Veja entrevista com brasileiro que criou nova técnica para tratar Parkinson
Ao JN, Miguel Nicolelis falou sobre o trabalho, capa da 'Science'. O cientista destaca nova abordagem para funcionamento do cérebro.
Um tratamento experimental para mal de Parkinson foi desenvolvido pelo grupo do brasileiro Miguel Nicolelis na Universidade Duke (EUA). Até agora, a técnica foi testada em roedores.
O estudo, que ganhou a capa do periódico científico "Science" desta semana, mostrou que é possível ver o funcionamento do cérebro - e o que ocorre com ele em moléstias neurodegenerativas - de uma maneira diferente.
A terapia aplicada pelo grupo de Nicolelis em ratos e camundongos consistiu em usar estímulos elétricos na medula espinhal dos animais, com o objetivo de alterar o padrão de disparo dos neurônios do cérebro. Com isso, roedores que tinham uma versão animal do mal de Parkinson tiveram melhora significativa de seus sintomas. Estimulação elétrica de neurônios já é usada atualmente para tratamento de mal de Parkinson em humanos, mas apenas em conjunto com drogas. E a técnica atual envolve uma cirurgia complicadíssima, pois os eletrodos precisam ser introduzidos nas profundezas do cérebro do paciente - procedimento arriscado e limitado a apenas uma fração dos milhões que sofrem com Parkinson no mundo todo. Acessar a medula espinhal, por outro lado, é mais simples. Por isso, em tese, a técnica de Nicolelis poderá ajudar mais pacientes e, quiçá, revolucionar o tratamento que se dá aos que enfrentam essa doença. Mas isso, só depois que os testes em humanos comprovarem que a técnica é mesmo eficaz e segura. Os primeiros experimentos clínicos devem acontecer em 2010, precedidos por testes em primatas.
Nova técnica consegue tratar Parkinson com estímulos elétricos na coluna
Brasileiros acusados de sequestro são condenados à prisão perpétua nos EUA
Dupla de supostos 'coiotes' teria retido brasileira e filho de cinco anos. Eles teriam sido vítimas de 'emboscada', diz mulher de um deles.
Dois brasileiros foram condenados à prisão perpétua no último dia 6 de março no condado de Orange, na Califórnia, pelo sequestro de uma brasileira e de sua filha de cinco anos. A sentença foi dada por júri popular. Reynaldo Eid, que morava em Nova York, e Alaor Oliveira Jr., de Danbury, Connecticut, eram acusados de serem "coiotes" (traficantes que facilitam a entrada ilegal de estrangeiros pela fronteira entre México e EUA) e de terem tomado uma mulher de 24 anos de São Paulo e seu filho de 5 anos como reféns depois de tê-los introduzido ilegalmente no país em 2005. O marido dela, que estava ilegal nos EUA, teria pago US$ 14 mil para os "coiotes" trazerem a mulher e a criança do México até sua casa, na Flórida, segundo a acusação. Eid, de 49 anos, e Oliveira, de 55, foram presos em novembro de 2005, acusados de terem pedido mais US$ 14 mil pela libertação de mãe e filho.
A procuradoria informou que mãe e filho voaram do Brasil para o México, cruzaram a fronteira na cidade de Mexicali e foram passando de mão em mão até serem entregues a Eid e Oliveira, em um posto de gasolina de Costa Mesa. Em vez de serem entregues ao pai e marido, ela e o filho teriam sido mantidos reféns em um hotel da cidade, onde o pedido de resgate foi feito. Segundo a acusação, Eid e Oliveira fizeram ameaças e disseram à mulher que ela teria de trabalhar em Nova York até pagar a sua 'dívida' caso o resgate não fosse pago.
O marido dela pediu ajuda a um amigo, que chamou a polícia. Os policiais então localizaram os sequestradores e fizeram a prisão quando eles tentavam fugir com as vítimas, segundo a acusação.
A cabeleireira Mary Aparecida de Souza Oliveira, de 49 anos, mulher de Oliveira, disse à Agência Estado que os brasileiros foram vítimas de uma emboscada. A sequestrada, segundo Mary, teria chamado a polícia e forjado o sequestro para criar uma situação que tornasse possível legalizar a sua situação nos Estados Unidos. O cônsul-geral adjunto do Brasil em Los Angeles, Júlio Victor do Espírito Santo, informou que está em contato com os brasileiros presos e com seus advogados de defesa.
Ex-DJ toma posse como presidente transitório de Madagascar
Embaixadores 'esnobaram' a cerimônia em Antananarivo. País foi suspenso da União Africana após golpe militar desta semana.
O líder oposicionista e ex-DJ Andry Rajoelina prestou juramento neste sábado (21) como o novo presidente de transição de Madagascar, durante uma cerimônia diante de pelo menos 40 mil pessoas.
Rajoelina parou de frente para o presidente da Alta Corte Constitucional, com a mão direita estendida, e declarou: "Diante de todo o povo malgaxe e ante Deus, juro fazer o possível pelo bem do povo e pelo respeito às leis em vigor em Madagascar".
O presidente da Alta Corte Constitucional, Jean Michel Rajaonarivony, respondeu: "Agora o senhor é presidente da alta autoridade de transição".
Rajoelina, que assumiu o poder provisório após um golpe militar que derrubou o presidente Marc Ravalomanana, prometeu melhorar os níveis de vida da população e garantir a segurança no país.
Nenhum embaixador estrangeiro compareceu à cerimônia, em uma demostração de que não reconhecem o governo transitório. Madagascar foiretirado da União Africana por conta do golpe, e os EUA anunciaram a suspensão do envio de ajuda não-essencial.
Assessores próximos do deputado e amigos teriam a chave de sua casa. Na hora em que a polícia chegou para realizar o lacre no apartamento, alguns deles estavam no local.
Biografia
Nascido em 17 de junho de 1937, em Elisário, cidade a 402 km de São Paulo, Clodovil foi adotado por um casal de origem espanhola, Domingos Hernandes e Izabel Sanches Hernandes. Não conheceu seus pais verdadeiros e estudou em colégio interno. Homossexual assumido, não casou e nem teve filhos.
Estilista de alta costura, ator, cantor, apresentador de TV e professor primário, Clodovil iniciou a carreira política quando se filiou ao PTC, em 2005. Em 2006, foi eleito deputado federal com 493.951 votos, terceira maior votação do estado de São Paulo. Seu mandato iria até 2011. Sua vaga vai ser ocupada pelo coronel da reserva da Polícia Militar Jairo Paes de Lira (PTC), de 55 anos, segundo a Câmara dos Deputados.
Submarino nuclear e navio dos EUA chocam-se no Estreito de Ormuz
Não houve danos à unidade de propulsão do submarino, diz Marinha. Quinze marinheiros do submarino USS Hartford ficaram levemente feridos.
Um submarino nuclear e um navio anfíbio da armada norte-americana chocaram-se nesta sexta-feira (20), nas águas do Estreito de Ormuz, na saída do Golfo Pérsico.
Quinze pessoas ficaram levemente feridas, segundo a Quarta Frota norte-americana. Não houve dano na unidade de propulsão atômica do submarino, segundo a Marinha. "A colisão entre o 'USS Hartford' (submarino SSN 768) e o 'USS New Orleans' (barco anfíbio LPD 18) ocorreu à 1h local", disse o comando da frota em comunicado. Os feridos são 15 marinheiros do Hartford.
O Estreito de Ormuz, uma fina faixa de água separando Omã e o Irã, liga os maiores produtores de petróleo do Golfo, como a Arábia Saudita, com o Golfo de Omã e o mar da Arábia. Cerca de 40% do petróleo negociado no mundo deixa a região através desse estreito. "Não há interrupção do tráfego naval no estreito. Ambas as embarcações estão operando com energia própria e passaram pelo estreito", disse Christensen. A colisão, ocorrida nas primeiras horas de sexta-feira, causou o vazamento de 25 mil galões de óleo. Os 15 feridos estavam a bordo do submarino. "O New Orleans sofreu uma ruptura no tanque de combustível, que resultou no derramamento de aproximadamente 25 mil galões de diesel", disse a Marinha dos EUA no comunicado, acrescentando que o incidente estava sendo investigado. Em julho de 2008, a Agência Internacional de Energia estimou que mais de 15 milhões de barris de petróleo passam todos os dias pelo estreito.
O site do britânico Richard Wiseman pede aos visitantes que enviem fotos e também que comentem sobre as imagens enviadas pelos outros.
O projeto serve como preparação de uma apresentação que Wiseman fará em abril no Festival Internacional de Ciência de Edimburgo para falar sobre "a ciência dos fantasmas".
A intenção dele é buscar explicações científicas para as imagens. Os visitantes do site são convidados a enviar seus comentários sobre cada foto e votar se acham que o fantasma na imagem é "genuíno", "falso" ou "incerto".
Mais de cem mil pessoas acessaram o site somente na primeira semana e Wiseman já recebeu centenas de imagens mostrando supostas aparições fantasmagóricas.
A maioria das imagens mostra o que parecem ser rostos de pessoas ou manchas inexplicáveis.
Segundo Wiseman, muitas dessas aparições podem ser explicadas por truques de luz e pelo fato de que o cérebro humano está programado para reconhecer rostos mesmo onde eles estão apenas sugeridos.
Para o psicólogo, da Universidade de Hertfordshire, o projeto já lançou um debate nacional entre céticos e crentes em fantasmas.
Wiseman diz se enquadrar entre os céticos, mas diz estar realizando seu projeto sem nenhuma ideia pré-concebida sobre o assunto.Ele afirma que as imagens normalmente têm uma explicação racional, mas admite que algumas das fotos que recebeu são desafiadoras.
Entre as fotos recebidas por ele, estão uma que mostra uma figura sem cabeça num suposto uniforme militar, cujo autor acredita ser o fantasma de um soldado, mas que Wiseman credita a uma dupla exposição.
Outras imagens incluem uma suposta pessoa numa janela gradeada de um castelo, objetos translúcidos em diferentes situações e reflexos de luz inexplicáveis.
Fonte: G1
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