Grupo criminoso atuava em todo o país, extorquindo familiares de pacientes internados ao simular urgência e cobrar exames clínicos inexistentes via pix.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática
(DRCI), deflagrou nesta terça-feira, 2 de dezembro, a "operação fake doc". A ação
é coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul e visa desmantelar um
grupo criminoso responsável pelo golpe do falso exame médico, que atuava em
todos os estados do país.
Agentes da DRCI cumprem mandados de prisão e de busca e
apreensão em endereços ligados a quatro alvos, localizados na Zona Oeste do
Rio, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Até o momento, um homem foi preso e outro é
considerado foragido.
O golpe da extorsão
via pix
As investigações indicaram que a quadrilha se aproveitava da
vulnerabilidade das vítimas, que
tinham familiares internados. Os golpistas se passavam por médicos e
coordenadores de unidades hospitalares e faziam ligações alarmistas.
No contato, os criminosos afirmavam que o estado de saúde do
paciente havia piorado e que seria necessária a realização de exames urgentes que, supostamente, não
eram cobertos pelo convênio de saúde.
Os criminosos inventavam uma falsa urgência na quitação do
pagamento, pressionando os familiares a agirem sem tempo para refletir ou
verificar a veracidade das informações. As transferências eram realizadas via pix, explorando a rapidez e a
irreversibilidade desse tipo de transação financeira para garantir que o
dinheiro fosse roubado rapidamente.
A "operação fake doc" visa responsabilizar os
criminosos por extorsão e estelionato, protegendo a população que se encontra
em momentos de fragilidade emocional.

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