Gabriel Tavares tinha 24 anos e
sofreu uma para cardiorespiratória, em casa
Gabriel Tavares Bitencourt, 24,
morava há 3 anos no Chile e trabalhava como guia turístico. Morreu dia 16, após
passar mal, em casa, em Puerto Natales, sul do país.
“Ele estava em casa com um amigo
chileno, teve convulsão, e o amigo dele ligou para emergência. Ficou em ligação
para fazer os primeiros socorros, com 5 minutos, a ambulância chegou, e meu
irmão ainda estava vivo. Ele teve uma parada cardiorrespiratória, e os médicos
ficaram 30 minutos reanimando. Ele não voltou, faleceu em casa”, contou
Graziella Tavares, irmã de Gabriel.
Graziella ainda não teve tempo de
viver o luto. Tenta resolver as questões burocráticas porque a mãe está
desolada.
A família procurou a embaixada do
Brasil no Chile para registrar o óbito consular. Conseguiu e entregou as
documentações exigidas. Acontece que a repatriação tem custo elevado. Em torno
de R$ 100 mil. Devido ao valor, a família começou a pedir arrecadação online.
“Todos os valores que cobram no
Chile ou é em dólar ou milhões de pesos chilenos. Verificamos o preço que era
para enterrar meu irmão lá e também se fosse para cremar ele lá. Como os
valores estão extremamente altos, dá o mesmo valor que trazer ele para cá”,
afirmou Graziella.
A informação que passaram para a
gente é que a funerária no Chile é que teria que fazer o embalsamento,
colocá-lo em um caixão especial, de zinco, e, somente quando chegasse aqui no
Brasil que uma funerária brasileira começaria a fazer o serviço.
Procurado pela família, o
Itamaraty explicou que “o governo brasileiro não tem provisão orçamentária para
repatriação de corpos”.
O corpo de Gabriel segue no IML
de Puerto Natales. A família, aqui, corre contra o tempo para conseguir
enterrar o guia turístico no Brasil.
R7
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