Reajuste na conta de água vai impactar cidades da Região Serrana do Rio a partir de dezembro | Rio das Ostras Jornal

Reajuste na conta de água vai impactar cidades da Região Serrana do Rio a partir de dezembro

Novo reajuste das tarifas da Águas do Rio, previsto para entrar 
em vigor a partir de 1º de dezembro — Foto: Divulgação

Aumento da Águas do Rio, que pode chegar a 15,89%, é justificado por suspensão de acordo entre a concessionária e a Cedae; decisão do TCE-RJ ainda pode alterar o percentual

Moradores de cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro vão sentir no bolso o novo reajuste das tarifas da Águas do Rio, previsto para entrar em vigor a partir de 1º de dezembro. Com a suspensão do desconto pela Decisão Cautelar do Relator do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), o aumento será de 10,97% para o Bloco 1, que inclui Cachoeiras de Macacu, São Sebastião do Alto, Cantagalo, Cordeiro e Duas Barras e de 15,89% para o Bloco 4.

De acordo com a concessionária, o índice acima do esperado é consequência da suspensão de um acordo firmado com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), que previa um desconto de 24% na compra de água.

O termo de conciliação, assinado em 3 de outubro, foi anulado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), após questionamentos sobre divergências em dados de cobertura de esgoto usados no processo de concessão.

A Águas do Rio informou que o aumento segue o modelo de subsídio cruzado, no qual parte dos consumidores ajuda a financiar a expansão do abastecimento e da rede de esgoto em áreas mais vulneráveis, conforme o Marco Legal do Saneamento.

A empresa afirmou ainda que, desde 2021, já investiu R$ 5,1 bilhões em obras, levando água tratada a 621 mil pessoas e ampliando a Tarifa Social, que hoje beneficia cerca de 2 milhões de clientes.

A concessionária também admitiu a possibilidade de revisar o reajuste, caso a decisão do TCE-RJ sobre o acordo com a Cedae seja revista até a data prevista para o início da nova tarifa.

Enquanto isso, o Tribunal de Contas exige esclarecimentos detalhados do governo estadual, da Cedae, da Agenersa e do BNDES sobre as inconsistências encontradas nos dados de saneamento. Em nota, a Agenersa afirmou que o processo está sendo analisado tecnicamente e que trabalha para minimizar os impactos à população e garantir transparência na revisão tarifária.

Por g1 — Cachoeiras de Macacu

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