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PM é assassinado ao tentar evitar assalto

O clima era de comoção no velório do PM Marlon Rodrigues de Faria

O Policial Militar Marlon Rodrigues de Faria, de 26 anos, foi brutalmente assassinado na noite da última quinta-feira (12), por volta das 21 horas, em Rio das Ostras. 
Ele estava em uma farmácia, no bairro Âncora quando dois elementos entraram no estabelecimento e anunciaram o assalto. Marlon teria reagido e os assaltantes efetuaram um disparo com arma de fogo em sua direção. Marlon chegou a ser socorrido pela equipe de Resgate do Pronto Socorro Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada.
De acordo com Cláudio Emmer, delegado titular da 128ª DP - Rio das Ostras, o policial não estava em serviço e estaria comprando um remédio quando dois elementos entraram na farmácia, usando capacetes para esconder o rosto. “A informação que nós temos é que o soldado teria ido para um canto da farmácia e tentado sacar o revólver. A movimentação do PM foi percebida pelos bandidos, que atiraram em sua direção, atingindo-o no pescoço”, explicou.
O delegado contou, ainda, que a Polícia está efetuando várias buscas com o objetivo de prender os elementos que mataram o PM. “A princípio trata-se de um latrocínio (roubo seguido de morte). Estamos trabalhando junto com a Polícia Militar para que esses criminosos sejam presos. Nós já prendemos um elemento por tráfico de drogas e temos a suspeita de que ele possa estar envolvido neste crime. Além disso, estamos checando outros roubos para saber se possui ligação com a morte do PM”, ressaltou.
O Comandante do 32º BPM, Tenente-Coronel Alexandre Fontenelle, lamentou a morte do policial e confirmou que está trabalhando em conjunto com a 128ª DP. “Nós lamentamos muito o que aconteceu e estamos oferecendo todo o apoio necessário à família do policial neste momento. Quanto à prisão dos elementos, nós estamos coletando dados para que estas pessoas sejam presas e todo esse processo está sendo numa investigação conjunta com a 128ª DP”, declarou. 
O Soldado Marlon estava lotado no 32º Batalhão de Polícia Militar e trabalhava na 3ª Companhia de Polícia Militar em Rio das Ostras, onde residia. Ele era natural de Itaperuna e morava há alguns anos na cidade com a esposa, mas não tinha filhos. Segundo a assessoria de Comunicação do 32º BPM, Marlon estava há seis anos na Polícia Militar.      O corpo de Marlon foi velado durante todo o dia de ontem (13) na Capela Mortuária do Cemitério Municipal do Âncora, onde foi sepultado às 16 horas. Familiares e amigos da vítima estavam muito comovidos com a perda do policial, que terminava o curso de Administração e tinha pretensão de deixar a Polícia Militar. 
Este é o quarto policial morto no Estado do Rio de Janeiro em menos de 12 horas, no período entre a noite de quinta-feira (12) até a madrugada de ontem. Também na madrugada de ontem, um Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO), em Itaboraí, foi atingido por vários disparos. Dois PMs estavam no local e o Sargento Yolando Flávio da Silva, de 40 anos, acabou morrendo. Já o Sargento Francisco José Barreto foi morto durante uma tentativa de assalto na noite de quinta-feira no bairro Colégio, subúrbio do Rio. O cabo Carlos Renato Geraldo da Silva, do 6º BPM, também foi morto a tiros na quinta-feira, na Estrada da Posse, Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele estava de folga no momento do crime. Terceiro policial morto em Rio das Ostras em 2009   O assassinato de Marlon é o terceiro de 2009 cometido em Rio das Ostras contra Policiais Militares. No segundo dia do ano, uma sexta-feira, dois policiais, também lotados no 32º BPM, foram mortos a tiros em frente a rodoviária da cidade, na RJ-106, num horário em que muitas pessoas costumam circular pelo local. 
O sargento Rogério Barberino e o soldado Leandro de Moura foram assassinados devido a uma discussão de trânsito, em que o suspeito, Ricardo Essucy, de 44 anos, não teria gostado da abordagem dos policiais, sacou uma pistola e atirou nos dois PMs. Ricardo foi preso poucas horas após ter cometido o crime quando chegava em sua casa, no bairro Grajaú, no Rio de Janeiro. A prisão foi resultado de uma ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar. 
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