NOTICIAS BRASIL / MUNDO
Um acidente envolvendo um veículo anfíbio da Marinha que caiu de um caminhão, na Linha Vermelha, na pista sentido Centro, na altura do Caju, na Zona Portuária do Rio, deixou a via parcialmente interditada. Ninguém ficou ferido. O acidente aconteceu no fim da noite de quinta-feira (15). A cabine e a carroceria do caminhão que transportava o veículo militar se separaram. Com isso, ele caiu sobre a mureta que divide as pistas, onde ficou preso por quase uma hora. O trânsito ficou lento na região. Foi preciso usar cabos de aço e correntes foram presas em outro caminhão para remover o veículo militar. Também foi preciso jogar pó de serragem numa das faixas por causa do óleo que vazou do tanque. Segundo operadores da CET-Rio que ajudaram na remoção do veículo, o acidente teria sido provocado por um táxi, que teria cortado o caminhão. Para evitar uma colisão, o motorista do caminhão teria feito uma manobra brusca, que fez a carroceria se soltar com o peso da carga.
A Polícia Civil vai fazer uma perícia nesta sexta (16) para descobrir as causas do incêndio que atingiu três delegacias na noite de quinta-feira (15), em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo a polícia, no momento em que o fogo começou, alguns agentes faziam um churrasco no pátio. Mas a possibilidade de que isto tenha iniciado o incêndio está descartada.
A polícia trabalha com as hipóteses de incêndio criminoso e também de um curto-circuito em um depósito com grande quantidade de material inflamável. De acordo com as primeiras informações, não houve feridos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas teriam começado no prédio onde funciona a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), que teria ficado totalmente destruída.
Em seguida, se alastrou para as delegacias de Defesa Serviços Delegados (DDSD) e a de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que funcionam no mesmo local
Bombeiros dos quartéis de Benfica e Vila Isabel foram acionadas por policiais e moradores da região. A corporação levou mais de 5 horas para conseguir controlar todos os focos. O tráfego de veículos foi parcialmente interditado na Rua Luiz Gonzaga.
Tocantins lidera ranking e Rio tem menor índice de trabalho infantil no país
Segundo o IBGE, 4,5 milhões de pessoas entre 5 e 17 anos trabalham. Dados foram obtidos pelo G1 com base em informações do IBGE.
O Tocantins é o estado com maior incidência de trabalho infantil em todo o país enquanto que o Rio de Janeiro tem o menor índice, segundo dados obtidos pelo G1 com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cerca de 4,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalham em todo país, de acordo com o IBGE - cerca de 10% de toda a população na faixa etária.
No Tocantins, o percentual da população entre 5 e 17 anos ocupada é de 15,7%. No Rio, o índice é 3,9%.
Seguindo método orientado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o G1 cruzou os dados da população total de cada estado na faixa etária com a população ocupada na mesma faixa de idade - o IBGE só havia divulgado os números referentes às cinco regiões e não as informações individuais do estado. Confira abaixo a situação do trabalho infantil e juvenil em todos os estados.
A legislação brasileira permite o trabalho na condição de aprendiz a partir dos 14 anos e em qualquer caso acima dos 16, mas muitas crianças e adolescentes começam a pegar no batente mais cedo. Dados da PNAD mostram que 141 mil das crianças ocupadas têm menos de nove anos de idade e 1,3 milhão menos de 14. Acima dos 14 anos, o IBGE aponta que são R$ 2,99 milhões de ocupados. Mas, dados de 2008 do Registro Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que apenas 360 mil jovens de 16 e 17 têm emprego com carteira assinada. Outros 160 mil jovens acima dos 14 trabalham como aprendizes. Isso significa que 2,47 milhões de adolescentes trabalham sem ter seus direitos trabalhistas respeitados.
O coordenador do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho no Brasil (OIT), Renato Mendes, diz que o trabalho infantil está sempre atrelado a outros indicadores e à desvalorização da mão-de-obra adulta. "O trabalho infantil nunca vem sozinho, vem com outros indicadores de desenvolvimento humano, educação básica, pobreza."
Segundo Mendes, tradicionalmente os estados do Nordeste e Norte estão no topo do ranking por conta dos indicadores econômicos. Os estados do Sul, porém, ficam em evidência por conta do aspecto cultural, que muitas famílias educam os filhos, principalmente no campo, por meio do trabalho. A responsável pela Coordenadoria da Infância do Ministério Público do Trabalho, procuradora Mariane Josviak explica também que nas capitais é mais comum o trabalho nas ruas, na venda de produtos, exploração sexual e trabalho doméstico. No interior, segundo ela, as crianças atuam mais na agricultura.
Peti
Uma das formas de combate ao problema no Brasil é o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do governo federal. Nele, os pais recebem benefício de até R$ 200 pelo Bolsa Família para que as crianças e adolescentes em situação de risco participem de ações educativas fora do horário escolar. O Peti e o Bolsa Família foram integrados em 2005 e a unificação é alvo de críticas. Especialistas da área alegam que muitas famílias passaram a receber benefícios menores e, por isso, abandonaram as atividades do Peti complementares à escola. Com isso, podem ter voltado ao trabalho. De acordo com a diretora de Proteção Social Especial da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Tocantins, essa pode ser uma das explicações para o estado estar no topo do ranking dos estados com maior incidência de trabalho infantil. "Nenhum fenômeno novo ocorreu no estado para que houvesse aumento do trabalho infantil. Temos um programa de proteção básica que atende 45 mil crianças com transferência de renda e programa socioeducativo." Trata-se de um programa estadual que dá benefício de R$ 45 para os participantes que têm recreação e reforço escolar. Algumas cidades do estado têm o Peti, mas Aurora afirma que muitos deixaram de aplicar o projeto desde a unificação. "Inclusive o governo federal está reformulando (o Peti). Com a integração com o Bolsa Família, o programa ficou enfraquecido. Algumas famílias que recebiam duas bolsas, passaram a receber uma única bolsa e como não entendem, não frequentam mais as atividades do Peti." Mesmo estando em último lugar do ranking, o estado do Rio de Janeiro também não atribui os dados positivos somente ao Peti. "Temos projeto de atendimento às famílias em todas as cidades do estado e piorizamos as que têm crianças em condição de risco. Claro que a criança não faz opção de ir para o trabalho precocemente. Uma das causas é a condição socioeconômica precária da família. O Peti tem desenho interessante, mas faz intervenção na consequência, não trabalha a causa do problema", afirmou Telma de Azeredo, subsecretária de Assistência Social e Descentralização da Gestão do estado do Rio de Janeiro. Telma afirma ainda que o estado tenta mostrar aos pais a importância da educação. "Tem a questão cultural dos filhos ajudarem na roça, que o trabalho enobrece e que filho de pobre precisa trabalhar cedo para não fazer coisa ruim. Mas o filho do rico não precisa, o filho do rico já ocupa o tempo com inglês, balé. Essa mentalidade precisa mudar." De acordo com o Renato Mendes, da OIT, o trabalho infantil no Brasil vem diminuindo e o Peti contribuiu muito - em 1995, o índice de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos no trabalho era de 18,7%. No entanto, Mendes também vê prejuízo para o Peti na integração com o Bolsa Família.
"O Peti nasceu de experiências de sucesso promovidas pela OIT e a Unicef, projetos de transferência de renda condicionada com participar do turno de atividade escolar e de atividades socioeducativas. Quando se integrou no Bolsa Família em 2005, o Peti não evoluiu como se havia esperado, não conseguiu mais avançar", avalia Renato Mendes.
Educação
O coordenador da OIT afirma ainda que o Peti deveria passar da responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social para a pasta da Educação. "Para continuar tendo a efetividade dos primeiros anos de vida, é preciso integrar com as atividades educacionais." Mendes concorda porém que o benefício pago para a família seja único, como é atualmente. "O Desenvolvimento Social pagaria o benefício e a Educação executaria as atividades." Ao G1, o Ministério do Desenvolvimento Social disse que o Peti tem "cumprido papel importante no enfrentamento do trabalho infantil". "Nos 10 últimos anos, pela PNAD, o Brasil conseguiu reduzir 53,7% os índices de trabalho infantil no país. O MDS afirma a importância do Peti em cima de dados e informações concretas. Ressalta-se que a Política Pública de Assistência Social tem papel primordial no enfrentamento ao trabalho infantil, sem necessariamente, excluir o importante papel também da Política Pública de Educação. O governo federal também tem priorizado o enfrentamento ao trabalho infantil através da educação na medida em que está em curso o Programa Mais Educação que é uma estratégia de integração na perspectiva de articular os projetos já existentes extrapolando os tempos e espaços escolares formais, integrando as ações."
Lei de responsabilidade fiscal
Outro entrave para o Peti, segundo especialistas ouvidos pelo G1, é que alguns prefeitos não aderem ao programa porque os custos com monitores do projeto entram na folha de pagamento de pessoal e podem prejudicar o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal de 54% com gastos de pessoal. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a OIT, embora os beneficiários do programa recebam verbas oriundas do governo federal, a administração municipal arca com custos de funcionários e estrutura, o que prejudica cidades com as contas no vermelho. Atualmente, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 3.480 cidades aplicam o Peti - 62,5% de todos os municípios. A procuradora Mariane Josviak, do MPT, afirmou que o "receio" com a Lei de Responsabilidade Fiscal é maior entre as cidades menores. "Esse é um problema que afeta principalmente as cidades menores. É preciso resolver a situação e, se for o caso, avaliar se é possível que os custos com o programa sejam recursos extras (e não parte da folha de pagamento de pessoal)." O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que a União deveria oferecer também possibilidades para os municípios implantarem os programas. "São 393 programas federais e o Peti é um deles. A União cria programas e não estabelece a fonte de financiamento. Nós aconselhamos as prefeituras a nem aderir e até cancelar convênio até que haja uma solução."
Crise
Segundo Ziulkoski, os municípios estão "em crise". "Não estou discutindo o mérito do programa. Só que a União gera a criança e depois manda a prefeitura educar, dar lazer. O programa é da União, mas quem faz o cadastro, vai atrás das pessoas, fiscaliza se está na sala de aula, se não arrumou emprego? Quanto custa isso?" O Ministério do Desenvolvimento Social afirmou ao G1 que o município que não consegue arcar com os custos pode estabelecer "parcerias" e adotar a "customização de recursos". "Cabe ressaltar que a problemática do trabalho infantil não se restringe a oferta do contraturno escolar mas, devido à complexidade do fenômeno exige que outras ações sejam implementadas, extrapolando o âmbito da assistência social.
O Peti é um importante instrumento para o enfrentamento ao trabalho infantil, contudo, a eliminação do trabalho precoce em nosso país pressupõe a efetiva participação e envolvimento de vários setores da sociedade, desde o cidadão comum, até instâncias de controle social, empregadores, trabalhadores, conselhos, movimento social, os três níveis de governo, enfim, do conjunto da sociedade."
Executivo de banco ajudado pelo governo dos EUA não ganhará salário
Ken Lewis, do Bank of America, devolverá US$ 1 milhão e não ganhará bônus.
O principal executivo do Bank of America, Ken Lewis, não receberá salário ou bônus em 2009. Ele também concordou em devolver mais de US$ 1 milhão este ano ao banco. A decisão de não pagar o salário do executivo foi tomada pelo banco a pedido de Kenneth Feinberg, advogado apontado pela Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos para rever o salário de executivos de instituições financeiras que receberam dinheiro público.
O Bank of America é um dos bancos que recebram mais dinheiro do governo americano durante a atual crise financeira. Ken Lewis tem um salário anual de US$ 1,5 milhões. Um porta-voz do banco disse que Lewis, que vai se aposentar no final deste ano, decidiu que não seria de interesse da instituição contrariar a recomendação do governo americano.
Lewis foi duramente criticado pela aquisição do banco Merrill Lynch pelo Bank of America no ano passado.
Ele revoltou os acionistas do Bank of America por não revelar algumas perdas e o tamanho dos bônus que teriam de ser pago aos funcionários do Merrill Lynch após a aquisição. Com a compra, o Bank of America gastou US$ 50 bilhões das suas reservas e precisou receber US$ 45 bilhões em ajuda financeira do governo americano.
O plano de aposentadoria de Lewis, estimado em dezenas de milhões de dólares, não será afetado.
O pagamento de salários altos e bônus a executivos de bancos gera polêmica nos Estados Unidos, já que muitos americanos reclamam que estas instituições estão sobrevivendo graças ao dinheiro dos contribuintes. Kenneth Feinberg, do Tesouro americano, está analisando o salário de executivos de empresas que receberam dinheiro público, como AIG, Citigroup, General Motors e Chrysler.
Na quinta-feira, o banco Goldman Sachs revelou que separou mais de US$ 16 bilhões de dólares para pagamento de bônus aos seus 31 mil funcionários nos primeiros nove meses deste ano. Ao contrário do Bank of America, o Goldman Sachs já devolveu ao governo americano a ajuda financeira recebida.
O Bank of America anunciará nesta sexta-feira os resultados financeiros do trimestre. Na quinta-feira, o Goldman Sachs e o Citigroup anunciaram lucros no trimestre.
Fique atento ao início do horário de verão
Rodoviárias e aeroportos têm esquema especial para passageiros. Medida é válida no RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS e DF.
O horário de verão este ano começa à 0h de domingo, 18 de outubro, e vai até a 0h de 21 de fevereiro de 2010. Os relógios terão de ser adiantados em uma hora. A partir deste ano, a medida vigora em uma data fixa, conforme prevê decreto sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A mudança de horário só vale para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Cuidados nos aeroportos
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, fica normalmente fechado entre 23h e 6h, por isso, não será afetado pela mudança. No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, que funciona 24 horas, os voos depois da meia-noite sairão já no horário novo. A Infraero recomenda aos passageiros que verifiquem os horários dos voos com as respectivas companhias aéreas.
Atenção nas rodoviárias
A Socicam, empresa que administra as rodoviárias do Tietê, Barra Funda e Jabaquara, informou que os ônibus cujas partidas estão programadas até as 23h59 do sábado (17) sairão normalmente, obedecendo ao horário antigo.
Os ônibus cujas partidas estão previstas a partir da 1h de domingo (18) sairão obedecendo ao novo horário. Não haverá passagens com horário de embarque entre 0h e 0h59 de domingo. Os usuários que tiverem dúvidas sobre o horário de embarque, poderão ligar para a Central de Atendimento ao Cliente da Socicam no telefone (11) 3866-1100.
Data fixa
Segundo as novas regras, o horário de verão terá início no terceiro domingo de outubro de cada ano e será encerrado no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. “Se a data de encerramento coincidir com o carnaval, o horário de verão fica automaticamente prolongado por mais uma semana. É uma precaução para não atrapalhar o turismo no país, entre outras razões”, disse Ricardo José de Carvalho, chefe da Divisão Serviço da Hora do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.
Nos anos anteriores, o governo estipulava anualmente o período de vigor do horário de verão, que é aplicado para racionalizar o uso de energia durante a primavera e o verão.
Adotado no Brasil desde o verão de 1932, o horário de verão busca o melhor aproveitamento da luz natural, adiantando-se os relógios em uma hora. A medida reduz o consumo de energia elétrica entre 18h e 20h. A ideia do horário de verão surgiu antes mesmo da luz elétrica.
Número de latrocínios em São Paulo já supera total do ano passado
Cidade teve 73 roubos seguidos de morte, contra 69 em 2008. No terceiro trimestre, maioria dos crimes aconteceu na Zona Leste.
Os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) registrados na cidade de São Paulo de janeiro a setembro deste ano já superaram os computados em todo o ano passado. Foram 73 contra 69. Na comparação entre os três primeiros trimestres de 2009 com igual período de 2008 (51 ocorrências), o crescimento foi de 43%. O número, porém, pode aumentar, pois pelo menos dois boletins de ocorrência foram elaborados como outros tipos de crime. A Polícia Civil registrou 21 latrocínios em São Paulo de julho a setembro deste ano. Os dados são do Infocrim (Informações Criminais), uma ferramenta desenvolvida pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) para mapear e combater a criminalidade no estado. No primeiro trimestre de 2009 foram computados 27 casos e no segundo trimestre, 25, totalizando os 73 casos. As estatísticas oficiais do terceiro trimestre devem ser divulgadas no dia 30.
Os números mostram que a maioria dos latrocínios registrados no terceiro trimestre de 2009 na capital ocorreu na Zona Leste. Foram nove casos nas regiões do Belém, Penha, Vila Matilde, Carrão, São Matheus (dois), Parque São Jorge, Vila Formosa e Cidade A.E. Carvalho.
A Polícia Militar (PM) informou, por meio do capitão Emerson Massera, da assessoria de imprensa da corporação, que a maior parte das vítimas de latrocínio é atacada em veículos. "A prevenção desse tipo de crime realmente é difícil. O assaltante, geralmente, é um pequeno criminoso, desastrado e despreparado. Não tem equilíbrio emocional e quase sempre está mais nervoso do que a vítima", afirmou o oficial.
Subnotificação
Pelo menos duas ocorrências em que as vítimas morreram durante assalto se encontram registradas de forma diferenciada pela polícia. Isso significa que os casos de latrocínio somados na capital paulista no terceiro trimestre deste ano podem passar dos 21 e superar os registrados pela polícia em igual período do ano anterior. A reportagem procurou a Secretaria da Segurança para falar sobre os problemas de notificação e os números de latrocínios, mas a pasta preferiu não se manifestar e disse que vai esperar a divulgação oficial dos dados.
Pai de menino do balão nega que drama tenha sido forjado
Redes de TV americanas acompanharam ao vivo o balão desgovernado que, se acreditava, transportava o menino.
O pai do menino que se acreditava ter sido levado por um balão desgovernado nos Estados Unidos, mas que depois foi encontrado escondido dentro de uma caixa no sótão da casa, negou que o incidente tenha sido um golpe de mídia.
Em entrevista ao vivo na rede de TV americana CNN, Richard Heene se disse "chocado" com as sugestões de que o desaparecimento de seu filho Falcon, de seis anos, pudesse ter sido forjado. Durante a entrevista ao programa Larry King Live, o menino disse que ouviu seus pais chamando por ele, mas que ficou quieto porque "eles disseram que fizemos isso para um programa".
Richard Heene e sua mulher já haviam participado do Wife Swap - um programa de reality TV em que dois casais trocam de esposas por duas semanas. A rede de TV americana ABC descreveu os Heene como "uma família caçadora de tempestades, obcecada com ciência".
O drama do balão desgovernado voando sobre o Estado do Colorado foi acompanhado ao vivo pela TV americana na quinta-feira.O balão pousou em um pasto e foi cercado por veículos de resgate, depois de duas horas de vôo. Mas pouco depois do pouso o xerife local Jim Alderden anunciou que o menino havia sido encontrado em segurança, escondido na casa da família.
A notícia foi comemorada não apenas pela família Heene, mas também pelas redes de TV americanas que acompanharam o drama.
Mas horas depois, a motivação da família foi questionada durante a entrevista com a CNN.
O jornalista Wolf Blitzer, da CNN, pediu a Richard Heene que perguntasse a seu filho por que ele não saiu de seu esconderijo quando ouviu os chamados da família. Falando de forma hesitante, Falcon respondeu: "Vocês disseram que a gente fez isso para o programa".
Pressionado sobre o que seu filho queria dizer com aquilo, Heene procurou uma resposta, afirmando que seu filho deve ter se confundido por conta da aparição da família no programa Wife Swap. Pouco depois, Richard Heene se recusou a perguntar para Falcon, mais uma vez, o que ele quis dizer com o comentário. Em vez disso, ele respondeu ao jornalista: "estou meio chocado que, depois de tudo o que passei, emoções positivas e negativas, vocês estejam tentando sugerir outra coisa".
O xerife Jim Alderden disse que durante o resgate do balão e as buscas, ele e sua equipe estavam convencidos de que se tratava de um drama verdadeiro, mas concorda que a entrevista "levanta algumas questões".
"Pretendemos voltar e pedir à família que coopere com nossa investigação e responda mais perguntas, para resolvermos essa questão", disse ele à agência de notícias Associated Press.
O xerife disse que a polícia revistou a casa da família duas vezes até encontrar o menino.
Ele disse ainda que quando a polícia interrogou o irmão de Falcon sobre seu desaparecimento, ele disse repetidamente que tinha visto o menino no balão.
"Ele disse que viu seu irmão subir no aparelho e parecia convencido disso, eles o entrevistaram várias vezes, e ele consistentemente repetiu a história", disse Alderden.
Quando jornalistas perguntaram a Richard Heene o que ele pensou quando o balão pousou sem qualquer sinal de seu filho, ele respondeu: "a única coisa que passou pela minha cabeça foi que ele tinha caído".
O balão prateado, aparentemente construído por Richard Heene, poderia chegar a dois quilômetros de altitude.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!