Rubens Barrichello se mantém na ponta na manhã de testes da F-1 na Espanha
Brasileiro da Brawn supera Fernando Alonso por nove décimos em Jerez
Rubens Barrichello continua a mostrar o bom desempenho da Brawn GP e se manteve na ponta na manhã do segundo dia do último teste coletivo da Fórmula 1 antes da abertura da temporada, no dia 29 de março, na Austrália. Em Jerez de la Frontera, o brasileiro foi o único a baixar da casa de 1m19s e superou o espanhol Fernando Alonso, da Renault, por mais de nove décimos.
Alonso ficou à frente de seu maior rival na Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton, atual campeão da categoria. O piloto da McLaren ficou a três décimos do espanhol, mas foi superado por Rubens Barrichello por 1s231 nesta manhã.
Nico Rosberg, da Williams, fechou a lista dos quatro pilotos que entraram na pista nesta manhã, a 1s4 de Barrichello. O brasileiro encerrou suas atividades em Jerez; ele será substituído nesta tarde por Jenson Button, que testará também nesta terça-feira com o carro da Brawn GP.
Confira os melhores tempos da manhã em Jerez de la Frontera:
1 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1m18s398 (46 voltas) 2 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m19s334 (51) 3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m19s629 (35) 4 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m19s783 (70)
Ciclistas pedalam com bumbum à mostra por ruas de SP
Eles 'fugiram' da PM e imprensa para poder tirar a roupa. Por volta das 16h, ciclistas circulavam pela região dos Jardins.
Um grupo de ciclistas que participou neste sábado (14) da 2ª Edição do World Naked Bike Ride SP, chamada de 'pedalada pelada', alcançou o objetivo da manifestação: ficar nu, ou pelo menos pedalar com as nádegas à mostra, em um passeio por São Paulo. Os manifestantes se concentraram entre as 12h e 14h na Avenida Paulista, altura da Rua da Consolação. Entretanto, um efetivo de cerca de 40 policiais militares não permitiu que eles tirassem a roupa.
O objetivo do protesto é chamar a atenção para o espaço reservado aos ciclistas no trânsito de São Paulo, além de tentar incentivar os paulistanos a usar um meio alternativo para se locomover. Os ciclistas também queriam se manifestar contra as agressões ao meio ambiente.
“A gente teve que fugir de vocês [imprensa] para realizar nosso protesto”, afirmou o auxiliar de escritório Tinho Costa, de 24 anos, que garantiu ao G1, por telefone, que tirou toda a roupa. Por volta das 16h, um grupo de cerca de 100 ciclistas subia a Avenida Europa, na região dos Jardins, em direção à Avenida Paulista. Um carro da Polícia Militar acompanhava os manifestantes.
A maioria vestia biquíni, sungas, cueca ou bermudas. Apenas alguns abaixavam a sunga e mostravam o bumbum. A estratégia adotada, segundo Tinho Costa, é vestir rapidamente a roupa quando surgem policiais no caminho. Antes do passeio, o major da PM José Antônio Senaubar avisou que, quem exibisse as genitálias, nádegas ou seios, seria detido por ato obsceno, conforme o artigo 233 do Código Penal.
Ele admitiu, entretanto, que o limite entre o que é, e não é, considerado nudez é “tênue”, afirmando que mostrar o bumbum não pode, mas fio dental, sim. "Aqui não é Sambódromo. Não estamos no carnaval. Se alguém mostrar o bumbum, pode se detido", disse. A PM informou, por volta das 20h, que ninguém foi detido durante a manifestação.
Para driblar a proibição, os manifestantes usam biquíni, sunga e cueca. Em um protesto bem humorado, havia ciclistas com seios de plástico e até toalha de banho na cabeça.
Fritzl declara-se culpado de estupro e incesto, mas nega assassinato
Julgamento do acusado de ter filhos com a própria filha começou. Fritzl chegou ao tribunal na Áustria escondendo o rosto.
O austríaco Josef Fritzl, acusado de sequestrar, estuprar e ter sete filhos com sua própria filha, declarou-se nesta segunda-feira (16) culpado de estupro, incesto e sequestro, mas negou a acusação de homicídio de um de seus "filhos-netos". Fritzl, de 73 anos, também afirmou perante o tribunal que não é culpado da acusação de "escravidão".
O julgamento do austríaco teve início nesta segunda-feira em Sankt Poelten, a 60 km ao oeste de Viena.
Fritlz é acusado de ter mantido sua filha Elisabeth em cárcere privado pela maior parte da vida dela em um porão da cidade de Amstetten e de ter tido sete filhos com ela. O caso veio à tona em abril do ano passado. Três das crianças jamais haviam visto a luz do sol.
Fritzl se disse "parcialmente" culpado de estupro - o que significa que ele está contestando os termos da acusação -- e privação de liberdade. Ele afirmou ser inteiramente culpado de privar a liberdade das crianças isoladas no subsolo.
Usando um casaco cinza, Fritzl entrou no tribunal ladeado por seis policiais e segurando uma pasta azul em ambas as mãos para evitar que seu rosto fosse fotografado. Ele permaneceu em silêncio e imóvel, ignorando questões de equipes de TV antes de antes que o juiz e o júri entrassem e as câmeras fossem retiradas do recinto. O advogado de Fritzl argumentou que a acusação de escravidão era inapropriada e que ele contestaria a acusação mais grave, de assassinato. A acusação diz que Fritzl é responsável pela morte de um gêmeo pouco depois de seu nascimento no porão, em 1996. Ela classifica o ato como um assassinato por negligência porque Fritzl não buscou ajuda para o bebê, cujo corpo foi queimado em um forno. Fritzl construiu o porão, à prova de som e com uma porta reforçada, sob sua casa, na cidade de Amstetten. Se for considerado culpado de assassinato pelo júri em St. Poelten, perto de Viena, ele pode pegar pena de prisão perpétua ou de 10 a 15 anos de prisão. Seu advogado diz que Fritzl não é um "monstro sexual", mas espera passa o resto da vida atrás das grades.
Três juízes e oito jurados decidirão sobre a culpa ou inocência de Fritzl, acusado de incesto, escravidão, sequestro, estupro e assassinato. O veredicto deve ser conhecido até o fim da semana.
A filha de Fritzl e os seis filhos que ela teve com o pai, três dos quais encarcerados desde o nascimento, vivem agora em um local secreto sob nova identidade. As vítimas não comparecerão pessoalmente ao tribunal. O depoimento da principal delas, Elisabeth, a filha de Fritzl que hoje tem 42 anos, foi filmado e as 11 horas de vídeo serão exibidas por partes ao tribunal nos próximo dias. Durante o julgamento, Elisabeth e os seis filhos, que não querem enfrentar a curiosidade da imprensa, voltaram para a clínica psiquiátrica onde a família morou até o fim de 2008.
Presidente das Maldivas junta dinheiro para migração da população
País deve ser engolido pelo mar nos próximos 100 anos. Governo criou fundo para comprar terras e 'mudar' o país de lugar.
As pequenas Ilhas das Maldivas são tão frágeis quanto belas. A maioria é menor do que um campo de futebol e formada por bancos de areia, que as ondas fazem mudar de forma ao longo dos anos.
No país, aquecimento global não é uma ameaça - é uma sentença de morte por afogamento. São mil e duzentas ilhas com a altitude máxima de 1,20 m em média. Em todo o arquipélago não há um ponto de terra sequer acima de 2,5 m. Por isso, quando os oceanos começarem a subir por causa do aquecimento global, as Maldivas devem ser a primeira nação a desaparecer sob as águas. "Não estou falando de tanto tempo, apenas 20 anos. Tudo mudou muito rápido. É muito difícil para nós, porque nós sempre tiramos tudo do mar. Nossa vida sempre veio do mar. Pensar que o mar vai nos engolir é muito, muito triste", diz o jovem presidente das Maldivas, Mohamed Nasheed. Com apenas 3 mil carros e nenhuma grande indústria, as Maldivas quase não emitem gases que provocam o efeito estufa. Na capital, Malé, vivem 100 mil pessoas, um terço da população do país. Ela foi cercada por um muro que pode proteger contra as tempestades, cada vez mais fortes. Mas não será suficiente para conter as águas. Na previsão mais otimista dos cientistas da ONU, em 100 anos 75% das ilhas terão desaparecido. Na mais pessimista, nada vai sobrar do arquipélago. Por isso, o presidente criou um fundo, uma espécie de poupança nacional, para comprar terras e mudar o país inteiro quando seu povo for expulso do paraíso. "Mesmo que nós consigamos acabar com as emissões agora, não dá mais para reverter a situação. Sabemos que o pior pode chegar daqui a mais de 100 anos. Mas as previsões falam em dois bilhões de refugiados do clima no planeta. Quem vai estar aqui será outro presidente, mas será o destino dos meus netos. E quero evitar que meus netos fiquem abrigados em tendas como refugiados do clima", afirma o presidente. A história das Maldivas tem 4 mil anos. Vivem da pesca, principalmente do atum. Os pescadores pouco falam da ameaça do clima. Mas reclamam que mal reconhecem o calendário tradicional baseado no clima. As chuvas aparecem fora de época, as tempestades são mais fortes. As marés parecem não ser mais controladas pela lua. Ao todo, 50 mil pessoas estão se mudando para lá. Mas construir ilhas altas para toda a população seria mais caro do que comprar terras no exterior. Índia, Sri Lanka e Austrália seriam as opções mais fáceis. Mas os governos ainda nem foram sondados para saber se aceitariam um país dentro do seu país. E depois, sem as ilhas, onde os pescadores vão pescar? De onde virá a renda, hoje baseada no turismo de luxo? A barreira de corais fica tão perto da praia que não é preciso nem de barco pra mergulhar. Dá pra ir andando. A cem metros da praia, a barreira. Logo vemos uma grande estrutura de metal, em forma de uma flor de lótus, na qual várias espécies de coral florescem. O biólogo Robert Tomasetti mostra como em apenas cinco anos uma rocha calcária se formou ao redor do metal. Ele também ensina os nativos a plantar corais. "Mesmo que as ilhas desapareçam, os arrecifes de corais vão continuar aqui. E ao longo dos séculos vão reconstruir as ilhas. Mas se os corais morrerem, o mar vai cobrir as Maldivas e elas vão sumir. Elas são intimamente ligadas aos arrecifes. Sem eles, as ilhas não existem", garante o biólogo.
Cientista procura cogumelos luminosos na Amazônia
Uma espécie já foi encontrada por biólogo de Manaus. Cogumelo emite luz verde semelhante à dos vaga-lumes.
A descoberta foi feita por acaso. Durante uma expedição científica na rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, o biólogo Ricardo Braga-Neto percebeu que havia algo diferente em um pequeno cogumelo na mata: ele brilhava no escuro. Uma fraca luz verde, parecida com o brilho natural dos vaga-lumes, destacava o fungo na floresta.
A espécie já era conhecida, mas ninguém até então havia percebido nela o fenômeno da bioluminescência – o mecanismo que permite a seres vivos emitirem luz. Com a ajuda do colega Dennis Desjardin, dos EUA, Braga-Neto descobriu que Mycena lacrimans é a primeira espécie de fungo encontrada na Amazônia que tem o cogumelo bioluminescente, entre as 64 já classificadas no mundo.
Convencido de que a floresta pode guardar muitas outras surpresas, o biólogo, que é pesquisador do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) do Ministério da Ciência e Tecnologia, procura outros cientistas para aprofundar as pesquisas sobre fungos na Amazônia.
“Os fungos fazem parte de um reino tão importante quanto os animais e plantas, mas ainda são pouco estudados. Como eles são responsáveis pela reciclagem de nutrientes nos ecossistemas terrestres, são especialmente importantes na Amazônia, onde o solo é geralmente muito pobre”, explica Braga-Neto.
Luz misteriosa
Já se tem alguma idéia sobre o mecanismo que gera a luz emitida pelos fungos, mas ainda não se sabe para que ela serve. “Alguns estudos mostram que isso atrai insetos. Outra hipótese é que essa luz seja usada para afastar bichos que comem fungos. Mas há também a idéia de que a luz serve para atrair predadores dos bichos que comem fungos”, conta o biólogo.
Ainda que a luz tenha cor semelhante à emitida pelos vaga-lumes, o pesquisador adverte que o mecanismo é bem diferente. A luz dos fungos é contínua, emitida inclusive durante o dia, e está ligada ao processo da decomposição da lignina, substância presente na madeira.
Quem quiser ver o cogumelo exibindo sua bioluminescência tem que enfrentar alguns desafios. “Uma boa estratégia para tentar achá-los é visitar a floresta em noite de lua nova, mas como geralmente se caminha na mata com lanternas acesas, é necessário ficar parado com a lanterna desligada por vários minutos olhando para chão, até que os olhos se acostumem com a escuridão e a luz dos fungos comece a ser reconhecida”, instrui o biólogo no blog de pesquisadores ligados ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Morre ator da série 'The West Wing'
Ron Silver, de 62 anos, sofria de câncer. Ele também ficou conhecido por defender o governo Bush.
O ator e ativista Ron Silver, que atuou na série de TV "The West Wing", morreu neste domingo (15), de câncer. Silver tinha 62 anos e ficou conhecido pelo papel do estrategista da Casa Branca Bruno Gianelli na ficção sobre os bastidores da Presidência dos EUA, que ficou no ar entre 1999 e 2006.
"Ron Silver morreu enquanto dormia, cercado por sua família, nesta manhã", disse Robin Bronk, diretor-executivo da ONG Creative Coalition, que o ator ajudou a fundar junto com outros artistas, como Alec Baldwin and Susan Sarandon. Segundo Bronk, Silver lutava contra um câncer no esôfago havia dois anos.
O ator, até então democrata, se tornou um dos principais defensores da política republicana e do governo Bush no combate ao terrorismo depois dos ataques de 11 de Setembro. Em entrevista à agência Associated Press, em 2004, disse que o posicionamento prejudicava sua carreira. "Me afetou muito. Não trabalho há dez meses", contou.
Pelo papel em "The West Wing", Silver foi indicado ao Emmy em 2002. Em 1988, o ator ganhou um prêmio Tony pelo musical "Speed the Plow" na Broadway. Ele também atuou nas séries de TV "Chicago hope" e "Law and order". No cinema, participou do elenco de "Ali" (2001) e "O reverso da fortuna" (1990).
Chávez ordena tomada de portos e aeroportos nas mãos da oposição
Governo já havia tirado controle de serviço dos líderes regionais. Nova lei permite ao governo central assumir estradas, portos e aeroportos.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou no domingo (15) que o Exército tome os portos e aeroportos do país, com o objetivo de obter o controle das instalações que estão nas mãos de governos estatais da oposição.
Nos últimos meses, o governo já havia acabado com o controle de líderes regionais sobre serviços como hospitais e forças policiais, provocando acusações de que está enfraquecendo autoridades eleitas da oposição e ampliando seu poder. Chávez não explicou quantas instalações serão afetadas nessa última determinação.
O anúncio de domingo foi feito apenas alguns dias depois de o Congresso ter aprovado uma lei que permite que o governo central assuma estradas, portos e aeroportos se líderes estatais não conseguirem realizar sua manutenção de maneira adequada.
"Vamos assumir portos e aeroportos pela República, quem quiser pode se opor a isso, mas é a lei da República", disse Chávez durante seu discurso semanal de domingo.
O Congresso da Venezuela aprovou na última quinta-feira (12) uma reforma legal que transfere atribuições dos estados à Presidência, o que a oposição considera uma manobra do governo de Hugo Chávez para anular a descentralização no país. Embora nas eleições de governadores e prefeitos de novembro o governo tenha obtido 80 por cento dos cargos, seus adversários conquistaram alguns estados com grandes populações e renda, além da Alcadía Metropolitana, que coordena as cinco prefeituras da capital. A reforma estabelece em seu artigo 9 que o presidente "poderá decretar a intervenção de bens e prestação de serviços de rodovias, portos e aeroportos na suposta deficiência na prestação de serviços por parte dos Estados", segundo o comunicado da Assembleia Nacional. Segundo o governador do Estado de Miranda, na capital, o opositor Henrique Capriles Radonsky, a medida ataca a descentralização. "A Assembleia Nacional parece que quer legislar para o retrocesso", disse Capriles à Reuters. "Isto é simplesmente avançar em termos que o controle total na Venezuela esteja nas mãos do Poder Central", acrescentou.
Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à Estação Espacial Internacional
Lançamento foi feito na noite de domingo (15), da Flórida, nos EUA. Missão deverá ficar duas semanas em órbita.
O ônibus espacial Discovery foi lançado do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, para uma missão à Estação Espacial Internacional na noite deste domingo (15). Assim que foi lançado, às 20h43 (horário de Brasília), a nave traçou um arco branco e laranja no céu, com o objetivo de entrar em órbita. A missão deverá ficar duas semanas em órbita para entregar um jogo de painéis solares de 300 milhões de dólares e um novo destilador para o sistema de reciclagem de urina da estação. Os painéis estão dentro de um módulo de 16 toneladas que irá completar a estrutura principal exterior de 11 segmentos da Estação Espacial Internacional.
"Todos os sistemas funcionam perfeitamente", disse o controle da Missão no Centro Espacial Johnson em Houston (Texas, EUA) pouco antes de a nave entrar em órbita terrestre, segundo a agência EFE. Dois minutos e cinco segundos após sua partida, os foguetes re-utilizáveis que deram o empuxo para a nave se separaram e caíram no Oceano Atlântico, onde serão recuperados.
O lançamento havia sido programado para a quarta-feira da semana passada, mas foi adiado para que o ônibus espacial recebesse reparos devido a um vazamento de combustível. Os engenheiros da Nasa instalaram novos lacres em uma válvula do tanque para resolver o problema.
O vazamento foi descoberto quando técnicos que trabalhavam na plataforma de lançamento começavam a encher o tanque do ônibus com 1,9 milhão de litros de hidrogênio líquido e oxigênio líquido.
Esquerdista vence eleições em El Salvador com 90% dos votos apurados
Mauricio Funes é o novo presidente do país. Tribunal Superior Eleitoral destacou que eleições foram 'tranquilas'.
Mauricio Funes, candidato da ex-guerrilha Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), consolidou sua vitória ao conseguir 51% dos votos, com 90% dos votos apurados nas eleições presidenciais realizadas neste domingo (16) em El Salvador, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O presidente do TSE, Walter Araujo, disse ao ler esse relatório que Funes conseguiu 1.231.755 votos contra 1.170.780 (48,73%) da conservadora Aliança Nacionalista Republicana (Arena).
"Declaramos missão cumprida", assegurou Araujo, ao anunciar o resultado, que se baseou em 2.402.536 votos válidos. Segundo sua opinião, o país viveu uma "jornada exemplar", na qual não foram registrados fatos violentos. No entanto, ele recusou a proclamação de um vencedor da eleição, cujos números definitivos estão previstos para dentro de dois dias.O funcionário destacou que o processo eleitoral foi "transparente" e "democrático", e convidou quem advertiu sobre possíveis fraudes que reconheça o trabalho do órgão.
Apesar do TSE não ter anunciado um vencedor, o candidato da FMLN se proclamou presidente eleito e fez um apelo à unidade do país. "Como presidente eleito de todos os salvadorenhos e salvadorenhas buscarei beneficiar a maioria da população, independentemente de suas preferências políticas. Saudação a meus adversários com respeito", declarou Funes, em discurso que pronunciou em um hotel de San Salvador. Se for mantida a tendência, o FMLN conseguiria quebrar 20 anos de predomínio da Arena, que governa El Salvador desde 1989. Relatórios preliminares indicaram que a participação superou 60% neste pleito, de um só turno. Cerca de 4,2 milhões de salvadorenhos foram convocados a participar este domingo nas eleições.
Fonte G1
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