Empresas recorrem a benefícios para 'segurar' estagiários
Bolsas de valor alto estimulam estagiários a mudar de empresa. Veja lista de estágios com inscrições abertas para 10 mil vagas.
Para 'segurar' o estagiário, muitas companhias oferecem benefícios que vão além da bolsa-auxílio: cesta básica, vale-compra, assistência médica, seguro de vida.
Isso porque, segundo as empresas e as entidades responsáveis pela seleção de estagiários, a rotatividade entre estudantes é mais elevada do que entre os demais funcionários. Uma forma de manter uma equipe, na avaliação das empresas, é oferecer mais que o básico.
Além da bolsa, os direitos do estagiário previstos na nova lei do estágio são carga horária de até seis horas, vale-transporte, e recesso remunerado de 30 dias após um ano de trabalho. Os contratos podem durar, no máximo, dois anos. Muitos estagiários 'pulam' de estágio em estágio porque encontram bolsas com valores maiores ou porque não gostam da área.
Na avaliação de especialistas, isso ajuda a disseminar um mito entre as empresas: o de que os estudantes não têm compromisso com o trabalho, o que acaba se tornando prejudicial para a carreira do próprio estagiário.
Na Akron, distribuidora da fabricante de rações Royal Canin em São Paulo, os 35 estagiários recebem, por cinco horas diárias de trabalho, bolsa de R$ 600, vale-transporte, vale-refeição, brindes no decorrer do ano, uniforme, treinamento, e, perto do Natal, um cartão para compras de alimento.
A supervisora Alessandra Vaz, que chefia equipe com 16 estagiários, afirma que bons benefícios ajudam a diminuir a rotatividade.
"Os benefícios são motivos que seguram os estagiários, além dos incentivos e dos treinamentos." "Estou um ano com a equipe, e duas pessoas deixaram o estágio. Uma ficou só uma semana e outra passou num concurso. Mas tem uma rotatividade grande de pessoas que não se enquadram. (..) No caso da nossa empresa, tem uma bolsa-auxílio num valor legal, acaba não tendo rotatividade por causa da bolsa", afirma Alessandra. A estagiária da Akron Verônica Soares Pantana, de 24 anos, já está há dois anos no mesmo estágio e diz que gosta do trabalho porque a bolsa-auxílio é compatível com a mensalidade, e a atividade permite colocar em prática o que aprendeu na escola.
Verônica está no último ano da faculdade de publicidade e propaganda. "Não escolheria um estágio somente pela bolsa. Acho importante gostar da área do trabalho."
Com 20 anos, o estagiário de nível técnico Rodrigo Soares de Souza, morador de Hortolândia, no interior de São Paulo, afirma que um dos motivos que o mantém no estágio são os bons benefícios.
"Recebo R$ 900 de auxílio, plano de saúde bom, alimentação, refeição, são bons benefícios. Isso é um dos motivos que me segura, mas também gosto muito da área." Rodrigo está no 3º ano do curso técnico de mecânica e já está no estágio há um ano e meio. "Eu tenho colegas que trocam sempre de estágio. Eu não. Encaro o estágio como um trabalho."
Com 19 anos e no primeiro estágio, Fernando Stasiak Copatti recebe R$ 550 de bolsa e refeição na empresa. Ele considera "errado" ficar mudando de estágio, seja por uma bolsa maior ou melhores benefícios.
"Para conseguir o emprego, precisa ser comprometido. Pretendo ficar até o fim do contrato." Segundo Carmem Alonso, gerente de treinamento e desenvolvimento do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), após a lei do estágio, algumas empresas mantiveram o valor da bolsa mesmo com redução da jornada para valorizar e manter os estagiários.
"Tem cliente que remunera bem os estagiários, dá treinamento, benefícios legais. Em algumas áreas, as empresas acabam aumentando o valor da bolsa para segurar estagiário." Carmem diz que os estágios com maiores remunerações são de engenharia, média de R$ 1.479, administração pública, média de R$ 1.114, e secretariado executivo, média de R$ 1.041. Segundo ela, os valores são de abril do ano passado, antes da nova lei do estágio.
Prejudicial
Giuliano Bortoluci, diretor do Estagiários.com, que seleciona estudantes para empresas, destaca que mudar muito de estágio, independente do motivo, pode ser prejudicial.
"Quando a análise do currículo é concluída e o candidato chamado para uma entrevista pessoal, isso pode ser questionado a ele. Se o caso do estudante for o de curta permanência em diferentes empregos ou estágios, é provável que o entrevistador queira saber se este tem compromisso com o local em que trabalha e se é um profissional dedicado aos objetivos da empresa." Superintendente Operacional do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Eduardo de Oliveira destaca também que ao mudar de estágio, o estudante não deve avaliar a bolsa como principal atrativo.
"O estágio para o qual o estudante migrará deve acrescentar novos aprendizados. Este é o ponto que mais deve ser levado em consideração na hora de escolher o estágio." A gerente do Nube Carmen Alonso afirma que uma das maiores queixas dos gestores é de os estagiários não se fixarem no emprego, embora, na avaliação dela, grande parte dos estagiários já encare o estágio como um trabalho.
"Muitos pulam de galho em galho por não avaliar bem a proposta do emprego. Precisa avaliar bem antes de aceitar."
Mar avança e causa destruição no litoral do Ceará
Construções da Praia do Icaraí foram levadas pelas ondas. Meteorologistas dizem que maré atinge nível máximo nesta época.
No litoral do Ceará, a praia não é mais a mesma. O avanço do mar diminuiu a faixa de areia e devastou o que encontrou pela frente. A maré está mais alta.
Quase todas as construções da Praia do Icaraí, na região metropolitana de Fortaleza, foram levadas pelas ondas. “Não existe praia, não tem visitante e não tem comércio”, lamentou o comerciante Eraldo Fernandes.O avanço do mar começou há dez anos. Na época, os comerciantes colocaram pedras e construíram um muro em frente às barracas, mas não foi o suficiente. No mês passado, a maré alta fez mais estragos.
Segundo os meteorologistas, é nesta época do ano que a maré atinge o nível máximo. Algumas barracas da Praia do Icaraí perderam mais da metade da área de atendimento. A força da água afastou os visitantes. Os empregos que eram gerados no local também diminuíram.
Márcio Vieira, gerente de uma barraca de praia, demitiu funcionários, porque o movimento caiu. “Antigamente nós contratávamos 130 funcionários e, hoje, se dez ou 15 são contratados já é muito”, contou.
'Ondas altas'
O meteorologista Davi Ferran explica que a ressaca é causada por ondas de até 300 metros de extensão, vindas do Hemisfério Norte. Elas se deslocam a quase 80 quilômetros por hora e atingem os estados do Nordeste nos primeiros meses do ano. “Junto com as marés altas, se chegarem ondas altas aí ocorre um maior potencial de destruição da orla”, diz. Um casal de São Paulo se conheceu na praia cearense há três anos e retornou agora. Eles se assustaram com tanta mudança. “Hoje, se a gente quiser curtir uma praia, tem de ir para outro local, porque aqui não tem condições”, comentou a dona de casa Dulceny Ferreira.
Pai americano tenta reaver guarda de filho de 8 anos que mora no Brasil
Ele diz que país viola convenção, e caso obteve apoio do governo Obama. Família brasileira argumenta que criança precisa ficar por razões afetivas.
Uma disputa judicial internacional que dura cinco anos, envolvendo a guarda de um menino de 8 anos, de pai norte-americano e mãe brasileira, atingiu na última semana o plano diplomático e pode ser tema de uma conversa entre os presidentes Lula e Obama marcada para este mês. Nesta quarta-feira (4), a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse que está pressionando o governo brasileiro pelo retorno do garoto. O ex-modelo norte-americano David Goldman reivindica a guarda do filho que teve com a brasileira Bruna Bianchi, morta em 2008 no parto de sua segunda filha. Desde a morte de Bruna, o segundo marido dela tem a guarda da criança, de acordo com decisão provisória da Justiça brasileira.
O caso começou na Justiça estadual do Rio e depois passou para a competência federal.
Goldman diz que o Brasil viola uma convenção internacional ao negar seu direito à guarda do filho. A família brasileira do garoto diz que, por "razões socioafetivas", ele deve permanecer no país.
Destaque na TV dos EUA
O caso ganhou repercussão nos Estados Unidos depois de Goldman dar uma entrevista à rede NBC em 30 de janeiro, em que ele defendeu sua posição de maneira emocionada.
Desde a separação, Goldman recebeu apoio de vários políticos norte-americanos. Em 24 de fevereiro, reportagem do jornal "The New York Times" disse que o Congresso americano analisa duas resoluções cobrando do Brasil a repatriação da criança. Uma rede de amigos de Goldman mantém um site no qual faz campanha a favor da sua causa. O Departamento de Estado americano já citou o Brasil anteriormente por não respeitar o tratado de abdução de Haia, acusando o país de ser tendencioso em favor dos cidadãos brasileiros. A convenção garante um mecanismo para resolver os casos de abdução entre os países que assinaram o acordo - a criança deve ser devolvida prontamente, e a custódia deve ser disputada no país de origem dela.
Em entrevista ao jornal "O Globo", Goldman definiu-se como "um pai à procura de Justiça". Ele acusou a família Bianchi de impedir o seu contato com o filho, e negou a versão de que estaria explorando a imagem da criança ou interessado em dinheiro.
O G1 tentou contato com Goldman, mas não conseguiu. Logo após a publicação desta reportagem, Ricardo Zamariola Jr., advogado que representa Goldman no Brasil, disse aoG1 que a questão do tempo passado desde que a criança foi trazida ao Brasil é irrelevante do ponto de vista jurídico, e não pode ser usado como argumento para que ela permaneça definitivamente com a família da mãe. “Do ponto de vista jurídico, a residência desta criança continua sendo em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A remoção desta criança para o Brasil, sendo ilegal, não é capaz de mudar a residência da criança, portanto continua sendo lá a jurisdição adequada para discutir a guarda dessa criança”, disse. Segundo ele, a demora para resolver o caso definitivamente se dá não por culpa do pai, mas por morosidade da justiça brasileira e por interesses da mãe da criança. No processo que acontece no Brasil, explicou, não faz diferença se David é um bom pai ou não. “Não é uma questão de quem trata ele melhor. A questão é que todas as alegações que estão sendo feitas pela família do garoto aqui no Brasil têm que ser ouvidas e decididas pelo Judiciário norte-americano. Não interessa se ele é um bom pai, ou se o padrasto é melhor. O que importa aqui no Brasil é determinar que esta criança foi trazida dos Estados Unidos para o Brasil de forma ilegal, de acordo com a lei de Nova Jersey, determinar que ela seja repatriada e que a guarda dela seja decidida pela justiça americana. E o padrasto deve litigar a guarda dela no fórum competente, em Nova Jersey. A passagem do tempo não pode exercer nenhuma influência nessa decisão”, disse o advogado. Segundo ele, se Bruna tivesse ido ao tribunal americano e pedido a guarda da criança, antes de viajar para o Brasil e pedir a separação, em 2004, ela provavelmente a teria obtido. “Infelizmente ela não fez isso”, disse Zamariola Jr., que explicou que o caso tem que ser decidido nos Estados Unidos, mesmo que a família no Brasil ache que o pai pode ser favorecido. “Chegando agora aos EUA, eles vão ter um julgamento justo como qualquer outro cidadão. Eles não podem alegar o receio que os EUA favoreçam o pai americano para reteirar a criança à força do pais onde ela morava. Ninguém pode escolher o país onde vai litigar, e foi isso que a mãe quis fazer. Ela escolheu o Brasil, onde achava que seria favorecida, mas ela não podia fazer isso. A lei define que a guarda seja definida no pais de residência habitual”, disse.
Advogado do padrasto
O G1 procurou João Paulo Lins e Silva, o viúvo de Bruna que detém a guarda da criança no Brasil. Um advogado foi designado para dar entrevista. A guarda de Sean, segundo o advogado Carlos Eduardo Martins, foi concedida a João Paulo uma semana depois da morte de Bruna, quando o padrasto deu entrada com uma ação declaratória de paternidade socioafetiva e com o pedido de guarda propriamente dito. "Ao contrário do que andam dizendo, isso não foi feito no apagar das luzes. A mãe dele faleceu e ele estava sem guardião. Essa guarda provisória tem natureza de urgência", disse Martins. Segundo ele, o pedido teve o consentimento dos avós maternos do menino, e o processo contou com declarações de várias pessoas que conviviam com a família.
Esse processo, que corria numa vara de família estadual, acabou se unindo a uma ação federal, da União, com assistência de David, contra João Paulo, pedindo que se cumpra a Convenção de Haia e restituição do menor para os EUA. "Apesar de naturezas distintas, os dois processos foram unidos por conta do pedido de visitação feito pelo pai", diz o advogado dos Bianchi, que explica que nos dois casos, os pedidos foram negados por falta de estudos psicológicos. Na última semana, conta Martins, o menino passou por uma sessão dessa perícia psicológica, e David e seus pais são esperados para um procedimento semelhante daqui a duas semanas. Por conta da batalha judicial, a família brasileira do menino o tem deixado inteirado do que anda acontecendo. "Ele sabe, claro, limitado ao entendimento de uma criança de 8 anos. A gente tenta amenizar isso ao máximo possível", diz o advogado.
Olho biônico ajuda cego a ver luzes
Após 30 anos, britânico voltou a ver flashes e objetos brancos. Câmera em óculos envia imagens para eletrodos implantados na retina.
britânico de 73 anos que há 30 anos estava completamente cego voltou a ver a luz depois de colocar um olho biônico criado por uma empresa norte-americana. A invenção deve trazer esperança para muita gente. É uma microcâmera montada nos óculos que transmite imagens para eletrodos implantados na retina. O próximo passo será implantar uma câmera diretamente no olho do paciente. Há uma década os cientistas tentam desenvolver protótipos que possam restaurar a visão, mandando imagens diretamente para o cérebro. O olho biônico é a última geração desses parelhos, e foi implantada com sucesso em 18 pacientes cegos nos EUA, México e também na Europa. O britânico Ron fez o implante há sete meses. Ele disse que voltou a ver a luz pela primeira vez em 30 anos. Ron parou de enxergar devido à retinite pigmentosa, uma doença degenerativa que afeta a visão. Os médicos implantaram 60 eletrodos microscópicos na retina dele. Imagens captadas por uma câmera nos óculos são transmitidas para eletrodos que estimulam o nervo óptico.
Ron consegue ver flashes de luz e objetos brancos. A mulher dele, Tracy, conta que Ron consegue separar as roupas claras. Ele também vê linhas brancas no chão. O cirurgião Lyndon da Cruz diz que, por enquanto, o olho biônico só funciona para quem tem o nervo óptico intacto. O porta-voz da empresa que fabrica o aparelho acredita que em 50 anos o olho biônico permitirá que os pacientes leiam e reconheçam rostos.
Motorista lança escavadeira contra carro da polícia e é morto em Jerusalém
Ataque ocorreu em rua movimentada da cidade. Dois policiais ficaram feridos.
O motorista de uma escavadeira foi morto a tiros nesta quinta-feira (5) depois de ter investido o veículo contra um ônibus vazio e um carro de polícia em uma rua movimentada de Jerusalém, segundo testemunha.
Dois policiais ficaram feridos pelo ataque.
Ainda não está claro se ele foi baleado por um taxista que estava no local ou pela própria polícia.
Foi o terceiro ataque semelhante ocorrido na capital israelense nos últimos oito meses.
A polícia classificou o incidente como um "ato terrorista".
O incidente ocorreu na rodovia Begin, um corredor que liga as partes norte e sul da cidade.
Segundo testemunhas, o agreassor aparente trabalhava em uma obra próxima.
Ninguém se responsabilizou ainda pelo ataque.
O ataque ocorreu depois que dois bombardeios israelenses à Faixa de Gaza mataram quatro militantes da Jihad Islâmica e feriram outro. Também nesta quinta, foguetes lançados a partir de Gaza atingiram o sul de Israel, mas sem causar danos.
O movimento palestino Hamas comemorou o ataque, que classificou como uma "resposta natural" à demolição de casas palestinas na parte árabe de Jerusalém Oriental.
Arcebispo excomunga médicos e parentes de menina que fez aborto
Garota de 9 anos teria sido violentada pelo padrasto. Médico diz que havia risco de morte caso gravidez continuasse.
O arcebispo de Olinda e Recife excomungou nesta quarta-feira (4) a mãe, os médicos e outros envolvidos no aborto sofrido por uma menina de 9 anos. Segundo a polícia, o padrastro confessou que abusava da garota. Ele seria o pai dos gêmeos que ela esperava.
Ao justificar sua ação, dom José Cardoso Sobrinho disse que, aos olhos da Igreja, o aborto foi um crime e que a lei dos homens não está acima das leis de Deus.
A menina está em uma maternidade pública do Recife. Assim que foi internada, na terça-feira (3) à noite, começou a receber doses de um medicamento para interromper a gravidez. No fim da manhã desta quarta, o aborto se consumou, segundo direção de hospital. "Se a gravidez continuasse, o dano seria pior. O risco existiria até de morte ou de uma sequela definitiva de não poder mais engravidar”, explica o médico Olímpio Moraes.
Mas, para a equipe médica, não foi uma decisão simples. A realização do aborto passou a contar com oposição declarada do arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, um integrante da ala conservadora da Igreja. “A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor”, acredita.
“Há duas indicações legais no abortamento previsto em lei, que é o estupro e o risco de vida. Ela está incluída nos dois e, como médico, a gente não pode deixar que uma menina de 9 anos seja submetida a sofrimento e até a pagar com a própria vida”, rebate o médico.
A reação do arcebispo foi imediata. Assim que soube que o aborto havia sido consumado, dom José Cardoso Sobrinho disse que a Igreja Católica considera que houve um crime e um ato inaceitável para a doutrina. E decidiu: todas as pessoas que participaram do aborto, com exceção da criança, estão excomungadas da Igreja.
“Para incorrer nessa penalidade eclesiástica, é preciso maioridade. A Igreja, então, é muito benévola, quer dizer, sobretudo, com os menores. Agora os adultos, quem aprovou, quem realizou esse abordo, incorreu na excomunhão. A Igreja não costuma comunicar isso. Agora, a gente espera que essa pessoa, em momentos de reflexão, não espere a hora da morte para se arrepender”, afirma.
Entidades de defesa da mulher, da criança e do adolescente não concordam com a decisão do arcebispo. “Há organizações que não levam em consideração a vida dessa menina em um momento como esse e fazem um enorme desserviço em criar uma polêmica em torno de um caso que está garantido por lei e que há uma decisão da responsável pela menor no sentido de encaminhar dessa forma como está sendo encaminhado”, afirma a educadora do SOS Corpo Carla Batista.
O teólogo e ex-professor da PUC de São Paulo João Batistiole comentou a excomunhão dos envolvidos no aborto legal. “Acho que é uma posição dura, difícil de entender, uma posição institucional. Acho que a igreja perde um pouco da credibilidade perante seus fieis”, avalia.
Vento forte derruba tendas de feira em MG
Pelo menos 2 mil pessoas estavam no local no momento do incidente. Trinta pessoas foram atendidas em um hospital da cidade.
A cidade de Guaxupé (MG) foi atingida por um vendaval na quarta-feira (4). As fortes rajadas derrubaram as tendas da feira de implementos agrícolas da cooperativa dos cafeicultores do município. Pelo menos 2 mil pessoas estavam no local no momento do incidente.
O atendente Jaciano Souza da Silva diz que ficou assustado. “Estava todo mundo tranquilo. Fazia muito calor e, de repente, o tempo começou a mudar. Quando a gente se deu conta, explodiu em cima da gente”, contou.
Trinta pessoas foram atendidas em um hospital da cidade. Na noite de quarta, sete pacientes ainda estavam internados. “Sofreram traumatismos de crânio de variados graus. Dois necessitaram de procedimento cirúrgico, mas ainda não sabemos o desfecho. Em princípio, corre tudo bem”, disse o médico João Carlos Belloti. Nenhum representante da organização da feira quis gravar entrevista. De acordo com a assessoria de comunicação, eles preferem aguardar pelo laudo da Polícia Civil, que deve ser divulgado em 30 dias. Ainda segundo a assessoria, todas as vítimas estão recebendo assistência.
Chávez manda expropriar a Cargill
Presidente venezuelano determinou investigação sobre a empresa. Cargill processa arroz branco, cujo preço é tabelado pelo governo.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou nesta quarta-feira (4) a expropriação de uma processadora de arroz da americana Cargill, em uma medida inédita do Executivo para garantir o abastecimento.
"Ouça bem o país a instrução que estou dando: iniciem o processo de expropriação da Cargill", disse Chávez durante uma reunião do gabinete transmitida pela TV estatal.
Chávez também determinou o início de uma "investigação judicial" sobre a empresa, afirmando que ocorreu uma "violação flagrante de tudo" que está previsto em sua estratégia de controle dos preços da cesta básica.
No sábado ((28), Chávez havia ordenado a intervenção em várias processadoras de arroz para vigiar o cumprimento das cotas de produção do arroz branco, cujo preço é tabelado pelo governo.
O presidente afirma que vai expropriar todas as processadoras que não cumprirem as determinações do governo sobre produção e preços.
Pequeno incêndio atinge maior central nuclear do mundo no Japão
Local está fechado desde terremoto em 2007. A indústria fica a cerca de 225 quilômetros da capital Tóquio.
Um pequeno incêndio atingiu a central nuclear japonesa de Kashiwazaki-Kariwa (centro), a maior do mundo, que está parada desde que foi danificada em 2007 por um terremoto.
A indústria fica na cidade de Kashiwazaki, a cerca de 225 quilômetros da capital Tóquio.
Um funcionário ficou ferido, mas não foi detectado nenhum vazamento radioativo, segundo a empresa que administra a central.
O incêndio teve início às 9h locais (21h de Brasília de quarta-feira) no edifício que abriga um dos sete reatores da central. O fogo foi controlado em uma hora e meia.
Um funcionário foi hospitalizado com ferimentos leves no rosto, informou a companhia Tokyo Electric Power (Tepco).
As autoridades abriram uma investigação para determinar as causas do incidente.
A central de Kashiwazaki-Kariwa está parada desde 16 de julho de 2007, quando um terremoto de 6,8 graus na escala Richter afetou suas atividades. Na ocasião, o tremor provocou um incêndio e um pequeno vazamento radioativo.
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