Propaganda com erro vira caso de polícia em SP
Rede atacadista anuncia notebook por R$ 899,00. Um casal viajou 100 km e não conseguiu comprar produto.
Um erro gráfico numa propaganda com ofertas válidas até dia 4 de maio foi distribuída na capital e nas maiores cidades do estado de São Paulo virou caso de polícia. Uma grande rede atacadista anunciou computador por um preço R$ 1 mil mais barato que o correto. Mais de 60 boletins de ocorrência foram registrados.
Um computador portátil foi oferecido por R$ 899,00 à vista. Em Sorocaba, a 100 km da capital, os computadores do estoque foram vendidos. Mas em Bauru, distante 343 km de São Paulo, um comunicado informou que o preço na propaganda estava errado, pois o produto custaria R$ 1 mil a mais. Em Ribeirão Preto, a 343 km, foram registradas filas na loja e também no plantão policial. Nenhum computador foi vendido pelo preço anunciado.
O representante comercial Arlei e a mulher viajaram 100 km, motivados pelo anúncio da rede atacadista. Mas eles voltaram para casa de mãos vazias. “A gente ia adquirir dois notebooks, e quando chegamos deparamos com uma situação surpreendente”, lamentou Garcia. De acordo com o inciso 1º do artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, a empresa tem que se responsabilizar pelo cumprimento da oferta, independentemente de erros praticados por terceiros. “Se foi feita uma oferta para o consumidor e o consumidor recebeu essa informação de que haveria esse produto por esse preço, ele tem o direito de ter cumprida a oferta”, diz o advogado especialista em direito do consumidor, Amauri Roma.
Makro
O Makro não gravou entrevista. Em nota, a rede de lojas informou que houve um erro gráfico na impressão do anúncio e que já tomou medidas legais junto aos órgãos de Defesa do Consumidor. Também informou que divulgou comerciais com o preço correto.
Astro chinês de Hollywood defende comunismo e pode sofrer boicote
Para o ator Jackie Chan, 'Taiwan é caótica'. Legisladores de Taiwan criticaram comentário de astro do cinema.
O ator chinês que faz sucesso em filmes de ação de Hollywood pode sofrer um boicote dentro de Taiwan após ter declarado que o país “é caótico”.
Especialista em artes marciais, Jackie Chan, de 55 anos, participava de um fórum do Partido Comunista Chinês, no sábado (18), na província chinesa de Hainan quando fez comentários sobre o que achava de o país ter uma sociedade mais livre, de viver sem o autoritarismo.
“Não tenho certeza se é bom ter liberdade ou não”, afirmou Chan. “Se você tem muita liberdade, você vai seguir o caminho de Hong Kong. É muito caótico. Taiwan também é caótica”, completou Jackie Chan, famoso por filmes como ‘Hora do Rush’.
“Estou começando a sentir que gradualmente nós chineses precisamos ser controlados. Se não estamos sendo controlados, nós vamos fazer apenas o nós queremos”, completou ele. Legisladores de Taiwan, porém, criticaram os comentários do ator e já falam até em boicotar os filmes do ator.
Taiwan separou-se da China continental em 1949, no fim da guerra civil chinesa, quando o governo nacionalista chinês se refugiou na ilha após ser derrotado pelos comunistas.
“Ele insultou o povo chinês. O povo chinês não é um ‘animal de estimação’”, afirmou Leung Kwok-hung, legislador que defende a democracia. “A sociedade chinesa precisa de um sistema democrático para proteger os direitos humanos”, completou ele, em entrevista para a agência de notícias “Associated Press” (AP).
“Os comentários dele foram racistas. Pessoas por todo o mundo estão fazendo o melhor para seus países. Por que os chineses não podem fazer o mesmo”, disse outro legislador, Albert Ho, para a a “AP”.
“Ele mesmo se aproveita da liberdade e democracia e dos benefícios do capitalismo”, disse o legislador Huang Wei-che.
Censura
Ho disse que Chan chegou a ser um crítico do governo militar chinês, principalmente após o conflito em 1989. Mas o ator, porém, sempre foi bem visto pelo partido comunista e chegou a ser um dos convidados a carregar a tocha olímpica antes da Olimpíada de Pequim, em 2008.
Em fevereiro, Chan e a produtora disseram que o novo filme que protagoniza não será passado em território chinês.
O diretor Derek Yee, de Hong Kon, afirmou que pensou em aliviar a violência de "Shinjuki incident" para que pudesse passar nas leis de censura chinesas, mas preferiu não fazê-lo por acreditar que afetaria a integridade do filme. Yee afirmou que o filme de US$ 25 milhões tem cenas que mostram personagens tendo as mãos cortadas e perfuradas com facas.
A China não tem um sistema de classificação etária, por isso todo filme é lançado para todas as idades. Os censores do país também se preocupam com assuntos que lidem com política, como Tibet ou a investida do exército contra manifestantes pró-democracia na praça de Tiananmen, em 1989. O diretor contou que não se preocupou com a ambientação do filme no Japão - outro tópico sensível na China. "Para nós, o problema era só a violência", falou. As relações entre China e Japão ainda são tensas por conta da ocupação brutal do Japão durante a Segunda Guerra Mundial. A produção hollywoodiana de 2005 "Memórias de uma gueixa" não foi lançada na China por que a imagem de atores chineses, Zhang Ziyi e Gong Li, retratando personagens japoneses seria considerada uma ofensa às plateias.
Festa do aniversário de Brasília deixa um morto e 22 feridos
Shows aconteceram na Esplanada dos Ministérios na noite de terça-feira. Imagens registraram confronto entre policiais e público no local.
Durante os shows em comemoração ao aniversário dos 49 anos de Brasília, na noite da terça-feira (21), um homem morreu e 22 pessoas foram esfaqueadas, de acordo com a Polícia Civil. As cenas de violência também envolveram policiais militares. Imagens da TV Globo registraram um homem, mesmo imobilizado, sendo atingido por vários golpes dos PMs. Em seguida, levou um chute de outro rapaz que foi contido e agredido.
No posto médico, outro homem foi atendido e levado às pressas para o hospital após ser esfaqueado na barriga. Uma mulher também foi ferida, na mão. Durante a festa, a policia prendeu um rapaz que ameaçava casais com pedaços de garrafa. “Tem muito transporte para o hospital por conta das vítimas de esfaqueamento. Tivemos, à noite, um acúmulo grande de ocorrências”, relata o coronel do Corpo de Bombeiros Hamilton Santos. A quantidade de vítimas obrigou o Corpo de Bombeiros a dividir o atendimento: uma parte dos feridos foi para o Hospital Regional da Asa Norte e outra parte, para o Hospital de Base. Uma das vítimas não resistiu às facadas e morreu. Dois adolescentes foram reconhecidos pelas vítimas e encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente. A polícia registrou 300 ocorrências. Ao todo, 81 pessoas foram levadas para os hospitais. Uma delas está em estado grave. A Polícia Militar informou também que vai analisar as imagens da agressão feitas pela TV Globo para apurar a conduta dos PMs.
Criminosos roubam ônibus e bloqueiam avenida para assaltar banco em SP
Cerca de dez homens também renderam motoristas em via da Zona Sul. Houve troca de tiros com a polícia nesta quarta; ninguém foi preso.
Cerca de dez homens trocaram tiros com a polícia em uma das avenidas mais movimentadas do Grajaú, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (22). De acordo com a polícia, eles roubaram um ônibus e usaram o veículo para fechar a Avenida da Belmira Marin e roubar caixas eletrônicos de um banco.
Outros motoristas que estavam em um posto de gasolina também foram rendidos e usados no bloqueio da via. O alarme do banco tocou quando os ladrões retiravam os caixas eletrônicos. Policiais militares cercaram a área, e houve troca de tiros. Os criminosos conseguiram fugir. Ainda não há informações do que foi roubado.
Bombeiros encontram corpo de homem soterrado por trigo no interior de SP
Acidente ocorreu na manhã de terça em Capão Bonito. Funcionário foi encontrado morto depois de mais de 20 horas de busca.
Os bombeiros de Capão Bonito, a 231 km de São Paulo, encontraram na madrugada desta quarta-feira (22) o corpo do homem de 49 anos que foi soterrado por mais de 100 toneladas de trigo na manhã de terça-feira (21). A tentativa de resgate durou mais de 20 horas.
A vítima estava próxima a um silo, usado para armazenar grãos, onde estava o trigo. A estrutura se rompeu e o homem, funcionário de uma cooperativa agrícola, ficou debaixo dos grãos.
Mais de 50 pessoas, entre bombeiros, policiais e funcionários ajudaram nas buscas. Tratores e guindastes foram usados para cortar ferragens e retirar o trigo. Depois de mais de 20 horas o funcionário da cooperativa foi encontrado morto. Peritos da Defesa Civil disseram que o acidente pode ter sido causado por uma explosão provocada por uma faísca elétrica. A polícia vai investigar as causas do acidente.
'Não queremos que a África do Sul vire o Zimbábue', diz tesoureiro do CNA
Partido de Jacob Zuma é favorito para eleições desta quarta-feira (22). Crescimento econômico e melhora dos serviços públicos são metas.
As promessas do CNA (Congresso Nacional Africano) de combater a violência na África do Sul, dar um basta na corrupção, oferecer saúde, educação e, acima de tudo, trabalho para os 40% de desempregados, estavam na maioria dos questionamentos feitos ao businessman e o tesoureiro do partido, Mathews Phosa.
O partido é o favorito para as eleições desta quarta-feira,que devem levar Jacob Zuma ao poder .
Phosa reuniu jornalistas, empresários e diplomatas da Cidade do Cabo para apresentar as intenções econômicas do partido durante o café da manhã no qual o G1 esteve presente.
Entre os planos estão: reduzir a criminalidade em 10% no próximo governo, estruturar o sistema de saúde, expandir a educação infantil criando, por ano, 15 mil empregos para os educadores, além de um crescimento econômico que reduza as desigualdades.
Uma das declarações mais fortes foi quando a África do Sul foi comparada ao vizinho Zimbábue, que passa por uma grave crise econômica.
“Não queremos que a nação da África do Sul vire o Zimbábue. Já aprendemos com a lição deles. Vamos agir, melhorar a vida da população”, disse, enfático.
Sobre os desastrosos serviços públicos como transporte, por exemplo, Phosa assumiu que muita coisa está errada e que o governo vai se empenhar para resolver essa questão. “O governo errou em dar cargos de serviço público para pessoas sem qualificação, e também erra em deixar o poder ser manipulado por poucos”, disse.
Terno de luxo é vendido por R$ 227 mil em Londres
Roupa é feita com mistura de lãs raras e adornada com botões de ouro e diamantes.
Um terno feito com a "lã mais cara do mundo" foi vendido para um comprador misterioso em Londres, por 70 mil libras (equivalente a pouco mais de R$ 227 mil).
A roupa única foi confeccionada com uma mistura de pashmina com lã de vicunha, animal nativo da América do Sul, e a fibra qiviuk, retirada do raro boi almiscarado, encontrado no Ártico e na Groenlândia.
A composição precisou de 5 mil pontos de costura individuais, a 14 libras (R$ 45) cada um, em um trabalho que levou mais de 80 horas.
Nove botões de diamantes e ouro 18 quilates completam o terno, que será entregue ao comprador desconhecido em uma festa em Londres.
A roupa leva a assinatura do designer Alexander Amosu, que fez sua fortuna compondo e vendendo toques de celular, e agora ficou conhecido no mercado de alto luxo por personalizar celulares, iPods e outros gadgets eletrônicos.
Segundo a empresa de Amosu, entre seus clientes estão o piloto Lewis Hamilton, o rapper 50 Cent, o empresário Richard Branson e as cantoras Lilly Allen e Alicia Keys.
Tropas federais devem reforçar segurança no Pará
Trinta homens da Força Nacional de Segurança serão enviados a Xinguara. No fim de semana, confronto em fazenda deixou oito feridos.
O clima permanece tenso na região de Xinguara (PA), onde aconteceu um confronto entre agricultores sem-terra e seguranças de uma fazenda, no fim de semana. Agora, a discussão é sobre a posse da terra. Não houve acordo entre as partes e 30 homens da Força Nacional de Segurança devem ser enviados ao local, nesta quarta-feira (23), para reforçar a segurança.
Os sem-terra afirmam que vão permanecer na fazenda e ameaçam o governo do estado. “Se optar em usar a força, usar a violência para destituir os trabalhadores em favor do latifúndio, [o governo] estará criando uma situação de tensão mais grave do que essa que estamos vivendo”, diz o coordenador estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Charles Trocate.
Por meio de nota, a assessoria do movimento informou que "os trabalhadores rurais acampados foram vítimas da violência da segurança" da fazenda. O texto diz ainda que "os sem-terra não pretendiam fazer a ocupação da sede da fazenda nem fizeram reféns".
Um representante da fazenda diz que a reintegração de posse da área foi concedida em março deste ano. Mas, em nota, o governo do Pará afirma que não há reintegração para a propriedade. E, sobre o confronto do fim de semana, o texto informa que o governo não aceitará ilegalidades e excessos, de quem quer que seja.
Na terça-feira (21), a polícia do Pará anunciou uma operação de desarmamento na fazenda e na região. “Em toda a área, será feita a operação. Nas áreas de propriedades privadas, se for necessário, solicitaremos mandados de busca e apreensão. Após decreto da Justiça, vamos cumprir os mandados”, disse o delegado geral da Polícia Civil do Pará, Raimundo Benassuly. O Ministério da Justiça confirmou o envio de tropas federais. Elas vão ajudar a polícia do Pará a manter a segurança na região do confronto.
Quase 78 mil civis fogem de reduto de guerrilha no Sri Lanka
Exército conquistou pedaço de território dominado por guerrilheiros. A guerrilha tâmil enfrenta há mais de 20 anos o governo do Sri Lanka.
Quase 78 mil civis conseguiram fugir do último reduto sob controle da guerrilha tâmil após a ofensiva lançada pelo Exército do Sri Lanka na segunda-feira passada, na qual pelo menos 24 guerrilheiros morreram, informou nesta quarta-feira (22) uma fonte militar.
Segundo a fonte, 24 membros da guerrilha dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE) perderam a vida nos combates travados na região de Puthumathalan, no norte do Sri Lanka.
O Exército conseguiu conquistar o extremo norte da última faixa de território dominada pelos guerrilheiros.
A ONU calculava que até 190 mil civis estavam presos na região rebelde, enquanto o governo situava o número em 70 mil.
A guerrilha tâmil enfrenta há mais de 20 anos o governo do Sri Lanka com o objetivo de proclamar um Estado independente nas zonas onde sua etnia é predominante, no norte e leste do país.
A observação da estrela mais próxima da Terra está intrigando os astrônomos, que estão prestes a estudar novas imagens do sol captadas no espaço na Reunião Nacional de Astronomia do Reino Unido. O sol normalmente passa por ciclos de atividade de 11 anos. Em seu pico, ele tem uma atmosfera efervescente que lança chamas e "pedaços" gasosos super quentes do tamanho de pequenos planetas. Depois deste pico, o astro normalmente passa por um período de calmaria. Esperava-se que o sol voltasse a esquentar no ano passado depois de uma temporada de calmaria. Mas em vez disso, a pressão do vento solar chegou ao seu nível mais baixo em 50 anos, as emissões radiológicas são as mais baixas dos últimos 55 anos e as atividades mais baixas de manchas solares dos últimos 100 anos. Segundo a professora Louise Hara, do University College London, as razões para isso não estão claras e não se sabe quando a atividade do sol vai voltar ao normal. "Não há sinais de que ele esteja saindo deste período", disse ela à BBC News. "No momento, há artigos científicos sendo lançados que sugerem que ele vai entrar em um período normal de atividade em breve." "Outros, no entanto, sugerem que ele vai passar por outro período de atividades mínimas - este é um grande debate no momento."
Mini era do gelo
Em meados do século 17, um período de calmaria - conhecido como Maunder Minimum - durou 70 anos, provocando uma "mini era do gelo". Por isso, alguns especialistas sugeriram que um esfriamento semelhante do sol poderia compensar os efeitos das mudanças climáticas. Mas segundo o professor Mike Lockwood, da Universidade de Southhampton, isso não é tão simples assim. "Quisera eu que o sol estivesse vindo a nosso favor, mas, infelizmente, os dados mostram que não é esse o caso", disse ele.
Lockwood foi um dos primeiros pesquisadores a mostrar que a atividade do sol vinha decrescendo gradualmente desde 1985, mas que, apesar disso, as temperaturas globais continuavam a subir.
"Se você olhar cuidadosamente as observações, está bem claro que o nível fundamental do sol alcançou seu pico em cerca de 1985 e o que estamos vendo é uma continuação da tendência para baixo (na atividade solar), que vem ocorrendo há cerca de duas décadas." "Se o enfraquecimento do sol tivesse efeitos resfriadores, já teríamos visto isso a esta altura."
Meio termo
Análises de troncos de árvores e de camadas inferiores de gelo (que registram a história ambiental) sugerem que o sol está se acalmando depois de um pico incomum em sua atividade. Lockwood acredita que, além do ciclo solar de 11 anos, há uma oscilação solar que dura centenas de anos. Ele sugere que 1985 marcou o pico máximo deste ciclo de longo prazo e que o Maunder Minimum marcou seu ponto mais baixo. Para ele, o sol agora volta a um meio termo depois de um período em que esteve praticamente no topo de suas atividades. Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) mostram que as temperaturas globais subiram em média 0,7 C desde o início do século 20. As projeções do IPCC são de que o mundo vai continuar a esquentar, e a expectativa é de que as temperaturas aumentem entre 1,8 C e 4 C até o fim deste século. Ninguém sabe ao certo como funciona o ciclo e altos e baixos na atividade solar, mas os astrônomos se veem, agora, graças a avanços tecnológicos, em uma posição privilegiada para estudar o astro-rei. Segundo o professor Richard Harrison, do Laboratório Rutheford Appleton, em Oxfordshire, este período de quietude solar dá aos astrônomos uma oportunidade única. "Isso é muito animador, porque como astrônomos nunca vimos nada assim em nossas vidas", disse ele. "Temos uma sonda lá no alto para estudar o sol com detalhes fenomenais. Com esses telescópios podemos estudar esta atividade mínima de um modo que nunca fizemos no passado."
Hackers invadem site do Pentágono e roubam projeto de avião de US$ 300 bi
Piratas levaram dados sobre construção do caça F-35 Lightning II. Segundo 'Wall Street Journal', ataques podem ter sido feitos da China.
Um grupo de hackers invadiu os sistemas de computação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e copiou informações sobre a construção do caça F-35 Lightning II, o mais caro projeto já conduzido pelo Pentágono.
De acordo com o "Wall Street Journal", os piratas copiaram informações que, em teoria, poderiam ensinar militares de outros países a se defender do avião, também conhecido como Joint Strike Fighter, cujo projeto está orçado em US$ 300 milhões (cerca de R$ 672 bilhões, pela cotação do dólar comercial do dia 20 de abril). Ex-oficiais do governo americano ouvidos pelo "Wall Street Journal" afirmam que os ataques aparentemente foram feitos a partir da China, embora não seja possível afirmar com precisão a identidade dos hackers. Também não é possível estimar, por enquanto, os danos ao projeto e o provável risco de segurança criado pelo roubo de informações. Segundo o jornal americano, os invasores conseguiram baixar um grande volume de dados sobre o avião, mas as informações mais críticas não foram atingidas. Partes mais importantes do projeto são armazenadas em computadores que não estão ligados em rede. O F-35 Lightning II, construído por um consórcio liderado pela Lockheed Martin, é dotado de um software composto por mais de 7,5 milhões de linhas de código-fonte. O programa é três vezes mais complexo do que o utilizado em outros aviões de combate modernos.
Rede elétrica
No dia 8, o "Wall Street Journal" já havia revelado que espiões entraram na rede elétrica dos Estados Unidos e deixaram nela alguns softwares que poderiam ser usados para prejudicar o sistema.
Os hackers vieram da China, Rússia e outros países. Acredita-se que sua missão fosse investigar o sistema elétrico dos EUA e seus controles, informou o jornal, citando antigos e atuais dirigentes dos serviços de segurança norte-americanos. Os intrusos não tentaram danificar a rede elétrica ou outros elementos cruciais de infraestrutura, mas os funcionários disseram que poderiam fazê-lo durante uma crise ou guerra. "Os chineses tentaram mapear a nossa infraestrutura, como a rede elétrica. Os russos também", disse um funcionário dos serviços de inteligência ao jornal.
Fonte:G1
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