Imagens anexadas à denúncia do
Ministério Público do Rio mostram traficantes com fuzis nos arredores da
residência
A casa do traficante Edgar Alves de Andrade, o “Doca ou Urso”,
chefe do Comando Vermelho, era fortemente vigiada por criminosos armados no Complexo da
Penha, na zona norte do Rio de
Janeiro.
Imagens obtidas pela DRE
(Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e anexadas à denúncia do Ministério
Público do Rio mostram traficantes com fuzis nos arredores da residência. Até
um cachorro aparece em uma das fotografias.
As investigações também
interceptaram conversas da quadrilha em aplicativos de mensagens. Em uma dos
trechos, o traficante Carlos da Costa Neves, o “Gardenal”,
proíbe a entrada de homens armados na casa de Doca. Para acessar o imóvel,
somente com autorização.
Ele também determina que dois
bandidos fiquem responsáveis pela segurança na porta. Gardenal é apontado como
gerente-geral do tráfico de drogas na Penha e um dos homens de confiança do
líder da facção.
Gardenal ainda manda um recado
aos subordinados: “quem deixar passar alguém sem avisar vai ser parado”. Os
apelidos que aparecem na conversa são de Samuel de Almeida da Silva, o “Samuca
da 29″, e de Daniel Afonso de Andrade, o “Danado”.
Samuca é gerente de um dos pontos
de venda de drogas do Complexo da Penha, enquanto Danado seria o frente (principal
liderança) do morro do Jorge Turco, em Coelho Neto, e estaria
escondido no conjunto de favelas.
As provas integram a denúncia do
MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) que desencadeou a megaoperação da
última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão.
Atualmente, Doca é o criminoso
mais procurado do estado — a recompensa
por informações que ajudem capturá-lo valem R$ 100 mil.
Rio de Janeiro|Do R7


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