Ambulantes temem proibição da venda de queijo coalho e camarão nas praias
Medida faz parte das novas regras de cadastramento da prefeitura. Ambulantes deverão usar uniformes e barracas serão padronizadas.
As novas regras para o cadastramento de ambulantes nas praias cariocas já preocupam muitos vendedores. Até o início de setembro, a Secretaria Especial de Ordem Pública anuncia as mudanças.
Petiscos como queijo coalho e o camarão podem desaparecer de vez das areias.
Para o vendedor de queijo coalho, Anastácio de Souza, de 50 anos, proibir a venda do produto é um erro. “Tenho licença para vender refrigerante e biscoito, mas a concorrência é grande e apenas com esses produtos eu não pagaria nem meu aluguel”, explica. O vendedor acrescenta que o queijo é embalado e não tem como ser contaminado. “Sanduíche natural sim pode ser um problema, já que a maionese estraga muito facilmente”, acredita.
Queijo coalho é típico
A estudante Paula Azevedo, de 17 anos, conta que já passou mal comendo sanduíche natural na praia. “Apesar de já ter passado por essa péssima experiência acredito que não é preciso proibir tudo. O queijo coalho, por exemplo, é tipicamente praiano, seria um erro erradicá-lo das areias”, diz.
Um decreto de 2001 regulamenta o trabalho na orla e proíbe a venda de alguns produtos feitos na hora.O vendedor de sanduíches, Nivaldo da Silva, de 44 anos, é a favor do cadastramento. “Vendo meus sanduíches bem embalados e não os exponho ao sol. Acho bom que fiscalizem para evitar a falta de higiene”, explica.
Barracas padronizadas
Até o próximo verão, os trabalhadores cadastrados deverão receber uma licença para trabalhar. Serão cerca de 800 vagas para barraqueiros e aproximadamente 1,5 mil autorizações para vendedores circularem pela areia. Os ambulantes deverão usar uniformes e barracas serão padronizadas, como determina a lei. O edital com as regras para as inscrições deverá ser lançado esta semana. De acordo com o decreto, é permitida a venda de produtos industrializados, como biscoitos e sorvetes, bebidas que não estejam em garrafas de vidro, frutas inteiras, milho verde, salgadinhos e sanduíches embalados.
Cadastro de flanelinhas começa na terça
A Seop, em parceria com a Polícia Civil, começa na terça-feira (1º) a cadastrar os flanelinhas que atuam no Centro. O objetivo é organizar os estacionamentos nas ruas da cidade.Os interessados devem procurar a 1ª DP (Praça Mauá), 4ª DP (Praça da República) ou 5ª DP (Mem de Sá), no Centro, e apresentar identidade, CPF e comprovante de residência. O secretário Rodrigo Bethlem explica como será feita a fiscalização.
"A partir do momento que eles se cadastram nas delegacias, nós teremos que fornecer uma credencial a eles. Essa credencial não é uma autorização, é apenas uma identificação para que tanto a polícia quanto a prefeitura possam ter ciência quem está trabalhando aonde. E com isso nós podemos fiscalizar quem está trabalhando certo, se naquela área está tendo furto ou roubo de automóvel. Eles vão utilizar talões, que são obrigatórios. Eles só podem cobrar mediante a emissão do talão. É bom que, com isso, a população pode saber com quem ela está falando e, em caso de desvio de conduta do guardador autônomo, a pessoa tem o nome e a identidade do guardador". Segundo o secretário, o objetivo é estender essa iniciativa a outros bairros da cidade.
Objetos jogados por visitantes colocam em risco a vida de animais nos zoos
Anzóis, isqueiros e solas de sapato são atirados para os bichos. Força-tarefa investiga morte de 69 animais em zoo de Goiânia.
A morte de animais provocada pela ingestão de objetos nos zoológicos do país é mais comum do que se imagina. A atitude é típica de alguns visitantes, que enxergam o local como uma passarela de desfile e tentam chamar a atenção dos bichos atirando materiais como isqueiros, anzóis, meias, solas de sapato e até vidros de perfume.No zoológico de Goiânia, uma força-tarefa foi criada para investigar a morte de 69 animais. Ainda não se sabe o que causou os óbitos.
A Sociedade de Zoológicos do Brasil e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não têm dados fechados sobre o volume de casos de mortes de animais no país que tenham sido provocadas pela ingestão de objetos estranhos.
No Parque Zoológico de Sapucaia do Sul (RS), o drama de um hipopótamo em trabalho de parto evidenciou um problema, que costuma provocar consequências de grandes proporções. A história é referente a uma fêmea, que estava tentando evacuar um saco plástico jogado por algum visitante da unidade e que quase ocasionou a morte do animal. Inicialmente, a equipe de veterinários chegou a ser acionada para fazer o parto, mas descobriu que o hipopótamo era vítima da má educação humana assim que se aproximou dele.
Na mesma unidade, jacarés e tartarugas ficaram feridos após engolir anzóis atirados pelas pessoas na tentativa de chamar a atenção dos bichos. Eles foram socorridos e passam bem. “Sem saber do que se trata, os animais comem tudo o que encontram em seus cativeiros. Depois, precisam ser socorridos e passar por cirurgias. Aqui no zoológico, um outro hipopótamo morreu após comer o salto de sapato e ter o canal intestinal bloqueado”, disse o veterinário Cláudio Giacomini, do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul.
Raio-x
Segundo Giacomini, normalmente, um raio-x ajudaria o trabalho dos veterinários, mas no caso de animais de grande porte, essa medida não tem como ser feita. “Só conseguimos saber o que está acontecendo com a espécie durante a necropsia.”
O veterinário afirmou que os objetos retirados do organismo dos animais acabam servindo para um trabalho de educação ambiental para crianças. “Elas querem dar pipoca para macaco, chamar a atenção dos animais que, em algumas vezes, não estão visíveis aos olhos delas durante o passeio. É uma questão de cultura, que podemos melhorar com didática ambiental.”
Giacomini disse ainda que uma ema morreu após comer uma meia na unidade. “Aquilo obstruiu o esôfago dela e provocou a morte por sufocamento. A ema e o avestruz costumam sofrer mais com esse tipo de problema, pois comem qualquer coisa. Além dos animais do zoológico, recebemos outros do centro de triagem, que também sofreram com anzol, por exemplo, como foram os casos de uma tartaruga e de um jacaré.”
Educação ambiental Para Cristiane Miguel, coordenadora da fauna do Ibama de Goiás, o zoológico pode ser um grande centro de educação ambiental e conscientização da importância dos animais na vida do ser humano. “Recebemos cerca de 5 mil animais por ano. Muitos deles são vítimas de tráfico, de maus-tratos ou de desmatamentos.”
“O zoológico não é um espetáculo circense. A violência que vitima os animais é reflexo do problema comportamental dos visitantes. As pessoas têm na mente que os animais devem desfilar para elas, que o canguru deve estar sempre pulando, que o macaco está sempre brincando. O animal precisa de descanso, tem sua própria rotina”, afirmou Giacomini.
Luiz Antonio da Silva Pires, presidente da sociedade de zoológicos do Brasil, disse que um trabalho maciço de conscientização erradicou esse tipo de problema no zoo de Bauru. “Em 1989, tínhamos o Pomposo, uma onça-pintada que morreu após engasgar com um saco plástico. Fechamos o zoológico e fomos às ruas, com faixas e carros de som para mostrar o que tinha acontecido. Nunca mais tivemos esse tipo de comportamento no local.”
No mesmo ano, a legislação que trata do funcionamento dos zoológicos do país foi regulamentada. “O texto obriga cada unidade a ter segurança para os animais e para os visitantes e funcionários. A área destinada aos animais precisa de espaço suficientemente saudável e isolado. As pessoas não podem ter contato com as espécies. De lá para cá, posso dizer que esse tipo de problema diminuiu muito.”
Mortes misteriosas
Sessenta e nove animais morreram no Parque Zoológico de Goiânia desde janeiro deste ano. Biólogos e a polícia tentam descobrir o que está causando as mortes. Na semana passada, um bisão, que tinha mais de 17 anos – a estimativa de vida é de 15 anos - morreu. Um casal de hipopótamos, de girafas, um jacaré, uma onça e até um leão também estão na lista de mortos.
Em janeiro, a unidade tinha 589 animais e chegou a ficar com 520 espécies após as mortes. Hoje, com 33 nascimentos registrados no local, o parque abriga 553 animais. “Os laudos das mortes que temos conhecimento até agora indicam causas distintas. Nenhuma das mortes tem relação com a outra. É uma gama de fatores que está sendo investigada”, disse Cristiane Miguel, coordenadora de fauna do Ibama em Goiânia. O zoológico foi interditado em 20 de julho e não recebe mais visitantes.
Força-tarefa Por causa das mortes, uma força-tarefa, composta por integrantes do Ministério Público, Universidade Federal de Goiás, Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), do Ibama e do Conselho de Medicina Veterinária, acompanha o caso.
“O zoológico é antigo, fica na região central da cidade e precisa ser revisto. Não sabemos se tem condições de receber visitação pública, porque ainda devemos levar em consideração a questão de educação ambiental e costume das pessoas quando visitam o zoológico. Elas oferecem comida, jogam pedras e outros objetos para chamar a atenção dos animais e também fazem barulho”, disse Cristiane.
Consulta pública do trem de alta velocidade termina em 15 de setembro
Linha pretende ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Saiba tudo sobre o projeto do primeiro trem-bala brasileiro.
Caso os planos do governo federal se confirmem, em cinco anos será possível ir de São Paulo ao Rio de Janeiro sobre trilhos, em um trem a 280 km/h. A meta é que o Trem de Alta Velocidade (TAV) esteja pronto para a Copa do Mundo de 2014 e ligue Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, em mais de 510 km de trilhos. Porém, o custo para que o trem-bala brasileiro saia do papel é alto: R$ 34,6 bilhões.
O TAV está em fase de consulta pública, até 15 de setembro. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), até a terça-feira (25) tinham sido recebidas cerca de 400 contribuições. O edital deve estar concluído até o fim do setembro e a licitação está prevista para acontecer até o fim do ano. O início das obras, no entanto, depende de eventuais alterações feitas no projeto pelo vencedor da licitação.
O projeto prevê a construção de 90,9 km de túneis, 107,8 km de viadutos e 312,1 km de trilhos na superfície. O trem passará por um túnel sob a capital paulista, por exemplo, porque os técnicos avaliaram que o impacto seria menor por causa das desapropriações necessárias e os custos delas em uma área de grande densidade populacional.
Governo começa a definir nesta segunda as 'regras do jogo' para o pré-sal
Proposta pode ser alterada, pois passará pelo Congresso Nacional. Para especialistas, o importante é dar sinalização clara ao mercado.
O governo federal marcou para esta segunda-feira (31) a apresentação dos detalhes sobre o marco regulatório de exploração do petróleo do pré-sal. As regras para exploração das reservas são aguardadas com expectativa pelo setor petrolífero há mais de um ano.Segundo especialistas consultados pelo G1, a iniciativa do governo em alterar as regras do setor divide opiniões, mas gera ao menos um consenso: quanto mais rapidamente as novas regras forem conhecidas e implementadas, maiores serão as chances de as reservas de óleo se reverterem em dinheiro para os cofres públicos brasileiros.
A proposta, elaborada por um conselho interministerial designado em 2008 pelo próprio presidente Lula, precisará ser aprovada no Congresso Nacional antes de entrar em vigor. O objetivo desse grupo é garantir que os lucros da exploração das reservas não fiquem só com as petrolíferas, mas sejam também revertidos para a sociedade.O petróleo do pré-sal é o óleo descoberto pela Petrobras em camadas ultraprofundas, de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, o que torna a exploração mais cara e difícil. Somente o Campo de Tupi, cuja descoberta foi anunciada pela estatal em novembro do ano passado, teria reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris, de acordo com a Petrobras.
A previsão inicial, segundo tem sinalizado o governo, era de que a proposta deveria descartar o modelo de concessões atual e adotar o regime de partilha, no qual o óleo extraído é dividido entre a empresa privada e a União, ampliando o controle do governo sobre as reservas de petróleo na camada pré-sal. (Entenda os diferentes modelos de exploração). Após uma reunião no domingo (30) com os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, contudo, o governo anunciou recuo em relação à partlha dos recursos e o projeto não deve mexer no regime de participação especial - uma das formas de recompensar os estados produtores.
'Regras do jogo'
De acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires, a definição do novo marco é fundamental porque estabelece as “regras do jogo” para as empresas petrolíferas que queiram investir na exploração do óleo brasileiro.
“Na medida em que você adia qualquer decisão, você vai perdendo. Mesmo que o governo venha com um modelo com alterações que criem mais incertezas ao mercado, é melhor que a incerteza total que há agora enquanto não se conhece as novas regras”, afirma Pires.
Para o especialista, a manutenção do clima de confiança conquistado nos últimos anos pela Lei do Petróleo, que regulamenta o setor desde 1998, é o que atrairá dinheiro para viabilizar a exploração do óleo das profundas camadas do pré-sal.
“O marco regulatório é tão importante porque ele vai definir se o Brasil continua sendo um país com segurança legal e consequente atratividade ao investidor. A maior parte dos países hoje que são produtores de petróleo tem risco de investimento político, como é o caso da Venezuela, ou sociais, no Oriente Médio”, diz Pires.
Negócios 'paralisados'
Para o consultor e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) David Zylbersztajn, o ambiente de incerteza e desconfiança causado pela indefinição das regras paralisa negócios no setor e atrasa a obtenção de vantagens trazidas pelas reservas.
“O setor está parado. Se já tivessem licitado essas áreas (dos blocos do pré-sal, sem mudar a lei atual) teria entrado um dinheiro monstruoso no Brasil. O petróleo estaria em um estado mais avançado do que está hoje, e o governo anteciparia em muito a arrecadação de tributos”, afirma.
De acordo com Zylbersztajn, não há necessidade de se mudar as regras nem o modelo para realizar a exploração dos blocos que contêm petróleo na camada pré-sal. Na avaliação dele, o atual modelo vigente no Brasil, de concessão por licitação, é suficiente.
"Graças à lei que está aí é que o setor pegou essa dinâmica. Ela tem dado estabilidade ao setor, atraído investimentos e achado petróleo. Não é porque se encontrou mais petróleo, ou porque fica embaixo do sal ou na lua que tem que mudar a lei. Ela não tem prazo de validade ou limite de quantidade de óleo", afirma o consultor.
Para Zylbersztajn, a passagem da lei para aprovação no Congresso em época próxima às eleições oferece riscos à seguridade da proposta a ser fechada pela comissão interministerial. "Em período eleitoral, você corre o risco de não chegar a um consenso ou chegar a um que não seja melhor, se você tentar agradar todo mundo. Pode sair um 'Frankenstein' do Congresso", diz.
Discussão
Opinião diferente da que tem o professor do Grupo de Economia da Energia do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar Luiz Fagundes de Almeida, que ressalta a importância de se rediscutir e alterar as regras da exploração do óleo do pré-sal.
Para ele, debater a regulação atual é importante para evitar contestações depois que a exploração do pré-sal já estiver em andamento. "Eu acho que, se o marco regulatório não mudar, você vai ter uma crescente contestação política no Brasil. Foi o que aconteceu na Bolívia, na Venezuela, na Argentina", diz.
Homem é flagrado roubando fios de túnel na Zona Sul de SP
Ele ficou preso no topo do túnel ao tentar fugir com a chegada da PM. Segundo a polícia, ele já tinha passagem pelo mesmo crime.
Um homem foi preso na madrugada de domingo (30) por suspeita de roubar fios de cobre no Túnel Ayrton Senna, Zona Sul de São Paulo. Ele foi flagrado pela Polícia Militar no alto do túnel. Ao perceber as viaturas, o suspeito tentou fugir, mas não conseguiu sair e ficou preso na parte superior do túnel. Os policiais tiveram que chamar os bombeiros para tirá-lo do local. O homem foi levado para a delegacia e autuado em flagrante por furto. Segundo a polícia, ele já tinha passagem pelo mesmo crime. Em imagens anteriores, ele aparece cortando cabos de energia do mesmo túnel.
O homem chegou a ser preso nesta ocasião, mas acabou solto logo depois, porque segundo a Secretaria da Segurança Pública não havia elementos suficientes para a prisão em flagrante. Desta vez, o delegado responsável pelo caso disse que há provas para mantê-lo preso. Ao perceber as viaturas, o suspeito tentou fugir, mas não conseguiu sair e ficou preso na parte superior do túnel. Os policiais tiveram que chamar os bombeiros para tirá-lo do local. O homem foi levado para a delegacia e autuado em flagrante por furto. Segundo a polícia, ele já tinha passagem pelo mesmo crime. Em imagens anteriores, ele aparece cortando cabos de energia do mesmo túnel.
O homem chegou a ser preso nesta ocasião, mas acabou solto logo depois, porque segundo a Secretaria da Segurança Pública não havia elementos suficientes para a prisão em flagrante. Desta vez, o delegado responsável pelo caso disse que há provas para mantê-lo preso.
Seleção dos EUA ganha Copa do Mundo de Rodeio em Barretos
Equipe ganhou seu segundo título do torneio no domingo (30). Disputa ficou concentrada com os brasileiros.
A seleção dos Estados Unidos ganhou no domingo (30) a Copa do Mundo de Rodeio, realizada este ano em Barretos, a 423 km de São Paulo. Cinco equipes participaram da disputa, entre elas a brasileira.Os 35 mil lugares da arena estavam lotados para ver as apresentações. Australianos, canadenses e mexicanos se apresentaram, mas a disputa pelo troféu ficou entre Brasil e Estados Unidos, que já tinham uma vitória cada no torneio.
A diferença entre as duas equipes era muito pequena. No primeiro tempo, três dos cinco peões brasileiros caíram antes de oito segundos no touro, enquanto apenas dois norte-americanos não resistiram. Um brasileiro fez a melhor nota da noite, mas ela não foi o suficiente para ultrapassar a equipe dos Estados Unidos, que conquistou seu segundo título do torneio.
Dois bombeiros morrem em incêndios na Califórnia
Apenas 5% das chamas estavam contidas na noite de domingo. Governador disse que o fogo está 'fora de controle'.
Bombeiros tentam apagar um enorme incêndio que ameaça milhares de casas no centro de Los Angeles nesta segunda-feira (31), enquanto dois bombeiros morreram em Acton após o veículo em que estavam cair de uma montanha.
Cerca de 12 mil casas, um centro de comunicação e um de astronomia de um observatório estão ameaçados pelo incêndio. "Nós pedimos compreensão e paciência enquanto passamos por uma fase difícil; e, por favor, rezem pelas famílias dos irmãos que perdemos", disse emocionado o chefe dos bombeiros Mike Bryant, em uma entrevista para a imprensa neste domingo (31).
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, disse em um comunicado que "os corações pesam quando lembramos tragicamente do sacrifício que os bombeiros e suas famílias fizeram para nos salvar". O governador também havia dito neste domingo que o fogo está fora de controle. Ele voltou às pressas para a Califórnia após o funeral do tio de sua esposa, o senador Edward Kennedy.
As chamas estavam apenas 5% contidas na noite de domingo. Ao menos 18 casas foram destruídas e as autoridades acreditam que o número irá aumentar. Ordens para saída de pessoas foram emitidas em várias regiões do estado.
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