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Suplente de Clodovil assume e promete ‘linha dura, mas com coração suave’
Jairo Paes de Lira assumiu o mandato do deputado falecido.Ele teve cerca de 7 mil votos, enquanto Clodovil chegou perto dos 500 mil.
Apesar de recusar a consideração de “antítese” de Clodovil, disse ter valores diferentes do deputado falecido. “Temos modo de vida diferentes, crenças e posições distintas”. Católico praticante, Lira disse que os valores da Igreja irão auxiliá-lo no desempenho do mandato. Lira não deve ficar com o gabinete de Clodovil, uma vez que existe uma lista de parlamentares pleiteando vagas no anexo IV, onde fica o local. Mesmo assim, o ex-coronel afirmou que não manteria a decoração feita pelo colega, que incluía uma mesa com suporte de uma cobra,. “Meu gabinete terá uma decoração normal. A decoração dele era pessoal, era a decoração do Clodovil”.
Paes de Lira (PTC-SP) assumiu, na tarde desta terça-feira (24), o mandato de deputado federal como suplente de Clodovil Hernandes (PR-SP), que faleceu na semana passada. Após a posse, Lira, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo, aceitou o rótulo de “linha dura”, mas disse ter o “coração suave”.
Ele teve cerca de 7 mil votos, enquanto Clodovil chegou perto da marca de 500 mil. “O rótulo de linha dura eu aceito. Continuo a ser linha dura na defesa do interesse do povo brasileiro. Linha dura sim, mas de coração suave”, afirmou o novo deputado. Lira reafirmou sua posição contrária à união civil entre homossexuais e ao aborto.
Defendeu também a redução da maioridade penal para 16 anos. “É uma necessidade antiga da sociedade, nós não estamos ouvido os gritos que vêm das ruas. Se, com 16 anos, a pessoa pode eleger o presidente da República, tem também discernimento para responder por seus atos”.
Defesa do casal Nardoni diz que analisará possibilidades de recurso
Nesta terça, desembargadores decidiram por unanimidade pela prisão.Pai e madrasta são acusados de matar Isabella Nardoni há um ano em SP.
O advogado Marco Polo Levorin, que representa o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, disse no fim da manhã desta terça-feira (24) que irá analisar as possibilidades de recurso contra a decisão da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os desembargadores mantiveram, por unanimidade, o júri popular e a prisão do casal acusado da morte de Isabella Nardoni, ocorrida há um ano. Segundo Levorin, a defesa estudará a possibilidade de ingressar com um recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado afirmou que a decisão desta terça “faz parte do processo”. “A defesa entende que não houve esganadura, questionamos os laudos oficiais e entendemos que a prisão é ilegal. Vamos manter esse raciocínio”, disse.
O promotor Francisco Cembranelli disse que os recursos não interrompem o andamento do processo. Após a decisão favorável à pronúncia, segundo ele, os autos retornam ao tribunal de origem para que se inicie a preparação para o júri. “Vai ser uma preparação bastante cansativa e longa”, afirmou o promotor. Ele acredita, no entanto, que o julgamento possa ocorrer já no início do 2º semestre deste ano. O desembargador Luís Soares de Mello, relator do recurso analisado nesta terça, deu uma previsão sobre a data do julgamento, apesar de salientar que a decisão é do juiz de primeira instância. “Eu acho que isso deve ser colocado em pauta em julho ou agosto. De setembro não passa”, disse. Ele afirmou que “há caminhos” para a defesa retardar o júri, mas preferiu não se estender sobre esses eventuais recursos.
Cembranelli afirmou ter ficado “bastante satisfeito” com a decisão dos desembargadores. “Eu já esperava, nunca tive dúvidas de que a decisão da pronúncia seria mantida”, disse. Ele acompanhou o julgamento do recurso sentado na platéia ao lado da assistente de acusação, Cristina Christo. Ele disse que “teve que se conter” para não apresentar seus argumentos contra os pontos apresentados pela defesa. Mas acrescentou que terá a possibilidade de fazer isso no júri.
Recurso Os três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo analisaram, no total, quatro recursos da defesa. Entre eles, um que pedia a liberdade do casal e outro que apontava razões para anular o processo. Todos foram negados. O desembargador disse que não teve dúvidas ao manter, em seu relatório, a prisão do casal. “Esse é um caso típico, emblemático e necessário de prisão processual”, afirmou.
O primeiro a falar durante a sessão foi o advogado de defesa. Ele sustentou durante 45 minutos que a pronúncia deveria ser anulada. Levorin apontou pontos que considera falhos nos laudos periciais. A defesa acredita, por exemplo, que não houve esganadura, como atestam os laudos. A morte teria ocorrido apenas por politraumatismo, provocado pela queda do 6º andar do Edifício London. A procuradora de Justiça Sandra Jardim foi a segunda pessoa a ser ouvida pelos desembargadores, também durante 45 minutos.
Ela rebateu as críticas da defesa do casal Nardoni ao trabalho dos peritos. E afirmou que, nesse momento do processo, não é necessário analisar o mérito - o que deve ser feito pelos jurados. “A prova [que a polícia usou para incriminar o casal] é exuberante e não há motivo para análise de mérito nesse momento.”
Idoso de 85 anos afirma que teve casa assaltada quatro vezes em duas semanas
Aposentado mora sozinho em imóvel no Centro de Sorocaba. Em um dos casos, ele ficou amarrado por uma hora com fio.
O aposentado Laury Bertoni, de 85 anos, diz que sofreu quatro assaltos nas últimas duas semanas na casa em que mora no Centro de Sorocaba, a 99 km de São Paulo. Neste mês, é o segundo caso que se tem conhecimento no interior do estado de SP de idoso que teve a residência invadida por criminosos. Na segunda-feira (23), um outro aposentado, também de 85 anos, foi surpreendido por um casal que entrou na sua casa para pedir dinheiro para comprar droga. O idoso se recusou a colaborar e foi agredido. “Três vezes foram só na semana passada, na segunda, terça e quarta. Roubaram meus CDs, meu celular, uma porção de sapatos e até um relógio de ouro”, contou Bertoni em entrevista ao G1. Ele não ficou ferido em nenhum dos assaltos. Bertoni registrou um boletim de ocorrência em uma delegacia do município. Ele prestou queixa apenas na última quarta-feira (18), depois do quarto assalto. Segundo o boletim, no primeiro caso um homem apareceu na residência oferecendo serviços de pedreiro. Enquanto conversavam, o criminoso teria furtado R$ 60 do bolso da vítima.
Na última segunda-feira (16), um outro jovem, com cerca de 18 anos, pediu para medir a água no imóvel. O idoso contou à polícia que desconfiou, disse que não era necessário, e saiu de casa. Quando retornou, por volta das 12h, percebeu a falta de um relógio de ouro, uma tesoura e do celular. No dia seguinte, 17 de março, um outro jovem, que também aparentava 18 anos, pulou a janela da residência e roubou R$ 50 que estavam no bolso ao idoso. Na quarta-feira (18), esse mesmo rapaz retornou com uma faca, segundo depoimento do aposentado à polícia. O criminoso teria ameaçado o idoso de morte e o manteve amarrado com um fio de telefone por cerca de uma hora. Durante esse tempo, o jovem revirou os cômodos e roubou uma televisão, uma rede e um molho de chaves. Segundo o aposentado, antes de fugir ele desamarrou um de seus braços. À polícia, o aposentado disse que o homem que se passou de pedreiro olharia carros no Centro de Sorocaba. Ele desconfia que os outros também sejam flanelinhas.
Medo de ficar em casa
O aposentado afirma que todos os assaltos ocorreram no período da manhã, entre 11h e 11h30. O aposentado conta que sempre estava sozinho na residência. Desde a morte da irmã, há um ano e meio, apenas Bertoni mora na casa. Por causa dos assaltos, ele mudou para a residência da namorada. “Eu fiquei com medo de ficar lá, porque eles vão voltar, sabem o caminho”, afirma. O aposentado afirma que, como a casa ficou vazia, o criminoso assaltou nesta segunda-feira (23) uma residência vizinha. Ele contou que a polícia investiga o caso. “Hoje [segunda-feira], uma policial feminina veio aqui na minha casa, passou a manhã toda com a gente”, disse. Segundo Bertoni, a família dele tem o imóvel há cerca de 50 anos.
Falta de novas vacinas e remédios fez tuberculose ressurgir, diz especialista
Bactéria da doença também criou resistência porque tratamento é difícil.De acordo com médico, faltam incentivos para avançar na pesquisa.
Um caso clássico de seleção natural está fazendo a humanidade perder a guerra contra a tuberculose. Embora a doença seja coisa do passado nos países desenvolvidos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma pessoa seja infectada pela bactéria causadora da tuberculose a cada segundo no planeta, levando a quase 2 milhões de mortes por ano. A culpa, afirma um especialista alemão da ONG Médicos Sem Fronteiras, é a falta de novos medicamentos e vacinas contra o microrganismo nas últimas quatro décadas -- situação que precisa ser revertida com urgência. "Como faz 40 anos que nenhuma droga nova é desenvolvida, a bactéria acabou se tornando resistente a todos os medicamentos existentes", contou ao G1 o especialista Tido Von Schoen-Angerer, que está no Brasil para participar de um encontro internacional sobre a doença por ocasião do Dia Mundial do Combate à Tuberculose, que acontece nesta terça (24). "O outro grande problema é que o tratamento é lento e complicado, durando pelo menos seis meses, e nos países pobres os pacientes têm muita dificuldade de segui-lo até o fim", conta ele. Trata-se de uma receita para o desastre, porque os tratamentos interrompidos acabam gerando sobreviventes da população de microrganismos no corpo das pessoas infectadas. E os micróbios que sobraram tendem a ser os que apresentam algum grau de resistência aos medicamentos, os quais acabam sendo passados para outras pessoas, o que faz com que elas sejam mais difíceis de curar. Trata-se de um caso clássico de seleção natural -- no caso, a sobrevivência e multiplicação dos microrganismos mais resistentes. Com cerca de 9 milhões de novos casos registrados por ano, a tuberculose também assusta por causa de sua associação com a Aids. "Isso é particularmente grave nos países do sul da África", conta Von Schoen-Angerer. Como os pacientes com Aids têm o sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido, a doença se espalha com facilidade entre eles e, muitas vezes, acaba sendo a causa direta de sua morte. Prevenção "Vacinar esses pacientes com sistema imune enfraquecido seria difícil, mas se conseguíssemos uma vacina eficaz para a população em geral, teríamos um reservatório menor para a bactéria, o que diminuiria a infecção dos pacientes com Aids", afirma o médico alemão. "Também poderíamos tomar mais cuidado em hospitais, separando os pacientes de Aids dos pacientes com tuberculose." O grande problema, no entanto, é investimento. Segundo Von Schoen-Angerer, é preciso muito mais dinheiro para pesquisa em novos medicamentos e novas vacinas contra a tuberculose. "Hoje, esse financiamento vem quase exclusivamente da Fundação Bill e Melinda Gates", diz ele, referindo-se ao órgão criado pelo fundador da Microsoft e sua mulher. A situação atual envolve uma série de possíveis novas vacinas, ainda sem eficácia comprovada, bem como alguns testes de drogas, um dos quais, na África do Sul, está se revelando promissor. Mas, como são as populações mais pobres do planeta as mais ameaçadas pela epidemia, estratégias mais inovadoras precisam ser pensadas, diz o médico alemão. "Uma forma de incentivar a pesquisa poderia ser a criação de um prêmio em dinheiro para os criadores de novas abordagens contra a tuberculose", sugere ele. "Quando remédios promissores surgirem, seria interessante criar um acordo para que eles sejam considerados genéricos desde o começo, com laboratórios competindo para produzi-los. Isso aumentaria a eficiência e diminuiria os custos relativamente rápido", afirma.
Jogo vendido livremente simula estupro, violência e aborto
Título é encontrado em catálogos de vendedores ambulantes e na web. Caso é investigado pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos.
Um jogo japonês de computador chamado "Rapelay" está criando polêmica no mundo todo e é vendido livremente na internet e em algumas ruas de São Paulo. O jogo simula estupros, pedofilia e aborto. A reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” encontrou o jogo nos catálogos de pelo menos cinco vendedores ambulantes que trabalham na região central. Nenhum deles possuía o jogo no local, mas havia na listagem ele e outros de estilo erótico. O "Rapelay" também foi encontrado em um site da internet que realiza vendas por telefone. O jogo foi produzido em 2006 pela empresa japonesa Ilusion e no fim do ano passado começou a chegar a outros países. Ele chegou a ser vendido pelo site Amazon, mas depois foi retirado por causa da repercussão negativa. Além de ter como foco a violência sexual, no jogo há caso de pedofilia.
“Nós já encaminhamos várias denúncias ao Ministério Público contra jogos desse tipo”, diz o diretor-presidente da organização não-governamental SaferNet Brasil, Thiago Tavares. O Ministério Público Federal (MPF) tomou conhecimento da existência do jogo por meio de um alerta da juíza da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo Kenarik Bouijkian Felippe, que faz parte do Grupo de Estudos de Aborto. O caso é investigado pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos do MPF. Mas, segundo o procurador da República Sérgio Suiama, uma das dificuldades para abrir uma investigação criminal é que a legislação brasileira não tipifica o abuso sexual simulado de crianças, adolescente e adultos. O procurador acrescenta que o jogo é vendido somente de maneira ilegal -- produtos piratas -- e não em estabelecimentos formais. “Se há locais estabelecidos no Brasil vendendo, nós vamos agir contra eles”, diz Suiama. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
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