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Polícia Militar prende suspeito de matar coordenador do AfroReggae

Segundo a PM, ele foi preso próximo ao local do crime. Evandro João da Silva foi morto em assalto no domingo (18), no Centro.

Policiais militares prenderam, na noite desta segunda-feira (26), um homem suspeito de envolvimento no assalto que terminou com a morte do coordenador de projetos sociais do grupo AfroReggae, Evandro João da Silva, de 42 anos, no Centro do Rio. Segundo a PM, a polícia ainda procura por outro suspeito de participação no crime.

Em nota oficial, a PM informou que o homem, identificado apenas como Rui Mário, conhecido como “Romarinho”, foi localizado por uma equipe do Serviço de Inteligência da corporação, próximo ao local do crime. Ele foi levado para a 1ª DP (Praça Mauá), onde o caso está sendo investigado.

A Polícia agora concentra as buscas no segundo suspeito que teria participado do crime, como mostram as imagens das câmeras de segurança. O retrato falado dele já foi divulgado.

O assalto

O assalto aconteceu na madrugada de domingo (18), na Rua do Carmo, no Centro do Rio. Imagens feitas por câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos. Na sexta-feira (23), a juíza Yedda Christina Ching-San Filizzola Assunção, da Auditoria da Justiça Militar do Rio decretou a prisão preventiva de dois PMs acusados de ter omitido socorro à vítima.

O capitão Dênis Bizarro e o cabo Marcos Salles foram levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no subúrbio, onde devem ficar por pelo menos 25 dias. De acordo com a polícia, eles são acusados, ainda, de ficar com a jaqueta e o tênis roubados da vítima e de permitir a fuga dos assaltantes.

Na quinta-feira (22), a comandante do 13º BPM (Praça Tiradentes), tenente-coronel Edite Bonfadini, informou que os dois policiais militares alegaram que não viram a vítima. No mesmo dia, o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, pediu desculpas à família pela omissão de policiais durante o crime. Ele lamentou, ainda, a atitude dos militares.

Nova denúncia de omissão

Em entrevista coletiva na sexta-feira (23), o coronel Mário Sérgio Duarte considerou “ofensa à corporação” uma crítica feita pelo coordenador geral do AfroReagge, José Junior, que, ao final do encontro no Quartel Central , no Centro, chamou o capitão e o cabo de “bandidos fardados”.

O coronel já enfrentara uma situação de constrangimento ao ouvir o músico Anderson Elias dos Santos, outro integrante do grupo, sustentar que, 50 minutos após ser baleado, o coração de Evandro ainda batia, mas outros dois PMs teriam reagido com indiferença ao pedido de socorro.

O AfroReggae, obra social que se empenha em evitar o envolvimento de jovens de comunidades com o narcotráfico, por meio da música, tem procurado, ao longo dos anos, manter um bom relacionamento com a Polícia Militar.

Toffoli concede liminar a condenada por furto de hidratantes

Novo ministro do STF suspendeu pena de dois anos de reclusão. José Antonio Dias Toffoli tomou posse no Supremo na última sexta (23).

O mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, que tomou posse na última sexta-feira (23), concedeu seu primeiro habeas corpus como ministro da mais alta Corte do país nesta segunda (26). A liminar suspende a pena imposta a uma mulher condenada a dois anos de reclusão em regime semiaberto. Ela é acusada de, em companhia de uma colega, ter furtado cremes hidratantes de uma farmácia, avaliados em R$ 177. O furto teria ocorrido em 2002, na cidade de Lajeado, Rio Grande do Sul. Em recurso contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Defensoria Pública da União, responsável pela defesa da acusada, pedia o reconhecimento da prescrição do crime ou, se não reconhecida, a aplicação do privilégio previsto no artigo 155 do Código Penal, que diz que “se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode (...) diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa”. A Justiça gaúcha havia convertido a condenação a dois anos de reclusão em regime semiaberto pela prestação de serviços comunitários, além do pagamento de um salário mínimo para o Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública de Lajeado. No entanto, o STJ atendeu a um recurso do Ministério Público e manteve a pena inicialmente prevista de prisão. Em sua primeira decisão como ministro do STF, porém, Dias Toffoli aplicou um entendimento usado pela 1ª Turma do Supremo, que decidiu no sentido de diminuir a pena prevista para furto qualificado, com base no artigo 155 do Código Penal. “Entendo que o entendimento adotado no precedente antes referido aplica-se perfeitamente à hipótese dos autos. Com essas considerações, defiro o pedido de liminar, para suspender a execução da pena imposta à paciente, devendo ela, caso já se encontre presa, ser imediatamente solta, sem prejuízo da condenação imposta. Expeça-se o salvo-conduto”, destacou o ministro.

Windows 7 não faz sacrifícios por segurança

Sistema traz novos recursos, mas tenta não causar inconveniências. Primeiras vulnerabilidades já foram corrigidas.

Segurança não é o foco do Windows 7. O novo sistema operacional da Microsoft traz poucas diferenças em relação ao Windows Vista neste quesito. No entanto, como muitos usuários não migraram do Windows XP, talvez alguns recursos – como o Controle de Contas de Usuário – sejam totalmente novos. Este mês, o Windows 7 também já recebeu suas primeiras correções quatro correções de segurança. A coluna de hoje comenta o impacto dessas primeiras brechas, as novidades do sistema e o que elas significam para os usuários.

Uma edição do Windows sem novos sacrifícios

O diretor-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, afirmou que o Windows Vista sacrificou compatibilidade por segurança” e que o sistema nunca se recuperou disso “numa perspectiva do boca a boca”. A análise dele está certa: até hoje o Vista é tido por muitos como um sistema em que muitos aplicativos, hardwares e jogos simplesmente não funcionam direito.

O Windows 7 se aproveita de todo o trabalho que desenvolvedores fizeram no Windows Vista para tornar os dispositivos e softwares compatíveis. Praticamente tudo que funciona no Vista também pode funcionar no Windows 7 porque ele, ao contrário do anterior, não faz nenhum grande sacrifício pela segurança dos usuários. Ao contrário, faz ainda menos sacrifícios.

É o que se pode perceber no Controle de Contas de Usuário (UAC, User Account Control). No Windows Vista, muitas ações provocavam alertas inconvenientes. Isso incentivou programadores a modificarem seus programas para serem “bons companheiros” do UAC, gerando menos alertas. Com isso, mais aplicativos funcionam corretamente em contas limitadas de usuário – uma prática recomendada para aumentar a segurança. O UAC do Windows 7 possui mais níveis de configuração e gera menos avisos por padrão, o que efetivamente reduz também o controle dos usuários sobre as permissões dos programas em execução. No entanto, o incômodo também é muito menor – e o UAC nunca foi um recurso popular entre os usuários mais avançados e que de fato poderiam tirar proveito dele. A vantagem da nova versão do Windows é poder se aproveitar das coisas boas trazidas pelo Vista sem grande parte dos problemas que foram gerados por ele.

As novidades “por baixo dos panos”: DNSSEC e biometria

Os principais recursos realmente novos relacionados de segurança do Windows 7 são o suporte ao DNSSEC e as facilidades para desenvolvedores de dispositivos biométricos. Esse último é apenas útil para programadores que precisam criar algum software que interaja com o Windows para realizar autenticação baseada em biometria, como impressão digital. Também cria uma maneira unificada de configuração para esses dispositivos.

O DNSSEC também pode trazer benefícios reais para o usuário comum. Por enquanto, é apenas uma maneira de preparar o sistema para o futuro. O DNSSEC (Segurança do DNS) impede o sucesso de ataques do tipo envenenamento de cache. No entanto, para que isso funcione, também é necessário que provedores de acesso, donos de sites e outras organizações cooperem. Isso está acontecendo a passos lentos: no Brasil – que ainda está de certa forma adiantado nesta parte –, os bancos já podem utilizar a tecnologia, mas poucos usam – e esses poucos ainda usam de maneira errada.

As melhorias: AutoRun, Central de Ações, Firewall, BitLocker

O Windows 7 promete tornar impossível o uso de dispositivos USB para a propagação de vírus. Isso significa que câmeras digitais, tocadores de MP3, pendrives e discos externos não são mais capazes de infectar o sistema simplesmente ao serem conectados no computador. Em versões anteriores do Windows, um recurso chamado “AutoRun” (“Reprodução Automática”) fazia com que qualquer vírus pudesse ser executado assim que o dispositivo fosse conectado. Apenas CDs e DVDs continuarão com o recurso de Reprodução Automática. Como são mídias em que normalmente não é possível fazer gravação, vírus não conseguem criar cópias de si mesmo nelas para se disseminar. Embora seja uma novidade do Windows 7, usuários de versões anteriores do Windows não ficarão de fora, porque uma atualização foi disponibilizada para o Vista e para o XP.

A Central de Segurança foi substituída pela nova Central de Ações, que integra vários outros relatórios do Windows. Já o firewall do Windows recebeu uma melhoria mais prática, que é a possibilidade de usar múltiplos perfis de conexão. No Windows Vista, embora fosse possível selecionar um perfil para cada conexão, no caso de o PC estar conectado a mais de uma rede, o perfil mais restritivo seria usado, impedindo o uso de alguns serviços na conexão mais segura.

Finalmente, o BitLocker – recurso de criptografia adicionado no Windows Vista – agora pode também proteger unidades de armazenamento externo – é o chamado BitLocker To Go. Há ainda outro novo recurso chamado DirectAccess, que é mais relevante para empresas porque permite ao usuário se conectar com a rede corporativa com maior facilidade.

Windows 7 recebe atualização crítica no primeiro pacote de correções, Na segunda terça-feira útil de outubro, no dia 13, a Microsoft disponibilizou suas atualizações mensais de segurança. Foi o maior pacote já lançado pela empresa em número de falhas corrigidas. Dos 13 boletins de segurança, quatro trouxeram correções para o Windows 7.

No entanto, essa atualização crítica, do MS09-061, não corrige nada específico do Windows 7 e, sim, uma vulnerabilidade em um componente, o .NET Framework, responsável pela execução de aplicativos .NET.

Os demais boletins – MS09-055, MS09-056 eMS09-059 – são todos “importantes” para o Windows 7. O mais grave entre esses permite a falsificação de certificados. Nenhum é exclusivo para o Windows 7 – outras versões do Windows sofrem do mesmo problema.

A versão final do Windows 7 também corrigiu a brecha gravíssima no compartilhamento de arquivos, que também foi corrigida em definitivo no Windows Vista apenas no dia 13. Como esperado, brechas que atingem versões anteriores do Windows ainda existem no Windows 7. Ao contrário do Windows Vista, que ganhou uma série de recursos de segurança e uma camada de rede nova, poucas mudanças grandes foram realizadas na segurança do sistema. Isso significa que a maioria, ou pelo menos boa parte das falhas que atingirem o Vista, também devem atingir o Windows 7 no futuro. Assim como Vista, o Windows 7 dispõe de recursos como ASLR, DEP e proteção de kernel, que dificultam a exploração de brechas no sistema. A aposta da Microsoft desta vez certamente não está na segurança. A promessa de segurança do Windows Vista não foi suficiente para fazer o sistema se popularizar. Dessa vez, a aposta está no desempenho e na estabilidade. Sem mudanças drásticas, o sistema causa menos inconveniências e deve ter mais suporte a hardware e software que o Windows Vista tinha no lançamento. Mas, na segurança, não há muito de novo para se falar, embora todo o aparato do Windows Vista seja muito bem-vindo aos usuários do XP, que não dispõem desses recursos.

Empresa lança bateria portátil movida a metanol
'Dynario' usa o combustível para recarregar celulares e iPods.
Produto será lançado nesta quinta-feira (29) no Japão.
Bateria portátil ‘Dynario’ utiliza metanol para carregar celulares e dispositivos móveis como tocadores de MP3 e videogames portáteis. Ela transforma o combustível em eletricidade e pode carregar até dois aparelhos simultaneamente com uma carga de metanol.
O aparelho, que custará cerca de US$ 328, utiliza metanol que é vendido separadamente em cartuchos de 50 ml. Um pacote com cinco cartuchos custa aproximadamente US$ 34. Desse modo, a bateria portátil não exige tomada para recarregar aparelhos eletrônicos e pode ser usado em acampamentos, por exemplo.
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