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Flamengo conquista o título da Taça Rio graças a gol contra de Emerson

Zagueiro do Bota erra o chute e joga para dentro. Times fazem mais dois jogos para decidir quem será o campeão carioca de 2009

A esperança da torcida do Flamengo estava em cima do atacante Emerson. Mas foi o xará alvinegro que garantiu a alegria rubro-negra. O zagueiro chutou, sem querer, para o próprio gol no segundo tempo e fez contra. Com isso, o Rubro-negro venceu o Botafogo por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, e conquistou a Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Com o resultado, os dois clubes disputam a final da competição nos dois próximos domingos (dias 26 de abril e 3 de maio). Flamengo e Botafogo entram em campo em igualdade de condições. Dois empates ou vitórias alternadas pela mesma diferença de gols levam a disputa para os pênaltis.

 

Com a vitória, o Flamengo manteve a tradição de vencer o Botafogo nos últimos anos nos jogos decisivos. Além da Taça Rio neste ano, o Rubro-Negro foi campeão da Taça Guanabara (2008) e bicampeão carioca (2007 e 2008) em cima do Alvinegro.

Agora, além do tricampeonato, os rubro-negros têm outra meta na decisão: a hegemonia no futebol carioca. Flamengo e Fluminense estão empatados com 30 títulos estaduais cada.

 

O título da Taça Rio em cima do Botafogo também foi um alívio para o técnico Cuca. O comandante rubro-negro trocou de lado e tenta fugir do rótulo de vice. A torcida alvinegra chegou a provocá-lo com o grito de “vice é o Cuca", mas saiu calada do Maracanã. O grito de campeão saiu com força da garganta do técnico.

Antes de ser do Flamengo, Taça Rio ficou 'perdida' no Maracanã

Pouco antes do início da final, funcionários da Ferj procuram troféus, que já estavam no camarote da entidade

Vinte minutos antes de começar a final da Taça Rio, funcionários da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, responsáveis pelos troféus do segundo turno e do Campeonato Carioca, levaram um susto: as taças haviam sumido. Apreensivos, eles iniciaram uma correria pelos corredores do Maracanã. A caçada demorou cerca de 10 minutos.

 

A tensão só terminou quando descobriu-se que os objetos haviam sido levados para o camarote da própria entidade por outros funcionários. Eles retiraram os troféus da entrada do Maracanã sem avisá-los. No segundo tempo, as duas taças foram levadas para o gramado. Com a derrota do Botafogo, a do Carioca foi retirada no final do jogo. Mas voltará no dia 4 de maio, na segunda partida da finalíssima.

Três suspeitos são presos com 22 balões em festival na Baixada
Cerca de 50 pessoas participariam do evento em Duque de Caxias. Denúncia anônima levou policiais do Batalhão Florestal ao local.
Três pessoas foram presas no início da manhã deste domingo (19), em Jardim Vila Nova, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os suspeitos seriam os responsáveis por 22 balões de diversos tamanhos, alguns com oito e dez metros. O material foi apreendido pelos Policiais do Batalhão Florestal, que chegaram ao local depois de uma denúncia anônima.  De acordo com a polícia, outras 50 pessoas participariam de um festival. Além dos balões, foram levados botijões e rojões, que também seriam usados no evento. O caso foi registrado na 60ª DP (Campos Elíseos).

Família de paciente faz denúncia de troca de corpos em hospital

Francisca morreu domingo de manhã, vítima de um aneurisma cerebral. Assessoria do hospital diz que ex-marido da vítima fez reconhecimento.

A família de uma paciente do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, registrou queixa na delegacia na manhã desta segunda-feira (20). Segundo a denúncia, o corpo de Francisca Constantina de Souza, de 49 anos, foi trocado no hospital, e o engano só foi percebido na hora do velório.

 

Francisca morreu domingo de manhã, vítima de um aneurisma cerebral. Mas, segundo a Secretaria estadual de Saúde, não houve engano. A assessoria informou que o ex-marido da vítima fez o reconhecimento. Por isso, o corpo foi liberado. A direção do hospital entrou em contato com a polícia e solicitou que fosse feito um exame de impressões digitais.

Novo arcebispo do Rio acredita no diálogo para acabar com a violência

“Não trago soluções prontas”, disse Dom Orani após tomar posse.  Sua primeira ação é elaborar novo plano das pastorais.

Com muito carinho e gratidão, fiéis lotaram na tarde deste domingo (19) a Catedral de São Sebastião, no Centro, para se despedir de Dom Eusébio Scheid e dar as boas vindas ao novo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta.

 

“Venho para tornar-me não só habitante desta cidade do Rio de Janeiro, mas para viver a vida, a história, o sonho e as lutas dos brasileiros que aqui fazem a sua morada”, disse.  No final da cerimônia que empossou o novo arcebispo, Dom Orani falou que está aberto para o diálogo com diversos setores da sociedade para resolver problemas que atingem diretamente a população carioca, como a violência. 

 

“Não trago soluções prontas para diversos casos, como as questões da violência, e sim uma abertura para o diálogo e reflexão que nos ajude a encontrar os melhores caminhos para possíveis soluções de problemas”, disse.

Dom Orani revelou que sua primeira ação será elaborar um novo plano de pastoral para a arquidiocese. No entanto, ele não revelou detalhes. 

 

 A cerimônia de posse começou por volta das 15h deste domingo, e contou com diversas personalidades, como o prefeito Eduardo Paes, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, do Núncio Apostólico (representante do Vaticano) Dom Lourenzo Baldisseri, e representantes de diversas entidades da capital e do estado. 

Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes (que, inclusive, participou da cerimônia junto com Pezão, levando uma imagem de São Sebastião para o altar) acredita que o novo arcebispo poderá ajudar a buscar soluções para os problemas do estado.  “A melhor referência do Dom Orani é que ele é um homem de diálogo, e isso é fundamental para quem vai liderar o povo católico da nossa cidade”, disse o prefeito.

Durante o evento, Dom Orani recebeu das mãos de Dom Eusébio Scheid o báculo (espécie de cajado usado por um pastor de ovelha, que simboliza o pastoreio do bispo numa diocese), que representa a passagem do cargo de arcebispo. Na homilia, Dom Eusébio fez um discurso em tom polêmico - além de elogiar o novo arcebispo, falou sobre aborto e falta de segurança na cidade.

 

Don Orani foi nomeado pelo cardeal Dom Eusébio Scheid em fevereiro. Scheid apresentou seu pedido de renúncia quando completou 75 anos, em dezembro de 2007.

 

Antes, Dom Orani João Tempesta era arcebispo de Belém (PA), onde celebrou missa na última sexta (17). Na ocasião, fiéis lotaram a Praça do Santuário para acompanhar a celebração do religioso.

Dom Orani nasceu em 23 de junho de 1950. Ele é natural de São José do Rio Pardo, em São Paulo.

O novo arcebispo faz parte do Conselho Episcopal de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil onde exerce o cargo de presidente nacional da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social. Dom Orani também é membro do Conselho Superior da Redevida de Televisão e do Conselho de Comunicação do Senado Federal.

Marido de grávida assassinada deve depor nesta segunda-feira

Enfermeira foi morta porque teria demorado a sair do carro em assalto. Bebê nasceu de seis meses e está internada na UTI de hospital do Méier.

Está marcado para esta segunda-feira (20) o depoimento do marido da mulher grávida assassinada por criminosos durante um assalto em Maria da Graça, no subúrbio do Rio. O crime foi por volta das 20h de sábado. O bebê foi salvo pelos médicos e passa bem.

 

A tristeza veio acompanhada de uma pergunta. “Sou cidadã brasileira e pago impostos. Eu quero saber até quando isso vai continuar desse jeito. Vamos dar um chega nisso. A gente está cansada. A gente só acredita quando acontece alguém que a gente conhece”, critica Cristina Dias, amiga de Leslie Lima.

Enterro

O enterro da enfermeira de 33 anos foi marcado pela emoção dos parentes. Leslie Lima estava grávida de seis meses e já programava um chá para comemorar a chegada do bebê, uma menina.  “Nós íamos marcar para maio. A gente fica abismada e em estado de choque. Nós víamos acontecer com as outras pessoas e achávamos que não ia acontecer com a gente. Agora não. Agora, a gente fica com medo”, lamenta uma jovem que não quis se identificar.

Tentativa de assalto

Leslie foi morta durante uma tentativa de assalto. Ela e o marido voltavam de um passeio e iam para a casa de tios de Leslie, quando foram abordados por quatro homens em duas motos. Na delegacia, Anderson Pinheiro Lopes contou que, quando os homens anunciaram o assalto, saiu imediatamente do carro, mas a mulher ficou nervosa e se atrapalhou ao tentar tirar o cinto de segurança. Ele acha que o criminoso atirou por causa disso.

Segundo a família, o marido da enfermeira disse que pensou em cometer uma infração de trânsito e não parar no sinal vermelho. Mas, como no cruzamento o movimento é sempre intenso, ele foi obrigado a reduzir a velocidade. Foi quando os criminosos se aproximaram.

Bebê já tem nome

Os ladrões fugiram sem levar nada. Leslie foi socorrida no Hospital Salgado Filho no Méier e não resistiu aos ferimentos. Morreu um dia antes de festejar dois meses de casamento. Os médicos conseguiram fazer o parto e salvar a criança, que já tem nome. Juliana foi internada no Hospital Carmela Dutra.  Na região onde a enfermeira, foi assassinada o crime também provocou revolta. Moradores dizem que os assaltos são frequentes.  “Há anos acontece isso aqui. Tem muito assalto nesse sinal. Esse cruzamento é muito perigoso. As pessoas desaceleram para poder se proteger de um acidente e acabam tendo essa abordagem. O local não tem policiamento. Então, o cara fica muito vulnerável”, afirma um senhor. “Antigamente, ficava uma viatura parada em frente a um mercadinho que tem ali. Só que, ultimamente, só tem policiamento de dia mesmo. Depois das 20h, você não vê mais policiamento no local”, conta um jovem.

No domingo, uma equipe do Bom Dia Rio encontrou várias patrulhas da polícia percorrendo a área.

UTI

A menina Juliana nasceu com 1,6 quilo. Ela está internada na UTI neonatal da Maternidade Carmela Dutra, no Lins. Os médicos disseram que ela está em observação, mas passa bem. Não há previsão de alta.  Sobre as reclamações de moradores de Maria da Graça, que criticaram a falta de segurança, a Polícia Militar informou que faz patrulhamento a pé e de moto no local onde houve o assalto. Além disso, existe uma base da PM embaixo de um viaduto próximo. O comandante do batalhão da área, coronel Marco Alexandre, disse que vai reforçar o patrulhamento.

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