Governo: pesquisa aponta Wagner Montes na frente
Sondagem do IBPS mostra que deputado estadual superaria até o governador Sérgio Cabral. Para o Senado, a disputa é apertada
Rio - O eputado estadual Wagner Montes (PDT) lidera as intenções de voto na disputa para o governo estadual, em 2010, de acordo com pesquisa do Instituto IBPS divulgada ontem. Se a eleição fosse hoje, Wagner venceria até o governador Sérgio Cabral (PMDB), que deve concorrer à reeleição. O pedetista teria 27% dos votos, contra 24% de Cabral.
Para o Senado, a briga está acirrada entre Fernando Gabeira (PV), Marcelo Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PCdoB). Gabeira teria 14% dos votos, Crivella e Jandira, 13% cada. Em 2010 serão eleitos dois senadores por estado. O IBPS entrevistou 1.105 pessoas por telefone, entre os dias 9 e 13. O candidato com maior rejeição, tanto para governador como para senador, é o ex-governador Garotinho (PMDB): 27% dos eleitores não votariam nele para o governo estadual e 17% o recusam para o Senado.
OBSTÁCULOS À REELEIÇÃO-O presidente do IBPS, Geraldo Tadeu, explicou que os dados refletem o quadro atual: “Muita água ainda vai rolar”. Ele alertou que a pesquisa mostra que a possibilidade de reeleição do governador Sérgio Cabral “talvez não esteja tão simples como ele imaginava”.Wagner Montes comemorou o resultado. Apesar de afirmar que pretende disputar a reeleição para a Alerj, ele disse que os números são “mais um recado das ruas para o PDT”, em uma clara referência ao fato de ele ter sido preterido pelo partido em 2008, na disputa pela Prefeitura do Rio, embora liderasse pesquisas na época.
O IBPS avaliou também a opinião dos fluminenses sobre os governos do presidente Lula e do governador Sérgio Cabral. Lula continua com grande aceitação popular no Rio — 53% de aprovação contra 12% de reprovação; Cabral é aprovado por 32% e reprovado por 18% dos eleitores. Para Tadeu, os números mostram que a aliança política entre Cabral e Lula beneficia mais ao governador do que ao presidente.
Grupo suspeito de clonar cartões daria prejuízos de R$ 350 mil a operadoras
Dois supostos chefes do grupo foram presos, além de outras três pessoas. Quadrilha trocava máquinas que registra venda no cartão.
A polícia informou que a quadrilha presa nesta segunda-feira (16), acusada pelos investigadores de falsificação de cartões de créditos, causava um prejuízo de R$ 350 mil por mês às operadoras de cartões. Durante as investigações, os agentes descobriram também que o grupo começaria a utilizar uma nova técnica de clonagem, que seria mais difícil de ser identificada.
As investigações começaram há oito meses, depois que cerca de 20 turistas estrangeiros tiveram seus cartões clonados. A ação, batizada de “Crédito Fácil”, tinha como objetivo cumprir nove mandados de prisão no Rio e na Baixada Fluminense. Cinco pessoas foram presas. Entre os presos, dois primos, apontados como chefes do grupo. Um deles foi preso em um condomínio de luxo na Zona Oeste.
Repasse de tecnologia
De acordo com a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), os dois confeccionavam os cartões e “vendiam” a tecnologia de clonagem para outras quadrilhas. Outros dois presos trabalhavam em uma empresa de manutenção de aparelhos que registram a compra. Segundo os agentes, os criminosos trocavam as máquinas originais pelas adulteradas para roubar os dados dos clientes. A polícia disse que o grupo também atuava na Região Serrana. Durante a ação, os policiais apreenderam vários aparelhos usados na fraude, além de cartões clonados e computadores.
Criminosos voltam a agir na Avenida Brasil
Suspeito morreu atropelado após ser atingido por disparo. Dois assaltos ocorreram na via expressa na noite de segunda (16).
Criminosos voltaram a agir na Avenida Brasil. Na noite de segunda-feira (16), dois ônibus foram assaltados. Em um dos crimes, houve tiroteio e duas pessoas ficaram feridas. Um dos suspeitos, também atingido, caiu na pista e morreu atropelado. No primeiro assalto, na Zona Oeste do Rio, dois suspeitos entraram em um ônibus que fazia transporte irregularmente. Minutos depois anunciaram o crime. Eles já recolhiam os pertences dos passageiros quando se ouviram tiros. A polícia não sabe o que motivou os disparos. Um homem e uma mulher ficaram feridos. Os criminosos tentaram fugir a pé, mas um deles foi atingido por um tiro, caiu na pista da avenida e foi atropelado. Ele morreu no local.
Segundo assalto
Pouco tempo depois, quatro integrantes renderam passageiros de um ônibus e nem se importaram com as câmeras de segurança. Os rostos não estavam cobertos. Os suspeitos levaram celulares, joias, computadores portáteis e dinheiro. O comportamento violento do grupo assustou os passageiros.
Quando chegaram a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, eles obrigaram o motorista a retornar até a Penha, no subúrbio, onde os quatro assaltantes desembarcaram.
Outros crimes
Foi na mesma via que, no domingo (15), um caminhoneiro foi baleado em uma tentativa de roubo de carga. Ainda no domingo, criminosos fizeram pelo menos outras duas vítimas na via expressa. Uma mesma quadrilha deu um tiro na cabeça de uma professora aposentada de 62 anos, em Campo Grande, numa tentativa de assalto. Ela está internada em estado gravíssimo. Em seguida, atacou, sem ferir, uma família em Santa Cruz, levando um carro.
No sábado (14), um policial militar foi baleado durante uma tentativa de assalto a um ônibus que seguia pela Avenida Brasil, altura de Jardim América. Há menos de 20 dias, um policial militar e um fotógrafo do jornal O Dia foram mortos nos trechos de Ramos e Irajá.Quem circula pela avenida reclama. “É a avenida da morte. Não tem segurança nenhuma aqui”, afirma o motorista Marcos Antonio da Silva. A Polícia Militar informou que 50 homens cuidam do patrulhamento na Avenida Brasil e que, constantemente, PMs dos batalhões de Rondas Ostensivas e de Choque reforçam a segurança. Mas, segundo o comandante do Batalhão de Vias Especiais, esse número é insuficiente. O ideal seria cinco vezes mais.Durante a madrugada, o Bom Dia Rio encontrou várias equipes de policiais, em blitz, em rondas pela avenida ou em pontos fixos. Mesmo assim a sensação de insegurança não diminui. “Eu evito pegar ônibus muito tarde, mas, às vezes, tem que pegar”, diz o vendedor Jean.
Fonte G1
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