscrição "genérico".
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela fiscalização e regulação dos medicamentos no país, o governo tem conhecimento da irregularidade e atua para combater a fraude.
"O Cytotec entra geralmente pela fronteira seca do país, pelo Paraguai e pela Argentina. O Cytotec, nesses países, é de venda livre. No Brasil, foi proibido e passou a ser utilizado para fins abortivos. (...) Entram no país por contrabando, geralmente formiguinha", explica o chefe de inteligência da Anvisa, Adilson Batista Bezerra.
O chefe da Anvisa afirma que periodicamente a agência realiza operações, em parceria com a Polícia Federal, para combater o comércio ilegal de medicamentos pela internet. "Nós estamos atuando fortemente. Há investigações abertas atualmente para combater essas fraudes”, disse.
Após receber fotos dos comprimidos, Adilson Bezerra, da Anvisa, informou ao G1 que "com absoluta certeza" o medicamento adquirido pela reportagem é verdadeiro. "É um medicamento de baixo custo, e as falsificações que temos encontrado são de remédios de alto custo. É um produto barato em seus países de origem e que entram com baixo custo. Em mais de 59 operações, não apreendemos nenhum Cytotec falso, sempre Cytotec de verdade."
Nesta terça-feira (24), o G1 entregou os medicamentos que recebeu pelo Correio à Coordenação de Portos e Aeroportos da Anvisa, no centro de São Paulo.
Os itens seriam encaminhados para o chefe de inteligência, em Brasília. Vender ou distribuir medicamentos falsos ou sem registro na Anvisa é considerado crime contra a saúde pública, previsto no artigo 273 do Código Penal, e pode resultar em até 15 anos de prisão e multa.
Além de responder pela comercialização, tanto quem vende quanto quem faz aborto com o medicamento pode responder por aborto, qualificado como crime contra a vida nos artigos 124, 125 e 126 do Código Penal. A mulher que provoca aborto em si mesma pode ser condenada a até três anos de prisão. Provocar aborto em terceiro pode resultar em até quatro anos de prisão, mesmo com o consentimento da gestante.
A Anvisa informou que mantém parceria também com Correios e Receita Federal para coibir a distribuição e a venda de medicamentos ilegais.
Investigações
O delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Miguel Sobral, chefe da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos, afirmou que a repressão à venda de medicamentos ilegais pela internet é "contínua".
"Recebemos constantemente notícias sobre venda de medicamentos na internet. A repressão é contínua . Estamos aprimorando nossa parceria com a Anvisa para melhorar o processo de recebimento e tratamento das denúncias, inclusive com o estudo de uma plataforma comum de trabalho à distancia. Precisa-se ganhar velocidade e extrair inteligência nos dados recebidos."
Sobral informa que a principal dificuldade para combater essas fraudes está na cooperação com as empresas de internet capazes de identificar quem vende o medicamento. "Diferentemente do mundo real, as informações não estão disponíveis aos policiais nas ruas, mas sim em sistemas de informações de empresas privadas e, dessa forma, dependemos da cooperação das empresas de comunicação para obter os dados mínimos que poderão nos levar ao criminoso. Entretanto, muitas vezes esses dados vêm com defeito ou mesmo não são informados.
"
O delegado avalia que, para evitar casos de venda de medicamento ilegal, é preciso que a sociedade denuncie. Ele diz que a Polícia Federal prepara um canal de comunicação online para receber denúncias de crimes pela internet. O Google, responsável pela administração do Orkut – onde a reportagem encontrou propaganda do medicamento proibido, informou que não há uma equipe responsável por encontrar irregularidades no Orkut, mas sim um grupo que toma providências com base nas denúncias realizadas por meio dos perfis suspeitos. Se necessário, informou a empresa, as páginas irregulares são retiradas do ar.
Fabricante
A Pfizer, indústria responsável pela fabricação do medicamento Cytotec, comprado pela reportagem, informou ao G1que, pelas imagens, não é possível saber se o medicamento é verdadeiro. "Para que um medicamento seja atestado como verdadeiro é necessária a realização de análises técnicas pelas entidades regulatórias do setor", afirma João Fittipaldi, diretor médico da Pfizer Brasil.
A indústria fabrica Cytotec nos Estados Unidos, Austrália, China, Itália, Colômbia e México, entre outros países. A companhia já comercializou o medicamento no Brasil, Chile, Panamá, Turquia e Argentina, informou a Pfizer. No Brasil, não há comercialização desde 2003 – a Pfizer vendia o produto somente para hospitais.
Segundo o diretor médico, "a Pfizer repudia qualquer forma ilegal de comercialização de medicamentos". "Mais do que um crime, é uma atividade que coloca em risco a saúde das pessoas e por isso deve ser contida com todos os esforços possíveis", afirmou João Fittipaldi.
Médicos condenam uso
Adilson Bezerra, da Anvisa, informa que os abortivos são "um problema de saúde pública" e que o uso sem supervisão médica pode levar à morte da gestante. "Além disso, tem a questão da qualidade do medicamento. Não se sabe como é transportado, armazenado, se foi exposto à contaminação. Pode causar até a morte de quem faz uso dele."
De acordo com a ginecologista Carolina Ambrogini, da Universidade Federal da São Paulo (Unifesp), o medicamento cujo princípio ativo é o misoprostol, como é o caso do Cytotec, pode causar uma hemorragia muito forte. "A pessoa aborta, sangra, tem descolamento da placenta de moderado a intenso. Se utilizar em ambiente que não é o hospitalar – e muitas vezes fazem isso escondido –, pode não ter como ser socorrida."
Carolina diz que são frequentes nos prontos-socorros casos de adolescentes e mulheres que passam mal após uso de abortivos. A médica destaca ainda que o uso do medicamento nem sempre garante o aborto e pode provocar problemas no feto. "Não é em 100% dos casos que aborta e o feto pode nascer com alguma deficiência."
Para uso hospitalar, de acordo com a ginecologista Arlete Gianfaldoni, também da Unifesp, o medicamento é usado em doses baixas e com monitoramento dos sinais vitais da mãe.
"Quando eu prescrevo Cytotec para uma mulher que perdeu [naturalmente] um bebê e precisa expulsar [o feto], peço pelo menos dois ultrassons. Damos um comprimido a cada quatro ou cinco horas, para ir amolecendo o colo do útero aos poucos", afirma Arlete. “A dor é muito grande. Algumas mulheres precisam até ser anestesiadas”, explica a médica.
A dose oferecida pela vendedora no Orkut foi de um comprimido do abortivo mifepristone e de quatro de Cytotec – dois vaginais e dois orais, que, segundo a recomendação da “vendedora”, deveriam ser usados ao mesmo tempo. Segundo Arlete Gianfaldoni, a dose é “altíssima”. “É muito alta. É muito arriscado”, afirma.
Além da dor, os efeitos colaterais do Cytotec envolvem fortes náuseas, vômitos e a hemorragia. "Se a mulher tomar essa quantidade de comprimido, ela pode ter uma perda de sangue muito grande. Isso, longe de um hospital, pode ser fatal", diz Carolina Ambrogini.
Contracepção
Segundo a médica Arlete Gianfaldoni, as mulheres que não querem ter filhos precisam estar atentas à contracepção. “É muito difícil que uma mulher que tome pílula anticoncepcional direitinho e use camisinha passe por um problema desses”, afirma. “Mesmo que a camisinha estoure, há a opção da pílula do dia seguinte, que não é abortiva e é legal”, orienta a médica.
Quem não tem condição de ir a um ginecologista particular, pode procurar um posto de saúde. Tanto para pedir um anticoncepcional tradicional quanto a contracepção de emergência. “O importante é pedir ajuda e buscar orientação, para que você não chegue a esse ponto”, afirma.
Mudanças climáticas podem causar perdas de R$ 3,6 trilhões ao país
Prejuízo equivale a perda de um ano de crescimento do PIB. Estudo é inédito no Brasil e aponta o cenário para 2050.
Os prejuízos causados ao Brasil pelas mudanças climáticas podem chegar a R$ 3,6 trilhões nos próximos quarenta anos. Isso seria o equivalente a jogar fora um ano inteiro de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), caso a tendência de aquecimento global não se reverta nesse período. As regiões mais vulneráveis seriam a Amazônia e o Nordeste, acentuando ainda mais as desigualdades regionais no país.
O alerta é do relatório Economia das Mudanças do Clima no Brasil (EMCB) realizado por uma equipe multidisciplinar composta por cientistas das principais instituições de pesquisa do país (USP, INPE, UFRJ, UFMG, IPEA, CNPq, BNDES, entre outras).
O documento é inédito e traça os possíveis cenários de impactos econômicos baseados no relatório do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês). Às vesperas da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, os resultados chamam a atenção.
O ponto de partida foram modelos computacionais que forneceram projeções sobre o comportamento futuro do clima no território nacional, como temperatura, precipitação e fluxo hidrológico. “O valor em si (R$3,6 trilhões) é chocante e mostra que o problema não é nada desprezível”, afirma o coordenador do estudo, Sérgio Margules, doutor em Economia do Meio Ambiente pela Universidade de Londres e economista ambiental do Banco Mundial.
Dos efeitos econômicos da savanização da floresta amazônica ao impacto da redução de oferta hídrica no sistema de geração de energia elétrica, o estudo aponta para um cenário em que as perdas causadas pelas alterações no clima irão puxar novos gastos do governo federal para tentar controlar a situação.
“Outro aspecto importante é a injustiça social que isso pode causar. O Sul e o Sudeste são menos atingidos enquanto o Norte, Nordeste e o Centro-Oeste são mais fortemente atingidos e sabemos que as populações mais pobres são as mais afetadas dentro desse quadro”, explica Margules.
Savanização
Na Amazônia, de acordo com o relatório do IPCC, o aquecimento pode chegar a 8°C em 2100. Estima-se que as mudanças climáticas resultariam em redução de 40% da cobertura florestal – a chamada savanização. Margules aponta uma das soluções que o relatório traz, investimentos no comércio de crédito de carbono.
“Seria relativamente barato reverter o desmatamento se de alguma forma fosse compensada com o pagamento pelo carbono”, diz. “Se a comunidade global estiver disposta a pagar US$ 3 a tonelada de carbono, os produtores prefeririam receber essa quantia a expandir a pecuária na região”, explica o economista. No entanto, ele ressalta que o estudo não aponta formas de implementar a política de compra de crédito de carbono. “O estudo não diz como isso seria feito, apenas fizemos a conta e mostramos que isso seria mais barato”, diz.
No Nordeste, as chuvas seguiriam uma tendência de diminuir entre 2 mm/dia e 2,5 mm/dia até 2100. Os resultados seriam perdas agrícolas em todos os estados da região. O déficit hídrico reduziria em 25% a capacidade de criação de gado de corte, levando a um retrocesso à pecuária de baixo rendimento.
O declínio de precipitação afetaria a vazão de rios em bacias da região, importantes para geração de energia, como a do Parnaíba e a do Atlântico Leste, com redução de vazões de até 90% entre 2070 e 2100. De acordo com o relatório, isso causaria a “perda de confiabilidade do sistema de geração de energia.”
“Caso se confirme esse quadro, o Nordeste realmente vai ter uma redução significativa da disponibilidade hídrica e a geração de energia que vem daquela região vai ficar comprometida”, afirma Margules.
Elevação dos mares
O estudo aponta também para os prejuízos causados pelas alterações climáticas nas zonas costeiras e na agricultura. A estimativa dos valores materiais em risco ao longo da costabrasileira é de R$ 136 bilhões a R$ 207,5 bilhões. O investimento em estudos e obras necessárias para prever e conter a elevação dos níveis do mar somariam R$ 3,72 bilhões até 2050.
Na agricultura, com exceção da cana-de-açúcar, todas as culturas sofreriam redução das áreas de produção, em especial a soja (até 34%), milho (15%) e café (18%).
“As estimativas são assustadores, principalmente se considerarmos que 2050 ainda não é um horizonte de mudanças climáticas tão grave quanto 2100”, diz a também coordenadora do estudo, Carolina Burle Schmidt Dubeux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Neste cenário, os dois pesquisadores consideram positiva a atitude do governo brasileiro de levar para Copenhague um compromisso de reduzir em até 38,5% as emissões de gáses causadores do efeito estufa. "É uma medida positiva que mostra o comprometimento do Brasil", diz Carolina.
Além de calcular os prejuízos, o estudo mostra também os caminhos para diminuir o impacto das mudanças climáticas no Brasil. De investimentos em pesquisas de modificações genéticas para a agricultura, fontes de energia renováveis aos biocombustíveis, a boa notícia é que apostar no desenvolvimento limpo é mais barato para o país. “O aquecimento global não é uma questão ambiental é de desenvolvimento”, diz Margules.
'Nunca pensei que pudesse ser um bebê', diz gari que achou criança em matagal
Recém-nascido foi encontrado dentro de caixa de papelão, em Salvador. Menino permanece internado e respira com ajuda de aparelhos.
O gari José Euclides de Jesus Macedo, de 48 anos, ainda se recupera do susto que tomou na segunda-feira (23), quando encontrou um menino recém-nascido dentro de uma caixa de papelão, em um matagal, em Salvador. Assim que viu o bebê, ele chamou a polícia. “Nunca imaginei que pudesse ser um bebê. Sabia que tinha algo vivo ali, mas não pensei que iria ver uma criança”, disse Macedo ao G1. O gari explicou que, logo depois de pegar a caixa de papelão, sentiu alguma coisa se mexer. Ele colocou a caixa no chão e começou a retirar pedaços de pano que estavam dentro. “De repente, ouvi um choro. Continuei tirando os panos e então vi a perninha da criança. Tomei um susto e corri chamar a polícia para ajudar”, disse.
Trabalhando como gari há sete anos, Macedo contou que não esperava passar por uma experiência dessas. Porém, ele está orgulhoso de ter ajudado uma criança. “Agora, eu me sinto um pouco como um herói, porque salvei uma vida. Estava tranquilo fazendo meu trabalho e, de repente, consigo ajudar alguém”, afirmou.
Macedo, que é pai de uma menina de 12 anos, espera que o bebê consiga se recuperar. “É uma crueldade. A pessoa poderia ter entregue para alguém adotar, muita gente quer um filho e não pode ter”, disse.
Internação
O menino foi levado pela polícia ao Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador. A criança chegou ao hospital com hipoglicemia e hipotermia. Entre segunda e terça-feira (24), teve duas paradas cardiorrespiratórias e foi reanimado pela equipe médica.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde da Bahia, o estado de saúde do menino é delicado. O recém-nascido respira com a ajuda de aparelhos e recebe medicamentos para evitar convulsões e infecções.
Não há informações sobre a mãe do bebê.
Presidente interino de Honduras afasta-se temporariamente nesta quarta-feira (25)
Objetivo, segundo Micheletti, é dar tranquilidade para as eleições do dia 29. Presidente deposto Manuel Zelaya convocou um boicote contra o pleito.
Intérprete da Viradouro é preso por não pagar pensão alimentícia
Wander Pires foi detido após show na Barra da Tijuca.
Policiais esperaram cantor encerrar apresentação na Barra da Tijuca.
O intérprete da Viradouro, Wander Pires, foi preso no final da noite de terça-feira (24), após gravação no Citibank Hall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por estar devendo pensão alimentícia.
Os policiais chegaram durante a apresentação da escola de Niterói, mas esperaram o cantor encerrar sua participação para levá-lo à 16ª DP (Barra da Tijuca).
A advogada do sambista, Angélica Fraga, informou que vai entrar com um pedido de habeas corpus nesta quarta-feira (25). Segundo ela, Wander Pires paga ao todo R$ 11.560 de pensão por mês para os quatro filhos de quatro esposas diferentes. Mas uma das guias de depósito teria sido paga com atraso, o que segundo ela, teria gerado o pedido de prisão do cantor.
A advogada disse ainda que o intérprete enfrenta outros dois processos movidos por duas ex-mulheres. Sendo um na 1ª Vara Cível e outra na 4ª Vara Cível. Angélica afirmou que uma das ex-mulheres cobra do cantor R$ 35 mil em pensões atrasadas.
Angélica diz que está tentando reduzir a pensão de sete para 2,5 salários mínimos. Segundo ela, Wander Pires não tem como pagar um valor tão alto de pensão. Ela diz que ele recebe salário de R$ 800 em carteira e faz eventos para complementar a renda.
Intérprete da Viradouro é preso por não pagar pensão alimentícia
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