Delegacia divulga número de homicídios
Mesmo com o grande número de homicídios registrados no mês de fevereiro, o primeiro bimestre de 2009 encerra com uma boa notícia para os macaenses.
É o que apontam as estatísticas fornecidas pela 123ª DP - Macaé. Nestes dois primeiros meses, 15 assassinatos foram registrados, ou seja, o mesmo número de casos registrados no mesmo período do ano passado.
De acordo com Cláudio Giuliasse, chefe do Setor de Investigação da 123ª DP, as mortes registradas fazem parte de casos isolados. “Esses crimes não são característicos de grupos de extermínio, como acontecia no início do ano passado na cidade. São casos isolados que ocorrem, na maioria das vezes, devido a acerto de contas”, explicou.
Em janeiro, foram registrados nove casos de homicídio. No entanto, desses nove, quatro foram frutos de auto de resistência, o que não representa assassinato. “Os autos de resistência não contam como homicídio, pois se o policial está sendo agredido ao entrar em uma comunidade, ele tem o direito de reagir a agressão. Por isso, esses casos são encaminhados diretamente para o Fórum e dificilmente acarreta algum problema para o policial que reagiu”, esclareceu.
Segundo o Setor de Homicídios, todos os assassinatos estão sendo investigados e alguns já possuem autoria identificada. “Nós não estamos aqui parados e sim trabalhando para que estes elementos sejam presos. Pode ter certeza que atrás de um assassino vem um mandado de prisão, como já aconteceu com vários elementos que estão presos por terem cometido homicídios”, ressaltou.
Para um dos agentes do Setor, o motivo de crimes deste tipo serem sempre registrados na cidade se deve ao fato de Macaé abrigar pessoas de todo o país. “Vem gente de tudo quanto é lugar para Macaé e isso gera conflitos na maioria das vezes. A grande parte das vítimas desses crimes não é daqui e, sim, de outras cidades e até mesmo de outros estados”, atribuiu.
O agente ressaltou que, em fevereiro, cerca de nove mandados de prisão foram cumpridos, sendo a maioria dos presos acusados de homicídios e tentativas de homicídio cometidos no ano passado.
A pedido de Lula, secretarias discutiram a volta do Passe Livre intermunicipal para estudantes
O protesto de estudantes de diferentes cidades da região diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última quinta-feira em Cabo Frio, surtiu efeito e tem data para seus principais desdobramentos.
A demanda pelo passe livre intermunicipal, que foi cortado na virada do ano, vai receber uma comissão de diferentes personalidades políticas. Do Estado, deputados se comprometeram em tratar do assunto na capital fluminense. De Macaé, a secretária de Educação Marilena Garcia (PT), vai tratar do assunto com os chefes das pastas de Educação das cidades da região. E, para a semana que vem, quando têm início as aulas de estudantes, o vereador Danilo Funke (PT) vai participar de uma reunião com o Grêmio Estudantil da Uned Macaé.
Na quinta-feira, cerca de 30 alunos levantaram cartazes na presença das principais autoridades políticas da região, do governador Sérgio Cabral (PMDB) e do próprio presidente Lula, lembrando da perda do passe livre para vir estudar em Macaé. “No meu caso, vou ter que pagar 8,50 reais para ir e mais 8,50 reais para voltar”, conta Carolina Fernandes, de 16 anos, e moradora de São Pedro da Aldeia. Segundo ela, que faz parte do Grêmio Estudantil, muitos alunos já estão a ponto de desistir das aulas pois não têm condições de arcar com este tipo de despesa. “Inclusive gente que está no último ano”, destaca a estudante de eletromecânica.
Durante a visita de Lula a Cabo Frio, para inaugurar uma unidade de educação, os cartazes dos alunos foram logo retirados por seguranças. Mas o presidente não se poupou de comentá-los. “Eu vi uns cartazes aqui e não vou sair daqui como cachorro magro. Temos que resolver o problemas dos transportes dos meninos, eles têm que estudar”, afirmou o petista. De bate-pronto, ficou um empurra-empurra entre políticos para ver se o caso era de Cabo Frio. “Parece que é de Macaé”, alertou o prefeito anfitrião, Marquinhos Mendes (PSDB).
O fato se tornou notícia nacional, correndo principalmente pela Internet. “Mas eu também dei entrevista para rádios e muita gente veio comentar o caso comigo”, ressalta Carolina. A ideia da jovem, e que deve ser levada a cabo pelas autoridades, trata de um projeto regional para transporte escolar - evitando que alunos fiquem na mão, como vem acontecendo neste ano. “O interessante é que quase todos os prefeitos da região estavam presentes e ouviram o apelo”, lembra a estudante, afirmando também a importância do protesto.
Comissão parlamentar defenderá passe livre
Em Macaé, na semana que vem, será feito um fórum junto ao Grêmio Estudantil da Uned, entre outros movimentos. “O presidente Lula solicitou em público a resolução do problema do passe livre e nós estamos envolvidos nesta luta histórica dos alunos para não perder seus direitos conquistados”, diz o vereador Danilo Funke. Ele deve tentar também um documento do Legislativo municipal solicitando à Assembléia Legislativa a luta por este direito do passe livre a partir do governo estadual.
Também na quinta-feira, durante o evento presidencial, uma série de deputados se comprometeu com a causa, e irá discuti-la dentro do Palácio Tiradentes. Entre os parlamentares estavam os petistas Gilberto Palmares e Rodrigo Neves. Na capital fluminense, a partir desta mobilização, deve ser formada uma comissão de deputados para defender a volta do passe livre na região.
Paz toma conta da Amaral Peixoto
O estudante Fabricio Souza, de 16 anos, era um dos vários jovens que caminhou vestindo preto ao longo de boa parte da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) partindo da Barra de Macaé até o Centro da cidade.
Com uma cruz colorida na mão esquerda, ele cantarolava canções de paz, justiça e segurança enquanto pisava com seus tênis pelo asfalto irregular da via acompanhado por agentes e carros da Macaé Trânsito e Transporte (Mactran). Foram mais de uma hora de caminhada, envolto por cerca de 100 pessoas, em que Fabrício, morador da Barra, pedia algo tão próximo quanto tão distante. “Paz! A paz é o princípio de tudo”, lembrou ele. E, mostrando um discurso maduro, completou: “Vingança não é justiça”.
O estudante fez parte da caminhada para marcar a Campanha da Fraternidade 2009, que tem como tema Fraternidade e Segurança Pública e como lema A Paz é Fruto da Justiça. Todas as paróquias de Macaé estavam representadas no evento, que culminou com uma missa na Praça Veríssimo de Mello - tendo durante o ofertório nove cruzes levadas por integrantes da Pastoral da Juventude, cada uma delas representa casos de violência, como contra a mulher, contra negros, jovens e até a violência policial.
Despertar de ações ainda mais eficazes
Durante a caminhada, um carro de som anunciava pedidos de “mundo livre das amarras e das opressões que destroem vidas”. O hino da Campanha da Fraternidade deste ano também foi entoado durante a manifestação pública. “Esta caminhada quer ser um despertar para ações mais eficazes”, explicou o padre Mauro Nunes, da paróquia São Paulo Apóstolo. Durante a passeata, moradores dos bairros pelos quais a manifestação passava saíam de suas casas para observar o movimento. O local do caminho percorrido, tendo início na Barra, entre a Fronteira e próximo à Nova Holanda, busca demonstrar as áreas onde a violência é mais latente.
“Esta manifestação pública pretende chamar a atenção ou despertar quem está a nossa volta e mostrar que temos uma preocupação com a questão da paz”, contou o padre. De fato, o tema escolhido pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para este ano, tendo a paz e a segurança pública como assunto principal, encaixa no momento vivido por Macaé. Depois de ônibus queimados e reforço policial em bairros da cidade, organizadores deste evento lembram como as manifestações de paz que podem apontar caminhos para a situação de violência.
Ministro participará de aula inaugural no Campus Macaé do IFF
Na programação, apresentações de grupos de Jongo - dança de origem afro-brasileira - Coral e Street Dance. Em seguida, está previsto o lançamento do livro ADes - Administrar para desenvolver, de autoria da professora e administradora Diana Amado. Ao final do evento, haverá um coquetel para todos os presentes.
A aula inaugural é uma forma de recepcionar os novos 425 alunos que ingressam nos cursos técnicos e Ensino Médio integrado, aprovados em processo seletivo. Desses, 105 são oriundos das redes municipais de ensino de Macaé e Rio das Ostras.
Os cursos do IFF são distribuídos nas áreas de Eletrônica, Eletromecânica, Automação Industrial, Segurança do Trabalho, Informática e Qualificação em Calderaria. Também ingressam no campus 40 alunos em Engenharia de Controle e Automação Industrial.
O campus do IFF - Macaé está localizado na Rodovia Amaral Peixoto, Km 164, Imboassica, Macaé-RJ.
Fundação CEFET seleciona funcionário
A Fundação CEFET Campos abre, a partir do dia 9, processo seletivo destinado à contratação de um Auxiliar Administrativo para atendimento no Campus Macaé do IFF (ex-CEFET Campos). As inscrições poderão ser feitas até o dia 11 de março, das 9h às 18h, no Campus Macaé.
Para se inscrever, o candidato deve apresentar os seguintes documentos: cópia do documento de identidade, CPF, Carteira de Trabalho e Previdência Social; cópia do diploma ou declaração que comprove conclusão do Ensino Médio e de conhecimentos de informática; duas fotos 3x4; cópia de comprovante de quitação com as obrigações militares (para os candidatos do sexo masculino) e eleitorais; Curricullum Vitae com documentação comprobatória e Ficha de Inscrição preenchida, fornecida pela Fundação CEFET no ato da inscrição.
A seleção será feita através de análise do Curriculum Vitae e entrevista com os classificados. O resultado da análise de currículo será divulgado no dia 13 de março, no site www.fundacaocefetcampos.org.br, nos murais do Campus Macaé e da Fundação CEFET Campos. As entrevistas estão agendadas para o dia 16 de março, das 10h30 às 18h, no Campus Macaé. O resultado final será divulgado a partir de 18 de março.
A Fundação CEFET Campos é uma entidade sem fins lucrativos e foi criada para dar apoio aos projetos do Sistema CEFET Campos, agora Instituto Federal Fluminense.
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