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Governador garante que recuperação de rodovias acontece ainda este ano
Encontro realizado na noite de terça ainda selou uma visita do governador a Macaé
Uma reunião de quase duas horas entre o deputado estadual Glauco Lopes (PSDB) e o governador Sérgio Cabral (PMDB) selou o compromisso do Governo do Estado com antigas pendências de Macaé e da região. Rodovias, escolas e segurança pública foram temas da conversa que também foi acompanhada pelo Secretário de Governo, Wilson Carlos. Após a discussão sobre assuntos importantes para o município, Cabral entrou em contato com o jornalista Oscar Pires, diretor do principal veículo de comunicação da região, O DEBATE. 
O longo bate-papo com o diretor do jornal Oscar Pires marcou o início das articulações políticas com vistas as próximas eleições estaduais. Durante a conversa, o governador mostrou entusiasmo com a notícia de que a empresa inaugurou o parque gráfico mais moderno da cidade, o que deixou Cabral animado em conhecer as instalações do jornal. "Assim que estiver em Macaé, faço questão de visitar a redação de O DEBATE, bem como sua nova gráfica", afirmou Cabral, ocasião em que ele foi lembrado de sua primeira visita ao jornal no início da década de 80, quando presidia o Albergue da Juventude, fato que ficou registrado nas páginas de O DEBATE. Para Glauco, a reunião com o governador, bem como a articulação com a imprensa local foram positivas. “Ele trouxe demandas importantes como a recuperação da estrada Macaé-Glicério e eu já assumi com o deputado que toda a recuperação sai do papel ainda este ano. Da mesma forma que tratamos sobre melhorias para a estrada Macaé-Quissamã, que também precisa de reformas, estou garantindo que serão feitas”, garantiu Cabral.
A duplicação da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) entre Macaé e Rio das Ostras também foi discutida na reunião. Classificada como “complicada” por Cabral por se tratar de uma obra “a quatro mãos”, o trecho é responsável por queixas dos motoristas e já foi tema, inclusive, de uma indicação legislativa de Lopes na ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A reforma e a ampliação de escolas em Macaé, Carapebus, Conceição de Macabu e Rio das Ostras também pautaram o encontro. “Glauco Lopes me cobrou também a reforma e ampliação de várias unidades escolares e estamos assumindo mais este compromisso. Muita coisa já foi feita, mas como o Governo do Estado ficou muitos anos sem investir nessa região ainda há muito o que fazer”, disse Cabral. A necessidade dos reparos foi detectada, transformada em relatório e encaminhada ao Governo do Estado pelo deputado Glauco Lopes no primeiro semestre de 2008. “Desde então venho acompanhando de perto o cronograma das obras”, afirmou o deputado.
Segurança em foco O reforço do policiamento e a conclusão da Delegacia Legal também foram temas do encontro. Segundo Sérgio Cabral, “medidas que já estão sendo tomadas”. O deputado Glauco Lopes descreveu sua preocupação em relação ao alto índice de criminalidade no município e na região. Em março de 2007 o fato de Macaé ter sido citada como a cidade mais violenta do Estado fez com que o deputado macaense se reunisse com a Secretaria Estadual de Segurança Pública. “Só em 2006 fui até a Secretaria Estadual de Segurança Pública duas vezes para pedir pela segurança no interior”, lembrou.  Em janeiro de 2005, Lopes, na época presidente da Comissão de Turismo da Assembléia, elaborou e entregou ao Governo do Estado um relatório com mais de 60 páginas sobre a violência no Estado Rio de Janeiro.  Já em junho de 2006 enviou um ofício ao então Secretário de Estado de Segurança Pública, Marcelo Itagiba, e aos comandos da Polícia Militar dos municípios de Macaé e Rio das Ostras, cobrando informações sobre o policiamento no interior do Estado. “Eu fico sempre muito feliz de receber o deputado Glauco Lopes porque ele vem ao Palácio Guanabara em busca das reivindicações de Macaé e da região, sempre com propostas claras e objetivas com o propósito de reforçar os serviços públicos da população”, finalizou Sérgio Cabral.
Concurso da PM oferece 150 vagas para batalhão de Macaé
Os interessados em concorrer as 150 vagas destinadas a formação de soldados no 32º Batalhão da Polícia Militar de Macaé devem procurar a sede da unidade, situada na  avenida Hildebrando Alves Barbosa, na Barra, ou acessar o site oficial da PM www.policiamilitar.rj.gov.br para realizar as inscrições. 
O procedimento faz parte do concurso público aberto nesta semana pela secretaria estadual de Segurança Pública que oferece, no total, quatro mil vagas para as unidades da PM situadas em 25 cidades do estado do Rio de Janeiro, 400 delas somente para mulheres. A ficha de inscrição está disponível no site da PM, onde foram divulgados também o edital do concurso e o cronograma de prova e testes. O procedimento deve ser realizado até as 20h do próximo dia 29. Para se inscrever, os candidatos deverão preencher os requisitos exigidos pela PM, como ter idade entre 21 anos na data de matrícula e 30 até a data limite do período de inscrição, ter concluído o Ensino Médio, possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dirigir automóvel e não ter antecedentes criminais. O concurso exige também dos candidatos altura mínima (para os homens, 1,68m, para as mulheres, 1,60m), medida descalço e em pé, além de peso proporcional.  
O pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 65,00 deve ser efetuado através de boleto bancário em qualquer agência Bancária, para crédito no Banco ITAÚ, em espécie, na conta corrente nº 03738-7, agência 5673 em nome da PMERJ - Inscrição em Concurso. De acordo com o comandante do 32º BPM de Macaé, Alexandre Fontinelle, 70% do total de 150 soldados que participarão do curso permanecerão em Macaé. “Para o nosso batalhão esse reforço será bem-vindo. Os novos soldados irão participar do curso aqui mesmo na cidade e 70% irão atuar na segurança da cidade. Os demais serão deslocados para outras unidades de nossa competência”, afirmou o comandante. O concurso compreenderá seis etapas distintas, compostas de exames Intelectual, Antropométrico, Psicológico, Médico, Físico, Social e Documental, todos em caráter eliminatório. Na etapa do exame Médico, os candidatos serão avaliados por exames Clínico, Ortopédico, Cirúrgico, Otorrinolaringológico, Oftalmológico, Odontológico, Neurológico, Laboratoriais e Radiológico, além dos exames laboratoriais como Hemograma Completo, Glicemia, Uréia, Creatinina, VDRL, TGO, TGP, Anti-HIV, Grupo sangüíneo e Fator Rh, EAS, além do BHCG para candidatos do sexo feminino.
Os candidatos passarão também pela prova objetiva, dividida nas matérias de Português e Matemática. Já a prova de redação, que terá caráter eliminatório, valerá 10 pontos, sendo considerado aprovado o candidato que obtiver nota final igual ou superior a cinco.  O Concurso terá validade de dois anos, contados da data de sua homologação, prorrogável por mais dois anos, a critério da PMERJ.
Traficante usa filho de sete meses para vender drogas
Ação do Serviço Reservado da Polícia Militar em Macaé, resultou na prisão de um homem de 19 anos
Uma prisão por tráfico de drogas deixou chocados os moradores de Macaé no final da tarde de ontem (11), por volta das 16 horas. Um homem, identificado como Geilton da Silva Conceição, de 19 anos, foi preso vendendo crack dentro da Praça Veríssimo de Melo. Com ele foram apreendidas 60 pedras da droga, que estavam escondidas no bolso da bermuda do elemento. No entanto, o que mais revoltou as pessoas que passavam pelo local no momento da prisão, foi o fato de Geilton estar usando o filho, de apenas sete meses, para esconder o material entorpecente.
Segundo informações do Serviço Reservado (P2) da Polícia Militar, toda a ação foi desencadeada após denúncia anônima, dando conta de que havia um elemento vendendo drogas na Praça. Os militares da P2 foram até o local e ficaram observando Geilton, que vendia o material entorpecente, usando o carrinho de seu filho para esconder as pedras de crack.  Ao confirmar o tráfico, os policiais chamaram a viatura e deram voz de prisão ao elemento. Os policiais revistaram Geilton e encontraram 60 pedras de crack em seu bolso e a quantia de R$ 30, proveniente da venda da droga. Policiais Militares ainda fizeram buscas em toda a Praça Veríssimo de Melo, com o apoio dos cães farejadores, cedidos pela Guarda Municipal, mas nada foi encontrado.  
Geilton foi levado para a 123ª Delegacia de Polícia de Macaé, onde prestou maiores esclarecimentos e permanece preso na carceragem. Já o bebê, de apenas sete meses, foi encaminhado para o Conselho Tutelar, que tomará as medidas legais e entrará em contato com a família do menino. A mãe da criança ainda não foi localizada e Geilton contou que não tem informações sobre o seu paradeiro. O menino está abrigado no Cemaia (Centro Municipal de Apoio à Infância e Adolescência), onde recebe todos os cuidados necessários. Os oficiais do Serviço Reservado da Polícia Militar ressaltaram a importância do Disk Denúncia em situações como esta. “É muito importante que a população denuncie os crimes para que a gente possa prender esses elementos. Com a ajuda das pessoas conseguiremos tirar esses criminosos de circulação”, frisou. O Disk Denúncia está disponível através do telefone 2772 4584.
Delegado da PF: “Outros municípios serão investigados”
Em depoimento nesta manhã, na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a relação do Tribunal de Contas do Estado e municípios como Carapebus, o delegado Marcos Veloso Aguiar, da Polícia Federal de Minas Gerais, afirmou que outros municípios serão investigados para averiguar possíveis irregularidades.
Marcos Aguiar preferiu não citar nomes, uma vez que “não é possível afirmar que há irregularidades, onde ainda não foi investigado”. Mas, um indicativo já foi apontado pela presidente da comissão, a deputada Cidinha Campos: “Todos os municípios que tiveram contratos com a SIM (empresa envolvida no caso) serão investigados”. A descoberta do esquema pela Polícia Federal Durante uma investigação de corrupção envolvendo prefeitos de Minas Gerais, a polícia descobriu que muitos administradores municipais recorriam à empresa SIM para resolver problemas no Tribunal de Contas do estado e na Justiça. Ao ingressarem na sede da SIM, em Belo Horizonte, os policiais encontraram documentos que comprovavam o serviço prestado pela empresa a prefeituras, que não eram caracterizados apenas por uma consultoria, mas por limpar o nome das cidades para que elas pudessem voltar a receber verbas oficiais.
As investigações mostraram que o município de Carapebus, na região Norte fluminense, que estava com muita dificuldade em aprovar suas contas do ano de 2002, devido a muitas irregularidades, conseguiu, de repente, resolver tudo. A Polícia Federal de Minas encontrou uma descrição detalhada da estratégia para aprovar as contas de Carapebus e uma carta enviada à empresa SIM por um político do Rio chamado Álvaro Lopes, onde fica definido o valor de R$ 130 mil para pagar os envolvidos no TCE-RJ. Nos últimos cinco anos, o município conseguiu aprovar todas as suas contas. Em dois desses anos, o relator foi o conselheiro José Nader.
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