Municípios de SP implantam toque de recolher para menores de 18 anos
Jovens entre 16 e 18 anos terão que voltar para casa até as 23 horas. Quem descumprir medida pode ser encaminhado ao Conselho Tutelar.
Começou a valer nesta segunda-feira (20) o toque de recolher para menores de 18 em dois municípios do interior de São Paulo, Itapura e Ilha Solteira.
A partir de agora, sem a companhia dos pais, crianças e adolescentes de até 14 anos só poderão ficar nas ruas e em locais públicos até as 20h30. Os jovens entre 14 e 16 anos terão que se recolher até as 22 horas e os que tiverem entre 16 e 18 terão que voltar para casa até as 23 horas.
A medida foi adotada pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Ilha Solteira, Fernando Antônio de Lima, para garantir a integridade física e moral dos menores. Quem descumprir o toque de recolher pode ser encaminhado ao Conselho Tutelar.
Caso de governador envolvendo prostituta rende prêmio ao 'NYT'
Reportagem levou à renúncia de Eliot Spitzer; jornal recebeu cinco prêmios Pulitzer.
A reportagem que revelou o escândalo do envolvimento do então governador de Nova York, Eliot Spitzer, com uma rede de prostituição, em março do ano passado, rendeu ao jornal americano The New York Times um de seus cinco prêmios Pulitzer, anunciados na noite da segunda-feira.
O Pulitzer é o mais prestigioso prêmio de imprensa nos Estados Unidos. O caso do governador rendeu o prêmio na categoria 'furo de reportagem' (jargão jornalístico que indica a publicação de informação inédita e exclusiva).
O escândalo que levou à renúncia de Spitzer teve uma brasileira como testemunha-chave. Andréia Schwartz teria trabalhado para a empresa de acompanhantes cujos serviços foram contratados pelo então governador.
Andréia chegou a ser detida nos Estados Unidos durante as investigações sobre o caso, antes de ser deportada ao Brasil.
Com seus cinco prêmios Pulitzer, o New York Times foi a publicação mais premiada na edição deste ano.
Entre os trabalhos premiados, também se destaca a cobertura fotográfica da campanha do presidente Barack Obama à Casa Branca, no ano passado, do fotógrafo Damon Winter, do New York Times.
O Las Vegas Sun recebeu o cobiçado prêmio de melhor 'serviço público' por uma reportagem sobre o alto índice de mortalidade entre trabalhadores da construção civil na região dos cassinos de Las Vegas.
Este tem sido um ano difícil para os jornais americanos, com fechamentos, dispensas de pessoal e a crescente competição com meios de internet.
Apesar de o prêmio ter aceito pela primeira vez neste ano inscrições de meios de comunicação online, não houve ganhadores entre eles, apenas um finalista, o site Politico.com.
Mulher vítima de sequestro recebe pizza enquanto criminosos vão a banco em SP
Três suspeitos do crime foram detidos na Zona Norte. Amiga telefonou para vítima e alertou polícia na segunda (20).
Dois homens e um menor de 18 anos de idade foram detidos suspeitos de sequestrar uma mulher na noite de segunda-feira (20) na Zona Norte de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, as três pessoas mantiveram uma analista de marketing refém durante 4 horas, enquanto tentavam sacar o dinheiro dela em caixas eletrônicos de um banco. O grupo chegou a comprar uma pizza para a mulher no cativeiro. A vítima de 30 anos foi sequestrada logo depois de deixar uma amiga em casa, no bairro da Casa Verde, na Zona Norte da cidade.
Enquanto esperava os bandidos sacarem dinheiro no banco, a mulher conseguiu atender a ligação de uma amiga no celular. Essa amiga avisou a polícia do sequestro. Os criminosos resolveram levar a mulher primeiro para uma casa e depois para uma favela. O plano deles era tentar ir ao banco novamente, mais tarde. A polícia conseguiu descobrir o local do cativeiro depois de prender um dos criminosos, que estava dirigindo o carro da vítima. Quando os policiais chegaram, os criminosos fugiram e deixaram a vítima sozinha. Depois de fazer buscas na favela, os policiais conseguiram deter três suspeitos. Os adultos foram presos e o adolescente será encaminhado à Fundação Casa (extinta Febem).
Em nota, Temer diz que também repassou passagens para parentes
Presidente da Câmara diz que levou a mulher e irmão para a Bahia. Ele diz que havia 'entendimento' que permitia o uso.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), admitiu nesta segunda-feira (20) ter emitido passagens aéreas de sua cota para familiares. Por meio de nota divulgada à imprensa por sua assessoria, Temer admitiu o repasse do benefício e anunciou que a Casa dará “transparência absoluta” aos gastos dos parlamentares. A divulgação de novas regras para gastos e da forma com que será dada a transparência deve acontecer “nos próximos dias”.
A regulamentação em vigor na época da emissão das passagens por Temer não era clara em relação à possibilidade de cessão de bilhetes aéreos a familiares. Na semana passada, a Câmara reduziu a cota de passagens buscando dar mais moralidade ao uso, mas legalizou o repasse do benefício a familiares. Com a nova promessa de regulamentação, a Casa pode rever esta questão.
Temer inicia a nota reconhecendo que os deputados tem usado de forma “ampla” a cota de passagens aéreas e se inclui entre os que fizeram este uso. “O presidente da Câmara reconhece que deputados, inclusive ele próprio, destinaram parte dessa cota a familiares e terceiros não envolvidos diretamente com a atividade do parlamento”.
A assessoria do presidente da Câmara confirmou ao G1, às 19h, informação publicada no site Congresso em Foco de que o destino dos parentes de Temer foi Porto Seguro (BA). Segundo a assessoria, o peemedebista levou a esposa, Marcela, o irmão, Adib, e mais dois familiares para a cidade baiana em 29 de janeiro de 2008 às custas da Câmara. O deputado embarcou junto com os parentes.
O presidente da Casa justifica este uso porque havia um entendimento de que o crédito de passagens era do parlamentar. Ele admite que existem “equívocos” também na utilização da verba indenizatória, nas cotas de postagem e de impressos e no auxílio-moradia. Nestes "equívocos", Temer não se inclui.
Após o reconhecimento de culpa, Temer diz ter determinado estudos para uma “reestruturação geral” dos pagamentos feitos pela Casa. Afirma que serão definidos marcos legais claros para a utilização dos benefícios e enfatiza a promessa de transparência, hoje restrita aos gastos com a verba indenizatória. “As diretrizes dessa readequação serão a transparência absoluta (já definida nas verbas indenizatórias), a redução dos gastos e a sua publicidade para que todos a elas tenham acesso. Marcos legais claros e definitivos serão colocados à disposição de parlamentares e de todos interessados ainda nos próximos dias”, diz trecho da nota.
Jacob Zuma está perto de se eleger presidente na África do Sul
País escolherá o sucessor de Kgalema Motlanthe nesta quarta. Acusado de corrupção, presidente do partido de Mandela é favorito.
Às vésperas das eleições presidenciais mais importantes desde a subida de Nelson Mandela ao poder, em 1994, a África do Sul se vê em meio a uma grave crise. Além do desemprego, que atinge 40% da população, da violência e da epidemia de Aids, a corrupção é um tópico amplamente debatido e um dos grandes problemas do país. O Acordo de Armas, que colocou o líder do governista CNA (Congresso Nacional Africano) e virtual futuro presidente do país Jacob Zuma, no banco dos réus, é um assunto recorrente no país.
O esquema no qual Zuma está envolvido e que está em todos os jornais sul-africanos é conhecido como “Arms Deal” (Acordo de Armas) descoberto em 2001.
A história começou quando, no ano de 1977, a ONU impôs à África do Sul um embargo na indústria bélica, por considerar o regime uma ameaça à paz mundial. Com Mandela no poder, em 1994, e o fim do apartheid, a sanção foi suspensa e, rapidamente, as companhias de armas e governos europeus foram oferecer serviços em nome da nova democracia.
Na tentativa de compensar os anos de punição, as companhias europeias, especialmente da França, Grã-Bretanha, Itália e Suíça, anunciaram um investimento de US$ 18 bilhões no país, uma espécie de Plano Marshall com o objetivo de criar novos empregos e estimular a economia.
O governo sul-africano aceitou a ajuda e assinou em 1999 o polêmico acordo, mas os investimentos que as companhias prometeram nunca se concretizaram. Em vez de novas indústrias e da criação de milhares de postos de trabalho, um grande arsenal bélico foi importado da Europa.
Jatos da Inglaterra, helicópteros da Itália e submarinos e navios da Alemanha chegaram a solo sul-africano de uma forma nada legal. Segundo Hennie Van Vuuren, diretor do Instituto de Estudos para a Segurança (instituição que realiza pesquisas sobre segurança e corrupção na África do Sul), se houver uma escala para determinar quem foi mais corrupto dentro do acordo de armas, o prêmio seria das companhias.
“Para mim, os mais corruptos são as empresas europeias, que prometeram investir no país, nos sul-africanos, e não dedicaram absolutamente nada a eles”, diz, sem esquecer da parcela de culpa do CNA, que, como estava no poder, foi um dos administradores e receptores da fortuna.
Apesar de toda a exposição e da notoriedade do caso dentro e fora da África do Sul, o CNA e o candidato Jacob Zuma (que, na época da descoberta do esquema era vice-presidente) são os preferidos da população para substituir Kgalema Motlanthe, no poder desde que Mbeki renunciou em 2008.
“Muitas pessoas não gostam do Zuma, mas vão votar no CNA por ideologia, porque o partido representa algo muito maior do que o candidato e os erros dele”, opina Hennie sobre as eleições indiretas - em que o eleitor vota apenas no partido.
Saiba como golpistas da web levam internautas a sites falsos
Criminosos podem criar páginas de bancos e roubar senhas. Veja como funciona esse tipo de golpe disseminado na internet.
A Net confirmou na semana passada que o Virtua foi alvo de um ataque de envenenamento do cache DNS, o que resultou no redirecionamento do site do Bradesco para uma página clonada, operada por criminosos com o intuito de roubar informações. A confirmação também deu voz a reclamações que apareceram há duas semanas sobre redirecionamentos do Google AdSense, que serve anúncios publicitários, para cavalos de troia. A coluna Segurança para o PC de hoje explica como esse ataque funciona. Todos os computadores existentes na internet são identificados com um número chamado de endereço IP. É o Domain Name System (DNS) que consegue “traduzir” algo como “www.globo.com” para um endereço IP, o que facilita muito a localização das páginas na rede, dispensando a necessidade de lembrar e digitar longas sequências numéricas. Infelizmente, é possível interferir com esse processo de “tradução”. Ou seja, um indivíduo mal-intencionado pode fazer com que um endereço na internet seja traduzido para o IP errado. Assim, ele pode fazer com que um determinado endereço leve o internauta para o IP e, portanto, para o computador que ele deseja. Em outras palavras, um malfeitor pode fazer com que o endereço do site de um banco, por exemplo, aponte para um computador que ele mesmo controla. Ele pode criar uma página totalmente diferente, para assustar os usuários. Ou ainda colocar uma página idêntica à original, mas que, como está sob seu controle, rouba os dados que forem colocados nela.
DNS
O DNS é um sistema bem distribuído: cada provedor tem sua própria infraestrutura. Normalmente, são usados dois servidores de DNS na conexão com a internet: um principal e um reserva, caso o primeiro esteja lento ou inoperante. Os sites que existem na internet também têm dois ou mais Name Servers (NS) que são responsáveis por informar a cada servidor DNS o endereço IP correto do site. Existem ainda vários NSs operados pelas organizações responsáveis pelo funcionamento dos endereços na internet. Esses servidores têm como objetivo apenas informar ao servidor DNS qual é o NS específico de um site. Assim, a responsabilidade do sistema não está centralizada, garantindo que uma falha num único local não afete os demais usuários. Por isso, o envenenamento de cache afeta apenas usuários de um determinado DNS, normalmente um grupo de usuários dentro de um provedor. O processo de “tradução” é um pouco complicado e irrelevante, portanto a coluna não irá descrevê-lo em detalhes. Vale dizer, no entanto, que, para otimizar tudo, o DNS usa uma memória temporária chamada cache. Ela serve para que o DNS guarde as informações que obtém, para não ter de repetir o processo inteiro se um mesmo site for acessado dezenas de vezes. Eventualmente essa memória é zerada, para que sites que mudaram de IP, por exemplo, sejam retraduzidos. Para interferir com a tradução, o criminoso precisa se “disfarçar” de um NS. Ou seja, quando o DNS perguntar a um NS a respeito do IP de um endereço, o criminoso deve responder antes que o NS legítimo faça isso. Por causa da memória temporária (cache) explicada acima, a resposta falsa ficará ativa no DNS por algumas horas, dias ou semanas. Por isso, o ataque se chama Envenenamento de Cache DNS.
Enem exigirá do aluno capacidade de relacionar temas
Uma mesma pergunta poderá incluir história e geografia. Todas as questões serão de contextualização e situações-problema.
O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que deverá substituir o vestibular de parte das universidades federais a partir deste ano, exigirá dos estudantes conhecimento, raciocínio e, principalmente, capacidade de relacionar temas para chegar à resposta correta. Uma mesma pergunta poderá incluir, ao mesmo tempo, temas de história e geografia, de biologia e química ou de literatura e compreensão de linguagem.
Exemplos de questões preparadas para a reportagem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que o novo Enem será não apenas mais longo mas bem mais complexo. “No Enem atual, o aluno não precisa, por exemplo, saber ciências. Uma pessoa que lê bastante pode ter um bom resultado”, explica o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. “O novo exige mais conhecimento de conteúdo.”
O exame concentrava suas questões em interpretação de textos e linguagens e lógica, sem contar com perguntas de ciências, história e geografia. Já os vestibulares cobrem todas as áreas, mas tendem a se concentrar em perguntas com respostas muito específicas.
Um exemplo, retirado da Fuvest de 2008, é uma questão que, após um pequeno texto, pergunta a qual movimento ele se referia: liberalismo, feudalismo, mercantilismo, escravismo ou corporativismo. “Esse tipo de questão não cairá no novo Enem. Serão todas de contextualização e situações-problema”, diz Reynaldo.
Fonte:G1
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