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Lucros no rastro da infertilidade de casais

Na Internet, bebês são vendidos e homem cobra R$ 10 mil para ter relações com mulheres de maridos estéreis ou para doar o sêmen

Rio - A infertilidade é uma sombra cada vez mais comum na vida de casais que sonham ter filhos. No Brasil, estima-se que mais de 500 mil pessoas têm dificuldade para engravidar, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A angústia de homens e mulheres, que aumenta com a idade, tornou-se o principal ganha-pão de muita gente. O cobiçado mercado virtual de barriga de aluguel, mostrado ontem por O DIA, tem levado famílias a abandonar empregos formais para se dedicar exclusivamente à busca de clientes. Nos casos mais extremos, mulheres anunciam até a venda de seus bebês nos fóruns e comunidades — uma prática ilegal.

Nos classificados virtuais, anúncios de negociação de recém-nascidos também chamam a atenção. “Estou grávida de quase 6 meses de uma menina e por motivos financeiros não posso ficar com ela. Interessados por favor me enviem um e-mail”, diz uma das mensagens postadas pela estudante D., 22 anos. Como se fosse leilão, várias mulheres respondem ao anúncio. “Eu quero sua filha e estou disposta a pagar o que você pedir. Entre em contato comigo com urgência”, pede uma mulher que se diz casada. Uma das mulheres que oferecem seus bebês chegou a enviar e-mail à reportagem do  DIAsem saber que se comunicava com jornalistas: “Que bom que vocês ficaram interessados? Quanto estão dispostos a pagar?”. O DIA tem as cópias dos sites e e-mails. 

Reprodutor anuncia em classificados 

O ex-técnico em telefonia A., 40 anos, não quer mais saber de carteira assinada depois que descobriu o pote de ouro em torno dos contratos de gestação. Com o consentimento da mulher, P., que na reportagem de ontem aparece oferecendo o útero por R$ 120 mil, ele anuncia-se como ‘Reprodutor’ nos sites. “Sou casado, tenho três filhos lindos, sou bom pai e minha genética é muito forte. Faço filho no vento e garanto sigilo absoluto”, gaba-se. Para ter relações sexuais com mulheres cujos maridos são estéreis, A. cobra R$ 10 mil. O pagamento é feito em duas parcelas: a primeira na fecundação e outra quando o exame de gravidez der positivo. “Já levei alguns canos, mas mesmo assim vale a pena. Vou continuar ganhando dinheiro espalhando filhos por aí”, confidencia ele, que garante já ter inseminado 10 mulheres. Um exame de DNA comprovaria que A. é o pai da criança. Mas ele desconversa. “Meu nada. Pai é quem registra e quem cria e não quem faz”, esquiva-se.

Método indicado para quem não tem útero

A doação temporária de útero é indicada nos casos de mulheres cujo órgão perdeu a sua função, seja por algum defeito de nascimento, por remoção cirúrgica ou ainda quando ocorre alguma anomalia anatômica. Entre as mulheres, a principal causa da infertilidade é dificuldade de ovulação. Nos homens, o diagnóstico mais comum é a baixa quantidade e qualidade do sêmen. Uma das alternativas é a utilização de espermatozoides obtidos em banco de sêmen. As amostras são selecionadas através de inúmeros testes e avaliação do doador. Assim como no caso da doação de óvulos, a doação de espermatozoides é anônima e totalmente solidária. Médico especialista em Reprodução Humana, Luiz Fernando Dale, da Clínica Dale, em Botafogo, explica que a fertilização in vitro (bebê de proveta) é feita em clínicas e laboratório legalizados, sem contato físico entre as partes.  De acordo com Dale, a paciente que não pode engravidar tem o ovário estimulado e os óvulos captados. Após a fecundação, em laboratório, do óvulo com o espermatozoide do marido, o embrião é transferido para o útero da mãe doadora.

Tratamento pode chegar a R$ 50 mil

O comércio ilegal de Barriga de Aluguel movido pela venda de óvulos, bebês, aluguel de úteros e ‘reprodutores’ cresce na medida em que diminuem as chances de os casais seguirem métodos legais. Um tratamento em clínicas particulares sai caro. Cada tentativa pode custar quase o preço de um carro popular – R$ 13 mil a R$ 17 mil —, incluindo despesas com clínicas e medicamentos. Como nem todos conseguem na primeira vez, os casais chegam a desembolsar R$ 50 mil. No Rio, não há hospital público que ofereça o serviço de graça. Em São Paulo, a fila de espera em hospitais universitários é de três anos.

Há sete anos, o médico especialista em Reprodução Humana Paulo Gallo tenta implantar o serviço no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), em Vila Isabel. “Estamos aguardando liberação de recursos do Governo. A previsão é que o atendimento para quem não pode pagar pelo serviço comece em 2010”, prevê o ginecologista e obstetra. Cerca de 300 casais aguardam na fila pelo serviço gratuito. A ideia é fazer, por mês, uma média de 20 fertilizações in vitro e 20 inseminações intrauterinas.

Mulheres cobram até R$ 120 para alugar o útero

Passeata na orla do Rio pede inclusão de pessoas com Síndrome de Down

Segundo presidente de federação, escolas ainda têm preconceito. Nascem no Brasil aproximadamente 8 mil pessoas com a síndrome por ano.

Centenas de pessoas se reuniram na manhã deste domingo (22) para mais um dia de luta contra o preconceito à Síndrome de Down, na orla de Ipanema e Leblon, na Zona Sul do Rio. A passeata comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, que foi no sábado (21).

 

A passeata tinha como tema "a inclusão para a autonomia", que nas palavras de Cláudia Grabois, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, significa a inclusão de pessoas com a síndrome desde antes do nascimento. “O caminho para a inclusão é a educação”, disse ela.

O objetivo da federação é que essas pessoas tornem-se cidadãos respeitados, plenamente inseridos e tenham direito à autonomia. Isso inclui passar pelo processo escolar em turmas comuns da escola regular, seguindo à idade adulta com trabalho, direitos e deveres idênticos ao de qualquer outra pessoa. 

Inclusão

Para Cláudia, ainda há muito que fazer a respeito do preconceito. Por exemplo, um dos maiores problemas enfrentados pelos pais de uma criança com a síndrome, é a inclusão na escola. “As leis a respeito disso são muito boas, mas é preciso cumpri-las”, afirma.

 

Claudia conta que ainda há escolas que não aceitam alunos com Síndrome de Down ou que cobram uma taxa extra para aceitá-los, o que é ilegal. “Existem muitos casos assim, mas o problema é que as pessoas não cobram os seus direitos, elas preferem procurar outra escola”, diz. Segundo a federação, nascem no Brasil aproximadamente 8 mil pessoas com a síndrome por ano. Para Marcos Benício e Gisele Cunha, pais de Maria Eduarda, de um ano de idade, o mais importante é falar sobre as diferenças. “O ideal é que não houvesse exclusão. Se não existisse preconceito, não precisaria de passeata pela inclusão”, argumentou Gisele. 

Já a jovem Fernanda Honorato, que também participou do evento, segue sua carreira como qualquer outra pessoa. Há cinco anos ela é repórter de um programa na TV Brasil que trata da Síndrome de Down. Ela se orgulha de ser a primeira repórter com Síndrome de Down no mundo.

 

Operários da Reduc entram em greve
Funcionários paralisaram atividades desde a meia-noite de domingo (22).  Trabalhadores estão em negociação salarial.
Funcionários da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, entraram em greve à meia-noite de domingo (22). Eles estão em negociação salarial, e querem, entre outras reivindicações, uma nova divisão na participação dos lucros e resultados da empresa.  Segundo representantes do sindicato dos operários da refinaria, com a paralisação, não houve rendição de turno após a meia-noite. Os ônibus que deveriam transportar os funcionários chegaram e saíram vazios.  A Petrobras informou que vai divulgar ainda nesta segunda uma nota sobre a greve. 

PMs ficam feridos em acidente após perseguição na Zona Sul

Carro dos policiais bateu em uma Kombi nesta madrugada em Botafogo.  Vítimas foram socorridas no Hospital Geral da Polícia Militar.

Dois policiais militares ficaram feridos na madrugada desta segunda-feira (23) em um acidente depois de uma perseguição a um carro suspeito em Botafogo, na Zona Sul do Rio.  A colisão foi registrada na Rua Pinheiro Guimarães. O carro dos PMs bateu em uma Kombi que presta serviços aos Correios. Os policiais estavam perseguindo um veículo prateado que tentava entrar na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, na Zona Sul.

Os PMs sofreram ferimentos leves e foram socorridos no Hospital Central da Polícia Militar. Ainda não há informações sobre o estado de saúde deles. 

Segundo a polícia, o carro suspeito fugiu sem ter sido interceptado pelos PMs.

 

No domingo (22), policiais militares do 2º BPM (Botafogo) prenderam dois suspeitos de envolvimento em um tiroteio na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo a polícia, o confronto envolveu traficantes rivais. Um dos presos estava ferido. 

Barca reduz velocidade após pane na Baía de Guanabara

Cerca de 200 passageiros estavam a bordo. Outra embarcação foi solicitada pelo comandante.

A barca Vital Brazil, que fazia o trajeto Paquetá-Praça XV, apresentou um problema técnico na noite deste domingo (22) e precisou reduzir a velocidade na Baía de Guanabara, por questões de segurança.

 

Segundo a concessionária Barcas S/A, o comandante solicitou que uma outra embarcação realizasse o transbordo dos passageiros e continuasse o percurso. Eles chegaram à Praça XV por volta de 22h. Cerca de 200 passageiros estavam a bordo. De acordo com os usuários, a barca chegou a parar no meio da Baía de Guanabara. A concessionária nega que a embarcação tenha ficado à deriva.

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