Agora a primeira-dama tem
respaldo legal e estrutura formal na Presidência, podendo contar com
funcionários
Após o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva baixar um decreto que amplia o acesso da
primeira-dama Janja
da Silva aos serviços do gabinete pessoal da Presidência,
deputados federais de oposição se movimentam para derrubar tais modificações.
Até a publicação desta
reportagem, tinham sido apresentados sete projetos de decretos legislativos
contra a mudança e dois requerimentos de informação ao ministro da Casa Civil,
Rui Costa.
Assinada em 28 de agosto, a
medida estabelece que a estrutura pessoal deve “apoiar o cônjuge de presidente
da República no exercício das atividades de interesse público”.
Em resumo, agora a primeira-dama
tem respaldo legal e estrutura formal na Presidência, podendo, inclusive,
contar com funcionários, cargos comissionados e orçamento próprio para
elaboração de projetos ou representações oficiais.
A oposição alega que Janja não
foi eleita para atuar na Presidência e que o decreto de Lula promove a imagem de
Janja “perante o eleitorado da esquerda e sustentar a pauta acéfala deste
governo desgovernado às custas do dinheiro dos contribuintes”.
“O gabinete da primeira-dama não
existia oficialmente como uma estrutura do governo até a publicação do presente
Decreto, mas, oito pessoas trabalham diariamente com ela e fazem sua assessoria
e a acompanham em viagens”, sustenta o grupo.
R7

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