Explosão em indústria gera novos focos de incêndio em Diadema
Indústria de produtos químicos pega fogo na manhã desta sexta. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas no incêndio.
Uma grande explosão ocorrida por volta das 8h45 na indústria que pega fogo na manhã desta sexta-feira (27) em Diadema, no ABC, causou a criação de novos focos de incêndio no local. A indústria produz produtos químicos, o que facilitou a expansão do fogo e dificulta o trabalho dos bombeiros no combate às chamas.
Diversos imóveis na região também foram atingidos pelo fogo. Segundo as primeiras informações dos bombeiros, cinco pessoas ficaram feridas. Elas foram socorridas pelo resgate com intoxicação. Três quarteirões na região foram interditados. O fogo também atingiu uma fábrica de aço inox e refratários. O perigo também é grande pois há uma tubulação de gás natural em ruas próximas.
A coluna de fumaça alcançava cerca de 150 metros. As chamas atingiram também postes e transformadores de luz, causando explosões. No Aeroporto de Congonhas, funcionários da Torre de Controle conseguem avistar o incêndio. Equipes da Defesa Civil da cidade seguiram para o local do incêndio. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, também foi deslocado para ajudar no resgate de possíveis vítimas. Por volta das 8h, ele estava pousado nas proximidades.
Uma versão mais “tosca” destes óculos foi utilizada pelo pesquisador para levar a realidade aumentada para o mundo dos videogames. Pode ser uma atividade considerada banal por muitos, mas os jogos eletrônicos serão um dos campos que mais vão lucrar com a evolução destas tecnologias. Thomas criou uma versão do clássico jogo de tiro Quake, mas usando ambientes reais em vez de salas tridimensionais digitalizadas. “Imagino que, em breve, poderemos usar esses sistemas para jogos de caça ao tesouro, por exemplo”, afirma o pesquisador. “Você e um grupo de amigos vão ao parque e tentam localizar objetos virtuais, que só é possível enxergar pelos dispositivos especiais. Ou mesmo quebra-cabeças utilizando elementos do mundo real. Há muitas possibilidades.”
Um dos pioneiros das pesquisas em realidade aumentada, o professor Steven Feiner afirma que a única limitação existente no momento é o custo da tecnologia. “É uma questão de escala, quando houver mais demanda, mais equipamentos serão produzidos a um preço mais competitivo”, afirma.
Feiner dá como exemplo o fato de que os celulares inteligentes já são responsáveis pelas primeiras aplicações comerciais da realidade aumentada a ficarem ao alcance dos consumidores.
Proprietários de telefones com o sistema operacional Google Android já podem, desde o final de 2008, testar o programa Wikitude AR Travel, um guia que utiliza o GPS, a câmera e a bússola do aparelho para mostrar informações sobre pontos de interesse em diversas cidades. Projetos semelhantes já estão sendo criados para outros modelos de telefones, como o iPhone, da Apple. A indústria automobilística é outra que já está de olho na realidade aumentada. A alemã BMW já divulgou planos de inserir, no parabrisas, as informações normalmente exibidas no painel do veículo. É um pequeno passo, que ainda segue no mundo das ideias, mas quanto mais avançarem as tecnologias utilizadas na realidade aumentada, mais invisível ficará a linha que separa o que é real e o que é gerado por computadores.
Laudo preliminar aponta que jovem morta por ex-jogador levou 14 facadas
Janken Ferraz, suspeito do crime, disse que a esfaqueou para se defender. Ele deve ser levado nesta sexta para a penitenciária de Tremembé.
Um laudo preliminar aponta que Ana Cláudia Silva e melo, de 18 anos, foi morta com 14 facadas. O principal suspeito do crime, ocorrido no domingo (22), é o ex-marido da jovem, Janken Ferraz. Ele foi preso na Bahia na quarta-feira (25), e trazido para São Paulo na quinta-feira (26). Durante a madrugada desta sexta-feira (27), o suspeito prestou depoimento e reafirmou que esfaqueou a ex-mulher para se defender.
Ferraz prestou depoimento durante cinco horas. Ele está preso no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e deve ser levado ainda nesta sexta para a penitenciária de Tremembé, a 147 km de São Paulo.
Após o depoimento, em entrevista aos jornalistas, Ferraz afirmou que o celular de Ana Cláudia tocou enquanto os dois estavam brigando, dentro do apartamento dela. Ele tentou tirar o aparelho da ex-mulher, que reagiu, começou a brigar e pegou uma faca. Foi então que ele tirou a faca das mãos dela e a esfaqueou – segundo ele, para se defender. Após a morte da mulher, o suspeito fugiu com o filho dos dois, de 1 ano e 8 meses. Nesta quinta, a Justiça determinou que o menino ficasse com a avó paterna, na Bahia. A decisão é provisória porque o processo ainda está em andamento.
Prisão
O ex-jogador de futebol foi preso na estrada que liga as cidades de Nanuque, em Minas Gerais, e Nova Viçosa, na Bahia. Ferraz estava escondido em Belo Horizonte e se entregou depois de uma negociação entre a polícia e a mãe dele.
No meio da tarde, ele foi levado para o complexo policial de Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano. Lá, disse que a morte da ex-companheira, Ana Cláudia Melo e Silva, de 18 anos, foi um acidente. “Não era para ter acontecido. Era a mãe do meu filho. Foi um acidente que aconteceu, não tem nada a ver”, declarou.
Janken Ferraz era procurado desde domingo (22), última vez em que foi visto em São Paulo. As câmeras de segurança do prédio onde moravam a ex-mulher e o filho dele registraram a chegada do casal e da criança pouco antes das 20 horas.
Trinta e nove minutos depois, Janken saiu com o filho, usando uma camisa diferente daquela com que entrou no edifício. Um vizinho, que ouviu uma discussão entre o casal, chamou o porteiro, que entrou no apartamento e encontrou Ana Cláudia morta.
O estudo, que está na edição desta semana da revista "Science", é coordenado por James A. Thomson e Junying Yu, ambos do Instituto Morgridge de Pesquisas, no estado americano do Wisconsin. Eles já eram pioneiros do estudo das células iPS, ou células "pluripotentes induzidas", como se chamam as células-tronco com características embrionárias produzidas a partir de tecidos adultos. Retornar ao estado embrionário equivale a ganhar a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula -- ou "pluripotência", como esse poder é conhecido entre os biólogos. E a possibilidade de obter células desse tipo a partir dos pacientes significa que eles não terão rejeição aos tecidos criados com elas, já que eles apresentam as mesmas características genéticas dos doentes.
Até aí tudo bem. O problema é que, por enquanto, quase todos os pesquisadores que conseguiram criar iPS usaram algum tipo de manipulação genética (em geral vírus) que corresponde a uma alteração "definitiva" no DNA das células alteradas, por meio da entrada de genes que garantem a versatilidade, ou a pluripotência, das células iPS. Isso não é exatamente uma boa notícia porque, no caso dos vírus, por exemplo, a inserção de DNA estranho também pode mexer com outros genes, os quais podem causar até a formação de tumores. A segurança na hora de transferir essas células para pacientes de verdade ficaria muito comprometida, portanto.
Yu, Thomson e seus colegas apostaram em outra abordagem, na qual o punhado de genes capaz de induzir pluripotência é transferido para as células adultas por meio de um plasmídeo, uma molécula "pelada" de DNA, que não precisa ser carregada por vírus. Métodos especiais de biologia molecular são utilizados para "convencer" a célula que vai ser transformada a admitir a entrada do plasmídeo em seu interior.
Embora a eficiência do procedimento seja baixa, os pesquisadores viram que é realmente possível transformar as células adultas em células iPS com essa estratégia. E o melhor vem agora: conforme as células vão se dividindo, a multiplicação do plasmídeo é ineficiente. Isso faz com que, após algumas rodadas de multiplicação celular, os cientistas consigam obter células-tronco que não possuem mais o DNA estranho. No entanto, quando eles examinam os genes dessas células, percebem que os trechos de DNA responsáveis pela manutenção da pluripotência continuam "ligados", mesmo sem a ajuda dos plasmídeos.
Se a abordagem realmente se revelar a mais promissora, o protocolo criado em Wisconsin poderá servir como guia geral para a produção de células iPS.
Cientistas planejam criar sangue artificial com células-tronco
Presidente da OAB em SP critica prisão da dona da Daslu
Para ele, a medida foi precipitada, pois ela pode recorrer da sentença. Empresária foi condenada a 94 anos e meio de prisão.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso, classificou de “precipitada” a prisão da empresária Eliana Tranchesi, a dona da loja de artigos de luxo Daslu. Ela foi detida na quinta-feira (26) na capital paulista após a juíza da 2ª Vara Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo, ter aplicado uma sentença de 94 anos e meio de prisão à empresária por crimes financeiros.
D’Urso diz que a prisão dos réus – o irmão de Eliana e um outro empresário foram detidos - foi precipitada já que eles ainda podem recorrer da sentença. “A lei estabelece quando a prisão por exceção pode ser decretada antes da sentença definitiva: ordem pública, para garantir a paz e garantia da instrução processual. Nenhum desses casos está presente. De maneira que, neste e em tantos outros, nós precisamos evitar a banalização da prisão antes da sentença definitiva”, acredita o presidente da OAB-SP.
Os advogados já entraram com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal. A defesa entrou com um recurso pedindo que a juíza do caso revogue a prisão. A juíza federal Maria Izabel do Prado argumenta que Eliana e o irmão dela, Antonio Carlos Piva de Albuquerque, diretor da empresa e também preso, chefiavam uma organização criminosa. Eliana Tranchesi passou a noite na penitenciária feminina do Carandiru, na Zona Norte. Ela está em uma cela da enfermaria. Os advogados de defesa afirmam que o estado de saúde dela é delicado e a empresaria precisa de cuidados especiais, por causa de um câncer nos ossos e no pulmão, e por isso mesmo não pode ficar presa.
O caso veio à tona em 2005. Investigações da Polícia Federal apontaram que a dona da Daslu e o irmão eram suspeitos de usar importadoras para emitir notas fiscais falsas e sonegar impostos. Numa carta apresentada na época da denúncia, um importador propunha declarar à Receita Federal apenas um quinto do valor real das mercadorias. Na sentença, a Justiça também acusa Eliana Tranchesi de decidir o que comprar e quanto pagar e Antonio Carlos Piva, seu irmão, de escolher as importadoras que participavam do esquema. Para o Ministério Público Federal, R$ 1 bilhão teriam sido sonegados.
“Isso demonstra que pelo menos uma parte do judiciário já está disposta a admitir a existência de organização criminosa sem que haja um sujeito mal criado e com um fuzil na mão no topo de uma favela”, afirmou o procurador Matheus Baraldi Magnani.
Uma hora após confronto em Diadema, jovens contam no Orkut como foi briga
Mais de cem pessoas foram detidas na quinta (26) após brigar. Segundo polícia, grupo marcou duelo no ABC pela internet.
A briga entre gangues - ou famílias, como os envolvidos denominam os grupos aos quais pertencem - ocorrida na quinta-feira (26) em Diadema, no ABC, foi discutida em uma comunidade no Orkut uma hora após o confronto.
O duelo também havia sido agendado pela internet. Segundo a polícia e os próprios adolescentes, o site foi usado para marcar o confronto em uma praça no Centro da cidade.
A confusão deixou ao menos uma mulher ferida. Mais de 100 pessoas, entre eles 87 adolescentes, foram detidos. Os adultos podem responder criminalmente pela briga. Os menores de 18 anos correm o risco de cumprir medidas socioeducativas na Fundação Casa (extinta Febem).
A comunidade no Orkut, usada pelos detidos para agendar e discutir as brigas, tem em seu nome uma referência à cidade de Diadema. Desde o início da tarde até a noite de quinta-feira (26), a página na internet mostrava mais de 45 tópicos de discussão relacionados ao tumulto.
Foi pela internet que as gangues decidiram marcar a briga na Praça Lauro Michel, na região central da cidade, ocorrida por volta das 15h.
Às 13h10 de quinta-feira, um integrante da comunidade que não se identifica e aparece apenas como “anônimo” abre o fórum batizado de “Treta (...) no mec hj???” perguntando sobre a briga que estaria programada. Na maioria das mensagens, as regras de gramática são ignoradas.
Com uma linguagem cheia de gírias e palavrões, outros integrantes confirmam a briga e trocam agressões. A maior parte dos integrantes das dicussões aparece como anônimo. No mesmo fórum um deles chega a postar a seguinte mensagem: “É isso MeMO Nois vAmu aCabar com essa tal De (...). Quero So Ver Se eles São Pa memo [sic]."
São os usuários anônimos, aliás, os responsáveis pela maior parte dos fóruns de discussão no Orkut que foram abertos após o confronto entre as gangues. Muitos deles garantem ter visto a briga. Às 17h05, um anônimo abre novo grupo de discussão intitulado “Negada apanhando que nem cachorro” em que pergunta quem teria visto a confusão e pede para as pessoas contarem.
Comunidade fora do ar
Vários relatos do conflito são postados após o final da tarde de quinta. Às 20h30, um novo tópico intitulado “Briga acaba em prisão em Diadema” mostrava um link de reportagem publicada sobre o episódio. Alguns integrantes chegam a dizer que “o orkut vai acabar sendo tirado do ar pq causa desses tipinho ae que fikama marcando briga pela net [sic]”.
Um dos participantes chega a criticar a abertura do fórum com o link da reportagem, afirmando que ninguém precisa ver no site o que todos teriam visto pessoalmente. “Foi desnecessario criar esse tópico. Metade da comu viu a treta. Tava todo mundo por la”, afirma um integrante também anônimo em mensagem postada às 20h41.
Em outro fórum, um integrante afirma que chegou a filmar o helicóptero de uma emissora de TV que teria ido até o local para registrar o conflito. Apesar do clima de deboche da maior parte dos tópicos, alguns poucos pedem paz e o final de conflito entre gangues na cidade. No fórum batizado de “atenção geral”, criado às 20h44, o integrante identificado como “Biohazard” afirmava que muitas pessoas têm se reunido para brigar e usado a internet como veículo para marcar esses confrontos e pede o fim desse tipo de atitude. “Gente eu estava pensando ultimamente tem muita gente se reunindo para brigar... PENSEM pq todos nois não se reunimos para criar um novo point pra diadema? [sic]”.
Brigas são raras
Adolescentes que estavam na delegacia aguardando a liberação de amigos contaram ao G1que existem várias "famílias" que costumam se encontrar às quintas-feiras no pátio de uma rede de fast food na praça de Diadema. Brigas generalizadas, envolvendo vários jovens, costumam ser raras, dizem eles. “O que acontece é que o pessoal se reúne lá e fica se encarando. Se você está passando e você não vai com a cara de alguém de outra ‘família’, você vai na internet, entra na comunidade e marca a parada (briga). Na quinta seguinte, rola a treta”, contou um rapaz de 16 anos. Segundo ele, até 600 jovens chegam a se reunir na praça. “São muitas ‘famílias’, cada uma com mais de 30, 40 integrantes. Nesta quinta-feira, a polícia apreendeu bonés de ao menos seis ‘famílias’. De acordo com os adolescentes, uma das mais odiadas são as formadas por emos, de emocore, uma das tribos urbanas atuais. “É porque é tudo zé povinho. Zé povinho quer dizer que gostam de cuidar da vida dos outros, um bando de fofoqueiros”, explicou o integrante de uma família do Jardim Luso, em Diadema.
Represa rompe e mata pelo menos 50 pessoas na Indonésia
Águas inundaram populoso bairro residencial, com cerca de 400 casas. Ruptura de represa ocorreu após várias horas de fortes chuvas.
Pelo menos 50 pessoas morreram nesta sexta-feira (27) na enchente causada pela ruptura de uma represa nos arredores de Jacarta, capital da Indonésia, anunciou o governo. As águas inundaram rapidamente um populoso bairro residencial, segundo as autoridades.
O número de vítimas anunciados pelo governo, no entanto, não é o mesmo apurado pelo escritório de coordenação de assuntos humanitários da ONU (Ocha) em Jacarta, que informou que até o momento registrou 43 mortes, sete a menos que as autoridades locais.
Segundo o escritório da ONU, cerca de 100 pessoas estão sendo atendidas em diferentes hospitais da região e dezenas de outras seguem desaparecidas, o que ainda pode elevar o número de vítimas.
A ruptura parcial do dique de Situ Ginung aconteceu por volta das 2h (16h de quinta, 26, em Brasília), após várias horas de fortes chuvas, e causou uma inundação que colocou a água a 2 metros de altura em cerca de 400 casas da região sul de Jacarta.
Dez horas depois da ruptura da represa, a área atingida continua sendo esvaziada, assim como o resgate e a busca de vítimas. Os habitantes de Tangerang, cidade industrial perto de Jacarta, foram transferidos ao campus de uma universidade próxima para se abrigar.
Dezenas de pessoas ainda estão nos telhados das casa, enquanto outras estão sendo resgatadas de dentro dos imóveis.Especialistas e autoridades locais ainda estudam as causas do incidente.
O vice-presidente do país, Jusuf Kalla, e o ministro de Bem-estar Social, Aburizal Bakrie, visitaram o local para ver as consequências da tragédia.
No início de março, nove pessoas morreram e mais de 30 mil tiveram que abandonar seus lares no centro e no sul da ilha de Java devido a inundações causadas pelas fortes chuvas. Dezenas de pessoas morrem a cada ano na Indonésia pelas inundações durante a temporada de chuvas, que começa em novembro e se estende até fevereiro.
PF: envio de dinheiro no caso Camargo Corrêa envolve empresas fantasmas
Polícia identificou supostos destinatários de doações ilegais a partidos. Defesa pede liberdade de diretores; partidos negam irregularidades.
A Polícia Federal tem em mãos uma lista de políticos que teriam se beneficiado de doações ilegais descobertas durante a Operação Castelo de Areia. O esquema, que levou para a cadeia nesta quarta-feira (25) quatro executivos da construtora Camargo Corrêa, também envolveria a remessa irregular de dinheiro para o exterior por empresas fantasmas.
Numa rua de terra, em Saquerema (RJ), ninguém conhece a empresa Admaster, suspeita de envolvimento no suposto envio ilegal de dolares para o exterior. No endereço onde deveria funcionar o instituto Pirâmides estão instalados um escritório de advocacia e uma escola. Segundo a Procuradoria da República, o Piramides e a Admaster mandaram ilegalmente mais de R$10 milhões para o exterior.
As duas empresas do Rio fazem parte de uma lista de pessoas jurídicas que tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem da Justiça Federal de São Paulo. Segundo a investigação da PF, essas empresas eram usadas por doleiros a serviço do grupo Camargo Corrêa e serviam para encobrir os verdadeiros donos do dinheiro.
Na quarta, a Operação Castelo de Areia prendeu quatro diretores da construtora, duas secretárias, uma mulher e dois homens identificados como doleiros e o suspeito de coordenar o esquema: o especialista em mercado financeiro Kurt Pickel.
Nesta quinta, a defesa do consultor financeiro, suíco naturalizado brasileiro, fez entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Segundo a Procuradoria, na sede da construtora, em São Paulo, a PF encontrou recibos de operações financeiras em nome das supostas empresas fantasmas. E na casa de um diretor preso, uma lista de políticos supostamente beneficiados com doações não contabilizadas. No despacho, o juiz Fausto de Sanctis escreveu: “supostos crimes financeiros praticados por funcionários da Camargo Corrêa estariam ligados a possíveis fraudes contra o sistema eleitoral, com pagamentos por fora de valores [...] para bancar campanhas políticas e obter vantagens indevidas em obras públicas”. Pelas conversas telefônicas que a polícia interceptou, os partidos beneficiários de supostas doações ilegais seriam o PPS, PSB, PDT, DEM, PP, PSDB e PS - este último sem registro partidário atualmente e o PMDB do Pará teria recebido R$ 300 mil.
Ainda segundo a investigação, as possíveis entregas de dinheiro da construtora para politicos teriam ocorrido com a intermediação da Federação das Indústrias de São Paulo.
Partidos
O despacho do juiz Fausto de Sanctis também menciona uma conversa em que teria sido discutida a suposta divisão de R$ 300 mil. Os nomes dos beneficiários foram suprimidos - eles só aparecem no despacho da Procuradoria. A procuradora da República Karen Kah usou uma linguagem direta para pedir a prisão de diretores da Camargo Corrêa por supostos crimes financeiros. Faxes e outros documentos interceptados durante a investigação comprovam as transferência ilegal de dinheiro para o exterior, ela escreveu ao juiz. Uma das operações que a procuradora destaca se refere a uma suposta remessa de US$ 500 mil. E ela relata: numa das conversas interceptadas em outubro do ano passado, um dos diretores da Camargo Corrêa fala em contribuição de R$ 100 mil para Mendonça Filho, do Recife. Mendonça Filho seria o candidato do DEM à Prefeitura do Recife nas últimas eleições. Na conversa, segundo ela, também é citada a doação de R$ 300 mil para o PMDB, "aprovada por fora". Para o Ministério Público, a expressão indica que a Camargo Corrêa não teria contabilizado a doação. Pelo que foi captado nas interceptações, diz a procuradora, os pagamentos eram feitos em dinheiro. “Não são citadas contas bancárias mas sim levantamentos de valores altissimos que eram levados em espécie a representantes pra serem destinados aos partidos políticos”.
Articulador
A procuradora também identificou um dos executivos presos como o suposto articulador de doações não declaradas da Camargo Corrêa para partidos políticos em campanha. O nome dele é Pietro Bianchi. Segundo o relatório, numa das conversas gravadas, Pietro confirma o repasse de dinheiro para um representante da Fiesp, em Brasilia, chamado Henrique. O dinheiro seria para o PSDB e PS: "200 para um e 200 para outro". O interlocutor dele, apontado como suposto presidente da Camargo Corrêa, reclama por não ter sido informado dos detalhes. E diz que teria sido cobrado sobre a remessa por Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Outro diretor também fala sobre o assunto: diz que, segundo Luis Henrique, da Fiesp, R$ 300 mil teriam sido repassados para Agripino, em nome do DEM. Os outros R$ 200 mil para Flexa Ribeiro, que teria encaminhado R$ 100 mil para o seu partido e os outros R$ 100 mil teriam sido divididos entre PSB, PDT e PPS.
Em nota divulgada nesta quinta, a Fiesp nega "de maneira enérgica e definitiva qualquer hipótese de envolvimento em 'distribuição de dinheiro para funcionários públicos', 'pagamentos por fora' e 'obtenção de benefícios indevidos em obras públicas'. "Isso, definitivamente, jamais ocorreu", diz o texto.
Pedido de liberdade
Os advogados da Camargo Corrêa entraram com recurso para tirar da cadeia os três diretores presos por tempo indeterminado. O outro diretor e as duas secretárias estão presos por cinco dias, e devem ser libertados na segunda feira (30).
A Camargo Corrêa considera as prisões ilegais porque, segundo os advogados, não exitem provas, e também desnecessárias, já que na visão da defesa, os executivos não representam perigo para a sociedade.
"Que se apurem os fatos, a Camargo não tem nenhum problema quanto a isso. Mas que sejam apurados com essas pessoas em liberdade. Não há necessidade para prisão", diz o advogado da empresa.
Todos os partidos e políticos citados nas investigações da PF negaram ter recebido doações ilegais da construtora.
Câmera digital faz fotos tridimensionais
Fujifilm exibe o protótipo em evento de fotos em Tóquio, no Japão. Fabricante afirma que FinePix Real 3D chegará ao mercado em 2009.
A fabricante japonesa Fujifilm exibiu nesta quinta (26), no evento Photo Imaging Expo, um protótipo de câmera digital que registra imagens em duas ou três dimensões (3D). Segundo a companhia, que não divulgou a estimativa de preço do produto, a FinePix Real 3D chegará ao mercado até o final do ano.
Câmera tem duas lentes, que registram duas imagens diferentes. Um processador interno combina esses dois pontos de vista da mesma cena, criando assim uma terceira imagem – esta, tridimensional.
Segundo o site de tecnologia “Cnet”, que escreveu sobre a novidade no início de março, a câmera tem duas lentes, que registram duas imagens diferentes. Um processador interno da câmera combina esses dois pontos de vista da mesma cena, criando assim uma terceira imagem – esta, tridimensional. O sistema de flash do produto é programado para iluminar separadamente, por exemplo, a parte esquerda e direita do rosto de uma pessoa. Isso ajuda na criação da imagem 3D.
Britânico de 13 anos não é o pai de filha de menina de 15 anos, diz tabloide
Diário britânico afirma ter tido acesso ao exame de DNA. Alfie Patten afirmou que havia engravidado Chantelle e 'assumiu' criança.
Um tabloide britânico publicou que Alfie Patten, de 13 anos, não é pai de uma menina, como ele alegava.
Alfie ficou famoso no Reino Unido e também no mundo todo após aparecer em uma reportagem no “The Sun” em que dizia que era pai de uma menina. Ele afirmava ter engravidado sua namorada Chantelle Steadman, de 15 anos.
O garoto "assumiu" a criança, apesar de admitir não saber como a iria sustentar.
O jornal “The Mirror”, porém, publicou nesta quinta-feira (26) que o exame de DNA mostra que ele não é o pai biológico de Maisie Roxanne, que nasceu em 9 de fevereiro.
A dúvida sobre a paternidade surgiu após três outros jovens terem afirmado que poderiam ser o pai do bebê. Bravo, Alfie disse que iria fazer o exame de DNA “para calar a boca das pessoas”.
Alfie tinha certeza sobre a paternidade após ter ouvido da boca da namorada que havia sido o único homem da vida dela e que ela havia perdido a virgindidade com ele. Os dois tiveram apenas uma relação sexual.
Ainda em fevereiro, o site do “News of the World” publicou dois relatos de jovens britânicos, também menores de 18 anos, dizendo que haviam tido relações com Chantelle. “Não usamos camisinhas e depois descobri que ela estava saindo com mais rapazes. Para ser sincero, qualquer um pode ser o pai”, disse um dos jovens.
Já Tyler Barker, de 14 anos, garantiu que dormiu com Chantelle na cama dela. “Eu espero que não seja eu o pai”, falou na ocasião.
Fonte: G1
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