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PM diz que não pretende ocupar Heliópolis após manifestação

Segundo a corporação, patrulhamento de rotina será mantido no local. 21 pessoas foram presas e um PM ficou ferido na noite de terça (1º).

Após a manifestação ocorrida na noite de terça-feira (1º) na favela de Heliópolis, Zona Sul de São Paulo, o capitão Maurício de Araújo, comandante da Companhia de Força Tática, que atuou no local durante o protesto, afirmou na manhã desta quarta-feira (2) que a Polícia Militar não pretende ocupar o local, como ocorreu em outras ocasiões semelhantes. No total, 21 pessoas foram presas no protesto, um PM ficou ferido e três ônibus, dois micro-ônibus e quatro carros foram incendiados. “A PM vai continuar fazendo o patrulhamento de rotina para manter a ordem A ideia não é ocupar o local, e sim chegar próximo à comunidade. É importante que eles entendam que o trabalho da PM é proteger a população. Vamos manter as ações que já tínhamos no local, para aproximar os moradores da polícia”, explicou o capitão. Segundo ele, na manhã desta quarta, estavam no local o patrulhamento normal e a Força Tática, que deve ficar concentrada na favela nesta quarta.

Os atos de vandalismo teriam sido provocados em protesto contra a morte da estudante Ana Cristina de Macedo, de 17 anos, baleada durante suposta troca de tiros na noite segunda-feira (31). A garota foi atingida por uma bala perdida durante uma perseguição de guardas-civis de São Caetano do Sul, no ABC, a suspeitos de roubarem um carro.

Para o capitão Araújo, a manifestação se tornou ilegal a partir do momento em que os participantes passaram a fazer barricadas e queimar veículos, o que, segundo ele, exigiu intervenção da PM. Além disso, ele informou que será investigada a origem do bilhete que foi distribuído pelo local convocando a população a participar do protesto, com a promessa de entrega de uma cesta básica em troca. Segundo a PM, 600 pessoas participaram da manifestação, que se espalhou por diversos focos da favela. De acordo com o capitão, 80 policiais da Forca Tática atuaram na ação, que durou cerca de cinco horas. O policial que ficou ferido teve traumatismo craniano após levar uma pedrada na cabeça. Ele segue internado e seu quadro é estável. Indagado sobre os recentes casos de manifestações semelhantes a que ocorreu em Heliópolis – quando a população protesta contra uma morte na comunidade -, o capitão disse não acreditar que a prática se tornou comum. “É precoce dizer que se tornou comum. Infelizmente, como nas áreas mais carentes tem focos de criminosos, eles tentam manipular a população”, disse o capitão.

Para ele, o saldo da ação foi positivo porque nenhum civil ficou ferido em decorrência do protesto. Com os presos, foram apreendidos coquetéis molotov, que, segundo a PM, seriam utilizados para incendiar mais veículos.

Suspeito morre em confronto durante operação no subúrbio

No Morro do Juramento, polícia prendeu um suspeito de tráfico. PMs de quatro batalhões estão em três favelas na região.

Um suspeito de tráfico de drogas foi baleado e morreu nesta quarta-feira (2) durante um confronto com policiais militares, no Morro da Serrinha, em Madureira, no subúrbio do Rio.

O ferido foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu aos ferimentos. As informações são da sala de polícia do hospital.

Desde o início da manhã, cerca de 100 PMs de quatro batalhões cercam os acessos aos morros do Juramento, em Vicente de Carvalho, da Serrinha e do Cajueiro, em Madureira. De acordo com o setor de relações públicas da PM, um suspeito de tráfico de drogas foi preso no Morro do Juramento.

Apreensão de drogas e armas

No Morro do Cajueiro, os PMs apreenderam três armas, maconha, cocaína, além de material para enrolar as drogas. A operação nas favelas não tem previsão para terminar. Participam da ação, PMs do 9º BPM (Rocha Miranda), 14º BPM (Bangu), 27ºBPM (Santa Cruz) e 18º BPM (Jacarepaguá).

Policiais do Batalhão de Operações Especiais fazem uma operação no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, nesta quarta-feira (2). A ação começou durante a madrugada.

E policiais do Batalhão de Operações Especiais fazem uma operação no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, nesta quarta-feira (2). A ação começou durante a madrugada e tem como objetivo encontrar armas e drogas na região.

Taxa de fecundidade passou de 6 para 2 filhos por mulher em 46 anos

Mulheres menos instruídas passaram a planejar número de filhos, diz IBGE. Instituto divulgou 'Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil'.

Em pouco mais de 40 anos, a taxa de fecundidade brasileira passou de 6,2 filhos por mulher, até 1960, para dois filhos, em 2006. O índice foi divulgado nesta quarta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado é parte do levantamento "Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil - 2009". "Chegamos a um índice próximo ao que chamamos de taxa de reposição, que são dois filhos por mulher. Essa taxa seria responsável por manter a população próxima da estabilidade", diz ao G1 a pesquisadora Sônia Oliveira, do IBGE.

Nas Regiões Sul e Sudeste, de acordo com o estudo, as taxas de fecundidade, em 2006, estavam abaixo da taxa de reposição, com 1,9 e 1,8 filho por mulher, respectivamente. No Centro-Oeste a taxa era de 2 filhos por mulher. No Norte, 2,5 e no Nordeste, 2,2.

Sônia afirma que a redução na quantidade de filhos por mulher é uma tendência em todo os países. "Nossas avós e mães tinham muito mais filhos do que as gerações atuais, e isso porque houve um aumento de instrução, o uso de anticoncepcionais, a entrada da mulher no mercado de trabalho, ou seja, uma combinação de diversos fatores", diz a especialista.

De acordo com Sônia, a grande variação diz respeito à relação entre o nível de instrução das mulheres e o planejamento do número de filhos. "Em anos anteriores, os números de filhos por mulher caíam apenas em classes mais altas e para mulheres que tinham melhor instrução. Hoje, mesmo as mulheres de classes baixas planejam o número de filhos que querem ter."

O estudo mostra que, em 1970, mulheres que tinham até três anos de estudo tinham cerca de 7,2 filhos e mulheres com oito ou mais anos de estudo tinham 2,7 filhos. Em 2005, esses índices eram de 3 e 1,4 filhos, respectivamente.

O levantamento reúne dados já pesquisados pelo IBGE e pretende analisar a relação entre os índices demográficos e a questão da saúde. "Pegamos índices oriundos de diversos estudos já publicados e analisamos tendências como a queda da mortalidade infantil e da fecundidade, por exemplo", explica Sônia.

Brasil pode se tornar 4º em ranking de juros reais após Copom, diz consultoria

Atualmente, país ocupa a quinta posição na lista. Ranking considera as taxas de juros descontada a inflação em cada país.

Se nesta quarta-feira (2) o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir manter em 8,75% a taxa básica de juros, a Selic, o Brasil vai piorar no ranking mundial de juros reais, segundo cálculos da consultoria econômica Up Trend. Desde julho, quando o BC cortou a taxa em 0,5 ponto, o país ocupa a quinta posição. A manutenção da taxa, que encerraria uma série de 5 cortes seguidos, deve levar o Brasil ao 4º lugar na lista.

O ranking é calculado com base nas taxas de juros reais de 40 países (em que se desconta dos juros nominais a inflação projetada para os próximos 12 meses). Caso a decisão anunciada pelo Copom seja de corte de pelo menos 0,25 ponto, o Brasil permanecerá na atual quinta posição, abaixo da Malásia.

Em relatório de mercado conhecido como Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (31), analistas preveem que os membros do Copom devem anunciar a manutenção da Selic no patamar atual após o fim da reunião de dois dias. Além disso, o documento prevê que o BC não realize novos cortes na taxa básica até o fim do ano.

Segundo a consultoria, a explicação para a mudança de posição do Brasil sem alteração da taxa se explicaria em razão do aumento da deflação na Tailândia (o que fez a taxa de juros real subir) e aceleração da inflação na Hungria (o que fez a taxa de juros real cair).

Mais atraente

De acordo com o ranking, o Brasil perderia para a China (1º), Tailândia (2º) e Argentina (3º). É, no entanto, o mais atraente entre os primeiros colocados para investidores, na opinião do economista-chefe da Up Trend, Jason Freitas Vieira.

“Ter a quinta, quarta ou a primeira posição não faz muita diferença para o Brasil. O país é outra coisa em termos de atratividade em relação a seus companheiros (primeiros colocados): em 'investment grade', atividade econômica, setor privado”, destaca o economista.

Segundo Vieira, ainda há espaço para mais um corte de pelo menos 0,25 ponto na taxa básica de juros até dezembro.

Isso porque, segundo ele, embora os indicadores mais recentes mostrem a retomada do crescimento da economia brasileira após a crise, tal expansão ainda não apresenta efeitos sobre a inflação, que está “comportada”.

“Alguns indicadores de atividade industrial mostram crescimento em relação ao mês anterior, mas no ano ainda deixam a desejar”, explica.

Juros

A taxa de juros é a principal ferramenta utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação brasileira; para frear os preços, a taxa é elevada; para estimular o crescimento da economia, a taxa é reduzida.

O objetivo das mudanças nos juros é manter a inflação sob controle, ou seja, cumprir a meta de inflação para o ano. A decisão do BC sobre os juros é soberana e não precisa de aprovação do presidente da República nem do ministro da Fazenda. Já a meta de inflação é fixada pelo governo.

Suspeito é 'conhecido e ligado à família', diz delegada do caso de ex-ministro

Ela ligou suspeitas à ausência de arrombamento no apartamento. José Guilherme Villela foi encontrado morto com esposa e empregada.

A polícia diz já ter suspeitos no caso do ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, encontrado morto em casa na última segunda-feira (31), junto com a esposa e a empregada do casal - todos mortos a facadas. A delegada Martha Vargas, responsável pelas investigações, explicou as suspeitas da polícia. “Alguém conhecido e que seja ligado à família direta ou indiretamente, porque a porta não foi arrombada”, afirmou ela.

A polícia trabalha com o crime de latrocínio, roubo seguido de morte, porque joias foram levadas do apartamento. Até agora, pelo menos sete pessoas já prestaram depoimento. Nesta quarta-feira (2) devem ser ouvidas outras pessoas próximas de José Guilherme Villela, principalmente moradores do prédio.

Na terça-feira (1º), parentes, amigos e autoridades foram se despedir de José Guilherme Villela no cemitério Campo da Esperança. “A lembrança do homem dedicado à causa pública, à advocacia. Um homem que deixou marcas, inclusive no Tribunal Superior Eleitoral”, disse o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello. Os familiares não quiseram gravar entrevista.

O crime aconteceu no apartamento do ex-ministro, na Asa Sul, bairro nobre de Brasília. “Uma coisa inédita, pouco comum. Creio que nas superquadras de Brasília não se tem um exemplo como este”, comentou o ex-presidente do STF, Sepúlveda Pertence. Policiais passaram o dia periciando o 6º andar e a garagem do prédio. Os dois carros das vítimas foram analisados para saber se eles voltaram sozinhos pra casa ou se estavam acompanhados. Os três morreram com 75 facadas. José Guilherme Villela sofreu 32 perfurações. O corpo dele e da empregada, que segundo a perícia foi a primeira a morrer, foram encontrados na área de serviço. O corpo da mulher de Villela estava no corredor que dá acesso aos quartos. O enterro da governanta da família, Francisca Nascimento da Silva, será feito às 14h30 desta quarta-feira no Cemitério de Taguatinga, cidade próxima a Brasília.

Falha no Gmail foi causada por atualização de rotina, diz Google

Engenheiro pediu desculpas e disse se tratar de um 'grande problema'. No Twitter, ‘Gmail’ foi o tópico mais popular de terça-feira (1).

A falha no Gmail, que tirou o serviço do ar por uma hora e quarenta minutos nesta terça-feira (1), foi causada por uma atualização de rotina, segundo o vice-presidente de engenharia Ben Treynor. Em um post publicado no blog do Gmail na noite de terça, ele pediu desculpas aos internautas sobre o ocorrido e retificou uma informação de seu colega David Besbris, também engenheiro do Google, afirmando que se tratava, sim, de um grande problema. Besbris havia escrito que a companhia não costuma usar o blog para se pronunciar sobre problemas “menores”.

Segundo Treynor, na manhã de terça-feira o Google desligou uma “pequena fração” dos servidores do Gmail para realizar uma atualização de rotina. O engenheiro afirmou que isso não representa um problema: é feito com freqüência, e a interface do serviço roda em servidores de outros ambientes quando isso acontece. No entanto, por um erro de cálculo os roteadores usados para direcionar o tráfego ficaram sobrecarregados, o que afetou todo o sistema.

“Sabemos que muitas pessoas contam com o Gmail para comunicação pessoal e profissional e levamos muito a sério quando há um problema com o serviço. Por isso, gostaríamos de pedir desculpas a todos vocês: foi um grande problema e estamos lidando com ele desta forma”, escreveu. O engenheiro afirmou ainda que a empresa está focada para garantir que esse tipo de problema não se repita.

No serviço de microblog, "Gmail" é o tópico mais popular nesta terça, já que os usuários do serviço não paravam de postar reclamações sobre o não funcionamento do e-mail do Google.

Carecas azuis do Blue Man Group iniciam temporada no Brasil

Trio nova-iorquino se apresenta em São Paulo a partir desta quarta (2). Espetáculo mistura performances com música, teatro, circo, pintura e vídeo.

Os homens azuis estão de volta ao Brasil. Formado em Nova York por três amigos no final dos anos 80, o The Blue Man Group dá início nesta quarta (2), em São Paulo, a uma série de apresentações que unem música, teatro, vídeo, pintura e circo.

Batizada de “Megastar World Tour”, a turnê passa pelo Credicard Hall, na capital paulista, até o dia 13 de setembro, e em seguida pelo Citibank Hall, no Rio de Janeiro, de 16 a 20 do mesmo mês. Ainda há ingressos à venda. Em suas performances por aqui, o colorido trio de homens calvos traz sua atitude irreverente e altas doses de música. A ideia, segundo o diretor artístico da apresentação explicou, em entrevista coletiva realizada em agosto, é reproduzir a experiência de um show de rock. A trilha sonora do espetáculo, portanto, vai de Sex Pistols a The Who, passando por The Clash e Led Zeppelin. Acompanhada por uma banda e pelos cantores Adrian Hartley e Phil Maniaci, a trupe obtém os sons por meio de instrumentos musicais inusitados, como tubos de PVC, antenas de fibra de vidro, cítaras, pianos desmontados e até cuíca. Elementos de samba, aliás, podem aparecer nos espetáculos do grupo no Brasil.

“Conhecemos a [escola de samba] Mocidade Alegre e foi chocante, inacreditável”, diz o diretor artístico Michael Quinn. “Não dá para ser percussionista sem ter algum tipo de influência latina. Acho que vamos tentar acrescentar samba ao show. É engraçado porque todo mundo nesse país toca percussão. Nos Estados Unidos pouca gente toca.” Para ele, o maior desafio na criação do show foi encontrar uma linguagem universal “para que todo mundo entendesse e gostasse, e não apenas reproduzir um espetáculo americano”. A cor azul foi escolhida por ser neutra. “Cada cor tem uma conotação diferente. Vermelho significa raiva; verde remete aos extraterrestres. Já o azul é uma cor calma. O tom que usamos é o azul Klein, criado pelo pintor francês Yves Klein (1928-1962).” “Nos shows, há uma mistura interessante de música tribal, rock and roll e punk rock. Isso me agrada bastante”, acrescenta Jeff Turlik, diretor musical do espetáculo. “Adoro a parte cômica também. Os Blue Men são brincalhões e sempre imprevisíveis.”

The Blue Man Group

São Paulo

Quando: 2 a 6 de setembro e 8 a 13 de setembro (terça, quarta e quinta, 21h30; sexta, 22h; sábado, 17h e 22h; domingo, 16h e 20h)

Onde: Credicard Hall, Av. das Nações Unidas, 17.955, Sto. Amaro, tel. (11) 2846-6010 / Site:www.credicardhall.com.br

Quanto: R$ 60 a 280

Rio de Janeiro

Quando: 16 a 20 de setembro (quarta e quinta, 21h30; sexta, 22h; sábado, 17h e 22h; domingo, 16h e 20h) Onde: Citibank Hall, Av. Ayrton Senna, 3000, Shopping Via Parque, Barra da Tijuca, tel. 0300-7896846 / Site: www.citibankhall.com.br

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