Antenas de satélite Starlink são vistas na Internationale Funkausstellung (IFA), a feira internacional de eletrônicos de consumo e eletrodomésticos. Odd ANDERSEN / AFP
Detalhes financeiros do acordo
não foram divulgados; movimento também se alinha ao plano da União Europeia de
desenvolver sua própria constelação de satélites
Três dos maiores grupos
aeroespaciais da Europa — Airbus, Thales e Leonardo — anunciaram nesta
quinta-feira (23) um plano de fusão de suas operações de satélites, em uma
iniciativa voltada a criar uma nova potência no setor e competir diretamente
com o sistema de internet Starlink, de Elon Musk. Os
detalhes financeiros do acordo não foram divulgados. A aliança ocorre em um
momento em que empresas como a Starlink e o Projeto Kuiper, da Amazon, disputam
espaço para fornecer internet de banda larga por meio de redes de satélites,
especialmente em regiões com baixa conectividade.
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Em comunicado conjunto, as
companhias afirmaram que a fusão tem como meta “reforçar a autonomia
estratégica da Europa no espaço”, um campo considerado essencial para as
telecomunicações, a navegação global, a observação da Terra, a pesquisa
científica e a segurança nacional.
O movimento também se alinha ao
plano da União Europeia de desenvolver sua própria constelação de satélites, o
projeto Iris2, previsto para entrar em operação até 2030. Com cerca de 300
satélites, a rede terá foco em comunicações seguras. “A Europa precisa disso
com urgência”, afirmou o diretor da Agência Espacial Europeia (ESA), Josef
Aschbacher, em entrevista.
A Thales informou ainda que
assinou um contrato inicial de engenharia de 100 milhões de euros (cerca de R$
625 milhões) com operadores de satélites para o Iris2 — acordo que permitirá à
empresa suspender cortes de empregos planejados em sua divisão espacial.
Com informações da AFP
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