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No vazio da segurança, o baile das armas de guerra

Traficantes do Alemão perderam, em dois anos, 400 armas, o que equivale a um batalhão da PM. Arsenal, porém, continuou crescendo

As quase 400 armas apreendidas em ações policiais, entre 2007 e 2009, representam um arsenal maior do que o disponível em boa parte dos batalhões e de qualquer delegacia da cidade. Mas para a quadrilha que domina o Complexo do Alemão e o vizinho Complexo da Penha, essa perda não fez tanta falta. Investigações das polícias Civil, Militar e Federal revelam um assustador poder de recuperação bélico, como comprovam as imagens mostradas ontem por O DIA, gravadas em uma festa na Favela da Grota. Há mais de um ano a Secretaria de Segurança tenta encontrar uma fórmula para enfrentar esse poder paralelo. Pela primeira vez, ontem, o secretário José Mariano Beltrame deu a dimensão do tamanho dessa dificuldade.

“É uma afronta para qualquer cidadão. Mas o Alemão é uma cidade. Não preciso de dinheiro, preciso de gente. De 700 ou 800 homens para manter patrulhas fixas e móveis (nos moldes do Dona Marta e da Cidade de Deus). Sabemos o custo social e financeiro que é fazer uma operação lá. E vai se fazer”, admitiu, em entrevista coletiva.

O vídeo mostra parte do arsenal, que, segundo a Polícia Civil, conta com mais de 200 fuzis e pelo menos 15 metralhadoras antiaéreas ponto 30. “As pessoas que ostentam essas armas, pela própria demonstração, não estão dispostas a entregá-las ao Estado. Nossa obrigação é atuar de maneira coerente. O que não se fez mais foi ir até lá com efetivo massificado. Mas as operações nunca vão parar. Quando tivermos informações, vamos com até 2 mil homens”, diz Beltrame.

Pelo menos 11 fuzis diferentes foram identificados nas imagens. “Isso em uma festa. Imagine o resto que está na contenção (segurança) da favela”, afirma o delegado da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), Marcus Vinícius Braga, que vai instaurar inquérito para identificar e pedir prisão dos bandidos. Informações obtidas pela Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) mostram que a quadrilha tem cerca de 150 fuzis só na Favela da Grota e de 15 a 20 metralhadoras ponto 30. Contabilidade encontrada em uma casa na Favela Nova Brasília, em setembro de 2008, mostra que traficantes adquiriram pelo menos 448 caixas de munição de variados calibres em um só mês. Entre projéteis de fuzil e pistola, o total de compras chegou a 10.271 munições, avaliadas em R$ 158,7 mil. “É preciso descobrir de onde vêm aquelas armas e as munições. Também é preciso saber quem ganha com isso. Depois de combater as duas pontas, o Estado tem que ocupar, inclusive com a polícia, mas cumprindo a lei”, diz o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Marcelo Freixo (PSOL). A tentativa de impedir a chegada de armas ao Alemão já fracassou. Como mostram os números da Força Nacional de Segurança, que entre 13 de junho de 2007 e 16 de setembro de 2008 ocupou entradas das comunidades. “A Força Nacional ficou guardando pontos de acesso. Como nenhuma ação do poder público estadual e federal aconteceu, a articulação foi desestruturada”, admitiu Beltrame.

Informe do Dia: Prefeitura do Rio vai à Justiça para que Cesar devolva R$ 244 mil

Rio - A guerra deflagrada por Cesar Maia — que usou a Internet para atacar a advogada Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral — promete novos e emocionantes capítulos.

 Ainda ontem, a Prefeitura do Rio decidiu processar Maia para que ele devolva R$ 224 mil aos cofres públicos.O dinheiro foi utilizado para pagar, em 2008, honorários ao advogado Paulo Saboya, que defendeu o então prefeito em ações na Justiça. Saboya, que morreu no mês passado, era casado com Kívia, irmã de Cesar Maia.

Parentes na mira

Novas acusações contra parentes de Maia estão a caminho. A garimpagem das informações foi decidida assim que o ex-prefeito divulgou acusações contra Adriana: disse que ela, sócia de um escritório de advocacia, atuava em ações que feriam interesses do Estado.

Mudança de alvo

Já Cesar Maia quer que o Ministério Público apure suas acusações e promete mais tiros. As próximas denúncias envolvem ligações de assessores de Sérgio Cabral com outros escritórios de advocacia.

Fonte: O Dia

Criminosos roubam uniformes de agentes de combate à dengue

Roupas estavam guardadas na região administrativa de Laranjeiras. Prefeitura suspeita que local tenha sido arrombado durante a madrugada.

Criminosos arrombaram na madrugada desta quinta-feira (19) a Região administrativa da Subprefeitura da Zona Sul, localizada no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, e roubaram os uniformes dos agentes de combate à dengue. 

 

A Subprefeitura suspeita que as roupas foram levadas para que assaltantes entrem nas residências alegando que são agentes autorizados pelo governo. Ainda não foram contabilizados quantos uniformes foram roubados. Na sala arrombada havia computadores e outros objetos de valor, que não foram levados.  Os funcionários da Região Administrativa acreditam que os criminosos tenham entrado no local pelo espaço destinado ao ar-condicionado. Técnicos de perícia vão realizar uma vistoria no local na manhã desta quinta-feira (19). O caso será investigado por policiais da 9ª DP (Catete). 

Motorista que bateu em pedestre com barra de ferro é condenado a 14 anos

Julgamento durou cerca de 10 horas e filhos da vítima foram ouvidos. Defesa do acusado recorreu pedindo novo júri, alegando doença mental.

Dez meses depois de agredir um pedestre com uma barra de ferro, na Tijuca, Zona Norte do Rio, Itamar Campos Paiva foi condenado a 14 anos de prisão. O julgamento, que aconteceu na quinta-feira (18) no Tribunal de Justiça do Rio, durou cerca de 10 horas e os filhos da vítima, que presenciaram a agressão, testemunharam.

 

O advogado do acusado, no entanto, já entrou com recurso pedindo a constituição de um novo júri, alegando problemas mentais do cliente.

 

“Achei justo. Era o máximo que a lei permitia. Os jurados foram unânimes e não deram atenuante nenhum. Esse homem é perigoso e tem que ficar um tempo fora de circulação. O caso do André foi o quinto ou sexto em seu histórico de agressão”, afirmou a mãe da vítima, Maria Alice Reuter. 

Filhos foram testemunhas

Em depoimento, os dois filhos de André Luiz Lima e um amigo das crianças que os acompanhava teriam dito que Itamar avançara o sinal de trânsito enquanto eles tentavam atravessar a rua e que, irritado, André o teria xingado de palhaço.

 

Ainda segundo as testemunhas, foi aí que Itamar, que estava com a mulher no carro, resolveu dar ré, tentando atropelá-lo. Quando André caiu no chão, o acusado teria, então, retirado uma barra de ferro de dentro do carro e o agredido.

Vítima não vai à audiência

Abalada emocionalmente, a mulher de Itamar, que seria sua testemunha de defesa, não prestou depoimento na audiência. A própria vítima, por recomendação médica, também não compareceu, e acompanhou por telefone o andamento da audiência.

 

“Só agora ele está começando a ficar em pé, mas sempre com a ajuda de alguém. É preciso uma pessoa o acompanhando o tempo todo. Ontem (18), ele chegou a ter uma crise de soluço de nervoso por causa do julgamento”, contou Maria Alice.

Defesa quer novo julgamento

Segundo seu advogado, Mauricio Neville, Itamar sofre de um tipo de esquizofrenia e se aposentou por causa da doença em 2000. De lá para cá, ele foi reavaliado por médicos públicos mensalmente.

 

“Ele é ex-PM reformado e interditado judicialmente por conta da doença. Os jurados não podem ignorar uma prova técnica”, defende Neville, que pediu ainda a transferência do réu para um hospital psiquiátrico.

Estado de saúde da vítima

Depois de agredido, André, que sofreu traumatismo craniano grave, ficou cerca de 2 meses em coma, passou por cinco cirurgias e ficou 71 dias internado.

 

Segundo o Hospital Pasteur, apesar de não ter tido sequelas neurológicas, ele segue fazendo tratamento ambulatorial, de fonoaudiologia e fisioterapia, para superar um déficit motor que dificulta seus movimentos do lado esquerdo.

Ator Dado Dolabella é solto no Rio

"A Justiça tarda, mas não falha. Estou aliviado", disse o ator. Ele foi preso por desrespeitar decisão de se manter longe de ex-namorada.

Mais de quatro horas depois de conseguir um habeas corpus, o ator Dado Dolabella, que estava preso na Polinter da Pavuna, no subúrbio, foi solto por volta das 21h desta quarta-feira (18). Ao deixar a prisão, Dado disse acreditar na Justiça e desabafou: "A Justiça tarda, mas não falha. Estou aliviado".  

 

Mesmo depois de sair da delegacia, o ator acabou ficando preso no trânsito. Por conta da forte chuva que caiu sobre o Rio, muitas ruas ficaram engarrafadas. Com isso, Dado ficou, pelo menos, 25 minutos no carro com o seus advogados, Michel Assef Filho e Marco Aurélio, em frente à Polinter.  

 

"A juíza entendeu que Dado não descumpriu à ordem judicial, portanto a prisão seria ilegal. Isso seria um constrangimento ilegal contra o Dado. Ele não estava impedido de ir ao camarote da cervejaria, e nem à festa que foi realizada no MAM. Se ele encontrou a Luana foi por acaso", disse Michel Assef Filho.

 

O habeas corpus foi concedido por volta das 16h40, mas a chuva também atrasou a chegada do oficial de Justiça à Polinter. Por causa do grande congestionamento, ele chegou a fazer o final do trajeto à pé para chegar mais rápido na delegacia. 

 

Dado foi preso por ter desrespeitado uma decisão do I Juizado de Violência Doméstica do Rio, que determinava que ele deveria se manter a 250 metros de distância da atriz e ex-namorada Luana Piovani. No carnaval, Luana e Dado estavam no mesmo camarote e num baile no Museu de Arte Moderna (MAM).

 

O advogado Marco Aurélio havia afirmado que seu irmão, o também advogado Michel Assef Filho, havia dado entrada no pedido de reconsideração da prisão do ator Dado Dolabella.

Na segunda-feira (23), segundo os advogados de defesa, Dado vai ter uma audiência no fórum sobre este mesmo processo.

 

Hospitais da rede pública farão cirurgia de redução de mama

Secretaria busca parcerias com prefeituras para custear cirurgias. Pacientes têm de provar problemas de coluna por causa dos seios grandes.

Dentro de um mês aproximadamente, começarão a ser realizadas em hospitais estaduais as primeiras cirurgias para a redução de mamas (mamoplastia redutora) como indicação para problemas ortopédicos, de acordo com a subsecretária de Atenção à Saúde, da Secretaria estadual de Saúde, Hellen Myiamoto.

 

Em 15 dias deverá estar concluído o plano que vai divulgar quais unidades vão realizar este tipo de cirurgia.  “Dos 23 hospitais da rede, pelo menos oito deverão ser utilizados para este tipo de cirurgia, em todo o estado. Como a redução de mamas é um procedimento eletivo, ou seja, é feito com data marcada, estamos selecionando hospitais que não sejam de atendimento de emergência, para que nem as pacientes e nem a população sejam prejudicadas. Precisamos ter uma sala cirúrgica disponível, que não precise ser ocupada de urgência”, destacou a subsecretária. 

Quem paga a conta?

A maioria desses oito hospitais ficará concentrada na capital. Hellen acredita que em 15 dias a equipe do Atendimento à Saúde já tenha concluído todo o planejamento que prevê a criação de ambulatórios para as pacientes deste tipo de cirurgia, assim como a organização de uma lista das indicadas ao procedimento. 

Outro dado que também está sendo estudado, segundo Hellen, diz respeito ao custeio dos procedimentos cirúrgicos. Como o governador vetou o artigo que obrigava o estado a arcar com as despesas da mamoplastia redutora, a secretaria está buscando parcerias.  “A redução de mamas é uma cirurgia relativamente barata. Não exige equipamentos sofisticados, pois depende mais da habilidade do médico. Estamos negociando o custeio do procedimento com o Ministério da Saúde e com as prefeituras”, disse a subsecretária acrescentando que atualmente a cirurgia é custeada pelo SUS.  

O veto a dois artigos

O deputado estadual André Corrêa, autor da lei aprovada, comentou o veto do governador Sérgio Cabral a dois artigos da norma. Um dos artigos vetados obrigava o poder público a custear o procedimento cirúrgico. O outro dizia que o governo seria obrigado a consignar anualmente recursos para as cirurgias no orçamento.

"É um passo importante. É o reconhecimento que a demanda existe. A razão que se colocou para vetar dois artigos foi de natureza iniciativa. O Poder Legislativo não pode causar despesa para o Executivo. Se o governo sancionou, por automático, não tem como achar que não vai passar para o orçamento. O veto não é em relação à questão de mérito. O que se questiona é a iniciativa da Assembleia (Alerj) fazer isso e abrir precedente. Mas agora é pressionar politicamente para a lei não ficar no papel". 

Como obter o laudo

Normalmente, pacientes que querem fazer a cirurgia de redução de mama reclamam de dor e de desconforto na coluna. Para conseguir fazer a cirurgia num hospital público estadual é preciso ter em mãos o laudo médico atestando que o problema ortopédico é consequência do tamanho da mama e pode levar a um comprometimento da coluna torácica.

 

O paciente deve ser encaminhado pelo cirurgião plástico ao ortopedista que, por meio de exame clínico e radiografia, vai medir o grau de curva torácica, popularmente chamada de corcunda. É o que explica o professor da UFRJ e chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Antônio Vítor de Abreu.

"Essa autorização para cirurgia já existia para o SUS. É autorizado desde que o paciente comprove que além da hipertrofia mamária tem alterações na coluna vertebral. A curva torácica deve medir entre 20 e 40 graus. O aumento dessa curva associado a uma mama com hipertrofia seguramente vai desenvolver uma artrose entre as vértebras a médio e longo prazo. O paciente pode também desenvolver uma lordose. Então, essa acentuação da cifose torácica passa a ser justifica para diminuir o tamanho da mama", explica o médico. 

O procedimento

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Sergio Levy, a mamoplastia, geralmente é procurada por mulheres jovens – na faixa dos 25 anos – que reclamam principalmente de problemas posturais devido ao peso das mamas. Ele explica que existem três tipos de hipertrofia de mama: virginal (excesso de glândulas), gordurosa (acúmulo de gordura) e mista (excesso de glândulas e gordurosa). 

A técnica mais utilizada para a redução de mama é a do T invertido, que faz um corte na parte inferior do seio e que deixa a menor cicatriz. No entanto, destaca Levy, cabe ao cirurgião optar pela técnica mais adequada para cada tipo de hipertrofia.  “Em mulheres cujas mamas saem debaixo das axilas, o cirurgião tem de usar outro tipo de procedimento”, observou Levy. 

Recuperação em 15 dias

A recuperação, segundo o especialista é rápida. Durante 15 dias, a paciente deve ter os movimentos limitados. Ginástica e exercícios físicos só serão permitidos dentro de 30 ou 60 dias após a operação. Durante 30 dias, a paciente tem de usar um sutiã modelador.

“Desde que a mulher esteja bem fisicamente e com os exames em dia, não há qualquer contraindicação para a cirurgia. Até mulheres diabéticas, que estejam com os níveis de açúcar no sangue controlados podem reduzir as mamas. Normalmente, os médicos encaminham logo para a cirurgia devido aos problemas ortopédicos que os seios grandes demais provocam”, disse o presidente da SBCP.

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