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Início da despoluição da Lagoa de Imboassica levará mais seis meses
Prazo para conclusão da ETE do Mutum terminou no dia 1° de abril, mas previsão é que a obra leve mais tempo para ser concluída
Prevista para ser entregue no dia 1° de abril, a Estação de Tratamento de Esgoto do Mutum deve atrasar por, pelo menos, seis meses. Esse é o novo prazo para a conclusão da obra, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura. A notícia chega como um balde de água fria para ambientalistas e pesquisadores, que há anos lutam para que a estação seja construída. 
Orçada em R$ 1,5 milhão, a ETE é o resultado da assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta entre o Ministério Público, empresas ligadas à exploração do petróleo e a Prefeitura. Depois de pronta, a unidade terá capacidade de atender cerca de 15 mil pessoas que vivem no entorno da Lagoa, evitando que o esgoto de moradores dos bairro Mirante da Lagoa, condomínios e residências do São Marcos, Imboassica, Mutum, Jardim Guanabara e Morada das Garças seja lançado in natura na água da Lagoa de Imboassica. 
A construção da ETE do Mutum é uma antiga promessa da Prefeitura, que vem desde 2006, sendo que as obras da unidade de tratamento começaram somente em meados do ano passado. Mesmo após a realização de uma série de reuniões e audiências públicas, que discutiram a revitalização e urbanização da Lagoa de Imboassica, a estação ainda não está concluída e o prazo para sua conclusão não foi cumprido. 
Para especialistas, a obra é apontada como o pontapé inicial para a despoluição da Lagoa de Imboassica, no entanto, é apenas uma das ações necessárias para que o manancial seja recuperado. “Se nada for feito, a Lagoa de Imboassica pode morrer em 130 anos”, alertou o professor Francisco Esteves, profundo conhecedor das dinâmicas daquele ecossistema, lembrando que a Lagoa só vai se recuperar por completo quando nenhuma gota de esgoto for lançada nela. Mesmo sem informar o volume de esgoto despejado diariamente na Lagoa, a prefeitura afirma que a unidade vai reduzir em até 60% o volume de efluentes que segue para sua água. Os outros 40%, conforme já anunciado pelo governo, serão levados para a ETE de Virgem Santa. No entanto, sua obra está paralisada desde 2005 e ainda não tem previsão de ser retomada. Ou seja, mesmo depois de inaugurada e operando a pleno vapor, a estação do Mutum não resolverá o problema da Lagoa, que vai continuar recebendo esgoto. Resultado da degradação é que a Lagoa está imprópria para o banho Uma placa informa que o banho na lagoa não é recomendado e alerta banhistas para lama e buraco no fundo da Lagoa. Esse é o atual retrato do cartão de entrada de Macaé. Sofrendo há anos com a pressão imobiliária, lançamento de esgoto, pesca irregular, abertura da barra, a vida da Lagoa de Imboassica já está comprometida.  Chico Esteves lembrou que o assoreamento é um processo natural de toda lagoa, mas no caso de Imboassica, está sendo acelerado pela ação predatória do homem. “Esse processo leva milhões de anos, mas o lançamento irregular de esgoto, os aterros, as modificações do entorno e as constantes aberturas de barra provocam a mortandade de plantas aquáticas e a redução do espelho d´água”, falou, apontando para um trecho da lagoa, localizado próximo a entrada do Rio Imboassica, que está sendo colonizado por plantas. A expectativa, um tanto negativa, é de que em dez anos esse trecho se transforme em brejo e depois em areia. 
Mesmo com tantos impactos, Esteves ressalta que a Lagoa tem um grande poder de regeneração. Isso pode ser comprovado a cada abertura de barra, quando o ecossistema consegue se recuperar e se encher de vida novamente. No entanto, alerta para a necessidade de mais sinergia entre os órgãos gestores do meio ambiente, fato apontado como um dos principais empecilhos para a recuperação da Lagoa. “Como consequência, podemos exemplificar a falta de diretrizes que permitam estabelecer medidas de preservação a longo prazo para estes ambientes e normas de uso múltiplo dos benefícios e serviços que o ecossistema proporciona”, falou. 
Sessão de CPI desmascara TCE
Com o foco voltado exclusivamente para as entranhas do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a sessão da última segunda-feira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa (Alerj) que investiga irregularidades entre o órgão julgador, Prefeituras e Câmaras de Vereadores do interior do Rio de Janeiro tratou de aprofundar as observações sobre conselheiros e funcionários do Tribunal. 
Dois servidores do TCE prestaram depoimento, na busca de se explicar sobre suas relações com os conselheiros investigados. Leonardo Soder, que já chegou a prestar serviços para o Legislativo de Conceição de Macabu, e Seni Antônio Rippel, ex-secretário de Fazenda de São João da Barra e assessor de conselheiro, falaram diante dos deputados da comissão.
A Soder, é atribuída a autoria de um e-mail onde estão listados os trâmites de irregularidades do TCE. O documento, enviado até a parlamentares estaduais, detalha operações em que assessores de conselheiros cobravam de Prefeituras para que estes Executivos municipais tivessem suas contas aprovadas. A presidente da CPI, Cidinha Campos (PDT), leu a carta-denúncia na íntegra citando assim uma “rede para negociar com administrações públicas gerenciadas pela chefe de gabinete da presidência” do TCE. O documento ainda fala sobre “assessores ávidos a receber um extra” aprovando contas de Prefeituras.
Por sua vez, Leonardo Soder negou a autoria da denúncia, mas ao mesmo tempo admitia ter sido “perseguido” por um grupo do Tribunal enquanto era servidor efetivo da Casa. Ele disse que seu salário foi reduzido a mais da metade pois funções gratificadas foram retiradas. “Eu fui colocado para trabalhar na garagem, abastecendo carros de conselheiros”, garante ele, que é advogado. Foi neste momento que teria conhecido o deputado estadual José Nader Filho, parente do conselheiro José Nader. Tanto pai quanto filho estão indicados pela Polícia Federal e são alvo de investigações da CPI. As denúncias e a própria autoria do e-mail, escritos em 2005, estão sendo analisadas a partir da 4ª Delegacia de Polícia do Estado. “Não fui eu quem escreveu. E, se fosse, não teria sido anônimo”, garante Soder, sobre a carta.
Já Seni Antônio Rippel, assessor de Jonas Lopes, negou envolvimento no esquema entre conselheiros e Executivos e Legislativos municipais. A presidente da CPI o questionou sobre sua amizade com a hoje prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho. De início, ele negou os laços, mesmo tendo admitido o fato em depoimento à Polícia Federal. “Aqui não é showmício”, esbravejou Cidinha Campos. “Eu não quero saber se o pato é macho, eu quero é ovo”, vociferou ela. De bate-pronto, Rippel - que mora em Campos - admitiu que conheceu Rosinha a partir de igreja que costuma frequentar na cidade.  Destaque para “abuso de autoridade” Para a deputada Cidinha Campos, presidente da CPI do TCE, os corredores do Tribunal são um exemplo de abuso de autoridade. Ela se referiu assim ao órgão após Seni Rippel dizer que não conhecia nenhum dos sete conselheiros pois eles têm um “elevador exclusivo” e não mantém maiores contatos com os técnicos. “A gente até brinca que tem o céu e o inferno, a gente fica na parte de baixo”, apontou o assessor do TCE e ex-secretário em São João da Barra. Sobre este distanciamento, Rippel afirmou que os conselheiros tinham até restaurante exclusivo. “Um restaurante para sete pessoas? Não conheço lugar nenhum do mundo que faça abuso de autoridade desta natureza”, alfinetou Cidinha Campos.
No momento, a CPI do TCE passa por uma segunda fase de trabalhos. Antes, no primeira parte  durante seu primeiro mês de funcionamento, quem ficou no foco foram prefeitos e assessores de municípios fluminenses que assinaram contrato com a empresa mineira SIM - Instituto de Gestão Fiscal. Esta empresa, segundo a Operação Parságada da Polícia Federal, faria o pagamento em nome de Executivos municipais para conselheiros do Tribunal. Da região, a CPI já ouviu depoimentos de Eduardo Cordeiro e Rubem Vicente, por exemplo. Ambos ex-prefeitos de Carapebus e que assinaram contratos com a SIM.
Na semana passada, a Assembleia Legislativa - por ordem de seu presidente, Jorge Picciani (PMDB) - abriu uma comissão processante para cassar o conselheiro José Gomes Graciosa.  Os outros dois conselheiros indiciados pela Polícia Federal não entraram na lista de cassação pois, de acordo com a presidência do Legislativo estadual, faltam provas contundentes para a Casa.
Equipe da secretaria de Assistência Social mapeia novas áreas na cidade
Em mais uma ronda, realizada na semana passada, a equipe de abordagem a moradores em situação de rua e a migrantes, da secretaria municipal de Assistência Social, constatou a redução expressiva do número de pessoas vivendo ou pernoitando nas ruas e áreas públicas do município. 
No entanto, apesar do reflexo positivo do trabalho, adotado em janeiro deste ano, no início da gestão do vereador Julinho do Aeroporto à frente da pasta, os agentes começaram a identificar também uma nova realidade, a utilização de outros locais, como construções e prédios abandonados, situados em diferentes áreas já conhecidas como reduto de mendigos e sem-tetos.
De janeiro deste ano até a semana passada, 118 pessoas, entre moradores em situação de rua - pessoas que se distanciam do convívio com a família para viver nas ruas - e migrantes - indivíduos que chegam a Macaé em busca de emprego, mas, por problemas financeiros, acabam indo para as ruas - foram removidas das ruas e áreas públicas da cidade, e recambiados para seus locais de origem. De acordo com a equipe, essas pessoas foram localizadas em pontos situados na área central da cidade, como as Praças Veríssimo de Melo e Washington Luiz, nos arredores do Mercado de Peixe, Praia dos Cavaleiros, Imbetiba e sob marquises de prédios e estabelecimentos comerciais situados no calçadão da avenida Rui Barbosa.
Atualmente, através das rondas matinais, realizadas diariamente pela equipe, além das abordagens noturnas, executadas uma vez por semana, os agentes da coordenação dos programas começam a identificar a diminuição do número de indivíduos que utiliza esses pontos já mapeados como locais para pernoite ou abrigo fixo. “No início do nosso trabalho, encontrávamos de 5 a 10 pessoas vivendo nessas áreas mapeadas. Atualmente, esse número caiu para um ou dois no máximo, representando assim o êxito da nossa ação”, afirmou o coordenador da equipe, Edivaldo Santos. No entanto, através do apoio à população, novos locais situados em áreas mais distantes do centro da cidade estão sendo ocupadas por mendigos e pessoas em situação de rua, que, muitas vezes, optam em deixar o convívio com a família para sobreviver de esmolas.
“Estamos recebendo a denúncia de pessoas que identificam moradores em situação de rua ou migrantes ocupando espaços antes não utilizados por eles. Um exemplo disso é o prédio do antigo Cine Clube. Por estar desocupado, o imóvel acabou sendo uma opção de abrigo para essas pessoas”, explicou Edivaldo.
Além disso, o perfil de “bondade” da população macaense acaba contribuindo também para que esses indivíduos continuem a buscar as ruas e áreas públicas do município como moradia. “Macaé é reconhecida por moradores em situação de rua como um lugar de pessoas bondosas, que acabam dando esmolas. A nossa campanha tem como objetivo acabar com essa iniciativa, mostrar para as pessoas que, quando dão dinheiro aos mendigos, não estão ajudando, mas sim contribuindo para que eles permaneçam nas ruas”, orientou o coordenador.
Karatê forma família de campeões
A união faz a força da família de lutadores por amor ao esporte
O ditado “A união faz a força” representa perfeitamente a história da família Fiúza. Apaixonados por um esporte milenar, que mistura arte com filosofia de vida, o karatê, o pai, Dilson, o filho, Leonardo, e a filha, Laura, treinam juntos para alcançar vitórias como a conquistada no último domingo (19), quando foram campeões, em suas categorias, no Circuito Iniciante de Karatê, realizado na Vila Olímpica de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
Superando as dificuldades financeiras e comprovando a tese de que o gosto e a aptidão pelo esporte podem ser transmitidos por herança genética, os três treinam na academia Samara Jardim visando um objetivo maior, chegar ao Campeonato Brasileiro de Karatê que acontecerá em julho, em Sergipe. A história entra a família Fiúza e o karatê começou quando Dilson tinha 14 anos. Natural de Niterói, o patriarca iniciou seus treinamentos na arte milenar incentivado pelos filmes americanos que tinham como protagonistas atores como Bruce Lee e Jean-Claude Van Damme. 
Ele relembrou que, na época, o esporte não era muito difundido no país, sendo praticado apenas por pessoas com alto poder aquisitivo. “Eu era treinado por um amigo mais velho que vazia  parte de uma equipe. Na época somente quem era rico podia pagar as mensalidades das academias. A gente passou a gostar do karatê porque via os atores do filme lutando”, contou Dilson.
Com o passar dos anos, o karatê acabou sendo substituído pela prática de esportes mais conhecidos no país, como o vôlei e o basquete. No entanto, Dilson afirmou que o gosto pela luta marcial ainda não havia sido esquecido. “Depois que eu comecei a trabalhar, parei de treinar o karatê. Ai, passei a participar de times de basquete e vôlei com os amigos do trabalho. Disputamos torneios internos, mas, nunca deixei de gostar do karatê”, disse o patriarca.
O retorno ao esporte aconteceu quando Leonardo, então com 9 anos, pediu ao pai para praticar algum esporte que envolvesse lutas marciais. “O Leonardo começou a treinar basquete, mas, devido a alguns problemas, ele deixou o esporte e me pediu para treinar alguma luta marcial. Durante a minha pesquisa, descobri esse projeto da Samara, que envolvia capoeira e karatê. Daí, lembrei da história da minha juventude, e incentivei meu filho a optar pelo karatê”, afirmou Dilson.
Amoto faz campanha contra o cerol no maior encontro de motociclistas da América Latina
A Associação de Motociclistas de Macaé - Amoto - participou, entre os dias 16 e 19 deste mês,  do maior encontro de motociclistas da América Latina, o 12º Moto Road. 
O evento, realizado em Florianópolis, foi mais uma oportunidade para a Associação divulgar a campanha “Cerol, isso não é brincadeira”, desenvolvida nas escolas de Macaé. O diretor-presidente da Amoto, Cláudio Ramos, lembra que todas as outras edições do Moto Road aconteciam em Campo Grande (MT): “Este ano é a primeira vez que está sendo realizada em Florianópolis, a 1.325 km de Macaé”, diz. Por ser o maior evento motociclístico de toda a América Latina, o Moto Road contou com um público de cerca de seis mil pessoas, durante os quatro dias do encontro e teve a presença de integrantes do Moto Clube de Macaé.
Para Cláudio, o sucesso do evento se deve pela organização com que tudo é feito: “Esse encontro é muito famoso pela organização e por receber motociclistas de todo o Brasil e de fora do país também, sem contar as atrações nacionais e estrangeiras”, ressalta. Ele conta que já participaram, em edições passadas, bandas como Steppenwolf, consagrada como a banda dos motociclistas pela participação no filme “Easy Rider”  (Sem Destino) com a música “Born to Be Wild”. O evento, que contou com a presença de mais de 500 moto-clubes, também teve a participação do ator Peter Henry Fonda, principal astro do filme.
O encontro, que tem como objetivo integrar os motociclistas e promover este estilo de vida, serviu também para que a Amoto levasse adiante a mensagem da campanha “Cerol, isso não é brincadeira”, que já foi apresentada em eventos em Iguaba Grande e na Bahia, na ocasião do  º Mototour Fest Prado 2009. "Fomos muito bem recebidos pelo organizador do Moto Road, José Lopes, que nos cedeu um espaço junto a Associação dos Motociclistas de Santa Catarina (AMO-SC), onde colocamos o banner de nossa campanha e o material de divulgação”, explicou Cláudio. A intenção da campanha é conscientizar os jovens sobre os perigos do uso do cerol, que é considerado crime.
A campanha foi criada devido a incidência de acidentes envolvendo motociclistas e linhas de pipas com cerol: "Esta nossa participação em eventos é muito importante para uma maior divulgação do perigo que o cerol representa para os motociclistas de todo o Brasil", comenta. O 12º Moto Road contou ainda com apresentações de Wheeling, tipo de manobra feito em motocicletas onde em baixa velocidade os pilotos fazem acrobacias normalmente utilizando apenas uma das rodas em contato com o solo e desafios de Freestyle entre pilotos, como o tricampeão da Copa do Brasil, Joaninha.
Fonte: O Debate
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