Em testamento, Clodovil pede que bens fiquem para caridade, diz advogada
Deputado Clodovil Hernandes morreu na terça-feira (17). Clodovil passava por dificuldades financeiras, contou advogada.
O deputado Clodovil Hernandes, que morreu na terça-feira (17), deixou um testamento no qual pede que seus bens sejam transferidos para uma entidade beneficente, segundo relatou ao G1 sua advogada, Maria Hebe Pereira de Queiroz.
Ela destaca, no entanto, que Clodovil não tinha nenhum bem atualmente e passava por dificuldades financeiras – do salário de R$ 16,5 mil, recebia R$ 7 mil líquidos por conta de pagamento de empréstimo consignado em folha de pagamento.
O corpo de Clodovil será velado na manhã desta quarta-feira (18) na Assembleia Legislativa de São Paulo e enterrado no fim da tarde no Cemitério do Morumbi, também na capital paulista.
A advogada diz que o testamento prevê a criação da Fundação Izabel, nome da mãe adotiva de Clodovil, e de uma entidade para cuidar de meninas órfãs chamada Casa Clô. O dinheiro para a caridade viria de ações trabalhistas que o deputado moveu contra emissoras de televisão e que ainda aguardam decisão judicial. Segundo ela, Clodovil teria mais de R$ 1,6 milhão para receber. O testamento é datado de janeiro de 2007, um mês antes de o deputado assumir o mandato na Câmara dos Deputados. "Ele pediu para deixar tudo que é dele, ações que ele tem na Justiça. (...) Se ele não tivesse ficado doente, talvez já tivesse criado a instituição", disse Maria Hebe. A advogada afirmou que conhece Clodovil desde 2004 e que ele não tinha nenhum parente. Ela é a testamenteira dele, ou seja, responsável por executar todas os desejos manifestados por ele no testamento.
Problemas financeiros
As dificuldades financeiras teriam começado em 2004, segundo Maria Hebe, que conta que Clodovil não tinha nenhum imóvel ou bem atualmente. Morava em Brasília, num apartamento funcional. Quando ia a São Paulo, ficava em casa de amigos, e tinha permissão federal para uso de uma casa em área de preservação ambiental em Ubatuba, no litoral de São Paulo.
"Ele não tinha nada, estava passando necessidades. Ele nunca foi um deputado de tramoia, pode falar dele o que quiser, menos isso. (...) O Clodovil gastava muito, ele dizia que não tinha juízo. Ele sempre foi descontrolado", afirmou.
Segundo Maria Hebe, o deputado perdeu recentemente um apartamento em São Paulo por conta de dívidas de condomínio e impostos. Além de perder o imóvel, ele precisou financiar o restante dos débitos. "Ele estava totalmente sem dinheiro. Dívidas de IPTU, fizemos acordo e ele pagou a última parcela há pouco tempo. Ele cumpriu direitinho, pagou tudo." Ela contou que, certa vez, a própria advogada teve de pagar custas de apelação de um processo judicial. "Antes, ele ganhava muito bem, era bem pago, mas sempre teve vida de gasto. Nunca teve problemas financeiros, mas de uns anos para cá vinha com dificuldades muito sérias. Durante a eleição, um dia ele não tinha dinheiro para comer. Ele não tinha nada. Tinha amigas, que tinham carinho muito grande por ele."
Casa Clô
De acordo com Maria Hebe, Clodovil tinha feito um esboço do que seria a Casa Clô. "Era uma casa cor de rosa para abrigar meninas órfãs. Para dar todo tipo de educação, desde pregar botão até etiqueta, conseguir bolsa de estudo."
A advogada disse que, embora a casa no litoral paulista que Clodovil tinha permissão para morar não possa ser vendida –era em área de preservação ambiental–-, ela estudará uma forma de fazer a casa dar rendimentos para o projeto de caridade de Clodovil. "É uma ideia que acho que vai ser difícil de cumprir. Ele queria que deixasse a casa aberta ao público e cobrasse entrada. É uma casa diferente, bonita, tem um quarto pink. Mas tem de ver o que dá para ser feito."
Cachorros
A advogada disse ainda que os cachorros que o deputado tinha –três em Brasília e outros em Ubatuba– serão um "problema" a ser resolvido. "Pedi para o dr. Paulo (caseiro que cuida do imóvel) fechar bem o imóvel e não deixar ninguém entrar. Pedi para que ele cuidasse dos cachorros, o Clodovil gostava muito dos cachorros."
Ela disse que conversará com o chefe de gabinete de Clodovil para que os animais sejam doados.
Veja fotos da carreira de estilista de Clodovil Hernandes
Clodovil será enterrado ao lado da mãe, diz partido
Ex-coronel da PM, suplente de Clodovil se define como 'linha-dura'
O gerente conta que dirigiu até o supermercado onde ia acontecer a reunião e gritou por socorro. “Como eu não queria ver sangue, nem olhei para a minha perna. Só gritava por socorro”. A vítima foi levada para o hospital pelos colegas de trabalho. “Quando eu cheguei lá, a enfermeira mandou esvaziar os bolsos. Daí, vi o celular espatifado e percebi que a bala tinha parado nele”, conta a vítima, que teve escoriações nas costas e um hematoma com cerca de 8 cm na perna direita. "O celular tá na delegacia, mas, se eu conseguir pegar ele de volta, vai ser meu amuleto", conta.
Entrevistas
A história do homem salvo pelo celular logo se espalhou pela cidade, e o gerente contou a reportagem que já perdeu as contas de quantas entrevistas deu para a imprensa. “Nem se eu tivesse ganho na loteria ficaria tão famoso”, brinca. “Mas não teria dinheiro de prêmio que pagasse a minha vida. Meu Deus é muito grande”, afirma. Atualmente, o gerente de supermercado usa um aparelho celular emprestado. "Quando eu tava na delegacia, um amigo me disse que eu ia precisar porque ia ter muita gente me ligando para saber como eu estava". O outro aparelho, conta ele, agora tem valor inestimável.
Ator Dado Dolabella é preso no Rio
Dado foi preso por ficar perto de Luana Piovani em camarote, no carnaval. Advogado do ator diz que ele não sabia que atriz estava no local.
O ator Dado Dolabela foi preso e levado para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) nesta terça-feira (17). Segundo a polícia, Dado foi preso por ter desrespeitado uma decisão do I Juizado de Violência Doméstica do Rio.
Em novembro, a Justiça havia determinado que o ator deveria ficar a, no mínimo, 250 metros de distância de Luana Piovani, sua ex-namorada. No carnaval, Luana e Dado quase se encontraram no camarote de uma cervejaria e num baile no Museu de Arte Moderna (MAM).
Ele estava também proibido de manter contato com a atriz por qualquer meio de comunicação. Em outubro, Luana prestou queixa contra o ator depois de uma suposta agressão em uma boate na Gávea, na Zona Sul do Rio.Ainda de acordo com a polícia, como Dado está enquadrado na Lei Maria da Penha - que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher - com o desrespeito à decisão judicial, foi decretada automaticamente a prisão preventiva do ator.
A camareira disse ter sido empurrada quando tentava apartar uma briga entre o ator e a atriz Luana Piovani na boate 00, na Gávea, na Zona Sul, no dia 23 outubro. Com o empurrão, a camareira caiu no chão e acabou machucando os punhos, precisando imobilizar os dois braços. Além do laudo, a polícia conta também com uma prova testemunhal, já que a própria atriz confirmou em depoimento à 15ª DP a versão de Esmê.
O laudo do exame de corpo de delito do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a atriz foi agredida. Segundo a delegada Adriana Pereira, o laudo atestou que Luana Piovani sofreu uma lesão leve.
O advogado do ator, Michel Assef Filho, informou que Dado Dolabella não sabia que Luana Piovani estaria no camarote da cervejaria. Segundo ele, quando o ator soube que Luana estava no local, ele tentou se manter o mais distante possível da atriz, obedecendo à ordem judicial. O advogado informou que vai tomar as medidas possíveis para tentar reverter a situação. Michel Assef Filho deve entrar com pedido de habeas corpus.
Outra acusação
O ator Dado Dolabella está sendo indiciado também por lesão grave à camareira Esmeralda de Souza, a Esmê, como é conhecida entre os artistas. Segundo o chefe de operações da 15ª DP (Gávea), inspetor Estelita, a polícia recebeu o laudo que atesta que Esmê ficou mais de 30 dias impossibilitada de trabalhar.
Crocodilo mata criança na Austrália
Menina tinha 11 anos e foi atacada em um pântano em Darwin. É o segundo ataque mortal de um crocodilo neste ano na Austrália.
Uma menina de 11 anos morreu após ser atacada por um crocodilo na região norte da Austrália, segundo confirmaram testes de DNA, informou nesta quarta-feira (18) a polícia local.
O incidente ocorreu no domingo (15), quando Briony Anne Goodsell brincava com a irmã e outras duas amigas em um pântano perto da cidade de Darwin, capital do estado australiano do Território do Norte.
De repente, a criança desapareceu na água e algumas testemunhas disseram ter visto um crocodilo.
Um dia depois, o corpo de Briony foi encontrado a cerca de 500 metros do lugar onde foi vista pela última vez.
Trata-se do segundo ataque mortal de um crocodilo neste ano na Austrália, onde esses animais aparecem com mais frequência na região tropical do norte do país, após terem sido declarados espécie protegida, em 1971.
Crocodilo mata menina de 10 anos em lago nas Filipinas
Corpo de menino é encontrado em estômago de crocodilo na Austrália
Tesouro dos EUA vai descontar bônus de empréstimo à AIG, diz secretário
US$ 160 milhões serão descontados de US$ 30 bi que AIG ainda receberá. Anúncio foi feito pelo secretário do Tesouro dos EUA, Tim Geithner.
O secretário do Tesouro dos EUA, Tim Geithner, anunciou na noite desta terça-feira (17) que os US$ 160 milhões pagos como prêmio aos executivos serão descontados dos US$ 30 bilhões adicionais que a AIG ainda vai receber do governo.Geithner também prometeu acelerar o processo para diminuir o peso da empresa no setor financeiro. Parlamentares querem votar um imposto especial, com alíquota de 95%, que funcionaria como espécie de confisco sobre os bônus dos executivos.
Polêmica
Desde o final de semana, a AIG está no centro de uma polêmica sobre o pagamento de bônus milionários a seus executivos, após ter recebido uma ajuda de cerca de US$ 180 bilhões do governo para não ir à falência.
Nesta segunda, foi revelado que a AIG pagou mais de US$ 1 milhão em bônus a 73 executivos, segundo o secretário de Justiça e Procurador-Geral do Estado de Nova York, Andrew Cuomo. Desse total, 11 receberam o dinheiro mesmo após terem deixado de trabalhar na companhia. "Onze dos indivíduos que receberam bônus de um milhão de dólares ou mais não estão mais trabalhando na AIG, inclusive um que recebeu US$ 4,6 milhões", disse Cuomo em carta escrita a Barney Frank, líder da comissão de finanças da Câmara de Representantes.
"Todos esses pagamentos foram realizados a indivíduos cujo desempenho levou a perdas catastróficas e deixaram a AIG perto de quebrar", criticou ele. De acordo com Cuomo, os sete principais executivos da companhia receberam em conjunto mais de US$ 28 milhões.
No total, a AIG vai distribuir cerca de US$ 165 milhões em bônus e premiações a seus funcionários. Os pagamentos incluem pessoas que trabalhavam na unidade de produtos financeiros da AIG - a mesma que levou a empresa a registrar prejuízos de US$ 99 bilhões em 2008.
Pagamento degradante
Na segunda-feira o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que vai usar todos os meios legais para impedir os pagamentos. Obama classificou como "degradante" o uso de dinheiro público para pagar executivos e afirmou que a ação revela a "a necessidade de uma reforma exaustiva no sistema regulador financeiro". No entanto, o presidente da AIG, Edward Liddy, explicou que os bônus não podem ser cancelados devido ao risco de processos judiciais por quebra de contrato. Hoje, a maior parte das ações do grupo está nas mãos do próprio governo americano.
Devolução
O líder da maioria democrata na Câmara dos Representantes, Steny Hoyer, pediu aos diretores da AIG que devolvam os bônus. "A solução mais adequada é que simplesmente devolvam seu dinheiro, se tiverem o mínimo de bom senso. Se tiveram consciência do bem e do mal e de sua posição, eles devem devolver o dinheiro agora", sugeriu.
O senador Max Baucus, presidente da comissão das Finanças se pronunciou da mesma forma nesta terça-feira. "Os americanos estão irritados, estou irritado: 4,5 milhões de americanos perderam seus empregos, e estas pessoas ganham bônus, de milhões de dólares", disse Baucus. "É um escândalo!", esbravejou Larry Summers, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, em entrevista no domingo à emissora rede de televisão "ABC". No entanto, ele afirmou que os Estados Unidos "são um país de leis, há contratos e o Governo não pode revogá-los". Já o democrata Barney Frank, presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes (Deputados), disse à TV "Fox News", que o Governo deveria ter imposto à AIG "regras mais estritas desde o início" em troca de fornecer dinheiro público.
Farc libertam refém sueco
Engenheiro de 69 anos foi libertado a 800 km de Bogotá. Sueco e mulher haviam sido sequestrados em maio de 2007.
O engenheiro sueco Erin Ronald Larson, de 69 anos, foi libertado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no nordeste da Colômbia, perto de Tierralta (a cerca de 800 km de Bogotá), anunciou nesta terça-feira (17) o Departamento Administrativo de Segurança colombiano.
Larson foi capturado em maio de 2007 pela guerrilha colombiana das Farc juntamente com a mulher Diana Peña. Segundo a agência de notícias “Associated Press”, ele seria o último estrangeiro que estava nas mãos dos guerrilheiros e que organizações suecas não-governamentais negociaram a sua libertação. Larson estaria sofrendo de paralisia.
Não foi divulgado se houve pagamento de resgate para a libertação do sueco. Em maio de 2007, logo após serem sequestrados, Diana Peña contou que conseguiu fugir do poder das Farc após se jogar da mula que a levava e perambulou pela região até se refugiar em uma casa, onde foi recolhida por unidades militares.
Peña e Larson foram abordados em 16 de maio de 2007 durante à tarde por homens armados que os forçaram a deixar seu sítio, localizado no povoado Diamante, nas proximidades de Tierralta.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!