BRASIL / MUNDO
A polícia investiga a suspeita de que o esquema era alimentado com dinheiro de empresários que atuam em Brasília, como José Celso Gontijo, dono da construtora JC Gontijo, que aparece nesse vídeo entregando dois pacotes de dinheiro a Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais. "Eu tentei vir cá algumas vezes, mas você tava cheio de problema, né Durval?" diz o empresário.
De acordo com a denúncia de Durval Barbosa, depois que o dinheiro era arrecadado com empresários, ele era distribuído para os integrantes do esquema. Segundo o inquérito, recebiam o governador José Roberto Arruda, o vice Paulo Octávio, secretários de governo, assessores e deputados da base aliada. Parte do dinheiro era entregue pelo próprio Durval Barbosa, que filmou alguns desses encontros.
Durval contou à polícia e ao Ministério Público que o esquema teria começado ainda no governo passado, de Joaquim Roriz. Em um vídeo, gravado em agosto de 2006, José Roberto Arruda, então candidato a governador, aparece recebendo R$ 50 mil das mãos de Durval Barbosa.
Um outro vídeo, gravado em 2006, mostra o atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Leonardo Prudente, do democratas, recebendo vários maços de dinheiro. Ele vai enchendo os bolsos um a um. E quando não há mais espaço, coloca uma parte nas meias.
A atual deputada distrital Eurides Brito, do PMDB, líder do governo na Câmara Legislativa, entra na sala de Durval Barbosa, tranca a porta, recebe o dinheiro e o guarda em uma bolsa grande. Outros deputados, como Júnior Brunelli, do PSC, também aparecem recebendo dinheiro. "Valeu, Durval. Valeu." Propinas também teriam sido distribuídas a diretores de empresas públicas, como José Luis Naves, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, Odilon Aires, presidente do Instituto de Previdência dos servidores do GDF, e a assessores de integrantes do esquema. A parte destinada ao vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octavio, segundo a denúncia, era entregue geralmente a Marcelo Carvalho, diretor da construtora Paulo Octávio, que aparece em imagens conversando com Durval. Durval Barbosa, que gravou alguns dos vídeos sem autorização judicial, e outros com acompanhamento da polícia, agora está sob proteção policial. Ele fez as denúncias em troca de redução da pena em caso de condenação, porque responde a mais de 37 processos na justiça.
Outros lados
O ex-governador Joaquim Roriz e os deputados distritais Leonardo Prudente e Eurides Brito disseram que não vão se manifestar sobre a reportagem.
Não foram localizados o empresário José Celso Gontijo; o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do GDF, Odilon Ayres; e o deputado distrital Júnior Brunelli. O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, José Luis Naves, disse que nunca recebeu propina de pessoas do governo. Mas confirmou que recebeu dinheiro de Durval, provalmente em 2006, para pagar fotografias para pessoas carentes tirarem carteira de identidade. O assessor Paulo Pestana disse que recebeu dinheiro porque trabalhou durante um ano no escritório político de Durval. Segundo ele, foram R$ 10 mil para pagamento de condomínio.
Democratas
O líder do Democratas no Senado, senador José Agripino (DEM-RN), considerou as denúncias contra o governador do Distrito Federal, José Arruda, como “graves”.Segundo ele, “se erros foram cometidos, o partido não pode acolher estes erros como também erros do partido”. Nesta segunda-feira (30), a direção do DEM se reúne com o governador para ouvir suas explicações sobre o escândalo.
Para o presidente da OAB, Cézar Britto, a denúncia pode resultar no impeachment do governador e a Ordem estuda pedir a abertura de processo. “É uma imagem devastadora. Já há um indicio forte de pedido de impeachment”, disse.
Segundo o corregedor do Distrito Federal, Roberto Giffoni, que também estaria envolvido no esquema, Arruda recebeu R$ 50 mil, ainda em 2005, para entrega de cestas e panetones quando ainda era deputado federal. “Esses recursos eram coletados em 2006 e destinados ao trabalho desenvolvido do então deputado Arruda na entrega de cestas básicas e panetones”, diz.
Lobo declara vitória em Honduras e fala de 'governo de integração'
Com 61% das mesas apuradas, opositor de Zelaya tem 55,9% dos votos. Dia de eleição para presidente foi tranquilo.
O candidato opositor de Manuel Zelaya nas eleições presidenciais hondurenhas, Porfírio Lobo, declarou vitória nesta segunda-feira (30). Seu concorrente do Partido Liberal, Elvin Santos, já reconheceu a derrota. Após apuração de 61% das mesas, Lobo tem 55,9% dos votos.
Lobo se declarou novo presidente eleito e falou que fará um 'governo de integração e de diálogo'. O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, assegurou que entregará o poder sem resistência ao vencedor. "Sem temor a ameaças, sem deixar-se levar por presságios negros, hoje Honduras decidiu seu próprio futuro para terminar de uma vez por todas a crise que tanto nos afetou e prejudicou os mais necessitados", disse Lobo a simpatizantes após declarar vitória.
Candidato do Partido Nacional, Porfirio já vinha sendo apontado como vencedor em pesquisa de boca-de-urna realizada pela Televicentro, principal TV privada do país. A informação foi repassada ao G1 por telefone pelo enviado da TV Globo a Honduras, José Roberto Burnier. Segundo a pesquisa, Lobo teria 51% dos votos, enquanto o candidato governista Elvin Santos ficaria com 34% dos votos.
Honduras vive uma crise política desde junho deste ano, quando o presidente Manuel Zelaya foi expulso do país após um golpe de Estado. Em setembro, ele retornou 'de surpresa' e se instalou na Ebaixada do Brasil, onde permanece até hoje.
Eleições
A votação em Honduras transcorreu de forma tranquila e terminou na tarde deste domingo (à noite, no Brasil). A previsão era de que as urnas fechassem às 16h do horário local, mas Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) decidiu prorrogar o pleito por mais uma hora.
Burnier informou que o movimento de eleitores às urnas estava pequeno na primeira parte do dia, aumentando um pouco à tarde. Em um dos redutos de Zelaya, na periferia de Tegucigalpa, algumas pessoas foram aos locais de votação para dizer que não iriam votar. Mesmo no reduto de Micheletti o movimento era pequeno.
Os candidatos temem que o índice de abstenção seja alto. Isso seria um problema grave, já que grande parte da comunidade internacional declarou que não vai aceitar o resultado do pleito.
Segundo o deputado brasileiro Raul Jungmann, que é um dos 300 observadores internacionais a acompanhar a eleição hondurenha, tanto Porfírio Lobo quanto Elvin Santos – o candidato governista – já declararam que, caso eleitos, irão procurar o presidente Lula para que o Brasil reconheça as eleições.
Para os hondurenhos que defendem o governo interino, a eleição colocará fim ao problema político no país. Contudo, simpatizantes do presidente deposto Manuel Zelaya já anunciaram neste domingo (29) que não irão aceitar o resultado das eleições, que foi organizada por um governo que eles não reconhecem.
Segundo a Constituição de Honduras, o voto é obrigatório, mas não há nenhuma penalidade para quem não vai até as urnas. O índice de abstenção no país costuma ser alto. Em 2005, quando Zelaya chegou à presidência, 45% dos eleitores deixaram de votar.
Lula mantém decisão de não reconhecer resultado em Honduras
Ao chegar no domingo em Portugal, o presidente brasileiro reiterou a posição brasileira.
Apesar de vários países das Américas afirmarem que vão reconhecer o resultado das eleições em Honduras deste domingo no país, o Brasil vai manter a sua posição. Na chegada a Portugal na noite deste domingo, onde vai participar da Cúpula Ibero-americana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo brasileiro não reconhecerá os resultados do pleito.
"No caso de Honduras, o Brasil não tem porque repensar a questão. É preciso firmar posição sobre as coisas porque isso serve de alerta para outros aventureiros. O dado concreto é que os golpistas não permitiram que o presidente voltasse para coordenar o processo eleitoral, o que é um sinal muito perigoso e muito delicado, porque ainda existem muitos países, na América Central sobretudo, com vulnerabilidade política", disse o presidente.
Segundo o presidente, há outras formas de se atuar contra decisões presidenciais e o golpe não se justifica: "Se os países que podem dar orientações e fazer gestos não fizerem isso, daqui a pouco a gente não sabe onde haverá mais um golpe. Quem não gosta da atitude de um presidente tem o Congresso Nacional, tem a Justiça local para recorrer."
Lula disse que não é porque outros países aceitam o resultado eleitoral que o Brasil deva fazer isso. Ele também afirmou que o Brasil não vai expulsar o presidente deposto Manuel Zelaya da embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde se encontra refugiado.
"Até que o governo de Honduras dê garantias de vida para o Zelaya ele vai ficar na embaixada brasileira. Nós não podemos permitir que ele saia sem que haja garantia, sem que haja segurança."
O presidente comparou a situação em Honduras a uma piada: "Não sei se depois da eleição vão querer que ele volte para o poder. É no mínimo uma piada tudo isso, mas faz parte da cultura latino-americana."
Comentando sobre as diversas posições tomadas pelos países latino-americanos sobre as eleições em Honduras - Colômbia e o Peru apoiam a realização das eleições - o presidente considerou a divergência normal: "Eu não vejo divisão. Cada país tem autonomia para tomar sua decisão. Já faz 50 anos que estão tentando construir a União Europeia e um país aprova uma coisa e outro país aprova outra. Ou seja, eles não tratam isso como divisão, mas como consequência normal do exercício da democracia. Cada país vai tomar a posição em função da sua realidade política."
Sobre a posição do governo norte-americano, Lula minimizou o fato de que os dois países não tenham uma posição comum.
"O Obama mandou uma carta, eu respondi a carta na sexta-feira. Obviamente que nós temos discordâncias sobre como foi tratada a questão de Honduras, mas se os chefes de Estado não tiverem nenhuma discordância, não tem graça."
José Mujica declara vitória nas eleições presidenciais do Uruguai
Com 96% das urnas apuradas, Mujica tem 53% dos votos. Ele disse que dará continuidade às ações de Tabaré Vázquez.
José Mujica, um ex-guerrilheiro que promete manter políticas amigáveis aos investidores, venceu o segundo turno da eleição presidencial no Uruguai, consolidando o poder nas mãos da coalizão de esquerda que já governa o país.
Com 96% das urnas apuradas, Mujica tem 53% dos votos contra quase 43% de seu rival conservador, o ex-presidente Luiz Lacalle, segundo resultados oficiais. Lacalle reconheceu a derrota mais de uma hora depois do fechamento das urnas, enquanto projeções mostravam que Mujica caminhava para a vitória.
O triunfo de Mujica foi um testemunho da popularidade do presidente Tabaré Vázquez, que está deixando o cargo, e da dominação política da coalizão Frente Ampla, que supervisionou um sólido crescimento econômico desde que chegou ao poder há quatro anos. "A melhor publicidade que tivemos foi Tabaré Vázquez", disse Mujica em entrevista pela televisão. "Vamos continuar seu programa."
Mujica, que ficou preso por 14 anos por conta de suas atividades como guerrilheiro, superou alegações de que alinharia o Uruguai com a esquerda radical da América Latina, liderada pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez. Mas ele elogiou várias vezes o governo do brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e buscou retratar a si mesmo como uma pessoa que deixou para trás seu passado como militante.
José Mujica participou da guerrilha urbana de esquerda na década de 1960. Os guerrilheiros tentaram mudar o rumo do Uruguai com armas. Ele foi encarcerado em várias ocasiões e foi torturado pela ditadura militar. Ele depois passou décadas explicando esse passado, mas também se transformou em um dos políticos mais populares do país.
Ligado ao trabalho rural desde muito cedo na vida, o ex-ministro da pecuária e senador de 74 anos tentou afastar as dúvidas sobre os rumos da política econômica sob um eventual governo seu dizendo que seguirá a mesma linha já instalada pelo atual presidente Tabaré Vázquez. Criticado por seu modo de vestir pouco elegante e desalinhado e seus hábitos simples, Mujica suavizou o discurso nos últimos anos, mesmo que ele ainda cause algum desconforto para alguns.
Para acalmar temores e conquistar eleitores mais moderados, Mujica leva em sua chapa Danilo Astori, o ex-ministro das finanças que é muito elogiado por sua condução da economia do país, que permitiu ao Uruguai evitar a recessão na atual crise mundial. A guerrilha urbana a que se uniu Mujica, o Movimento de Liberação Nacional Tupamaros, protagonizou choques com a polícia e o Exército, sequestros e assassinatos até o começo da década de 1970. Mujica conta que certa vez num enfrentamento recebeu seis ferimentos a bala. Porém, em uma entrevista ele disse que nunca matou ninguém. Forças de segurança acabaram com a guerrilha antes do golpe de estado de 1973, quando começou uma dura repressão contra simpatizantes da esquerda que deixou 200 desaparecidos. Segundo analistas, esse estilo direto e meio camponês de falar do mesmo modo com as autoridades e com o povo o levou a ser o senador mais votado nas eleições de 2004, uma década depois de haver entrado no Congresso como deputado. Mujica e sua mulher, a senadora e ex-companheira de guerrilha Lucía Topolansky, vivem numa chácara e doam parte de seus salários a um fundo de apoio a pequenos empreendimentos familiares. O político disse que do salário de presidente utilizará apenas uns 15% para cobrir necessidades de um familiar doente e doará o resto. "Com o que ganha minha companheira que é senadora já conseguimos viver e não preciso de mais. Na etapa da vida em que estou, mais perto do cemitério do que do outro lado, ter pouca bagagem é o melhor que há na vida. Estou super bem de saúde, mas tenho 74 anos", disse Mujica.
Concursos com inscrições abertas nesta segunda somam 18,3 mil vagas
Há cargos para todos os níveis de escolaridade. Salários chegam a R$ 19 mil no Tribunal de Justiça do Paraná.
Pelo menos 55 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (30) e totalizam 18.291 vagas para todos os níveis de escolaridade. Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso. Ao menos três concursos abrem as inscrições nesta segunda (30), são eles: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com 190 vagas, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, com 1.285 vagas, e a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que oferece 63 vagas.
Esta segunda é o último dia de inscrições em pelo menos sete concursos. Entre eles estão as prefeituras de Araras e São Vicente que oferecem, respectivamente, 106 e 3 mil vagas. O Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Banrisul, também encerra nesta segunda as inscrições para 500 vagas para nível médio com salário de até R$ 980.
Entre os concursos abertos, o que oferece o maior salário é o Tribunal de Justiça do Paraná: R$ 19 mil.
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Sete brasileiros disputam prêmio de mais popular do futebol
Lista com 115 atletas foi feita pela Federação Internacional de História e Estatísticas
A eleição é realizada pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, pela sigla em inglês), que selecionou 115 atletas de todos os continentes e de 68 países.
A entidade avisa que a eleição não é igual a da Fifa, que escuta técnicos e capitães de seleções de todo o mundo para definir o melhor atleta do ano. A IFFHS diz que a sua eleição é popular e que serve para apontar o atleta mais querido.
Entre os brasileiros há quatro que disputam o Campeonato Brasileiro - Adriano (Flamengo), Marcos (Palmeiras), Rogério Ceni (São Paulo) e Ronaldo (Corinthians) – e três que atuam na Europa - Alex (Spartak Moscou), Júlio César (Inter de Milão) e Kaká (Real Madrid).
A Argentina, que deve ver Lionel Messi eleito o melhor do mundo pela Fifa, tem quatro na lista: o próprio Messi (Barcelona), Palermo (Boca Juniors), Tévez (Manchester City) e Verón (Estudiantes).
Cristiano Ronaldo (Real Madrid), de Portugal, também faz parte da eleição e ao seu lado o recém-naturalizado português, o atacante Liédson (Sporting).
Na lista há ainda atletas de Honduras, Vietnã, Sudão, Índia, Austrália, entre outros.
Para ver todos os 115 jogadores relacionados e votar clique aqui no site oficial da IFFHS (em espanhol). A votação vai até 2 de janeiro. O ganhador será divulgado também em janeiro de 2010.
Crise faz comércio eletrônico crescer 30% em 2009
Compras pela internet devem somar R$ 10,8 bilhões neste ano; internet facilita pesquisa e comparação de preços, e isso atrai novos clientes
O diretor-executivo da camara e-net, Gerson Rolim, disse que a crise afetou o setor de maneira positiva porque o cidadão valoriza mais o dinheiro quando o país passa por turbulências.
- Só a internet apresenta ferramenta de comparação instantânea. Só ali você tem certeza de que está pagando o melhor preço.
Nos últimos dez anos o e-commerce cresceu em média 45% ao ano. Nos últimos anos o ritmo diminuiu: em 2008 a expansão ficou em 25% na comparação com 2007. Em 2009 o setor vai crescer 30% sobre o ano passado.
Rolim explica que o crescimento menor não implica redução do setor, mas é uma “acomodação”.
- Crescíamos sobre números pequenos, e agora crescemos sobre bilhões.
A “quebra de paradigmas” é citada pelo diretor como uma das razões da consistência do comércio eletrônico.
Um bom exemplo dessa revolução é um apartamento de R$ 500 mil que a construtora e incorporadora Tecnisa vendeu em junho deste ano, através do Twitter. A promoção foi voltada para os 500 seguidores da companhia no miniblog. A proposta oferecia R$ 2.000 em vale-compras, além de armários e cozinhas planejados, somente para as compras geradas através Twitter. A oferta levou o consumidor a efetivar a compra de uma unidade de três suítes no Alto da Lapa, em São Paulo.
Segundo a Tecnisa, “provavelmente este é o produto mais caro vendido pelo Twitter no mundo”, e a primeira venda de uma empresa “do segmento da construção civil utilizando redes sociais”.
Espaço
Rolim acredita que o e-commerce tem muito espaço para crescer, e cita pesquisas que mostram a existência de 70 milhões de internautas e de 30 milhões de usuários de internet banking (serviços bancários como transferências, pagamentos e investimentos online) no Brasil. Ainda assim, o diretor explica que apenas 17 milhões são consumidores.
A conclusão fica fácil:
- Se pensarmos que quem usa internet banking pode vir a comprar em sites [já que essas pessoas têm bastante intimidade com os serviços online] vamos passar a milhões de consumidores a mais.
Timóteo arrecada R$ 6.500 para ajudar viúva de Pitta
Dinheiro serviu para pagar anúncios em jornais da missa do ex-prefeito de São Paulo
O cantor e vereador de São Paulo Agnaldo Timóteo (PR-SP) arrecadou com outros 12 vereadores R$ 6,5 mil para ajudar na compra de anúncios para divulgar a missa de sétimo dia do ex-prefeito Celso Pitta nos principais jornais do país. A cerimônia será nesta sexta-feira (27), na Capela São José, às 19h. Pitta estava internado desde 3 de novembro para tratar um câncer no intestino e estava sendo submetido a tratamento desde janeiro deste ano. Ele morreu aos 63 anos, às 23h50 de sexta-feira.
Em entrevista ao R7, Timóteo declara que Pitta, morto no último sábado vítima de câncer, foi “ingênuo” ao brigar e romper com Paulo Maluf e que dificilmente algum negro voltará a ser prefeito da capital por todas as denúncias que Nicéia Camargo fez contra o ex-prefeito. O vereador também se diz indignado com a atitude do prefeito Gilberto Kassab em não decretar se quer um dia de luto oficial na cidade.
Questionado sobre a ausência visível de políticos no velório do ex-prefeito na Assembléia Legislativa, Timóteo afirma que “a sociedade política é covarde e tem medo da imprensa”.
Pitta administrou São Paulo de 1997 a 2000. Neste período, teve seu nome envolvido em uma série de denúncias. A principal delas foi o esquema de corrupção batizado de "escândalo dos precatórios".
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