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Consumidores já podem trocar plano de saúde sem perder a carência

Portabilidade dos planos começa nesta quarta-feira. Medida vale para os contratos fechados após janeiro de 1999.

Quem não estiver satisfeito com o plano de saúde já pode, desde esta quarta-feira (15), pedir a transferência para outra operadora sem perder a carência. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a portabilidade vale para os contratos fechados após janeiro de 1999.

 

Para pedir a transferência, o consumidor precisa fazer parte do plano antigo há pelo menos dois anos e tem que estar em dia com os pagamentos. O período para fazer a mudança é restrito: ela só pode acontecer entre o mês de aniversário do contrato e o seguinte - ou seja, apenas dois meses a cada ano. É preciso que o plano escolhido tenha as mesmas características do antigo. 

Para ajudar o consumidor nessa escolha, a ANS publicou, em sua página  na internet, um guia que traz os planos considerados similares. Se o consumidor atender aos requisitos, a operadora não poderá recusar o novo cliente.

 

A operadora de saúde é obrigada a aceitar o cliente que cumprir todos os requisitos no prazo de até 20 dias. Se a empresa não der uma resposta para o consumidor neste período, ele será considerado aceito automaticamente. Mas é importante ressaltar que a portabilidade vale apenas para os consumidores que têm planos de saúde individuais e familiares. Hoje, a maioria dos planos é coletiva. 

Ex-médico é condenado por morte de mulher após lipoaspiração em GO

Marcelo Caron foi condenado a oito anos, e vai recorrer em liberdade. Ele ainda é acusado de outras três mortes em GO e no DF.

O ex-médico Marcelo Caron foi condenado nesta terça-feira (14) a oito anos de prisão em regime semiaberto pela morte da advogada Janet Falleiro. O réu, que ainda terá de pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais à família da vítima, poderá recorrer em liberdade.

Em julgamento que durou mais de 14 horas em Goiânia, a acusação sustentou a tese de que Janet teve o intestino perfurado durante uma cirurgia de lipoaspiração feita por Caron em 2001. Parentes de Janet acompanharam com atenção os depoimentos.

Três testemunhas de defesa e três de acusação foram ouvidas, mas o momento mais esperado foi o depoimento do ex-médico. Marcelo Caron negou que a morte da paciente tenha tido relação com a cirurgia plástica feita por ele. 

Caron, que não tem especialização em cirurgia plástica, é acusado de outras três mortes em Goiás e no Distrito Federal, e responde também por lesões corporais em 29 pacientes.

 

Depois que as denúncias vieram à tona e os casos foram investigados, o registro profissional de Caron foi cassado pelo Conselho Federal de Medicina.

UBS anuncia prejuízo de US$ 1,8 bilhão e 8.700 demissões
Banco pretende cortar o número de funcionários a 67.500 em 2010. No fim de março, banco empregava 76.200 pessoas.
O UBS, maior banco suíço, anunciou nesta quarta-feira (15) um prejuízo de dois bilhões de francos suíços (US$ 1,755 bilhão) no primeiro trimestre de 2009 e a manutenção do programa de redução de custos, com 8.700 demissões até 2010.  "O UBS busca obter economias substanciais em todas as áreas. Uma redução importante dos empregos é, infelizmente, inevitável. O UBS pretende cortar o número de funcionários a 67.500 em 2010", afirma o banco, que empregava 76.200 pessoas no fim de março, em um comunicado.  O banco suíço perdeu bilhões de dólares na crise das hipotecas "subprime" nos Estados Unidos.
Air France anuncia fim de mais de 2.500 postos de trabalho até 2011
Em 2008/2009, aérea anunciou a saída de 1.200 funcionários. Com 74 mil funcionários, empresa foi afetada pela redução do tráfego.
A diretoria da companhia aérea Air France anunciou nesta quarta-feira (15) o fim de 2.500 a 3 mil postos de trabalho até 2011, mas sem demissões diretas.  Durante o exercício 2008/2009 que acaba de terminar, a Air France anunciou a saída de entre mil e 1.200 funcionários, sem a substituição de aposentados, com o bloqueio das contratações e o fim de contratos de curta duração.  A Air France, com 74 mil funcionários, foi muito afetada pela redução do tráfego aéreo.  Entre outubro e dezembro (terceiro trimestre do exercício 2008/2009), a empresa registrou um prejuízo operacional de 194 milhões de euros (US$ 257 milhões).

Coronel da PM desenvolve design de roupas e acessórios para evitar furtos

Projeto 'Design Contra o Crime' foi realizado em parceria com Senai. Peças criadas dificultam acesso de criminosos a bolsas e carteiras.

A partir de uma tese para o curso de doutorado em Estratégias de Segurança Pública, um comandante da Academia Policial Militar do Guatupê, no Paraná, desenvolveu proposta que usa o design de roupas e acessórios para combater crimes como furtos e roubos. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que disponibilizou uma equipe de designers para o projeto, as primeiras peças já começaram a ser desenvolvidas.

 

O projeto Design Contra o Crime, do coronel Roberson Luiz Bondaruk foi desenvolvido entre 2005 e 2007, com base em pesquisa realizada com 287 presos do Paraná, que cumpriam pena por furto ou roubo. “Nós estudamos a psicologia dos criminosos, seu modo de escolher locais propícios e vítimas para o crime”, diz Bondaruk.

A pesquisa permitiu concluir que roubos e furtos são motivados principalmente pelo comportamento inadequado das vítimas. “Muitas pessoas carregam produtos de forma inadequada, andam sem prestar atenção à sua volta e isso as torna presas fáceis, atrai os criminosos”, afirma o coronel.

Segundo ele, o exemplo clássico é o do laptop. “Antigamente a forma mais comum de carregar o computador portátil era utilizando aquelas bolsas retangulares. Qualquer um sabia que ali dentro tinha um laptop e isso facilitava as ações criminosas. Com o tempo, o próprio mercado percebeu isso e mudou o design das malas, transformando-as em mochilas. Esta é justamente a função do design no combate ao crime.”

Bolsas e mochilas  A partir da análise comportamental dos criminosos, Bondaruk pensou em uma série de mudanças que poderiam ser feitas no design de roupas e acessórios. “Perguntamos para eles, por exemplo, que tipo de bolsas de mulher eles achavam mais fáceis de roubar ou furtar. Os presos responderam que eram as bolsas de couro mole, pois ajudava na hora de abrir o material com um golpe de estilete. As que são fechadas com zíper ou cordões para amarrar – justamente as mais vendidas em Curitiba – também facilitam o furto, sem que a pessoa perceba.”

De posse destas informações, Bondaruk e os designers do Senai desenvolveram uma bolsa com tela de náilon que dificulta a abertura com golpes de estilete. Além disso, o modelo tem o bolso principal na parte traseira, que fica voltada para as costas enquanto a pessoa está andando. Na parte da frente, um fecho com cadeado impede a abertura dos demais compartimentos.

Lugares estratégicos  Segundo o coronel, a moda atual, que valoriza linhas mais arrojadas, acaba lançando peças como calças sem bolsos , obrigando as pessoas a carregar a carteira na mão, o que facilita o furto. “Quando tem bolso, eles são rasos e isso também facilita a vida do criminoso”, diz.

 

Bondaruk explica que “bolsos são grandes amigos da segurança”, desde que sejam corretamente confeccionados. Quanto mais bolsos e mais profundos, ou em lugares menos acessíveis, melhor. Mas ele ressalta: “esses detalhes devem estar em harmonia com a estética da roupa”.

Uma das soluções propostas pelo policial foi a criação de calças com bolsos próximos às barras. “Isto obrigaria o criminoso a se abaixar para tentar o furto, tornando a ação muito mais difícil”. Para os bolsos convencionais, a recomendação é que sejam mais profundos. Já as jaquetas foram criadas com compartimentos internos ou externos, mas em lugares pouco usuais, como as mangas.

Coisa de policial?  “Coronel, o senhor não é designer.” Esta é uma das frases que Bondaruk mais ouviu enquanto desenvolvia seu projeto. “Teve algum preconceito, sim. Muita gente pensa que isso não é função da polícia, porque ainda existe aquela imagem do policial truculento, e quando vamos falar em tecnologia, as pessoas estranham.”

Por isso a parceria com o Senai foi essencial, de acordo com o coronel. “Além de terem o conhecimento necessário, eles são referência em formação de designers”. Quando terminamos o projeto, sabíamos que seria necessário um centro difusor da idéia.

O projeto Design contra o Crime conquistou, em 2009, o prêmio internacional Hermès de l’Innovation, na categoria Inovação e Desenvolvimento Humano. Concedido pelo Instituto Europeu de Inovação e Estratégias Criativas, o prêmio será entregue ao coronel e à equipe de designers no dia 25 de maio, em Paris.

Piratas atacam outro cargueiro americano na Somália

Criminosos não conseguiram subir a bordo da embarcação. Navio seguiu viagem, escoltado pelo 'USS Bainbridge'.

Piratas atacaram nesta terça-feira (14) outro cargueiro de bandeira norte-americana, o "Liberty Sun", na costa da Somália, informou a rede de televisão "Fox News". O assalto não deu certo, pois o grupo não conseguiu subir a bordo da embarcação. Nenhum dos integrantes da tripulação se feriu.

 

Um porta-voz do Comando Central dos Estados Unidos informou que o ataque contra o barco, que leva cerca de 20 americanos a bordo, aconteceu ao meio-dia e que a Marinha enviou imediatamente o destroier USS Bainbridge à região.

 

Granadas e armas automáticas

 Segundo a empresa proprietária, Liberty Maritime Corp., com sede em Nova York, os piratas atacaram com granadas e armas automáticas. A embarcação navegava do Texas, nos EUA, para Mombaça, no Quênia.

O USS Bainbridge chegou ao local do ataque, mas os piratas já tinham abandonado a área. Foram registrados danos pequenos na embarcação, que seguiu viagem, com carga de alimentos para países castigados pela fome, mas escoltada pelo navio militar.

 

O USS Bainbridge também esteve envolvido no resgate do capitão Richard Phillips, que comandava o cargueiro americano "Maersk Alabama", sequestrado por piratas na semana passada.

 

Também nesta terça, dois outros navios foram sequestrados por piratas na costa da Somália. O "Sea Horse", de propriedade de uma empresa libanesa e bandeira de Togo, foi tomado por homens armados que estavam a bordo de quatro barcos pequenos, informaram oficiais da Otan. Um pouco antes, o navio grego "Irene" foi sequestrado no Golfo de Aden.

Médicos criam anestesia superpoderosa, que dura uma semana
Medicamento poderá ajudar a combater dores pós-operatória e crônica.
Ao G1, líder da pesquisa disse que precisa fazer mais testes em animais.
Todo mundo sabe que a recuperação de uma cirurgia é um processo sobretudo dolorido. Isso porque, uma vez que passa o efeito da anestesia, o paciente tem de lidar com a dor de ter um corte ainda em processo de cicatrização. Mas e se o efeito anestésico não passasse até que a dor tivesse ido embora? É exatamente essa a meta de um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos.  Liderados por Daniel Kohane, do Hospital Infantil da Escola Médica de Harvard, em Boston, Massachusetts, os médicos conseguiram desenvolver uma anestesia local que dura até sete dias e meio, sem trazer quaisquer problemas tóxicos a seus pacientes -- que, infelizmente, por ora eram apenas ratos. Mas os cientistas querem pisar fundo, iniciando rapidamente mais testes com animais para obter liberação para experimentos com seres humanos.  "Provavelmente vamos fazer com coelhos e talvez ovelhas. Devemos começar em poucos meses", disse Kohane. 
O desafio  A grande complicação era desenvolver uma droga que pudesse ser absorvida lentamente pelo organismo -- aumentando a duração do efeito -- sem trazer efeitos tóxicos. A resposta encontrada pelo grupo de Kohane foi encapsular uma substância chamada saxitoxina (conhecida pela sigla STX) em pequenas bolhas similares a minicélulas, chamadas de lipossomos.  A STX é conhecida por seu poderoso efeito anestésico local, com pouca toxicidade. E o esquema de liberação da droga, com os lipossomos, parece ter funcionado muito bem -- os cientistas confirmaram isso após a necrópsia dos ratos envolvidos na pesquisa. Os resultados estão num artigo técnico publicado na edição desta semana do periódico da Academia Nacional de Ciências dos EUA, a "PNAS".  A expectativa do grupo é que o mesmo sucesso obtido com ratos vá se manifestar em humanos. "Os dados sugerem que o efeito será ainda mais duradouro em humanos do que em ratos, principalmente porque é possível injetar mais da substância em um ser humano do que em um roedor", explica Kohane.  O médico americano aposta que medicamentos anestésicos, como esse, podem ter um papel importantíssimo não só nas operações (no momento da cirurgia e na recuperação pós-operatória), mas também em esforços para o tratamento de dores crônicas. Mas, claro, para isso, ainda será preciso testar mais e verificar se a segurança no uso, assim como o efeito terapêutico, irá se manifestar no organismo humano da mesma maneira que aconteceu com os ratinhos.
Fonte: G1
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